1.2.12

An Origin Story (14/23)

Resumo: Universo Alternativo onde os pais de Oliver nunca morreram.
Autora: the_bluesuede
Classificação: R
Prompt da JoyBlue: "O que aconteceria se Robert e Laura não morressem, e a razão para Oliver se tornar o Arqueiro Verde fosse porque ele tivesse ciúmes de Clark depois de descobrir sobre o 'Viajante' (sem seus pais saberem), e se ele se tornasse o Arqueiro Verde só pra se provar para os seus pais?"
Nota: 3ª lugar na categoria 'Universo Alternativo' do ChlollieAwards 2010.
Original
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An Origin Story
Capítulo 14: Outra Visita de João Pequeno



Depois daquela noite, as coisas... saíram de controle, na opinião de Chloe. Na opinião de Oliver, estavam exatamente onde deveriam estar.

O retorno de Chloe à vida de Oliver depois de um mês e meio de ausência não foi só notado por algumas revistas de fofocas - cujas especulações davam conta de um caso secreto à conclusão que ela era uma golpista (para explicar eles de repente terem feito as pazes) e finalmente que ela não era uma golpista - mas também celebrado imensamente pelos pais de Oliver.

A intenção de Chloe era fingir que nada tinha acontecido, apenas que os dois estivessem muito ocupados. As intenções das revistas era fingir que isso era a coisa mais excitante do mundo porque a seus olhos nada vendia mais do que um escândalo (esquecendo que em algum lugar da Europa Bart tinha conseguido prender famosos ladrões de objetos de arte quando estavam praticando um roubo no meio de um museu que tinham invadido). Robert e Laura pareciam ter a intenção que Chloe não tivesse o desejo e nem meios de desaparecer daquele jeito novamente.

"Chloe, amor", Laura disse pelo telefone três dias depois da missão-resgatar-Oliver-de-si-mesmo. "Eu estou organizando um almoço para alguns velhos amigos e gostaria muito que você me ajudasse a provar o menu."

Estrategicamente, Chloe pensou, enquanto ela provava um delicioso tipo de sanduíche no dia seguinte, era de alguma maneira brilhante. Em ordem de evitar que Chloe fosse embora, ela ia simplesmente fazê-la amar os pais de Oliver o mais humanamente possível, e então isso garantiria que ela se sentisse culpada em ficar longe por muito tempo. Desse jeito, ela não iria conseguir ficar mais do que trinta e seis horas seguidas sem ter nenhum tipo de contato com pelo menos um dos pais de Oliver. Era um excelente plano, realmente, ela suspirou.

Laura Queen era uma mulher que sabia do que gostava. Por alguma razão que Chloe ainda tentava entender, Laura tinha decidido que gostava de Chloe. Talvez ela pensasse que Chloe fosse uma boa influência para Oliver, já que ela era tão diferente das socialites que sempre o rodeavam. Ela imaginou que fosse, aos olhos da Sra. Queen, benéfica.

Robert Queen, também, tinha criado uma inexplicável ligação com Chloe. Quase toda vez que sua mulher convidava Chloe para alguma coisa, ele espontaneamente aparecia. Ele conversava com Chloe sobre as notícias, negócios, qualquer coisa que o estivesse intrigando ou deleitando no dia. Para a surpresa de Chloe, ele valorizava suas opiniões. Ele esperava e ouvia todas as suas respostas, completamente envolvido no que ela estivesse dizendo, satisfeito quando ela concordava com ele, e agradavelmente surpreso quando ela discordava, mas sempre contente com a paixão e energia que ela colocava em cada opinião.

E então tinha Oliver.

Sim, Oliver.

Oliver Queen.

Que diabos ele está armando? Chloe pensou. Uma semana depois de beijá-la completamente do nada - deixando de lado o fato de ela ter se jogado em cima dele naquela noite - Oliver ainda estava agindo estranho. Eles estavam atendendo a uma festa de aniversário de um dos associados de Robert Queen, um homem que também era um velho amigo da família, e Oliver tinha convidado Chloe para acompanhá-lo.

