9.6.14

Eight Conversations (parte 1)

SérieIn His Sights
Resumo da Série: Série de histórias pós-Warrior.
Título: Oito Conversas
Resumo: O relacionamento deles começou privado, mas agora parece que todo mundo tem uma opinião. Uma série de conversas entre e sobre Chloe e Oliver.
Autorafickery
Classificação: R
Spoilers: Salvation
Nota: tradução sugerida pela Ciça e pela Sam.


Histórias anteriores:
The Way Things Are Supposed To Be (parte 1) (parte 2) (parte 3)
The New Normal (parte 1) (parte 2) (parte 3) (parte 4) (parte 5)
Roomies
Ladie's Night
Sugarplums, Candy Canes and Legos

Chloe & Oliver

Enquanto ela subia o elevador da Watchtower, Chloe disse a si mesma que não ia insinuar nada. Nem fazer bico. Rapazes tendiam a não lembrar desse tipo de coisa do mesmo jeito que as mulheres; faltava alguns dias para o Dia dos Namorados e ela tinha certeza que ele faria algo especial. Mas ele tinha lhe mandado uma mensagem formal para encontrá-lo ali para falar sobre os parâmetros de alguma missão, e ela estava determinada a ser igualmente profissional e não toda... mulherzinha sobre a data.

Uma flecha atravessou o ar e atingiu o alvo quando ela entrou, fazendo-a pular. Ollie estava parado do outro lado em frente a um vitral, usando jeans e uma camiseta preta, casualmente pegando outra flecha. Tocava uma música suave. Um lento sorriso se espalhou pelo rosto dela.

"Bem. Isto é muito familiar." Ela caminhou na direção dele, tirando o casaco no caminho. "Você vai me ajudar a sobreviver a um dia ruim com uísque e me seduzindo, por acaso?"

"Não faço ideia do que você está falando", ele disse, mantendo os olhos no alvo enquanto eficientemente acertava outra flecha. "Eu estou aqui oferecendo simplesmente uma aula de arco-e-flecha para qualquer loira inteligente que quiser. Instrução colocando a mão na massa." Ele puxou a flecha, mirou e soltou em um movimento suave. "Muita mão na massa. É possível que haja lábios envolvidos também." Ele deixou o arco sobre a mesa mais próxima.

Ela riu, jogando o casaco sobre o sofá enquanto passava. Estendendo a mão, ela deslizou os braços ao redor de sua cintura e olhou pra ele. "Você lembrou", ela sussurrou.

Ele passou os braços ao redor dela em retorno e sorriu. "Chloe, há um ano atrás esta noite mudou minha vida. Você realmente achou que eu fosse esquecer?" Ela balançou a cabeça, sorrindo de volta pra ele. Ele a puxou contra ele, desceu os lábios contra os dela, correndo sua boca suavemente antes de tomá-la com mais firmeza, emaranhando uma mão em seu cabelo. Ela abriu a boca sob a dele e ele aprofundou o beijo, a cabeça dela caindo para trás em rendição enquanto se pressionava contra ele.

A sensação de déjà vu a atingiu novamente, ele beijando sua garganta na frente daquele vitral, iluminado como há um ano atrás, com as luzes do centro de Metrópolis.

Isto é um bom sinal, ela pensou. Um ano se passou e ele ainda a deixava zonza com um beijo. 

Ela olhou ao redor e viu uma garrafa de champanhe na mesa mais próxima. "Aquilo não parece uísque."

Ele deu de ombros. "Sim, eu saí do padrão. Pareceu apropriado para a ocasião."

"Espero que não esteja planejando recriar toda aquela noite hoje", ela disse delicadamente. "A Watchtower tem mais tráfego ultimamente do que há um ano. As chances de sermos pegos agora... são muito grandes."

"Estou um passo na frente", ele disse sorrindo. "Pensei em começarmos nossa comemoração aqui e terminar em casa."

"Parece ótimo", ela disse, aliviada, enquanto ia até o banco na frente da janela para se sentar.

Ele a puxou perto dele e a beijou novamente. "Vou abrir a garrafa em um minuto. Mas eu tenho um presente pra você primeiro."

