7.3.14

Chasing Illusions (13/15)

TítuloPerseguindo Ilusões
Resumo: Esta fic segue os acontecimentos até Fortune e começa dez anos no futuro.
Autoraschloeas e dl_greenarrow
Classificação: R
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Tess deu um passo a frente no elevador da Watchtower. "Leitura de Retina: Tess Mercer." Piscando, ela se afastou, esperando o elevador começar a ascender na direção do topo do prédio. Ela seguiu pelo corredor momentos depois, abrindo as portas e congelando quando viu a loira familiar entre os computadores, e ao outro loiro familiar adormecido na cama no meio do andar, um braço pendurado, o rosto enterrado no travesseiro.

Um sorriso surgiu em seu rosto. "Bem. Esta é uma boa surpresa." Ela inclinou a cabeça, erguendo a sobrancelha para Chloe.

Chloe se virou, parando apenas por um segundo para olhar para Tess, relembrando as vezes em que não se davam tão bem, então a ajuda de Tess em resgatar Oliver e a trégua que acabaram alcançando e todas as vezes em que se juntaram, Chloe de Star City, Tess de Metrópolis, para guiar os rapazes e Dinah numa particular missão perigosa.

Ela tinha desabilitado o áudio da Watchtower já que Casey e Oliver ainda estavam dormindo. Mia tinha deixado a 'gaiola', como ela chamava, há apenas alguns minutos para ir correr e ficar um pouco fora.

"Tess", ela cumprimentou, sua voz baixa, mas sorrindo. "Também é bom vê-la."

"É bom vê-la viva."

Chloe assentiu e respirou fundo, olhando para Oliver adormecido e de volta para Tess. "Sim, ainda bem que tudo terminou", ela sorriu. "Como você está?"

"Considerando tudo, não posso reclamar."

"Bom saber", ela disse sinceramente e então fez uma careta. "Acho que teremos que usar seu local de trabalho por enquanto, Star City e qualquer outro lugar não são seguros."

Tess deu de ombros. "Tem bastante espaço", ela respondeu olhando ao redor, então indo até seu lado. "No que você está trabalhando?"

Chloe hesitou. Ela podia contar a Tess a verdade, ela sabia que Tess também tinha sangue em suas mãos e não julgaria Chloe. Mas ela não queria colocar esse tipo de pressão nos outros a não ser que fosse completamente necessário, e por enquanto, não era. "Tentando rastrear Maxwell Lord." Ela disse, expressão séria.

Tess rapidamente olhou para a outra mulher, surpresa por isso. "Ele é quem estava te controlando esse tempo todo?"

Apertando os lábios, ela assentiu. "Ele apagou meu cérebro e me deu outra identidade, aparentemente."

Tess fez uma careta. "Para quê?"

"Não tenho certeza ainda", ela mentiu, voltando-se para o monitor. "Mas minha prioridade agora é encontrá-lo e pará-lo antes que ele possa machucar mais alguém."

Assentindo um pouco, ela foi até um dos outros monitores. "Você pensou em contatar a ex-Rainha Vermelha?"

"Você acha que ela saberia?" Chloe perguntou, franzindo a testa. "Ela não está mais neste ramo, está?"

"Não, mas ela ainda pode ter algumas conexões. Será que vale a tentativa?"

"Talvez", ela concordou com um aceno de cabeça, mas não realmente planejando entrar em contato com a Sra. Kent a não ser que fosse absolutamente necessário. Ela não podia imaginar qual seria sua reação se soubesse da verdade. "Ele estava em Star City há dois dias, estou tentando rastrear seus passos desde então."

Assentindo, Tess olhou para ela de lado. "Você está bem?"

Chloe parou ao perceber a preocupação na voz de Tess e se virou para ela, respirando fundo. "Sim... eu só quero resolver logo isso e não fazê-los passar por mais do que já passaram."

Assentindo, ela olhou para a tela do computador. "Eu te ajudo como eu puder."

"Obrigada", Chloe disse sinceramente. "Toda ajuda que pudermos ter será bem-vinda." Pelo menos até a verdadeira caçada começar.

"Claro."

Do outro lado da sala, Oliver se sentou de repente, respiração pesada, o rosto mais pálido que o normal.

Chloe se virou, olhos arregalados e mãos caindo do teclado para ir em direção a cama. "Ollie?"

Ele correu a mão pelo rosto enquanto descia da cama, envolvendo-a em seus braços silenciosamente e fechando os olhos.