O fato por si só não era nada de tão extraordinário. Chloe tinha sido 'acompanhante' de Oliver inúmeras vezes, exceto que, como tinha tão articuladamente explicado a Bruce Wayne uma vez, ela não era uma acompanhante de verdade. Eles supostamente não tinham nenhuma obrigação romântica - de nenhuma das partes.

Oliver não tinha dito nada para alterar esse combinado. Pra todos os efeitos, isso significaria que as coisas estavam exatamente onde estavam na noite de Natal, e ainda assim não estavam.

Tudo estava diferente porque Oliver estava diferente. Ele raramente permitia que ela se afastasse dele mais do que um momento ou dois. Embora não estivesse controlando o suficiente para impedi-la de dançar com mais alguém se quisesse, ele sempre aparecia no final da música para levá-la com ele novamente. E ele continuava... bem, a tocando.

Chloe sabia que não era assim tão drástico. Ela tinha certeza que ele já tinha feito isso antes, embora, honestamente não conseguisse se lembrar de quando, mas por alguma razão, a mão de Oliver em suas costas, a ponta de seu polegar suavemente acariciando sua pele, preguiçosamente, fazia seu estômago dar acrobacias. Ela sabia que eles já tinham dançado juntos infinitas vezes, e talvez fosse tudo imaginação sua, mas tinha certeza que ele a estava segurando um pouco mais perto no momento, e a mão dele parecia ter uma mente própria nada relacionada a amizade.

Quando ele se inclinou para sussurrar algo em seu ouvido, roçou os lábios em sua orelha e ela teve que lutar contra os arrepios que imediatamente correram sua espinha. Isso costumava acontecer? Ela tinha certeza que não. Por sua vida, no entanto, ela não conseguia ter certeza absoluta que os lábios de Oliver tinham entrado em contato com sua orelha antes.

E então ele estava olhando pra ela de um jeito diferente. Desde que ela tinha dado risada e dito que era uma besteira ele se perguntar como seria beijá-la, e ele ter respondido que 'as duas primeiras vezes não tinham contado", ela tinha percebido. Havia alguma coisa... neles, algo no brilho quando ele olhava pra ela, algo que parecia andar de mãos dadas com o charme e ao mesmo tempo risinho arrogante que era enlouquecedor. E ele continuava concentrado nela.

"Chloe?"

"Hmm?" ela praticamente gritou, percebendo que estava contando o número de vezes que o polegar dele se movia sobre seu vestido, desde que ele tinha colocado a mão em suas costas. Trinta e nove -

"Eu perguntei se você queria beber alguma coisa."

Quarenta. "Oh", ela disse, surpresa. "Oh, certo. Uma bebida. Sim, uma bebida seria ótimo." Por que não traz logo a garrafa?

Oliver sorriu pra ela antes de ir procurar um garçom. Assim que ela não podia ver seu rosto, ele sentiu o risinho tomar lugar.

Ela estava realmente sendo ridícula. Ele não estava realmente vendo nenhuma dificuldade na situação, honestamente.

Oliver tinha finalmente encaixado algumas peças no quebra-cabeça Chloe Sullivan. Primeiro, ele percebeu que era inexplicavelmente sortudo por ter dado ouvidos a ela na primeira vez que tinham dançado e não flertado com ela. Segundo, ele tinha percebido que era inegavelmente estúpido por ter dado ouvidos a ela na primeira vez que tinham dançado e não ter flertado com ela.

Sortudo porque Chloe não confiava nas pessoas, não imediatamente, e ela especialmente não confiava em pessoas que davam em cima dela. Em sua habilidade de convencê-la que ele não se importava que fossem apenas amigos, ele tinha garantido que ela ficasse mais confortável perto dele, e coincidentemente trouxe para sua vida uma amiga e uma relação que ele valorizava sobre todas as outras coisas.

Inegavelmente estúpido porque tinha caído na armadilha dela, a proverbial zona segura onde ele não tinha permissão pra fazer nada que pudesse pôr em perigo 'a amizade'. Tinha sido esperto, realmente. Ao colocá-lo na categoria de amigo, ela tinha com sucesso garantido que qualquer movimento na direção de outra coisa que não fosse amizade pudesse ser tratado com confusão e essencialmente ideia de absurdo.