Ela deu risada quando ele lhe entregou uma caixa branca retangular envolvida num laço, onde podia ver o símbolo da Pousada McDougal. "Isto parece familiar também", ela brincou. "Outra colher? Ótimo. Agora tenho um par."

Ele sorriu e inclinou a cabeça. "Sim, mas desta vez você tem que abrir. Eu insisto."

Ela balançou a cabeça, sorrindo, enquanto desfazia o laço e abria a caixa, perguntando-se se ele tinha comprado algo extravagante como uma pulseira - a caixa tinha o tamanho perfeito para algo assim.

Ela parou de respirar quando viu o que havia dentro. Outra colher, sim, para combinar com a outra que lhe deu todos aqueles meses atrás. Mas o cabo trazia um anel, um solitário diamante num aro de platina. Ela olhou por alguns momentos, seu sorriso sumindo, então olhou para o rosto dele.

Ele parecia inegavelmente nervoso - não, assustado - enquanto pegava a caixa de volta e deixava de lado, então pegou as mãos dela. "Chloe - quando eu te beijei aqui há um ano, eu já sabia que você era importante pra mim. Que você significava muito pra mim." Ele engoliu seco. "Eu só não sabia que você acabaria sendo tudo pra mim."

Ela piscou rapidamente e então de alguma maneira ele estava ajoelhado em sua frente. Ela arregalou os olhos e os sentiu cheios de lágrimas, embora ainda não tivesse absorvido tudo que estava acontecendo. "Eu não sabia que você seria o meu mundo para sempre", ele sussurrou, olhando dentro dos olhos dela, sua voz falhando um pouco.

Ela respirou fundo, abertamente chorando agora, os olhos presos aos dele. "Você já sabe tudo que significa pra mim. Todas as coisas que você significa pra mim. Mas eu gostaria de acrescentar outra coisa, e tornar oficial. Eu realmente gostaria que você fosse minha família." Ele também teve que respirar fundo. "Existe alguma maneira de eu te convencer a se casar comigo?"

Ela estava chorando muito para conseguir falar, mas assentiu, apertando as mãos dele. "Isto é um sim? Por favor diz que é um sim", ele implorou. Ela assentiu novamente, mais enfaticamente, e viu num borrão Ollie pegar a caixa, tirar o anel do cabo da colher com as mãos que ela viu tremerem um pouco.

"Este é só um símbolo", ele disse, deslizando o anel em seu dedo. "Podemos ir escolher o anel mais tarde. Eu quero que você escolha algo que realmente ame."

Ela meio soluçou, meio sorriu pra ele entre as lágrimas. "Eu já amei", ela conseguiu dizer.

Ele riu a isso, beijando-a novamente, então afastando-se para olhar pra ela. "Você não está em pânico", ele disse maravilhado. "Como você não está em pânico?"

Ela balançou a cabeça enquanto novas lágrimas desciam."Eu não entro em pânico desde que fui morar com você, sério." Ela tentou enxugar um pouco da umidade do rosto. "Em algum momento eu percebi que podia esperar a vida inteira até a ficha cair - ou podia simplesmente ser feliz com você, o tempo que fosse possível, por todo o tempo que tivermos juntos."

"Então você realmente vai se casar comigo?" ele repetiu, como se não estivesse acreditando.

Ela assentiu, ainda sorrindo pra ele. "Eu realmente vou me casar com você."

Ele deu um enorme sorriso, beijando suas duas mãos. "Deus, eu te amo." Ele se sentou perto dela novamente. "O que você me diz de pegarmos a garrafa e irmos para casa? Eu sei que é só um anel simbólico, mas de repente eu estou tendo visões de você nua, usando nada além do anel, e eu lambendo champanhe de você. De todo seu corpo."

Ela respondeu com uma risada. "Parece um bom plano."

"Antes, no entanto, eu devo uma atualização a alguém." Ele se inclinou e a beijou novamente antes de pegar o telefone e começar a digitar uma mensagem.

"Quem?" ela exigiu saber. "Lois? Victor. O time."

Ele balançou a cabeça. "Podemos contar a Lois e ao time juntos amanhã. Não, eu prometi que avisaria seu pai."

Ela olhou pra ele boquiaberta. "Você falou com meu pai?"

