28.4.15

Never A Bride (20/27 - Parte 1)

TítuloNoiva Jamais
Resumo: Quando um jornal publica uma falsa notícia de noivado entre Oliver Queen e Chloe Sullivan, e todos os seus amigos ficam animados, Chloe e Oliver decidem fingir um falso noivado e terminar, para provar a seus amigos o quão errados eles são um para o outro. Porque eles vão terminar, certo?
Autorathe_bluesuede
Classificação: NC-17
Categoria: Romance/Humor.
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Nota: Esta tradução foi sugerida pela Ciça. 



Dias depois e de volta a Star City, os saltos de Chloe clicavam pela calçada do prédio da QI. Ela e Oliver haviam planejado jantar juntos quando ela voltasse, mas havia uma mensagem de voz esperando por ela quando pousou no aeroporto no começo daquele dia, explicando que ele estava preso com uma papelada no trabalho e voltaria tarde.

Então, ela pegou comida em um restaurante e comeu sozinha, um olho constantemente no relógio conforme ia ficando cada vez mais tarde. Ela se sentia mal por Oliver, ficando mais uma vez preso no escritório até aquela hora da noite, tentando deixar tudo pronto para uma reportagem que apareceria na revista. Então, ela decidiu levar o jantar até ele no escritório. No mínimo, ele precisava de uma pausa, mas jamais faria alguma se alguém não sugerisse.

O porteiro do prédio já tinha ido para casa, mas Chloe teve a ideia de pegar o cartão reserva de Oliver, e conseguiu entrar no prédio, indo em seguida até o elevador.

Ela sentira falta de Oliver enquanto esteve em Metrópolis. E por mais que fosse sempre bom ver Lois, ela não aguentava mais conversar sobre casamento.

No último andar, ela saiu e foi até o escritório de Oliver, abrindo a porta com cuidado e sorrindo quando ele nem olhou para cima, a cabeça abaixada sobre o que parecia ser um longo relatório impresso em letras bem pequenas. "Ei, estranho", ela disse, e ele levou um susto. Se ela tinha dúvidas se a interrupção seria bem-vinda ou não, acabou quando um sorriso largo se abriu no rosto dele.

"Chloe", ele disse, dando a volta na mesa para lhe dar um abraço. "Ei, você conseguiu voltar hoje. Bom." Ele a apertou com força e ela sentiu o coração pular um pouco enquanto sentia o peito dele contra sua pele. Oliver tinha grandes abraços, algo que ela apenas recentemente começara a apreciar.

"Sim. Eu trouxe um pouco de comida tailandesa", ela acrescentou, estendendo uma sacola de papel para ele. "No que você está trabalhando?"

"Ugh, é um relatório sobre o desenvolvimento da tablet. Ainda tem alguns problemas para resolver, mas no geral tem sido um sucesso." Ele correu a mão pelo rosto, voltando para a mesa e deixando a sacola ali. "Eu juro, eu não sei como meu pai sempre encontrou tempo para resolver tudo e ainda passar algum tempo em casa."

"Como tem sido a transição, por falar nisso?" Chloe perguntou, seguindo-o até a mesa e se recostando ali casualmente ao lado dele.

"Bem quando eu penso que não posso aguentar mais responsabilidades, eles me dão mais", ele fez uma careta. "Mas está indo tudo bem, de verdade. Eu sabia que isso ia acontecer eventualmente. Eu só nunca esperei que fosse acontecer tudo de uma vez." Oliver olhou para a barra do vestido dela, que subiu um pouco quando ela se recostou na mesa. "Como foi o resto de sua visita?"

"Bom. Encontramos o vestido para as madrinhas e Lois provou o vestido dela pela primeira vez. E eu vi Clark algumas vezes também, o que foi legal. Lois e eu fomos ao jogo de ontem. Foi divertido."

"Como os Sharks se saíram? Eu não assisti."

"Eles venceram."

"Bom." Oliver correu os olhos pelas pernas de Chloe até o par de saltos pretos. Ele vinha tendo dificuldade em não imaginar aquelas pernas envolvidas em sua cintura e aqueles saltos cravados em suas costas. Ele tinha que ser cuidadoso com Chloe. Saber quando iniciar alguma coisa com ela e quando não, era um jogo difícil. No telefone, na outra noite, ele quis levar as coisas adiante, mas percebeu que a ideia nem ocorreu a ela. Considerando que tinha que dar um passo de cada vez, ele não tinha certeza sobre como ela reagiria à ideia de transar no escritório. O pensamento, porém, fez sua virilha apertar. Ele subiu os olhos de volta ao seu rosto, e descobriu que ela não notou seu olhar. Em vez disso, ela estava lendo uma página do relatório em sua mesa. "Então, você conseguiu relaxar depois de termos conversado?" ele perguntou.

Um sorriso brincou nos lábios dela e ela riu. "Um pouco. Quer dizer... o máximo que eu consigo relaxar. Talvez quando todos esses casamentos passarem, eu finalmente consiga relaxar de verdade." Ela olhou para ele. Ele sorriu. Não estava na natureza de Chloe relaxar. Não no dia-a-dia. Mas ele sabia de uma coisa que sempre conseguia relaxá-la. Ele puxou o colarinho, sentindo-se um pouco quente.

"Então, quais seus planos para esta semana?" ele perguntou, começando a massagear a mão dela. Um passo de cada vez.

Ela fechou os olhos e gemeu um pouco, sentindo uma onda de luxúria vir dele. "Mmm, o de sempre. Trabalho. Encontrar sua mãe para discutir locais. Tentar amarrar algumas pontas soltas, para não ter que levar trabalho para casa no Dia de Ação de Graças."