Ela apertou os lábios e passou os braços ao redor dele também. "Está tudo bem", ela sussurrou, deduzindo que ele tivera algum tipo de pesadelo. "Eu estou aqui."

"Eu estava com medo de não estar dormindo", ele murmurou.

Ela sentiu o coração apertar um pouco e deu um beijo em sua testa. "Eu sinto muito."

Assentindo, ele descansou a cabeça na dela. "Casey já acordou?"

"Não", ela sussurrou, correndo uma mão pelas costas dele. "Mia foi correr e Tess está aqui", ela disse.

Ele respirou fundo, expirando devagar e abrindo os olhos, olhando para onde a ruiva estava. Ele acenou com a cabeça pra ela.

"Ignorem-me, só estou trabalhando", Tess disse, acenando de volta pra ele.

Chloe sorriu e então se virou para Ollie, dando um beijo em sua bochecha.

Oliver se forçou a relaxar, levando uma mão até a bochecha de Chloe e beijando sua boca levemente. "Eu vou tomar um banho, e depois fazer o café. Casey vai acordar logo, e ela vai querer panquecas."

"Parece ótimo", ela disse depois de retribuir o beijo, mas ao invés de se afastar, ela apertou os braços ao redor dele.

"Você podia se juntar a mim", ele murmurou contra seu ouvido.

Ela fechou os olhos e prendeu a respiração, estremecendo um pouco até as lembranças de repente voltarem. "Você ainda está ferido", ela pontuou antes de beijar sua mandíbula. "Além do mais, eu quero ter certeza que Emil teste meu sangue antes de considerarmos algo assim." Ela não podia afirmar que não tivesse estado com ninguém em seu período de lavagem cerebral.

Ele parou a isso, peito apertando enquanto se afastava dela, olhos arregalados. "Chloe...?"

"Oliver. Pára." Ela avisou imediatamente, olhando pra ele. "Eu não sei de nada, só quero agir com segurança. Não há necessidade de surtar."

Ele engoliu seco, seu estômago em nós. "Então você não se lembra de..."

"Não, não..." ela garantiu, levando a mão até a bochecha. "Fique calmo."

Ele fechou os olhos, respirando fundo, inclinando-se ao toque.

"Eu vou mandar um e-mail pra ele pedindo os exames para termos certeza", ela sussurrou. "E você vai tomar banho para fazer aquelas panquecas."

"Certo." Ele engoliu seco, virando a cabeça e dando um beijo em sua mão. "Eu volto logo."

"Ok", ela sussurrou, dando um beijo na bochecha dele antes de se afastar.

"Te amo", ele sussurrou antes de ir para o banheiro.

Chloe sorriu um pouco e olhou pra ele antes de voltar para o computador.

* * *

Oliver abriu outro arquivo na tela, observando por um momento e então olhando para sua esposa. "Chloe? Você reconhece este homem?"

Ela olhou para a foto por um longo momento, então parou, fechando os olhos com força por um segundo enquanto tentava se lembrar, suspirando em seguida e assentindo, seu estômago revirando. "Em algum beco, ele reagiu. Uns... cinco tiros?" Ela sussurrou, abrindo os olhos novamente e olhando para Oliver.

"Eu não sei porque não funcionou com Mulvaney", ele murmurou, balançando a cabeça e olhando pra ela, colocando as mãos em seus ombros. "Mas este cara?" Ele apontou para a tela. "O nome dele era Patrick Fitzgerald. Da Refinaria Fitzgerald."

Ela olhou pra ele e balançou um pouco a cabeça. "Qual é a conexão?"

"Lex", ele sussurrou. "Eles eram todos diretores administrativos rivais dos Luthors."

Ela arregalou um pouco os olhos. "A LuthorCorp tomou as empresas deles depois de suas mortes?"

"Não. Mas a nova empresa de Lex, a LexCorp, sim." Ele travou a mandíbula, correndo a mão pelo rosto. "Eu deveria ter prestado mais atenção."

"Não é culpa sua, Oliver." Ela disse. "Mas isso significa que Maxwell está na mão de Lex e nosso problema é bem maior do que imaginamos."

Não havia razão para ficar supondo coisas naquele momento, então ele deixou os pensamentos de lado. "Vamos pegar Maxwell e então Lex."

Chloe respirou fundo e assentiu levemente. "Isso significa que temos que ser ainda mais cuidadosos na aproximação com Maxwell, nós dois sabemos que Lex não fica muito longe de seus funcionários favoritos."