E mesmo assim, ele não estava preocupado. Ser amigo de Chloe significava que ele tinha uma vantagem. Ele tinha ultrapassado todas as barreiras que ela colocava para os outros homens. Ela ficava confortável perto dele, confiava nele (graças a Deus), se preocupava com ele, e tinha ficado irrevogavelmente acostumada a tê-lo em sua vida. Depois de um mês e meio não se falando, Chloe o tinha informado que se ele fizesse aquilo de novo, ela poderia muito bem voltar para Metrópolis e morar com Lois para que pudesse ter alguém 'remotamente são' para conversar novamente.

"Lois é sã?"

"Minhas outras opções são Annette, Leanne e Jeremy. E Leanne está em seu território, então realmente só tenho Annette e Jeremy." 

"Você está certa. Lois é sua única amiga sã. Embora pessoalmente, eu não ache que seja culpa do Jeremy não ter um papo de garota..."

O importante era que ele estava perfeitamente posicionado para convencê-la da ideia dos dois como mais que apenas amigos. Ele tinha pensado cuidadosamente - não tinha outra opção, na verdade, já que não tinha dormido a noite inteira depois que ela entrou em seu apartamento e começou a dar uns amassos com ele - e ele tinha percebido que a chave era bancar o dissimulado. Se ele simplesmente jogasse que queria namorar com ela, ela daria risada na sua cara, ou pior, correria feito uma louca na direção oposta. Então, ao invés, ele estava... bem, na falta de uma palavra melhor, a seduzindo. Lentamente mas com certeza, um passo de cada vez ele a estava apresentando a ideia e eventualmente não pareceria mais tão ridícula pra ela.

Ele pegou as bebidas do garçom e voltou para encontrar Chloe o objeto - de novo - da atenção de outro homem. Ryker Davis, um executivo da Queen Industries, que estava conversando com ela. Oliver o observou com uma sobrancelha erguida enquanto fazia Chloe dar risada, pensando como um amador que estava se dando bem até cometer o erro grosseiro de tocar o braço dela, fazendo Chloe subitamente se afastar, como ela sempre fazia.

Sorrindo pra si mesmo, ele já ia resgatá-la, quando outra pessoa fez isso por ele. Oliver quase deixou os dois copos de martíni caírem em surpresa.

"Ei, linda", Hal disse, deslizando a mão confiantemente sobre seu ombro. "Davis", ele cumprimentou o outro homem. Então se virou para Chloe. "Querida, eu estava procurando por você. Não sei como você conseguiu desaparecer sem eu perceber."

Oliver revirou os olhos. Ryker Davis meramente pareceu confuso. "Jordan. Eu não sabia que você estava aqui."

"Estou na cidade por alguns dias. Tinha que vim passar um tempo com a minha garota favorita e tudo mais."

Chloe, nesse ínterim, estava olhando pra ele como se ele fosse um louco. Ryker não percebeu, mas disse algum coisa sobre ir ver alguém antes de vagamente se afastar.

O braço de Hal permaneceu ao redor dos ombros de Chloe e ela ergueu uma sobrancelha pra ele enquanto Oliver se aproximava. "Sentiu minha falta, Srta. Sullivan?" Hal perguntou sorridente.

"Tendo em vista que ela provavelmente não faz ideia de quem você seja, eu duvido", Oliver sugeriu, olhando para a mão de Hal sobre o ombro de Chloe até ele retirá-la.

"Ah certo. Máscara. Duh."

Chloe olhou pra ele.

Oliver suspirou. "Chloe, este é Hal Jordan."

Chloe estendeu a mão educadamente, e Hal a beijou do mesmo jeito que Bruce Wayne fazia. "J-já nos conhecemos?" Chloe perguntou, tentando valentemente não demonstrar o quanto estava confusa.

"Sim", Hal disse.

"Não", Oliver respondeu simultaneamente.

Chloe pareceu confusa.