Ele deu um risinho, correndo as mãos pelo braço e pulso dela. "Mentirosa."

"Ei", ela esboçou um protesto, recostando-se um pouco mais, inconscientemente, "Pelo menos estou tentando."

"Está certo", ele levou a mão dela até sua boca e chupou um dedo. Ela abriu os olhos e os lábios também para respirar fundo, e ele esperou que ela protestasse, mas ela apenas observou fascinada ele correr a língua por seu dedo sedutoramente. Ele soltou a mão dela e segurou seu quadril, puxando-a até sua frente. Novamente nenhum protesto enquanto ele corria as mãos por suas coxas, dedos dançando no limite da barra do vestido. Ele viu os olhos ela escurecerem e tomou isso como incentivo para subir o vestido dela e partir suas pernas. Ele podia sentir a energia a atravessando, fazendo os músculos se apertarem e tremerem levemente enquanto ele corria os polegares pela parte interna de suas coxas. Ele não era tolo de pensar que ela fora até ali com aquele propósito... mas pelo menos agora sabia que ela não se opunha à ideia.

Se tinha uma coisa que ele sabia sobre Chloe Sullivan, era que se ela não quisesse alguma coisa, falaria.

Curiosamente, ele correu o polegar sobre a calcinha dela e a observou tremer em resposta, fechando os olhos enquanto se apoiava mais pesadamente contra a mesa, jogando a cabeça um pouco para trás. Ele deu um risinho. "Eu te falei, Sullivan", ele a acariciou novamente. "Eu sou um fã dessas suas meias." Ele correu as mãos pela renda no alto das meias e se sentiu endurecer quando ela gemeu em resposta. Ele correu as mãos sobre ela novamente e ela bateu levemente os quadris.

"Oliver", ela suspirou, presa entre a luxúria e irritação pelo jeito que ele estava brincando com ela. Ele podia de fato ouvir a nota de diversão na voz dela e não pode deixar de sorrir. Ela não acharia nada engraçado dentro de alguns minutos.

Ele continuou a arrastar os dedos levemente sobre sua fenda através da calcinha, considerando as várias maneiras de fazer amor com uma mulher como aquela. "Muito trabalho e nenhuma diversão esta semana, hmm?" ele perguntou, correndo círculos sobre seu clitóris com a ponta do dedo, observando o rosto dela ficar vermelho.

Chloe não respondeu, apenas arfou, olhos fechados em prazer enquanto simultaneamente tentava se controlar.

"Deveríamos fazer alguma coisa sobre isso. Talvez sair. Eu tenho uma amiga que vem me convidando para ir ao clube dela há semanas. Eles precisam de clientes", ele disse casualmente, empurrando a calcinha dela de lado e gentilmente brincando em sua entrada. "Deveríamos ir. Relaxar um pouco."

Suas palavras foram pontuadas por tentativas de Chloe de reprimir gemidos de prazer e frustração. Ele sabia que ela queria que ele seguisse em frente, mas embora Chloe dissesse quando não queria alguma coisa, era praticamente impossível fazê-la dizer o que queria.

"O que você acha?" ele pressionou, deslizando um dedo dentro do canal úmido e apertado dela.

A cabeça de Chloe poderia ter caído de seu corpo com o jeito que seus ombros caíram. Um gemido lhe escapou antes que ela pudesse impedir. "Parece bom."

"Também acho", Oliver deu um risinho, colocando outro dedo dentro dela e começando a empurrá-los para dentro e para fora, num ritmo lento e tortuoso enquanto ele tentava controlar seu próprio desejo de estar dentro dela o mais rápido possível.

Chloe não estava mais conseguindo se controlar. "Oh... Deus... Oliver..." Sua voz estava tensa e com um tom de choramingo. Oliver deu um risinho, aumentando um pouco o ritmo. O suficiente para deixá-la perto do auge.

Ele tinha que apreciar Chloe naquele momento, a cabeça jogada para trás em prazer, pernas abertas diante dele enquanto seus dedos a fodiam. Ela era uma mulher extraordinária, diferente de qualquer outra que ele já tenha conhecido. Quando a conheceu... nunca imaginou que acabariam ali. Era absolutamente surreal.

Ele precisava de mais.

Empurrando a cadeira para trás, ele retirou a mão -- sob protestos -- e fechou as pernas dela, tirando a calcinha antes de parti-las de novo, puxando-a para o centro de sua mesa, mas deixando apenas espaço suficiente entre eles para que ela não pudesse aliviar a tensão que tão desesperadamente precisava.

Com uma mão ainda segurando sua coxa, ele segurou a lateral de seu rosto com a outra, encontrando seus olhos. Ele a queria. Ele não conseguia se lembrar de alguma vez desejar tanto alguém daquele jeito. Ele se inclinou e a beijou com força, tornando quase difícil para ela retribuir a energia, embora ela estivesse fazendo o melhor possível. Enquanto o corpo dela arqueava em sua direção, ele a inclinou contra sua mesa, pairando em cima dela. Deus, ela era fenomenal.

Ela praticamente choramingou quando ele parou o beijo, se demorando em seu lábio inferior por um momento antes de soltá-lo, então dando outro beijo em sua boca antes de se afastar.

Ele começou a desabotoar o vestido, impacientemente abrindo a roupa e tirando o sutiã para que pudesse fechar a boca ao redor de seu seio. Ele foi recompensando com outro belo gemido e a tensão das mãos dela se emaranhando em seu cabelo.

Sensacional.