Oliver olhou pra ela e assentiu também, estreitando os olhos.

Ela manteve o olhar e então foi para outro computador. "Eu mudei de ideia, aliás", ela disse, mandíbula travada enquanto cruzava os dados da duas vítimas conhecidas.

Ele nem teve que perguntar do que ela estava falando. "Bom. Porque não consigo pensar em duas pessoas que mereçam o que está por vir mais do que Maxwell Lord e Lex Luthor."

"Não tem como saber com quantas pessoas ele está fazendo isso", ela disse, digitando rápido. "Com sorte tudo vai acabar quando ele sumir e essas pessoas poderão voltar ao normal."

A ideia de alguém passando pelo que ele e Casey passaram nos últimos três anos o fez ficar ainda mais tenso. Ele descansou a mão nas costas de Chloe, aproximando-se. "Vamos pegá-los."

"Eu sei", ela disse, mordendo o lábio inferior enquanto se concentrava na tela. "Eu só quero garantir que seja o mais rápido possível."

Ele também se concentrou na tela, lábios apertados numa fina linha. Lex tinha cruzado uma linha imperdoável desta vez. E ele iria descobrir logo que tinha escolhido o casal errado pra mexer.

* * *

Considerando as conversas que Chloe e Oliver vinham tendo sobre as conexões entre Lex, Maxwell e os assassinatos, Chloe estava agradecida que Mia tivesse decidido levar Casey para a fazenda com Lois e Clark. Casey, claro, odiou a ideia de passar o dia fora, mas ela não tinha escolha. Eles precisavam terminar as coisas e Casey já sabia mais do que deveria.

Assim que tudo estivesse terminado ela não ia querer tirar os olhos de sua filha e marido provavelmente pela próxima década ou mais, mas no momento ela tinha que se concentrar. Tess tinha saído depois de algumas horas. A mulher era bem ágil, mas Chloe queria conduzir a investigação em particular e não queria Tess tropeçando em alguma coisa enquanto ela não estivesse perto. Ela não pretendia forçar Tess a mentir para o resto do time sobre Chloe ser uma assassina, então era melhor assim.

O sol apareceu e sumiu e os dois ainda estavam na frente dos computadores. Lois tinha ligado há pouco para dizer que os quatro iriam jantar na fazenda, o que deixou Chloe ainda mais agradecida e pediu que Mia e Casey passassem a noite também. Por sorte, Lois aceitou sem problema.

Correndo as mãos pelo rosto, Chloe se levantou da cadeira e pegou sua caneca, ligando a cafeteira pela centésima vez naquele dia. "Ele tem que estar em algum lugar", ela murmurou, recostando-se contra o balcão.

"Eu proponho que implantemos rastreadores GPS em todos os bandidos para sempre sabermos onde eles estão", Oliver resmungou.

Chloe suspirou e o observou por um momento. "Como você está?"

Ele olhou de volta pra ela. "Consideravelmente melhor que o normal." Ele piscou pra ela.

O rosto dela se suavizou e ela se afastou do balcão e foi até ele, passando os braços ao seu redor por trás e se recostando contra as costas dele.

Ele se inclinou contra ela, cobrindo os braços dela com o seu. "Como você está?"

"Ansiosa pra isso tudo terminar e voltarmos para nossas vidas", ela admitiu, dando um beijo em seu ombro.

"Idem, Professora", ele sussurrou.

Ela o abraçou um pouco mais forte, descansando o queixo nas costas dele e fechando seus olhos. "Com sorte será logo."

"Eu te amo", ele disse, entrelaçando os dedos nos dela.

"Também te amo", ela sussurrou. "Como está seu ferimento?" Ela perguntou, apertando as mãos dele.

Ele fez uma pequena careta, mas felizmente ela não podia ver. "Eu estou bem."

"Ollie." Ela o repreendeu, inclinando a cabeça e mudando a posição para olhar pra ele. "A verdade."

Ele suspirou, olhando pra ela. "Um pouco dolorido", admitiu.

"Eu realmente sinto muito", ela respondeu, correndo o nariz sobre o ombro dele.

"Você não precisa ficar se desculpando." Ele respondeu e se virou de frente pra ela.

"Eu sei", ela sussurrou, passando os braços ao redor dele. "Eu só me sinto mal que você tenha passado por tanta coisa e então tenha acontecido mais isso", ela disse sinceramente.

Ele beijou o alto de sua cabeça, fechando os olhos e levando uma mão até seu rosto. "Você está de volta e em segurança e isso é mais importante do que qualquer outra coisa que tenha acontecido."