"Eu acredito que suas palavras foram 'diferente das pessoas normais, que têm todas as razões para serem agradecidas a pessoas como você, eu simplesmente acabo tendo minha vida ainda mais complicada pela sua existência", ou alguma coisa assim", ele sorriu, pegando os martínis das mãos de Oliver e entregando um a ela antes de tomar um gole do outro copo.

Chloe estava franzindo a testa pra ele antes de se lembrar. Sua boca levemente aberta.

"Eu tendo a causar esse efeito", ele brincou.

"Chloe, Hal é um velho amigo. Ele também é-"

"O Lanterna Verde", Chloe finalizou.

"Boa memória", Hal assentiu aprovando. "Estou vendo que você não contou a ela os segredos de todo mundo, Ollie. Só os seus?" ele perguntou, erguendo as sobrancelhas.

Oliver ainda estava tentando descobrir o que Hal estava fazendo ali. "Por que você está aqui?" ele perguntou finalmente, deixando a sutileza de lado.

"Que bom que você perguntou", Hal disse, erguendo a bebida para Oliver. "Eu gosto disso nele", ele mencionou a Chloe. "Muito direto. Ao ponto. Nunca perde tempo-"

"Como você está fazendo agora?" Oliver perguntou divertindo-se.

Chloe deu risada e Oliver colocou a mão em sua cintura. Hal percebeu. "Que bom que vocês já superaram a briguinha, então. No futuro", ele meio que sussurrou para Chloe. "Me liga. Eu te dou todas as informações embaraçosas pra você chantageá-lo até ele admitir que você está certa."

Chloe deu risada, estava começando a gostar desse cara.

"Hal", Oliver o trouxe de volta ao assunto. "Não que eu não goste sempre de te ver nem nada -"

"O que pela primeira vez você não está", Hal brincou. Ele podia dizer que Oliver não estava nem um pouco satisfeito.

"-mas exatamente o que você está fazendo aqui de novo?"

"Preciso de ajuda. Ela ofereceu", ele se defendeu ao olhar de surpresa no rosto de Oliver.

"Como é?"

"Olha, isso é uma festa. Eu não trato de negócios em festas. Faz mal pra saúde. Por que não vamos jantar ou alguma coisa assim? Eu imagino que você não vai me deixar levá-la sozinha, então você pode vir junto, Criança", ele brincou.

"Precisa da minha ajuda com o quê?" Chloe perguntou.

"Depois", Hal disse. "Por agora", ele colocou a bebida numa bandeja e ofereceu a mão a Chloe. "Você gostaria de dançar?"

Chloe não conseguiu evitar. Ela sorriu, dando um olhar de desculpas a Oliver enquanto dava a mão para Hal e se deixava conduzir pra longe dele.

"O que o garoto Jordan está fazendo aqui hoje?" perguntou uma voz surpresa.

Oliver se virou e viu seu pai e deu de ombros. "O que ele sempre faz? Passando pela cidade, passou pra me ver."

Robert balançou a cabeça. "Esse garoto é um piloto de testes, não é? Não sabia que ele podia viajar tanto nesse trabalho."

Oliver decidiu que era mais inteligente não responder diretamente. "Como está Richard?" ele perguntou, se referindo ao homem de quem era a festa.

"Bem, bem. Filho, posso tomar a liberdade de fazer uma coisa que toda criança deseja que seus pais jamais façam?"

"E o que seria, pai?" Oliver perguntou, não muito preocupado.

"Te fazer uma pergunta direta."

Oliver deu risada. "Pergunta."

"Você está fazendo alguma coisa em relação a isso?" ele perguntou, acenando com a cabeça na direção de Chloe e Hal.

Oliver tentou não engasgar com a surpresa. "Estou trabalhando nisso", ele disse, meio tossindo, meio dando risada enquanto se virava surpreso para seu pai.

"Ótimo", ele disse, dando um tapinha no ombro de Oliver enquanto os dois observavam Chloe dançar com Hal, dando risada de alguma coisa que ele tinha dito a ela. "Porque eu odiaria te deserdar. Aproveite a festa", ele acrescentou distraidamente, voltando para a festa.

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"Chloe, você está deslumbrante." Hal cumprimentou Chloe um dia depois, levantando-se da cadeira enquanto Oliver e Chloe se aproximavam da mesa.