Ele banhou o seio dela com a língua, enquanto seu pau praticamente gritava para participar. Ele correu o polegar pelo outro mamilo antes de rapidamente começar a chupá-lo, sentindo o prazer dela aumentar enquanto o fazia.

E então ele não conseguiu mais aguentar. Mão trêmulas abriram o botão e zíper da calça e se libertou para tomá-la. Com seus corpos pressionados, ele a beijou e se guiou para dentro dela ao mesmo tempo, engolindo cada som que escapou de seus lábios. Ele sabia que ela sentia um leve desconforto, mas ela se recuperou mais rápido do que das outras vezes. Ele ditou um ritmo forte e estável, testa pressionada na dela, fitando seus olhos.

...e ele conseguiu ver o pânico crescendo dentro dos dela.

Droga.

Era muito íntimo. Muito pra ela. Mas era tão bom, daquele jeito e ele podia mantê-la ali para sempre.

Mas não podia. Então ele se mexeu, se endireitou para que pudesse segurar as coxas dela e a puxar mais perto, ainda assim criando uma distância entre eles. O ângulo era mais profundo e ele mal podia manter os olhos abertos enquanto se batia dentro dela repetidamente, a voz de Chloe sumira enquanto ela arfava, jogando a cabeça de um lado para o outro com os olhos bem fechados.

Quando um grito escapou seus lábios, ele soube que ela estava perto e trabalhou os dedos sobre seu clitóris enquanto continuava a se empurrar, numa corrida para tentá-la levar ao orgasmo antes que ele perdesse todo o controle.

O corpo dela estremeceu, e ele a sentiu ficar mole sob ele, e com mais alguns empurrões ele a seguiu, arfando e gritando com alívio e prazer e um obrigado, Deus, por isso.

Chloe, por sua vez, foi a primeira a falar. Uma leve e arfada risada, e em seguida, "Eu deveria viajar mais vezes. Não é o que dizem?" ela brincou, evidentemente determinada a manter o clima leve, mas mal conseguindo esconder um gemido quando ele se retirou de dentro dela.

Oliver não a culpava. Ele estava sendo bobo. Ele forçou um sorriso. "O que eu posso dizer? É difícil não ficar viciado em sexo, não acha?" Ele piscou para ela, massageando suas coxas de um jeito relaxante.

Ela revirou os olhos de um jeito brincalhão, levantando-se e apoiando-se nas palmas. Cabelo bagunçado e vestido aberto... ela parecia boa o suficiente para comer, e Oliver não conseguiu suprimir o risinho de satisfação que brincava em seus lábios. "Quanto trabalho você ainda tem?" ela perguntou curiosa, notando que tinha espalhado alguns papeis pela mesa dele.

Foi a vez dele revirar os olhos, pegando os papeis das mãos dela. "Não vamos discutir negócios na cama."

"Não estamos na cama. Estamos em sua mesa", Chloe disse com um sorriso. "Parece o local perfeito para discutir negócios."

"Bem, quando você fala assim", Oliver deu um risinho afetado, inclinando-se para beijar seu pescoço sedutoramente. "Soa tão sujo."

Chloe deu uma risada repleta de malícia. "Provavelmente porque é, Deus - Oliver - para -" ela o empurrou gentilmente. Ele leu rapidamente no rosto dela que embora não estivesse chateada, ela já tinha subido os muros por ter feito sexo num lugar incomum. Ele respeitava isso, mas não estava com humor para deixá-la descer da mesa ainda, então ele continuou correndo as mãos pelas pernas dela, que estavam convenientemente partidas para ele. "Sério. Quanto trabalho você ainda tem?"

Oliver suspirou, olhando para os papeis espalhados. "Oh, não muito. Estou tentando terminar tudo para poder aproveitar os feriados", ele disse, voltando a falar do Dia de Ação de Graças.

"Mentiroso", ela brincou, rindo.

Ele riu. "Ei, eu não vou levar trabalho pra fazer, se você prometer não levar trabalho também", ele a desafiou.

Chloe ergueu a sobrancelha para ele, olhos estreitando-se. "Aposto que você não consegue."

"Aposto que você não consegue."

"Ah, sério? O que acontece se eu não conseguir e você sim?"

Oliver refletiu. O que ele queria? O que valeria a pena ter Chloe fazendo? Algo malicioso e delicioso lhe ocorreu e ele lhe deu um sorriso que, se ela já não estivesse terrivelmente excitada, a teria feito arfar. "Quando eu ganhar, eu quero calda de chocolate."

Chloe olhou para ele, sem entender.

Ele deu um risinho. "E você vai ter que lamber, de mim."

Mesmo que ela não concordasse, valia completamente a pena ver o corpo inteiro de Chloe enrubescer. Ela abriu a boca levemente. "Você está falando sério?" ela arfou.

Ele ergueu uma sobrancelha. "Está com medo de perder, Sullivan?"

Ela prontamente fechou a boca, olhando feio para ele apesar do choque. "Certo", ela disse. "Mas se - quando - eu ganhar..." ela parou, lábios curvando-se diabolicamente, "então eu ganho chantilly."

Por um momento, tudo que Oliver conseguiu pensar foi em lamber chantilly das partes mais íntimas de Chloe, e ele podia se sentir ficando excitado de novo. Ele literalmente não podia perder aquela aposta. "Feito", disse imediatamente.

Chloe estendeu a mão, esperando que ele a apertasse, mas aparentemente Oliver tinha um jeito melhor em mente de selar a aposta, segurando o pulso dela e puxando-a para a frente, para que pudesse beijá-la, sua língua deslizando contra a dela e lhe dando uma ideia do quanto seria pecaminoso tê-lo lambendo chantilly de seu corpo. Ela gemeu.