Ele olhou pra ela carinhosamente. "Chloe, eu queria casar com a única filha dele e me tornar seu genro. Claro que eu falei com seu pai." Ele apertou send e guardou o telefone. 

"Mas... as coisas não correram muito bem durante a última visita dele."

"E foi exatamente por isso que achei importante falar com ele primeiro." Ele segurava as mãos dela novamente, brincando com o anel em seu dedo.

"Quando foi isso?"

"Algumas semanas atrás. Quando você achou que eu estava em Gotham."

"Você foi vê-lo pessoalmente? Como foi? O que ele disse?" Ela não conseguia visualizar os dois conversando.

"Eu... não diria que o ganhei completamente", ele disse. "Mas eu acho que o convenci a me dar uma chance de me provar."

Ela olhou cética. "Ok, eu vou precisar de todos os detalhes dessa conversa."

"Imaginei", ele disse. "Eu conto depois." Ele se levantou e pegou a garrafa de champanhe. "Pegue seu casaco. Agora temos uma celebração pela frente."


Oliver & Gabe

Sua visita realmente não tinha corrido tão bem. Gabe tinha voltado para Metrópolis em setembro, alguns meses depois de Chloe ter se mudado para a casa de Oliver. Ele foi até um jantar desconfortável na cobertura, onde o papo não vinha com facilidade. Sentindo que Gabe queria conversar sozinho com Chloe, Oliver a fez tirar alguns dias do trabalho e passar um tempo com ele. Ela não tirou dias inteiros de folga, mas o encontrou para um longo almoço um dia antes de ele voltar para Smallville para ver alguns velhos amigos, e um jantar na noite em que ele voltou.

Ela voltou para casa com um humor não muito bom, recusando-se a entrar em detalhes sobre as conversas. "Ele não gosta de mim", Ollie deduziu.

"Ele não conhece você", ela falou, então suspirou. "Desculpe. Eu não estou brava com você, obviamente." Ela correu a mão pelo cabelo. "Parece que ele iguala você a Lex, porque vocês se conheciam e frequentaram a mesma escola e os dois pertencem ao clube dos bilionários. Nenhuma explicação da minha parte parece fazer diferença. O que eu sei, eu sou só uma garotinha de Smallville apaixonada pelo fazendeiro. E claro que ele sabe que você namorou Lois. E de alguma forma ele concluiu que os tabloides apresentaram uma imagem perfeita de você ao longo dos anos, e de nenhuma forma sensacionalista apenas para vender jornais."

"Ele só está sendo um pai, Chloe", ele disse gentilmente. "Ele está tentando te proteger."

"Sem tentar te conhecer, ou me dar crédito por ter um cérebro ou qualquer julgamento."

"Se tudo que ele tem são as capas de tabloide e o fato de que eu namorei sua prima, então eu posso entender porque ele não está impressionado", ele disse.

"E é por isso que ele deveria aproveitar esta oportunidade para passar um tempo com você e conhecer você, pessoalmente", ela disse, claramente ainda irritada. "O jeito que ele está agindo não está certo. Eu não entendo porque você o está defendendo."

Ele passou os braços ao redor dela. "Porque ele ainda é seu pai, e ele te ama, e você é a única filha, e eu entendo porque ele se sente protetor. Eu não vou a lugar nenhum. Mais cedo ou mais tarde ele vai ter que me conhecer. Mas talvez ele precise de um tempo para se ajustar. Então pra mim tudo bem por enquanto." Algumas vezes ela realmente não parecia perceber quanto era sortuda em ter uma família que se preocupava com ela.

Ela suspirou e se inclinou contra ele. "Obrigada por ser tão maravilhoso em relação a esse assunto."

Ele deu um risinho. "Bem, você sabe como eu gosto de um desafio. Ainda acho que posso ganhá-lo." Ela riu.

Ele estava prestes a testar a teoria. Quando Oliver entrou em contato com ele, Gabe concordou prontamente em encontrar Oliver em sua própria casa. Não demoraria muito pra ele ir até lá, mas ele não queria ser o namorado rico e esnobe que chega na cidade com um jatinho privado. Ele pegou um voo comercial e demorou quarenta e cinco minutos para chegar até onde Gabe morava e alugou um carro para fazer o resto do caminho.