"Obrigada", ela sorriu graciosamente, sentando-se na cadeira que Oliver puxou pra ela. "Então, o que eu posso fazer por você, Hal?" ela perguntou, inclinando-se na direção dele para descansar o queixo na mão depois que o garçom se afastou com seus pedidos.

Ele deu um risinho para Oliver. "Vocês dois realmente são um par perfeito. Conversa fiada não é com vocês." Ele balançou a cabeça, suspirando. "E eu não te disse que ela não ia se importar em ajudar?" ele acrescentou convencido, em resposta às tentativas de Oliver nas últimas horas de arrancar dele o que ele queria com Chloe. Oliver só queria ter certeza que ele não fosse envolver Chloe em algo perigoso.

"Só fala logo, Hal."

"Certo. Mas só porque ela pediu com educação." Ele deu um risinho e Oliver revirou os olhos. Tinha certeza que Hal estava sendo um chato de propósito. "Olha, eu tenho que deixar o planeta por algumas semanas e-"

Chloe engasgou com o vinho. Suas sobrancelhas erguidas.

"-e eu preciso que alguém crie uma história convincente para o meu chefe e outras coisas mais. Carol vem ficando mais desconfiada das minhas ausências, e eu quero garantir que eu tenha bom álibi dessa vez. Alguém me disse que você era a pessoa certa com quem conversar." Ele olhou para Chloe.

Chloe ergueu uma sobrancelha pra ele. "Quem?"

Ele sorriu. "Um cara que eu conheci em Metrópolis. Nós nos ajudamos umas duas vezes e ele me recomendou. Disse que você era boa com esse tipo de coisa."

Chloe balançou a cabeça, suprimindo uma pequena risada. Ela tinha certeza que tinha mais coisa nessa história. Clark não ia simplesmente lhe dar seu cartão. Ia ter que perguntar sobre isso pra ele qualquer hora.

Finalmente Chloe assentiu. "Tudo bem. Onde você gostaria de passar suas férias imaginárias?"

"Então você pode realmente fazer isso?"

"Isso vindo do homem que diz que vai deixar o planeta em alguns dias", Chloe deu risada.

"Onde exatamente você está indo?" Oliver perguntou, estreitando os olhos.

"Nenhum lugar do qual vocês tenham ouvido falar ou com que precisem se preocupar. A Tropa está ficando irritada comigo passando muito tempo no meu planeta natal. Eu preciso fazer umas rondas e assim todo mundo fica feliz."

Chloe ficou olhando pra ele. "Obviamente existe uma longa história que eu não estou sabendo."

"Eu te escrevo uma carta quando eu for. Mas só se você prometer me escrever de volta", ele acrescentou brincando.

Chloe balançou a cabeça. "Aliens."

"Eu preciso que você saiba que eu, particularmente, não sou um alien."

Ela deu risada. "Eu me lembro. Você me disse quando nos conhecemos. Isso é tudo que você precisa?" ela perguntou mais seriamente.

"Isso é tudo que eu preciso, linda. Só uma história pra ninguém ficar se perguntando pra onde eu fui."

"Bem, isso eu definitivamente posso fazer por você." Ela estava dando um risinho.

"O quê?" Oliver perguntou.

Chloe apenas suspirou quando a comida foi trazida até eles. "De um jeito ou de outros, todos eles vêm até mim."

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Mais tarde naquela noite, Chloe estava deixando que Oliver a levasse pra casa dele. Passar a noite no apartamento de Oliver não era nada excepcional. Ela tinha feito isso várias vezes no último ano. No entanto, desde que se separaram de Hal, Oliver tinha começado a brincar sobre ela ser uma sidekick, de novo, e Chloe já estava pronta pra lhe dar um tapa.

"Aw, qual é, eu acho fofo", ele brincou, um braço ao redor da cintura dela carinhosamente. Ele a apertou levemente ao seu lado. "Embora eu continue insistindo sobre o uniforme. Você sabe que você quer um."

"Hmmm, diferente de você", ela disse no elevador. "Eu não tenho um fetiche por couro."