"Oliver", ela murmurou. "Você... você não tem que... uhn... terminar o que está fazendo?" ela perguntou, forçando-o a trabalhar em seu pescoço novamente porque seus lábios estavam se movendo demais.

"Eu preciso terminar outra coisa primeiro", ele disse e ela olhou para baixo, vendo sua ereção crescente.

Ela gemeu longamente. "Ohhh... porra."

Oliver deu um risinho. "Sim, exatamente", ele sorriu, girando-a e deitando-a sobre a mesa.

__________

Saindo do carro, Chloe teve que parar e reconhecer que da última vez que fizera uma viagem com Oliver, ela se sentira decididamente descontente. Naquele dia, ela mal tinha percebido o tempo passar, rindo com Oliver sobre família, amigos e trabalho. E diferente da última vez, quando ele reclamou de todas as vezes que teve que parar em um lugar para ela comprar café, daquela vez ele programou as paradas sem que ela precisasse pedir.

Quem disse que não se pode treiná-los? Chloe riu internamente, esfregando as mãos e observando seu hálito virar fumaça enquanto ele tirava as malas do carro. Ela tomou suas últimas gotas de café - para se fortalecer - antes de pegar sua bolsa no carro.

"Oh, eles chegaram!" a voz de sua mãe surgiu e Chloe fez uma careta. Ela podia fazer aquilo. Ficaria tudo bem. Afinal, o feriado em família seria menos estressante que nos anos anteriores, porque ela tinha um noivo. Ela era finalmente um sucesso aos olhos de seus pais. Ela se endireitou.

"Oi, mãe", Chloe a cumprimentou, abrindo os braços e permitindo que sua mãe a envolvesse um caloroso abraço. Chloe aproveitou o momento. Embora evitasse ir para casa, ainda sentia falta de seus pais na maior parte do tempo. E com tudo que vinha passando ultimamente, até Chloe tinha que admitir que ela realmente precisava da mãe naquele momento. Ela suspirou, descansando o queixo sobre o ombro e sua mãe por um segundo. "Onde está meu pai?" perguntou, finalmente se afastando.

"Oh, ele está vindo. Ele estava colocando os lençóis em sua cama enquanto eu terminava de arrumar a casa. Agora onde está meu futuro genro?" Moira exigiu, olhando por sobre sua filha. "Oh, aí está você!" ela disse, absolutamente contente quando Oliver apareceu de detrás do carro, com mais uma bolsa.

"Oi, Sra Sullivan", Oliver disse, e ela imediatamente segurou seu rosto.

"Oh, pode me chamar de mãe, querido. Chloe", ela disse por sobre o ombro, "ele é ainda mais bonito do que eu me lembrava. Eu não sei onde você o encontrou."

"Nem eu", Chloe murmurou entredentes. E eu jamais conseguiria me livrar dele, ela riu enquanto sua mãe abraçava um Oliver que parecia desconfortável.

"Bem, vamos entrar, vocês dois, entrem", Moira os conduziu até a casa. "Gabe pode ajudar com a bagagem, Oliver, docinho. Não se preocupe com isso agora. Vocês dois devem estar famintos. Eu fiquei surpresa que vocês tenham vindo dirigindo. Pensei que Chloe tivesse dito que vocês estavam pensando em vir de avião", ela falou enquanto os levava para dentro, Oliver mal conseguindo pegar duas malas para levar para dentro da bela casa amarela. Ele não conseguiu acreditar quando viu que a casa tinha de fato uma cerca branca. Era isso? Aquele foi o lugar onde Chloe Sullivan cresceu e se tornou a Rainha Gelada? Aquilo merecia alguma investigação.

"Pensamos em vir com o jatinho de Oliver", Chloe explicava a sua mãe, "mas decidimos não fazer o piloto trabalhar no feriado. E nenhum de nós ficou com vontade de enfrentar o aeroporto e a multidão dessa época." Chloe suspirou, olhando para Oliver.

"Oh, isso é tão doce. Meu Deus, um jatinho particular, isso é tão... uau... bem, enfim, eu preparei alguns sanduíches, estão na cozinha e fiz chá gelado, então tem uma jarra enorme na geladeira. Mas também tem cidra de maçã quente se estiverem com frio. Demora só um minutinho para esquentar. Eu não sabia se vocês conseguiriam parar no caminho para comer alguma coisa, então fiquei preocupada que vocês chegassem com fome..." Moira continuou falando enquanto ia direto até a geladeira.

Chloe e Oliver ficaram boquiabertos. Era evidente que Moira preparara-se para a chegada deles há algum tempo. 'Alguns sanduíches' de fato significavam uma bandeja inteira de sanduíches que poderiam alimentar dez pessoas. Ou Bart e Clark. Havia um pão caseiro de abóbora que tinha a cara de Martha Kent, e uma tigela de salada de frutas e um prato com vegetais e molho no centro.

"Mãe, estamos... esperando mais gente?" Chloe conseguiu perguntar, olhando para toda a comida.

"Hmm?" Moira perguntou, reaparecendo da geladeira com uma jarra de chá gelado nas mãos. "Não, por quê?"

"Oh. Eu... não eu só... é muita comida", ela disse enquanto Oliver educadamente pegava um pratinho e começava a se servir de alguns cubinhos de cenoura do prato de vegetais.