Chegando na vizinhança de Gabe, ele não conseguia decidir se era o bairro amigável ou o estilo das casas alinhadas que o deixou mais nervoso do que já estava. Era tudo tão... normal. Ele tinha certeza que Gabe já se sentia estranho a sua única filha - o que ele deveria pensar de sua recente aparição em revistas de moda, tudo graças a ele?

Gabe abriu a porta quando ele tocou a campainha, cumprimentando-o imparcialmente e se oferecendo para pendurar seu casaco. Ele o pendurou junto a porta antes de entrar em uma grande sala subdividida pelos móveis entre uma sala de estar e de jantar próximas a uma naturalmente iluminada cozinha. "Eu acabei de fazer café, se você quiser uma xícara", Gabe disse.

Ele não queria café, mas era perito em negociações e sabia que não podia recusar comida ou bebida quando oferecidos. "Seria ótimo", Oliver respondeu. "Puro está ótimo."

Ele sabia que tinha tomado a decisão certa quando Gabe o levou até a mesa de jantar, um lugar menos formal do que a sala. "Bela vizinhança", ele se aventurou.

"Eu gosto", Gabe concordou. Um minuto depois ele colocou uma xícara fumegante na frente de Oliver antes de se sentar em sua frente com sua própria xícara, olhando pra ele enquanto tomava um gole, como se estivesse observando um adversário. O que, Oliver supôs, ele era, embora desejasse poder tirar essa impressão o mais rápido possível.

"Obrigado", ele disse. "Eu agradeço que você tenha reservado um tempo para me receber."

"Sem problema", Gabe disse, a voz e a expressão ainda neutras. "Então sobre o que você queria falar?"

Direto ao ponto. "Considerando que Chloe e eu estamos saindo há quase um ano, e que ela está morando comigo há uns cinco meses agora, eu não acho que será um grande choque pra você saber que eu quero me casar com ela." Ele tomou um gole do café enquanto deixava a notícia ser absorvida antes de continuar. "Obviamente não precisamos da sua permissão, mas significaria muito pra mim e - deduzindo que ela diga sim, claro - para Chloe também se tivéssemos sua bênção."

Gabe bufou. "Você está superestimando a necessidade da minha filha da minha aprovação. Ela me mandou um e-mail sobre o primeiro noivado. Nem um telefonema. E de alguma maneira eu descobri sobre o casamento quando já estava um pouco tarde demais para viajar." Ele levantou a xícara novamente. "Eu tenho que admitir, não é muito claro pra mim porque ela está tão determinada a me fazer mudar de ideia sobre você quando ela não parece preocupada se eu ao menos conheci o último marido dela."

O lado eficiente dele admirava o fato de Gabe ser direto - economizava tempo - mas ele pensou que fossem levar mais alguns minutos para chegar às partes mais embaraçosas da conversa. "Vocês dois não conversaram sobre isso na sua visita?" ele perguntou cauteloso.

"Eu fiz a mesma pergunta a ela que acabei de te fazer. Tudo que ela disse é que não estávamos falando sobre Jimmy, que ele era passado, e que você era o futuro."

Ele sentiu uma ponta de encorajamento para lidar com o assunto em mãos. "Vocês dois alguma vez conversaram sobre o casamento de Chloe?"

"Ela fica na defensiva sempre que eu tento", Gabe disse, soando também um pouco defensivo. "E é difícil tocar no assunto sem soar..." Ele hesitou, mas Oliver silenciosamente completou a frase: magoado.

Cara. Não era nenhuma surpresa que Gabe e Chloe estivessem com problemas, afinal não conseguiam falar sobre o elefante na sala. "Olha, Sr. Sullivan..."

"Você pode me chamar de Gabe, se vamos ser da mesma família", ele disse secamente.

"...Gabe então." Ele esfregou a testa. "Não é realmente direito meu falar sobre isso, mas... Chloe não era... ela mesma durante aquela época. E eu acho que ela manteve a família e os amigos afastados para que eles não percebessem."

Gabe ficou olhando pra ele. "Como assim, ela não era ela mesma?"

