3.2.14

Chasing Illusions (1/15)

Olá, pessoal, trago para vocês a primeira multi-chapter do ano. Esta história foi sugerida através do nosso formulário durante uma pesquisa feita pela Angelique. Espero que vocês acompanhem por aqui e gostem tanto quanto eu... Boa leitura!

Título: Perseguindo Ilusões
Resumo: Esta fic segue os acontecimentos até Fortune e começa dez anos no futuro.
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: R
Banner: geek_or_unique




Casey saiu do elevador e entrou na cobertura das Torres Queen onde vivia com seu pai, um pouco depois das três, suas roupas um pouco mais sujas do que deveriam por causa das atividades escolares. Ela soltou a mochila sem cerimônia no chão enquanto olhava ao redor do apartamento silencioso.

"Pai?" Ela chamou curiosa, indo em direção ao escritório, onde ele ficava normalmente.

Oliver rapidamente se levantou, indo até o corredor. "Ei. Não percebi que já era esta hora", ele admitiu, erguendo as sobrancelhas e oferecendo a ela um pequeno sorriso.

"Demorou uma eternidade", ela disse com um suspiro dramático, "tive as aulas mais chatas do mundo hoje."

Ele suprimiu um risinho a isso, considerando que era o que ela dizia todos os dias. "Conte sobre enquanto eu te preparo um lanche", ele disse, passando um braço ao redor de seus ombros e conduzindo-a de seu escritório até a cozinha.

Ela sorriu brilhantemente e assentiu, passando o braço ao redor de seu pai. "Eu estou morrendo de fome e não quero maçãs."

"Banana então", ele disse imediatamente.

"Pa-ai", ela suspirou, olhando pra ele de cara feia. "Banana é ainda pior."

Ele sorriu à cara que ela fez. "Você não pode viver só de biscoitos, Casey."

"Não planejo viver só de biscoitos!" ela anunciou, então começou a sorrir devagar. "Vou comê-los com leite então?"

Oliver revirou os olhos. "Dois biscoitos, leite, metade de uma maçã."

Casey mordeu o lábio inferior, refletindo por um momento e então suspirou. "Ok, vou comer metade da fruta malvada, mas você vai se arrepender de me forçar a comer quando eu for envenenada igual a Branca de Neve."

Dando risada, ele balançou a cabeça, indo abrir a geladeira. "Nós precisamos ter aquela conversa sobre 'diferença entre ficção e realidade' de novo?" ele perguntou, olhos castanhos repletos de diversão.

"Só porque é um conto de fadas não significa que seja ficção", ela disse a ele, dando um risinho.

Ela era esperta demais para seu próprio bem, filha da mãe que tinha de todos os jeitos. Seu peito apertou com o pensamento, mas ele balançou a cabeça mais uma vez. "Bem, se você for envenenada pela maçã igual a Branca de Neve, eu vou atrás de um príncipe aceitável para vir te beijar e te acordar." Ele serviu um copo de leite e então partiu uma maçã na metade, colocando em um prato pra ela, junto com dois biscoitos de chocolate.

"Eca!" Ela sorriu, sentando-se em um dos bancos do balcão da cozinha, "melhor não arriscar, eu não quero um garoto estúpido me beijando."

Ele deu um risinho. "Você sabe que agora está falando igual a Mia, certo?"

Casey sorriu mais e deu de ombros. "Não estou", ela disse, embora tivesse tomado como um elogio.

"Aham." Ele mordeu a outra metade da maçã. "Bem, se estiver envenenada, então acho que nós dois vamos entrar em coma."

Ela suspirou derrotada. "Você não obriga Mia a comer", ela pontuou, dando uma mordida na fruta ofensiva.

"Bem, pra começar, Mia tem mais de dezoito anos. Eu não posso tecnicamente obrigá-la a fazer nada." Ele apoiou os cotovelos na mesa, dando outra mordida e mastigando antes de concluir o pensamento. "Segundo, ela é assustadora quando está nervosa."

"Pai?" Ela disse, erguendo as sobrancelhas. "Você sabe que me dizer que ser assustadora para se livrar de ter que fazer alguma coisa não é uma boa ideia, certo?"

Oliver lhe deu um olhar. Ok, então ela tinha razão. Mas ele não tinha que reconhecer. "E também, eu não sou o pai da Mia."

Com um revirar de olhos, ela se recostou contra o assento. "Ela diz que você meio que é o pai dela."

"Não sou velho o suficiente para ser pai dela", ele protestou.

"Quando anos você é mais velho que ela?" Ela perguntou.

Ele fez a matemática rapidamente em sua cabeça. "Quinze anos."

"Você com certeza podia ser pai dela", ela disse com outra mordida na maçã.

Ele estreitou os olhos. "Coma", respondeu, franzindo um pouco a testa.

Casey suspirou um pouco e olhou para a maçã de novo, dando mais uma mordida antes de colocá-la no prato e pegar um biscoito.

Ele a observou por um momento. "Então por que a escola foi chata hoje?" ele perguntou.

"Porque escola é sempre uma chatice", ela disse, dando de ombros e mantendo os olhos na comida. "Tia Lois vem neste fim de semana?"

"Acho que sim", ele disse, terminando sua metade da maçã.

"Posso ligar pra ela depois que eu terminar?" Ela perguntou, olhando pra ele.

"Claro", ele disse, assentindo um pouco.

A isso, Casey terminou o biscoito rapidamente e tomou um longo gole do leite antes de se endireitar e olhar pra ele. "Eu terminei."