Moira observou a comida e ficou um pouco vermelha. "Oh... acho que... você tem razão." Ela deu de ombros. "Acho que exagerei um pouco, sabe? Faz tanto tempo desde que você veio pra casa, e eu fiquei tão animada." Ela deu um olhar na direção de Oliver, e Chloe percebeu que Moira vinha se mantendo ocupada tentando fazer com que Oliver se sentisse em casa.

"Bem, parece delicioso", Chloe disse ternamente, dando um tapinha no braço de sua mãe e pegando um dos maiores sanduíches da bandeja. Foi bom ela e Oliver não terem parado para comer, para conseguirem chegar meia hora mais cedo. "Você não acha, Ollie?" ela completou.

Oliver olhou para cima, não acostumado com Chloe lhe chamando pelo apelido. Chloe estava erguendo as sobrancelhas significativamente pra ele, e ele entendeu, servindo-se de um sanduíche também. "Tudo parece maravilhoso Sra.-hm, mãe. Obrigado por fazer tudo isso. Estou com muita fome." Moira pareceu tão satisfeita que mal conseguia falar, então saiu da cozinha para ir procurar o marido.

Oliver deu um olhar brincalhão a Chloe e ela ficou vermelha. "Ela está tão animada. Eu nunca trouxe ninguém em casa."

"É legal. Eu gosto da sua casa."

"Não é minha casa. É deles."

"Mas você cresceu aqui, certo? Vamos dormir no seu quarto?" Ele ergueu as sobrancelhas e ela riu.

"Não fique animado. Meus pais são bem tradicionais. Eles devem estar esperando que você durma no sofá, Ollie."

"Eu ainda quero conhecer seu quarto. É o mesmo de quando você estudava? Tem troféus e tiaras jogados por lá?"

Chloe se virou vermelha ao se lembrar da imagem da tiara do baile de formatura esquecida dentro do armário. "Claro que não", ela disse, rapidamente colocando um pedaço do sanduíche na boca e afastando-se.

"É a minha garotinha?" a voz de seu pai surgiu nas escadas, para vergonha de Chloe. Ele a abraçou com força, tirando todo seu ar e deixando seu cabelo bem bagunçado.

"Oi, pai", Chloe guinchou, para diversão de Oliver.

"E aí está o homem do momento!" Gabe disse, soltando a filha e, para absoluto horror de Chloe, dando o mesmo abraço em Oliver. Embora neste caso, a ideia de Gabe Sullivan de tentar tirar o ar dos pulmões de Oliver foi consideravelmente risível, pois ele era mais alto que seu pai, e consideravelmente mais em forma.

Oliver o abraçou de volta desajeitadamente e Chloe esperou que o chão a engolisse. Aquilo poderia ficar ainda mais embaraçoso?

"Então, eu tenho algumas novidades", Moira anunciou quando voltou para a cozinha e Gabe finalmente voltou sua atenção para a comida.

"Eu posso comer agora que as crianças já chegaram?" ele perguntou, interrompendo sua mulher, que revirou os olhos.

"Sim, querido, é claro", ela disse.

"Bem, com licença", ele respondeu, ansiosamente pegando um sanduíche e colocando no prato já em sua mão. "Mas eu levei um tapa com um pano de prato antes por ter pego um tomate, então só estou querendo ter certeza."

Chloe ia morrer. Por que seus pais tinham que ser tão... pais?

"Enfim", Moira continuou. "Eu ia dizer que estamos misturando um pouco as coisas este ano."

Chloe ergueu as sobrancelhas.

"Agora, eu sei que você está acostumada a passar o Dia de Ação de Graças com os Lanes", a mãe de Chloe olhou para ela, "mas sentimos que com você e Lois noivas, e Lucy trazendo um namorado este ano, deveríamos tentar juntar todo mundo, então vamos todos jantar na sexta-feira na casa dos Kents. Assim, vamos fazer apenas um pequeno jantar hoje."

"Oh", Chloe disse, surpresa com a notícia. "Hum... tem... espaço pra todo mundo?" Chloe perguntou, pensando no tamanho modesto da sala de jantar dos Kents.

"Jonathan e eu pensamos em montar uma grande mesa no celeiro. Tenho certeza que Clark e este jovem aqui conseguirão ajudar", ele disse, dando um tapinha nas costas de Oliver.

"Claro," Oliver disse, pegando mais uma metade de sanduíche enquanto Chloe recontava todas as razões para ter saído de casa. Seu pai usando frases como 'este jovem aqui' era definitivamente uma delas.

"Bem, vocês dois comam", Moira disse, "e Gabe, depois os ajude com as bagagens", ela instruiu. "E recomendo que vocês durmam um pouco, pois já passa das nove e vocês tiveram um longo dia."

"Os Kents vivem numa fazenda?" Oliver sussurrou, divertindo-se.

Chloe limitou-se a revirar os olhos.

"Sua cidade natal é realmente adorável."

Ia ser uma longa visita.

__________

"A tiara que Chloe usou no baile?" Chloe ouviu a voz de seu pai da escada, e a pesada bolsa em sua mão despencou, caindo em seus pés.

"Ai!" ela gritou, segurando o dedo e fazendo uma careta.

"--oh, a mãe dela a encontrou alguns anos atrás no fundo do armário. Ficamos surpresos que não tenha se quebrado--"

"NÃO!" ela arfou, o pé ainda doendo. Ela tirou a bolsa do caminho, apenas para tropeçar nela.

"--colocamos em uma caixa com algumas das outras coisas dela quando limpamos o quarto."

"NÃO!"

Chloe entrou correndo no quarto, muito tarde para impedir seu pai de entregar a Oliver uma pasta.