Oliver suspirou. "Gabe, você sabe o tipo de coisas que acontecem em Smallville. O tipo de coisas que aconteceram com Chloe e seus amigos durante o colégio. O tipo de coisas sobre as quais Chloe escreveu no jornal do colégio." Ele balançou a cabeça. "Eu só não tenho certeza se ela estava fazendo as escolhas do jeito que faria normalmente... Olha, eu já disse mais do que deveria, provavelmente. A Chloe é quem deve contar, não eu, e a decisão é dela. E eu sei que ela não gosta de falar sobre, mas - quer dizer, eu só achei que você merecia algum tipo de explicação."

Gabe continuou a olhar por um momento enquanto Oliver, frustrado, tomava um gole de seu café que esfriava rapidamente. "Ok", ele finalmente disse. "Então vamos falar sobre você ao invés."

Oliver respirou fundo. "É por isso que estou aqui. Eu vou responder tudo que você quiser."

"Por que Chloe?" Gabe perguntou. "Ela não é seu tipo usual, se os tabloides estão certos."

Os lábios de Oliver tremeram. "Se você diz que ela não é uma modelo ou socialite, então sim, você está certo. Eu namorei mulheres assim durante anos porque, francamente, eram as mulheres que eu conhecia socialmente e parecia que era o esperado de mim. Mas eu não acho que sabia de fato qual era meu tipo até Chloe aparecer."

"Você também namorou minha sobrinha", Gabe disse.

"Eu namorei. Finalmente descobrimos que Lois e eu não era pra ser, mas eu definitivamente dou a ela crédito por me colocar na direção certa em relação ao tipo de mulher com quem eu deveria estar."

Gabe apertou a mão ao redor da xícara. "Então por que não deu certo entre você e Lois?"

Uau, ele realmente não está se segurando. "Com todas as minhas outras obrigações, Lois teve medo que ela nunca fosse ser prioridade pra mim", ele disse cuidadosamente.

"Ela estava certa?"

Ele olhou dentro dos olhos de Gabe. "Eu administro uma empresa multinacional. Eu emprego milhares de pessoas ao redor do mundo que dependem de eu fazer meu trabalho direito para que eles possam cuidar de suas famílias. Por mais que eu queira desligar meu telefone depois das seis todo dia e tirar o fim de semana de folga, isso não é uma opção. Chloe entende isso, porque ela trabalha comigo. Ela entende que mesmo ela sendo minha prioridade, meus sentimentos nem sempre podem preceder minhas responsabilidades."

Gabe assentiu lentamente. "Vocês planejam ter filhos?"

"Não falamos sobre isso especificamente. Eu definitivamente quero uma família, tenho certeza que Chloe também."

"E se Chloe - tiver os mesmos problemas que a mãe dela?" Gabe olhou para o café. "Ou se ela ficar com medo de passar alguma coisa para os filhos?"

"Eu acho que posso prometer a você que se concordarmos em ter filhos, haverá aconselhamento genético envolvido", Ollie disse, pensando sobre as habilidades de Moira e Chloe. "Se Chloe desenvolver sintomas similares aos da mãe dela, claro que vamos garantir que ela receba o melhor tratamento possível, como Moira tem agora. Se ela decidir que não quer arriscar ter os próprios filhos, tudo pra mim se adotarmos. E se ela decidir que não quer criança de jeito nenhum, eu vou procurar programas de apadrinhamento." Ele sorriu. "Ou apressar Lois e Clark para casar e ter filhos para eu poder ser um tio, pelo menos. Eu quero crianças, muito, mas eu posso viver sem elas se eu tiver. O que eu não posso é viver sem Chloe."

"Então você a ama", Gabe disse, olhando dentro de seus olhos.

Oliver manteve o olhar. "Amor é uma palavra completamente inadequada para o que eu sinto por sua filha, mas sob as circunstâncias, essa vai ter que servir. Sim, eu a amo. Completa e incondicionalmente."

Gabe pressionou os lábios. "Você veio até pedir minha benção. Francamente, eu não conheço você o suficiente para isso."

"Com todo o respeito, Sr. - Gabe, você teve a chance de me conhecer melhor em setembro e escolheu não aproveitar a oportunidade", Oliver pontuou.

Gabe assentiu. "Claro. Então vamos fazer um trato. Você me diz se ela aceitou o pedido. Se sim, eu faço uma visita antes do casamento e passo mais tempo com os dois."

