3.10.11

Taking A Meeting

SérieIn His Sights
Resumo da Série: Série de histórias pós-Warrior.
TítuloReunião
Resumo da história: Frustrado com sua incapacidade de parar de pensar em Chloe o tempo inteiro, mesmo no trabalho, o homem das cavernas em Oliver aparece.
Autorafickery
Classificação: NC-17
Spoilers: Até Hostage
Nota: tradução sugerida pela Ciça e pela Sam.

Histórias anteriores:
Moondance (parte 1) (parte 2)


Ele pensava nela o tempo todo.

Do começo ao fim do dia. Durante as reuniões, vídeo-conferências, almoços de negócio. Todo o tempo sua atenção não estava cem porcento focada, sua mente inevitavelmente vagava, pensando na suavidade do cabelo dela, a maciez de sua pele, seu cheiro, os pequenos sons que ela fazia durante o sexo, como ela parecia tão doce enquanto dormia, quão adorável ela era quando estava parada com as mãos nos quadris discutindo com ele sobre alguma coisa. O jeito que seus cílios batiam; os diferentes tons de sua voz, estivesse ela calmamente orientando o time numa missão pelo comunicador, ou sussurrando alguma coisa obscena em seu ouvido. O aperto que ele sentia em suas entranhas observando-a calçar um par de saltos de manhã, e ter a mesma reação observando-a tirá-los durante a noite antes de caminhar na direção dele para lhe dar um beijo.

Felizmente, ele não se distraía tanto - ainda - quando estava patrulhando. Provavelmente porque estava sempre se movendo e tinha que estar focado em fazer isso em segurança. O escritório, onde ele tinha bem menos mobilidade e muito mais tempo pra pensar, era uma outra história.

Ele a queria o tempo todo. Era distrativo, e embaraçoso. Ele estava como um adolescente vivendo sua primeira paixão. Mais do que uma vez ficou tão excitado no trabalho que teve que dar conta de si mesmo sozinho, felizmente ele tinha um banheiro em seu escritório. Ele pensava nela espalhada em sua brilhante mesa de reuniões, em incliná-la sobre a mesa elegante. Os vários jeitos que poderia usar seu sofá de couro.

Isso ultrapassava o tesão; ele nem sabia que diabos era isso. Nunca havia estado tão obcecado por uma mulher em sua vida.

Ele imaginava se todo esse desejo reprimido tinha alguma coisa a ver com outra coisa que ele vinha reprimindo ultimamente.

Ele andava cansado desde a viagem a Veneza. Não porque não tivesse corrido bem, mas porque tinha. Tinha sido um grande avanço em seu relacionamento. Ele tinha quebrado mais algumas das regras dela: tinham sido muito físicos, muito carinhosos em público. Ele tinha lhe comprado um presente, e ela havia aceitado. Tinham saído algumas vezes. Ele a sentia amolecendo, sentia suas defesas caindo. O problema era que as defesas dele também estavam caindo.

Ele não conseguia contar quantas vezes só naquela viagem ele teve vontade de dizer aquelas três palavras pra ela - e quantas vezes tinha se impedido de falar.

Mais e mais vezes, ultimamente, ele vinha tendo que reprimi-las. As três palavras que ele não podia dizer, não tinha permissão pra dizer, porque não fazia parte do acordo. Porque Chloe não estava pronta para ouvi-las. As palavras que estavam na ponta de sua língua cada vez que ele terminava uma ligação com ela; cada vez que ele dizia 'bom dia' ou 'boa noite' pra ela; nos momentos completamente aleatórios em que ela estava fazendo alguma coisa comum como tomar um café, ou olhando os monitores da Watchtower, ou cantarolando e mexendo os quadris enquanto ouvia seu IPod; sempre que ele tinha que viajar a negócios - o que acontecia cada vez menos ultimamente. Ele vinha fazendo muito mais tele ou vídeoconferência ao invés de voar para as reuniões. Felizmente isso ia de encontro às suas preocupações ambientais; mas a verdade nua e crua era que ele não estava viajando tanto porque simplesmente não aguentava ficar mais do que um ou dois dias longe dela.

Ele decidiu que era hora de uma atitude drástica.

*_*_*_*

Ela não sabia o que estava acontecendo, mas estava um pouco preocupada. Ollie tinha ligado e pedido que ela fosse até seu escritório no começo da noite, depois do horário de trabalho. "Eu preciso que você veja uma coisa", ele disse, e se recusou a explicar mais, dizendo que não podia discutir pelo telefone. Sua mente estava analisando todas as possibilidades: o sistema da Watchtower estava comprometido? Espionagem na Queen Industries?