"Pai, o que você está fazendo?" ela exigiu saber.

Obviamente não sentindo o horror de sua filha, Gabe respondeu calmamente. "Apenas mostrando suas coisas antigas do 'Mural do Esquisito'. Chloe sempre foi fascinada por aquelas mentiras que os tabloides postavam sobre abduções alienígenas e ovelhas clonadas. Não se cansava disso quando tinha doze anos. Costumava manter um quadro sobre a mesa com vários recortes. Ela estava absolutamente convencida de que existiam alienígenas. Claro que ela passou a se interessar por mais coisas quando cresceu. O Mural se mudou para o escritório do jornal do colégio, além das invasões alienígenas havia as investigações secretas. Ela guardava todos os artigos de Perry White e... quem era aquela mulher que você admirava tanto Ursinha?" seu pai perguntou, subindo os olhos dos artigos, que Oliver olhava com uma expressão fascinada.

"Nelly Bly", Chloe suspirou, a derrota evidente em sua voz. "O nome dela, pai, era Nelly Bly."

Percebendo o tom dela, Oliver olhou pra cima, sobrancelha erguida. Percebendo que ela estava desconfortável, ele gentilmente devolveu o artigo a Gabe e clareou a garganta. "Tem mais alguma coisa no carro?"

"Não, só aquela bolsa. Eu deixei na escada porque estava muito pesada", ela disse entredentes, pegando a pasta das mãos de seu pai e colocando sobre a mesa. Ela então pegou a caixa e guardou dentro do armário, fechando a porta com força. "Obrigada, pai", ela disse.

Ele se mexeu desconcertado. "Está tudo bem, princesa?"

Ela respirou fundo. "Sim, desculpe, pai. Obrigada por ajudar com as malas. Mas acho que mamãe está certa. Oliver e eu deveríamos dormir um pouco, não acha? Como ela disse, tivemos um longo dia."

A expressão dele se aliviou, e quando Oliver voltou para o quarto com a bolsa de Chloe, ele beijou sua filha na testa e, com um rápido "Boa noite", na direção de Oliver, deixou o quarto.

"Está tudo bem?" Oliver perguntou.

Chloe cruzou os braços. "Estou bem. Desculpe. Eu só... sou muito sensível em relação aquelas coisas", ela gesticulou irritada na direção dos recortes.

Oliver ergueu um ombro. "Não fique. É bonitinho."

Foi obviamente a coisa errada a dizer. Chloe lhe atirava adagas pelos olhos.

"Desculpe!"

Ela correu uma mão pelo rosto enquanto Oliver organizava as bolsas. "Não, eu é que peço desculpas. É só que...aquilo é muito pessoal pra mim."

Oliver inclinou a cabeça de lado. "Pessoal demais para o cara que te viu nua?" ele sussurrou para que ninguém pudesse ouvir no corredor. Chloe ficaria irritada se não fosse pelo tom brincalhão em sua voz. Era o jeito dele de dizer que ela podia falar com ele se quisesse.

Chloe se sentou na cama, que ainda tinha o cobertor laranja sobre ela. "É só que me irrita meus pais nunca terem me levado a sério sobre o jornalismo enquanto eu crescia. Eles só achavam que era bonitinho. E era difícil ser a garota que acreditava em alienígenas, sabe? Quando eu fiquei mais velha, eu soube que os artigos eram falsos, mas eu sempre esperava encontrar alguma coisa real. Eu precisava que fosse real." Ela olhou pra ele, olhos verdes pedindo que ele não risse dela.

"Por que?"

"Porque..." ela franziu a testa, pois nunca teve que responder aquela pergunta. "Porque eu precisava que existisse algo maior e mais importante que a Terra e os humanos. Tinha que existir mais do que Smallville no mundo. Isso faz algum sentido?"

Oliver colocou as mãos nos bolsos, os ombros um pouco tensos. "Sim, bem. Quer dizer, eu sempre me senti assim quando era criança. Era difícil pensar que tudo que eu estava destinado a fazer era tomar conta dos negócios do meu pai. Não que eu esteja reclamando, tive sorte. E eu sei que se eu estivesse infeliz, meu pai não teria me forçado ao mesmo trabalho que ele. Mas quando eu era pequeno eu me sentia tão... sem importância. Eu ia comandar uma empresa qualquer. Grande coisa. Havia coisas maiores no mundo."

Chloe tentou imaginar um pequeno Oliver, mas não conseguiu. "O que você queria ser enquanto crescia?"

Ele deu um risinho. "Você vai rir de mim pra sempre."

"Agora eu tenho que saber", ela sorriu.

"Ok, você não pode contar para ninguém: eu queria ser um super herói."

"O que?" Chloe riu, colocando a mão sobre a boca para se conter.

"Estou falando sério", ele disse, rindo. "Eu queria ser um super herói, e resgatar pessoas. Eu ia roubar dos ricos e dar aos pobres como um Robin Hood moderno ou algo assim. Este era meu livro preferido, por falar nisso. Imagino que o seu tenha sido Nancy Drew?"

Chloe sorriu e balançou a cabeça. Ela se levantou da cama e agachou. "Meus pais ainda não sabem sobre isso", ela o alertou conspiratoriamente antes de tirar uma madeira do chão e puxar uma caixa de sapatos. "Aqui era onde eu escondia as coisas realmente importantes, incluindo --" ela abriu a caixa, "--minha primeira edição da coleção de Sherlock Holmes, contada por Sir Arthur Conan Doyle."

Oliver sorriu, olhando para o livro e a caixa. "Claro. O que mais tem aí?"