"Eu vou cobrar", Oliver disse, levantando-se.

Gabe o acompanhou até a varanda. "Se vale de alguma coisa, eu agradeço o que você está fazendo por Moira. Ela ter o melhor tratamento médico me tranquiliza."

Ollie se virou para ele. "Ela está sob minha guarda. Não importa o que aconteça comigo, ou entre Chloe e eu, Moira receberá todos os cuidados pelo resto da vida, se necessário. E eu tenho algumas pessoas pesquisando a condição dela. Eu ainda espero que eles encontrem uma cura nos próximos anos."

Gabe devolveu o casaco de Oliver, observando-o sem comentar enquanto Oliver o vestia. Ele abriu a porta da frente, mas hesitou, a mão ainda na maçaneta. Quase resmungando ele disse, "Sabe, seja lá o que tenha acontecido com Chloe naquela época, aparentemente ele nunca sentiu a necessidade de vir falar comigo. Então eu lhe dou crédito por ter vindo aqui hoje." Pelo menos, ele não acrescentou, mas as palavras ficaram no ar.

Oliver estendeu a mão. Gabe a apertou depois de uma pausa quase imperceptível. "Obrigado novamente pelo café e seu tempo. Eu espero que tenha boas notícias nas próximas semanas."

Gabe assentiu. "Tenha uma boa viagem. E transmita meu amor a Chloe, quando puder."

Ollie expirou enquanto descia até o carro. Poderia ter sido melhor, mas poderia ter sido muito pior também. Por enquanto, ele ia escolher a última opção como a mais encorajadora.

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PRÓXIMA HISTÓRIA: Eight Conversations (parte 2)

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17 comentários:

  1. Como pode alguém ser tão fofo desse jeito?!
    Anw o jeito que ele fala dela e o pedido de casamento perfeito igual ele <3
    Jami

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    1. Concordo!!!! Muito amor nesse capítulo! :D

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  2. Perfeito é pouco pra descrever esse capítulo!!!! <3

    Que bom que as traduções voltaram!!! Obrigada!!!

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  3. Oh, meu Deus!! É muita perfeição... *-*

    Santo Antônio, me traz um Oliver, por favor!!

    GIL

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    1. Hahahaha.... Adorei seu comentário, GIL... 'Bora fazer promessa, galera! :D

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    2. =D

      Simbora!! Hahaha

      GIL

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  4. já tava com saudades dessa fic eheheh adoreiii muitooo fofo o oliver .... bem que gabe poderia ter sido mais agradavel com ele ....pena que ñ teve nada disso na tv bem que poderia ter mais momentos chlollie .... ou pelo menos essa conversa entre oliver e o pai da chloe ....ameiii fiquei imaginando a cena do pedido de casamento ....

    emilia

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    1. Oi, Emilia, finalmente né? rs... Sim, pena mesmo, seria ótimo se tivéssemos tido mais Chlollie em cena! O pedido de casamento foi simplesmente perfeito, não é? Até o próximo capítulo... :D

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  5. Que lindos!!Vão casar!! <3


    E eu não gosto do Gabe!!
    O homem sumiu, largou a filha.

    (sou doida pra escrever uma fic sobre isso)

    Mas adorei e muito obrigada sempre, pela tradução Sof!!
    Bjo

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    1. Sim sim sim faz sim suas fics são maravilhosas eu salvo todas pra ficar lendo toda hora hahaha
      Jami
      Ps: desculpa me intrometer :)

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    2. Roberta... ESCREVE! ESCREVE! ESCREVE! Queremos ler!!!! Amamos o que você escreve...

      Obrigada pela visita! Beijos.

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    3. hehehehehe jura Jami? Adorei!! *_*

      Nussa, você iria adorar. Com "pouco" drama. hahahaha
      Ah, tenho tanta fic na caxola!!

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  6. O Ollie é o homem mais maravilhoso do mundo <33
    Vai ter casamento meu deus amooooo!!!
    Jami

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  7. Acabei de perceber que eu já tinha comentado kkkkk é pq eu li de novo ai nem toquei sorry kkkk
    Jami

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    1. Jami, tem problema não!!!!! Beijos e amanhã sai o próximo...

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