Ela correu a mão pelas costas dele lentamente. "Já me sinto melhor."

Oliver subiu a mão até o cabelo dela, beijando-a lentamente e roçando o nariz no dela.

Ela o beijou de volta e respirou fundo. "Eu posso não me lembrar de tudo que aconteceu nesses três anos", ela falou baixinho, "mas também senti sua falta."

Ele sentiu o peito apertar e descansou a testa na dela. "Eu sei. Subconscientemente", murmurou.

Apertando os lábios, ela assentiu, respirando fundo. "Fico feliz que você e Casey estejam bem."

"Vamos ficar bem agora", ele disse, beijando-a de novo.

"Eu sei", ela sussurrou antes de beijá-lo de volta. Os computadores biparam um momento depois, então ela se afastou e piscou. "Parece que conseguimos alguma coisa."

"É?" Ele ergueu as sobrancelhas e olhou para o computador.

Chloe foi até sua estação, clicando algumas vezes e então suspirando. "É só um e-mail de Emil", ela disse, olhando pra ele.

"O que diz?" ele perguntou, indo até o lado dela mais uma vez.

Ela leu o e-mail por um momento, então suspirou. "Pelo menos algumas boas notícias", ela respondeu. "Ele não encontrou nada no meu sangue."

Ele expirou, observando-a atentamente. "São boas notícias."

Chloe assentiu e se voltou para o computador, enviando um rápido agradecimento a Emil antes de respirar fundo e olhar para Oliver mais uma vez. "Uma coisa a menos para você se preocupar."

Ele se aproximou dela, encontrando seus olhos. "Eu te amo."

"Eu também te amo", ela murmurou. Eles diziam bastante isso, especialmente depois do casamento, mas ela percebeu que ele vinha dizendo mais que o normal, e ela sabia que ele só estava fazendo isso para compensar todo o tempo que ele tinha perdido, que eles tinham perdido.

Oliver se inclinou ao toque, correndo os lábios levemente sobre os dela, gemendo quando o computador bipou novamente.

Chloe não pôde deixar de sorrir a isso. Ela o beijou mais uma vez. "Acho que não sentimos falta de das constantes interrupções?" Ela brincou, virando-se novamente para o computador.

"Só do que está sendo interrompido", ele disse, passando os braços ao redor dela por trás e descansando o queixo em seu ombro.

Ela segurou seu rosto e virou a cabeça para olhar pra ele, beijando-o suavemente no canto dos lábios antes de abrir a tela com o aviso e paralisou.

"O que é?" ele perguntou, estreitando os olhos para a tela.

"É ele", ela disse, aumentando a imagem. "Ele está em Metrópolis." Seu coração estava de repente batendo rápido contra o peito.

Ele travou a mandíbula enquanto se afastava. "Ótimo." Isso facilitava muito as coisas. Ele atravessou o andar para pegar seu equipamento.

Chloe respirou fundo e correu as mãos pelo rosto, indo até a maleta que tinham levado de Star City e vestindo-se toda de preto. Era algo que tinha aprendido com o Esquadrão Suicida e como não tinha um uniforme para as missões, tinha adotado a roupa como sua identidade quando estava em campo.

Ele se trocou tão rápido quanto ela, puxando o capuz sobre a cabeça e deslizando os óculos de visão noturna. "Está pronta?"

Ela foi até o cofre e pegou algumas armas antes de se virar pra ele. "Vamos", ela disse, voz determinada, expressão vazia.

"Você não tem que fazer isso, Chloe. Eu posso lidar com ele."

"Não", ela respondeu, mantendo o olhar e assim que suas armas estavam posicionadas na calça, ela estendeu a mão, "vamos fazer isso juntos."

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CATORZE

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4 comentários:

  1. Que boa surpresa a Tess assim, boazinha e colaborativa, hein??
    Ai caramba, agora a coisa vai pegar fogo!!! Tinha que ter o dedo podre do Lex por trás disso!!!

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    1. Raro né, Ciça? Vamos ver o que o Lex anda aprontando...

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  2. Lex!!! Sério? Por essa eu não esperava, achei que ele ainda tava morto rsrs... me surpreendeu!

    Bem, pois é, chegou a hora da verdade!

    Pena, faltar só mais dois capítulos... aiai!!

    GIL

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    1. É uma pena mesmo, GIL, história muito boa. Mais capítulos logo, prometo!

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