Chloe deu de ombros. "Uma carta assinada por Perry White porque eu mandei uma cartinha para ele quando tinha oito anos. Ele não faz ideia de que tenha sido eu. Eu usei um pseudônimo, e ele não pode saber." Ela deu um olhar de alerta a Oliver e ele riu. Ela mexeu dentro da caixa, encontrando ingressos de cinema e uma velha pulseira. Ela sorriu quando encontrou o ingresso de um concerto. "Clark me levou para ver Remy Zero em Metrópolis naquele ano. Eles eram minha banda favorita antes de se separarem. Melhor presente de aniversário de todos os tempos. Oh..." ela sorriu. "E aqui está o corpete que usei quando ele me levou para o baile."

Oliver ergueu uma sobrancelha. "Ele foi seu acompanhante no baile do colégio?"

Chloe pareceu não se perturbar. "Éramos melhores amigos e eu tinha uma quedinha patética por ele na época. Foi uma boa dança. Pena que a coisa toda foi cancelada por causa de um tornado. Eu ainda me lembro de estar bem perto dele e Lana e Pete estavam no ginásio." Ela franziu a testa. "Na verdade foi divertido, mas... eu sabia que ele amava Lana, embora ela ainda estivesse com o namorado jogador."

"E o que aconteceu com o namorado jogador?" Oliver brincou.

O rosto dela ficou triste. "Ele se alistou. Morreu no Afeganistão um ano depois. Bom rapaz. Ele ainda tinha muito o que amadurecer, mas... ele chegou lá."

"E o outro amigo? Pete?"

"Senador estadual no momento. Acho que ele sempre teve ambições políticas."

"Hmm. E isto aqui?"

"Oh!" O rosto de Chloe voltou a se entristecer. "Isto... não é nada, quer dizer, é só--" ela suspirou. "É um guardanapo onde escrevi meu telefone e dei a Jimmy. Ele guardou e depois me devolveu anos depois. Eu não lembrava que tinha guardado aqui." Ela fechou a tampa da caixa, e Oliver percebeu que ela não ia compartilhar mais nada.

"Escuta, eu vou tomar banho, se quiser ir comigo", ele ergueu as sobrancelhas, provocando-a, mas Chloe o empurrou, dando risada.

"Meu Deus, não na casa dos meus pais. Eca!"

Ele deu risada. "Sério?"

"Sério."

"Certo, mas lembre-se", ele disse, levantando-se e indo para o banheiro. "Nada de trabalho. Mesmo quando não estou olhando."

Chloe apenas sorriu, cruzando os dedos atrás das costas. O que o olhos não vissem o coração não sentiria. Seu telefone tinha bipado umas trinta vezes durante a viagem, com mensagens de Edward, Vivan, Louise, e inúmeros outros, todos querendo sua opinião em diversos assuntos.

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A manhã de sexta começou brilhante e cedo para Oliver e os Sullivans. Vestidos e pressionados, Chloe e Oliver entraram no banco de trás do carro de Gabe e Moira, Chloe xingando entredentes até Oliver empurrar uma garrafa de café em suas mãos.

"Casa comigo?" ela brincou pateticamente, e Oliver riu desconfortável enquanto Moira dava risadinhas na frente, achando a frase adorável.

Foi um caminho curto até a fazenda dos Kent, e Oliver se encontrou cada vez mais distraído com o quanto a cidade era pitoresca. Era como uma cidade saída dos livros. E era difícil imaginar a pequena e intrépida Chloe, correndo por ali, acreditando em alienígenas e em coisas bizarras numa pequena cidade onde ninguém poderia compartilhar de sua curiosidade. Era triste pensar em como Chloe protegia suas paixões perto dos pais. Como ela deve ter se sentido precisando esconder deles durante anos, porque eles pensariam que seu entusiasmo era simplesmente 'bonitinho'?

Pelo menos, Oliver pensou, quando eles chegaram a fazenda Kent e Chloe abraçou Clark como um irmão, ela teve um bom amigo. Mas sua própria confissão de 'quedinha patética' enquanto ele estava apaixonado por Lana-a-garota-da-porta-ao-lado deve ter assombrado aquela amizade por um longo tempo. Amor não correspondido poderia ser esmagador.

Ele engoliu desconfortavelmente enquanto olhava para Chloe, ao mesmo tempo em que Gabe e Moira o apresentavam a Jonathan e Martha, possivelmente o casal mais adorável que já tinha conhecido. "Bom tê-lo aqui, Oliver. Estávamos morrendo de vontade de conhecê-lo", Martha disse alegremente, beijando-o na bochecha.

"Tudo que posso dizer é que já era hora de alguém aparecer para nossa pequena Chloe", Jonathan disse, apertando a mão dele firmemente, e Oliver sentiu os calos pelo trabalho duro. "Você é um homem de sorte."

Oliver tossiu. "E eu não sei?" ele disse, piscando para Chloe, que estava ouvindo com uma expressão divertida. Ela estava gostando daquilo. Prepare-se, Chloe, Oliver pensou. Você ainda tem que passar o Natal com minha família. 

"Bem, escutem", Jonathan disse. "Oliver, se você e Gabe quiserem ajudar Clark e eu no celeiro, estamos levando a mesa e os bancos. Os Lanes devem chegar a qualquer minuto."

"Eu não contaria com isso, pai", Clark balançou a cabeça. "Fazer Lois sair da cama tão cedo é uma coisa, tirar Lois e Lucy da cama? Boa sorte."

Oliver riu e Chloe cutucou suas costelas.