O prédio estava silencioso, como sempre depois das cinco da tarde. A mesa das recepcionistas estavam vazias, apenas com o guarda que acenou com a cabeça educadamente pra ela enquanto ela passava pela porta e ia para o elevador. A assistente de Ollie tinha ido pra casa há horas, e a porta do escritório de Ollie estava fechada, mas ele tinha dito a ela para entrar quando chegasse.

"Ollie?" Ele preferia luzes fracas em seu escritório - dizia que as fluorescentes lhe davam dor de cabeça - então ela estava acostumada à meia-luz. Agora estava escuro lá fora, mas ainda havia uma iluminação suave que deixava a parede de vidro atrás de sua mesa com um efeito refletivo.

Ele estava atrás da mesa, olhando para o único objeto sobre ela, seu laptop. "Chloe. Vem dar uma olhada nisso." Ela deixou a porta se fechar e trancar automaticamente atrás dela enquanto caminhava na direção dele. Quando ela chegou ao seu lado, ele propositadamente fechou o laptop e o guardou em uma gaveta. Confusa, ela franziu a testa pra ele.

"O que você está fazendo? Achei que você quisesse que eu desse uma olhad... mmmph." Ele a puxou com força e lhe deu um beijo, virando e pressionando-a contra a mesa, fazendo-a se inclinar pra trás. Tentando manter o equilíbrio, ela colocou as mãos atrás do corpo, apoiando-se na mesa, o que tinha o efeito de projetar seus seios na direção dele. Ele não deixou de perceber; enquanto parava o beijo, sua atenção foi levada para seu colo. Ele traçou a boca por sua garganta, mal roçando a pele suave sobre o decote da blusa, sua respiração contra a pele dela.

"Ollie..." ela arfou.

"Shhh", ele disse, traçando sua clavícula primeiro com os lábios, em seguida com a ponta da língua.

Ele voltou para sua boca, mordiscando seu lábio inferior. Ela empurrou os quadris contra ele, sentindo a excitação dele tensa na frente da calça. Ela já estava sentindo um calor correspondente enquanto se pressionava contra ele. Ela tentou beijá-lo novamente - um beijo de verdade - mas ele simplesmente provocou seus lábios, ocasionalmente tocando sua língua levemente na dela.

Depois de alguns minutos disso, ela se afastou o suficiente que a proximidade dele permitia, levemente sem fôlego. "Então... isso tudo foi uma desculpa para eu vir me entregar como uma pizza em seu escritório? Na verdade você não precisa de mim pra nada, não é?"

"Oh, eu preciso de você", ele disse, olhando pra ela intensamente com o que ela só podia descrever como uma expressão predadora. Emaranhando os dedos no cabelo dela, ele a puxou para que pudesse sussurrar, seus lábios tocando o ouvido dela. "Eu penso em você aqui o tempo todo, Chloe. O tempo. Todo. Nua, excitada, aberta pra mim." Ela fechou os olhos involuntariamente. Estava tendo dificuldade em respirar fundo. "Na minha cabeça, eu tenho você em cada lugar, em cada móvel desse escritório. Várias vezes. É muito distrativo. Eu decidi que a única solução é realizar minha fantasia."

Ela de repente se sentiu tão vermelha, tão quente que estava surpresa que sua pele não estivesse pegando fogo sob seus dedos; tão trêmula que só a pressão dele a prendendo contra a mesa era o que a mantinha em pé. Isso era loucura. Ela nunca tinha sido o tipo de mulher que com que os homens fantasiavam, o tipo de mulher que eles... desejavam. Mas Ollie estava olhando pra ela como se estivesse faminto e ela fosse a carne que ele mal podia esperar para cravar os dentes.

"E então, Chloe?" ele murmurou. "Você vai realizar minhas fantasias?" Ele bateu os quadris contra ela, só um pouco.

"Não envolve... nenhum... sotaque estrangeiro, certo? Ou usar roupas complicadas?" ela conseguiu dizer.

Ele traçou o dedo gentilmente ao longo da pele dela sobre o decote da blusa, e então lentamente pela carreira de pequenos botões. "Bem o contrário, na verdade", ele disse. Ele brincou com o primeiro botão por um momento. Então, sem aviso, ele usou as duas mãos para abrir a blusa, mandando botões para todos os lados.