Assentindo, ele pegou o prato e o levou para a pia, então voltou para onde ela estava. Ele a pegou sem falar nada e a abraçou. "Tudo bem. Mia é meio que uma filha mais velha pra mim também."

Casey ergueu as sobrancelhas, confusa e abraçou o pai de volta. "Eu sei que ela é, pai."

Assentindo, ele a soltou. "Você lembra o número da tia Lois, certo?" 

Com um aceno de cabeça, ela olhou pra ele e pegou o telefone, ligando para sua tia. Sua mãe a tinha feito memorizar junto com o número de casa, do seu pai e do tio Clark quando ela era pequena, só por precaução.

Engolindo seco, Oliver deu um beijo suave na testa dela antes de sair da cozinha e voltar para o escritório. Havia uma nova pista, e ele não ia deixar esfriar.

Casey franziu um pouco a testa e se mexeu no assento. "Vamos, tia Lois, atende", ela murmurou.

"Lois Lane falando", veio a resposta do outro lado da linha.

"Tia Lois!" Ela disse, brilhando instantaneamente e descendo da cadeira.

"Oi, Casey!" Lois respondeu com a mesma animação. "O que foi, querida?"

"Você vem neste fim de semana?" Ela perguntou, fazia duas semanas desde que tinha visto sua tia e estava com saudades.

"Sim, eu vou", ela disse sem hesitar. "Duas semanas é muito tempo sem ver minha sobrinha preferida." Não importava que Casey fosse sua única sobrinha. Tecnicamente prima em segundo grau. Mas Lois não ligava para essas tecnicalidades.

"Uhu!" Ela sorriu. "Podemos ir à praia!"

"O que você acha de uma festa do pijama? Podemos assistir filmes assustadores e comer pipoca e tal", ela disse com um sorriso.

"E sorvete?" Ela sugeriu, sorrindo brilhantemente.

"O que seria de uma festa do pijama sem sorvete?" Lois concordou. "Vou ligar para Mia e pedir pra ela participar também."

"Ok! E você pode me contar mais histórias?" Ela perguntou esperançosa.

O coração de Lois apertou ao sentir a ansiedade na voz da pequena. "Você sabe que sim. Eu vou te levar algumas fotos também."

"Oh, ok! Vou contar ao papai, você vem na sexta?"

"Bem cedinho", ela confirmou. "Estarei aí quando você chegar da escola."

"Ok, não vou perguntar se Amy quer vir então, porque não quero ela aqui se você estiver e a Mia também!"

Lois sorriu. "Tudo bem. Como foi seu dia?"

"A escola é uma chatice", ela disse, então apertou os lábios e se afastou do corredor, na direção da lavanderia. "Eu acho que meu pai está esquisito de novo." Casey sussurrou.

Lois parou a isso. Ela não estava surpresa, considerando que ele tinha ligado mais cedo e perguntado se ela podia passar o fim de semana em Star City enquanto ele resolvia alguns negócios na cidade. O que significava, claro, que ele pensava ter encontrado outra pista, mesmo não tendo admitido. "Bem. Não esqueça de dar abraços extras nele hoje. Tenho certeza que vai ajudar", ela respondeu. 

"Ok", ela disse, sua voz ainda baixa, uma mão cobrindo a boca enquanto sussurrava contra o bocal. "Quando ele vai melhorar?"

Ela respirou fundo e expirou devagar. "Logo, com sorte", ela disse, seu olhar indo para a foto em sua mesa. Ela a pegou, peito apertando enquanto olhava. Fazia quase três anos. Ela sabia que teria que ter uma conversa séria com Oliver quando estivesse na cidade, e não estava nenhum pouco ansiosa por isso.

Casey assentiu um pouco. "Eu vou dar os abraços nele, abrace o tio Clark por mim?"

"Abraço", Lois prometeu. "E eu te vejo na sexta. Te amo."

"Também te amo!" Ela disse, seguido de um rápido, "tchau!" E ela desligou.

Lois desligou o telefone também recostando-se na cadeira do Planeta e suspirando. Ia ser uma longa semana.

_____

_____________________________________________________________________________

11 comentários:

  1. Ah, essa fic é muito legal!!
    Que bom que foi escolhida.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Amo essa fic, Roberta, também fiquei feliz com a sugestão... Beijos.

      Excluir
  2. Ai gente, meu coração apertou aqui... cadê a Chloe? Por que esse clima???
    Muito fofa³³³³ a relação da Casey com o Ollie e a Lois...
    Não li essa, tô curiosíssima pelos próximos capítulos!!!!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ah, uma inédita, Ciça... Se conseguir controlar a curiosidade, acompanhe aqui conosco... Beijos.

      Excluir
  3. AMO essa fic ótima escolha ^.^
    Beijooo
    Jami

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ah, legal Jami... então relembre aqui conosco... Também adoro e fiquei muito feliz com a sugestão... Beijos.

      Excluir
  4. Ciça, somos duas!! Que clima... aiai... mas não posso deixar de me empolgar com mais uma fic e multi!!

    E estas autoras escrevem babys Chollie adoráveis, primeiro Maddie, agora a Casey, já me conquistou!

    Aguardando...

    GIL

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que bom que gostou, GIL, multis são sempre uma boa pedida... Ah, isso é verdade... Amo as crianças chlollie que a Val e a Angie escrevem, são sempre as mais carismáticas... Uhu, fico feliz, GIL, então continue acompanhando conosco... Beijos.

      Excluir
  5. curiosa pra saber oq aconteceu com a Chloe

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oli, Noelle... Prepare-se para ficar curiosa ainda mais um pouquinho... rs... Beijos.

      Excluir
  6. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir

Google Analytics Alternative