"Vamos, Chloe, eu preciso de ajuda para descascar algumas batatas. Você sabe como esses rapazes comem", Martha disse, pegando a mão de Chloe e a arrastando para a casa.

Tirando os olhos dela, Oliver se virou para Clark para parabenizá-lo pela grande vitória dos Sharks no dia anterior, que claro, ele e os Sullivans assistiram apreensivos. Clark jogou bem, e embora seu time tenha lutado durante todo o primeiro tempo, eles não foram bem, mas se recuperaram no último tempo, arrancando uma vitória por dois pontos.

Na cozinha, Chloe estava descascando as batatas - um alívio, pois ela não era muito de cozinhar, enquanto sua mãe ajudava Martha a preparar o peru para assar. Moira nunca foi muito de cozinhar também, mas sob as instruções de Martha, tudo sempre acaba dando certo. Ela era mágica deste jeito.

Quando os Lanes finalmente chegaram, foi uma zona caótica envolvendo discussões entre Lucy e Lois, um irritado General, e um namorado que parecia muito nervoso.

"Ei, pessoal!" Chloe sorriu quando suas primas entraram na cozinha, e Lois correu para abraçá-la.

"Senti sua falta!" ela sussurrou, enquanto o General Lane se desculpava com Martha por terem chegado tarde.

"Desculpe, Sra. Kent. As garotas demoraram bastante. Você sabe, eu acredito na pontualidade", ele deu um olhar às filhas. "Mas estamos aqui agora, o que podemos fazer para ajudar?"

"Bem, você pode ir checar os homens no celeiro", Martha disse. "Tenho certeza que eles já devem ter arrumado tudo agora, então diga a Jonathan que vocês deveriam por a mesa pra mim."

"Certamente", o General respondeu, antes de se virar para a sobrinha.

"Chloe", ele sorriu, beijando o alto de sua cabeça. "Bom ver você, Às."

Chloe sorriu e o abraçou apesar do quanto ele tentava não ser emocional. Este era o problema com o General Lane. Ele não a via há quase dois anos, e ele ainda estava tentando agir como se não tivesse emoções. Ele pareceu surpreso quando ela o abraçou, mas então cedeu e lhe deu um abraço em retorno.

"Lucy", ele ordenou, "apresente seu convidado."

"Sim, senhor", Lucy disse, e não houve dúvida sobre o sarcasmo em sua voz, embora fosse possível que seu pai não tivesse percebido. "Todo mundo, este é Wes, meu namorado. Wes, esta é minha prima Chloe. Ela é quem está noiva do bilionário. Esta é tia Moira, que tem a infelicidade de ser nossa parente. E esta é Martha Kent. Ela mora aqui."

Moira e Chloe estavam ocupadas demais para se sentirem ofendidas pelas apresentações, então Martha abraçou Wes carinhosamente, deixando o clima mais leve. "Seja bem-vindo, Wes", ela sorriu. "É um prazer tê-lo conosco. Você tem alergia a alguma comida?"

Wes balançou a cabeça. "Não, senhora. Obrigada, senhora."

"Pare de falar como se estivesse treinando, Wes", Lucy revirou os olhos. "Vamos ver o que os rapazes estão fazendo. Eu não sei fazer nada na cozinha."

Lois e Chloe observaram Lucy levar o namorado com sobrancelhas erguidas.

"Então isto está acontecendo", Lois declarou.

"Pois é. Ele é legal?"

"Sim, ele na verdade é um ex. Nós tivemos uma coisa por cinco minutos anos atrás, mas ele era um bom rapaz. Ele pode ser uma boa influência para Lucy."

"Lucy está namorando um ex seu?" Chloe se virou para a prima, surpresa.

Lois deu de ombros. "História antiga. Não me incomoda e obviamente não os incomoda. Então deixa pra lá."

"Huh. Bem, conte-me como vão as coisas no Planeta", Chloe instruiu, passando um descascador a Lois, para que pudesse descascar as cenouras.

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PARTE 2

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9 comentários:

  1. Esses dois não perdem tempo adoroooo quanto mais hot melhor essa fic é muito bem escrita parece um filme de comédia romântica. : )

    Alice

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    1. A Blue realmente sabe como criar um universo, não é? Que bom que estão gostando, sugestão da Ciça... <3333

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    2. QUEREMOS O FILME!!!! QUEREMOS O FILME!!!!!
      huahauahuahauah
      Esse início foi de derreter icebergs, uiiiiiiiii...

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  2. Farei uma maratona de Never Bride nesse fds =D

    Oi, Sof ^^

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    1. Oi, Roberta!!! Também estou devendo a leitura do último capítulo de Don't Give Up, que também acontecerá neste fim de semana... :D

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  3. Simplesmente AMEI esse capítulo!
    Morri de rir dos pais da Chloe e dela tbm, hahahaha

    Os dois já estão confortáveis juntos, mesmo nessa situação 'desconfortável'

    E a parte hot, WOW!

    Aline

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    1. Oi, Aline, que bom que está gostando, essa história é uma das melhores da Blue... :D

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  4. Nunca vou superar esse dois na moral eles são perfeitos demais! ❤️
    Ollie pq vc n existe pra mim?! Hahaha xatiada
    Eu tipo quero a parte dois pra ontem to amando ler aqui melhor do que minha tentativa fajuta de tradução de quando li a primeira vez hahaha vc é a melhor Sofi!
    Beijoooo
    Jami

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    1. São muito perfeitos!!!!! Ah, Ollie, sonho de consumo, rs... Vou terminar de revisar a parte 2 e posto já já... Bjs.

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