"Admita que você acha o uniforme sexy", ele disse.

"Certo. O uniforme é sexy. Agora se pudéssemos encontrar alguém sexy o suficiente pra vestir."

Ele lhe deu um olhar ferido enquanto iam até o quarto de hóspedes onde algumas roupas dela ainda estavam desde a briga que tiveram. "Ouch. Essa doeu."

"Ótimo. Seu ego está precisando desesperadamente ser esvaziado."

"Oh, Sidekick. Nós dois sabemos que você me ama secretamente."

"Quer parar de me chamar de Sidekick?" ela disse do quarto enquanto Oliver afrouxava a gravata.

"Não", ele disse petulantemente.

Ele deu risada enquanto a ouvia gemer frustrada.

"Então", ele perguntou quando a ouviu voltar para a sala já com uma calça de moletom. "Filme?"

"Duh", ela disse. "Sorvete?"

"Eu comprei seu favorito."

"Deus, eu te amo", ela disse enquanto abria a geladeira e encontrava um de café com amêndoas. Ela pegou um de chocolate pra ele e pegou duas colheres da gaveta antes de ir até o sofá e se sentar.

Oliver ergueu as sobrancelhas quando ela se sentou no lado oposto do sofá. Ela jogo o sorvete pra ele e puxou as pernas até o peito como se estivesse tentando ocupar o menor espaço possível. Ela não parecia desconfortável nem nada. Na verdade, ela parecia perfeitamente bem, e se ele não estivesse acostumado com ela praticamente se deitando em cima dele da última vez que tinham assistido um filme, ele jamais teria pensado nada.

Na metade do filme, no entanto, ela terminou o sorvete e Oliver podia dizer que ela estava com frio.

"Certo", ele disse. "Já chega." Ele pausou o filme.

Ela olhou pra cima. "O quê?"

"Você está congelando."

"Eu estou com... um pouco de frio."

Ele revirou os olhos, dando risada dela. "Você comeu só metade do sorvete e já está toda arrepiada. Vem cá." Ele a puxou e a colocou entre suas pernas, descansando as costas contra seu peito. "Melhor?" ele perguntou, dando um risinho ao ver os músculos dela ficando tensos quase instantaneamente.

"Talvez", ela admitiu relutantemente enquanto ele continuava o filme, um sorriso surgindo em seus lábios enquanto se aconchegava nele. Então ela sentiu os lábios dele pressionados no alto de sua cabeça e o sorriso sumiu imediatamente e deu lugar a um rosto vermelho.

"Ótimo."


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11 comentários:

  1. *_*

    Ooohh!! Aaaahhh!! Sem palavras......... Suspiros...

    GIL

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  2. Idem, GIL... absolutamente sem palavras... e muitos, muitos suspiros... rs...

    Que vida mais difícil a da Chloe, hein... lol


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    1. E bota 'difícil' nisso... :D

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    2. E não é, Fê?

      E bota 'difícil' nisso... [2] hehehehehe

      O capítulo foi tão fofo, que esquecir até do Hal ou mesmo do ultimato do Robert... kkkkk

      GIL

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  3. awwwwww

    Muito fofo esse capítulo, demais!!!!!!!!!!!

    Ai, Ollie... espertinho...

    Gostei de ler o ponto de vista do Oliver de toda a situação, realmente ele foi bem esperto, hein... soube cercar a Chloe direitinho e ultrapassar as barreiras...

    Ollie nunca decepciona... rs...

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    1. Também achei, ele foi bem esperto mesmo, a gente achando que ele tava 'marcando', né... que nada... rs...

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  4. Agora é Hal irritando o Oliver. Todos gostam de provocá-lo com a Chloe kkkkkkkk

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    1. Até o pai dele já deu uma 'intimada'... rs...

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  5. Adorei a parte que o Robert deu o ultimato ou vc faz alguma coisa ou te deserdo, muito bom ah sem palavras pro final tbm, eita Ollie espertinho, a Chloe da uma chance vai...torcendo muito aqui, ansiosa pelo próximo capitulo.

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    1. Também adoro essa parte... cap. 15 já postado, Sara... :D

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