"Ollie", ela disse, chocada. Ele sempre era quem tomava a frente no relacionamento deles, iniciando o sexo, determinando o ritmo. Mas ele nunca tinha feito ISSO antes. Alguém anda lendo muito romance. Ela supôs que deveria estar intimidada, ou com medo, ou irritada com suas táticas homem-das-cavernas. Ok, eu estou um POUCO irritada. Essa era uma das minhas blusas favoritas. Mas seu estômago estava apertado de excitação, não de medo. Ela sabia sem sombra de dúvida que ele jamais a forçaria, jamais a machucaria.

"Eu te compro outra", ele disse. "Eu te compro um novo guarda-roupa." Ele ainda estava olhando pra ela daquele jeito possessivamente predador. Ela imaginou brevemente se seu sutiã ia encontrar o mesmo destino e pensou em pontuar a ele que o fecho era na frente. Antes que pudesse dizer, ele abaixou a cabeça e colocou a boca, quente e molhada, sobre seu já ereto mamilo, chupando-o através da renda. Ela gemeu e arqueou as costas um pouco mais na direção dele enquanto ele lambia e mordia suavemente um mamilo, em seguida o outro.

Ele voltou para sua boca, beijando-a enquanto corria as mãos lentamente por suas pernas, erguendo sua saia, deixando suas coxas nuas. Ela podia sentir a energia que vinha dele; sentia que ele estava lutando para se controlar. Sua gentileza era enganosa; ele era como um grande gato-do-mato brincando com a próxima refeição. A tensão dele aumentando em algumas notas a excitação dela.

Movendo-se para o ombro dela, ele pegou a alça do sutiã com os dentes e lentamente a puxou soltando-a sobre seu braço. Ela expirou tremulamente enquanto ele mordiscava o caminho até seu peito e puxava a outra alça do mesmo jeito, mal tocando a pele dela.

Ela estava tão distraída com sua boca que nem percebeu o que as mãos dele estavam fazendo até que uma deslizou entre suas pernas e entrou por dentro de sua calcinha. Ela não pôde evitar um pequeno som quando sentiu os dedos dele a acariciarem. "Você já está tão molhada", ele sussurrou. Ele retirou sua mão e a levou até a boca, lentamente lambendo os dedos, seus olhos colados nos dela.

Ela não conseguia respirar. Como ela poderia ser capaz de respirar?

Ele deslizou as mãos ao redor de sua cintura. De repente ela ouviu o tecido sendo rasgado. A parte lógica e racional de seu cérebro pensou: Droga, Ollie, pára de rasgar minhas roupas favoritas. A parte primitiva, a parte acordada pelo comportamento primitivo dele, era mais alta, e só gemia em êxtase: Oh Deus sim.

Sua saia e calcinha - o que havia sobrado delas - estavam fora de seu corpo antes que ela percebesse o que estava acontecendo. Com uma expressão de insuportável satisfação no rosto, ele olhou pra ela com apreço. Observando o que tinha sobrado de seu vestuário, ele abriu a frente de seu sutiã e o retirou junto com a blusa. O placar agora era, Chloe: nua e Ollie: ainda completamente vestido. Ela tinha acabado de abrir a boca para protestar quando ele passou os braços ao redor dela e a girou.

Tirando a cadeira do caminho, ele se recostou contra a mesa e a puxou pra ele de modo que estivessem os dois de frente para a janela. As luzes dentro de seu escritório e a escuridão do lado de fora transformando a parede de vidro num espelho. Ele passou os braços ao redor dela e murmurou em seu ouvido. "Olha pra gente, Chloe."

Ela sabia intelectualmente que a janela de vidro que ia do chão até o teto de seu escritório tinha vidros escurecidos e ninguém conseguiria ver nada do lado de fora. Mas ela não conseguia deixar de se sentir exposta, exibicionista. E extremamente excitada. A visão de Ollie mais alto, musculoso e a emoldurando, era incrivelmente erótica.

"Olha pra você. Como você é maravilhosa... e sensual." Ela observou o reflexo dele enquanto ele enterrava o rosto em seu pescoço, observando a cabeça dela cair de lado enquanto ele beijava e lambia sua pele, gentilmente mordiscando o lóbulo de sua orelha. Observou as grandes mãos dele enquanto elas acariciavam sua pele macia, seguravam seus seios, traçavam as curvas de seus quadris. Observou uma mão descendo por seu torso até o meio de suas pernas, ela fechou os olhos momentaneamente quando ele encontrou seu centro quente e molhado.

Vagamente ela percebia a ereção pressionada contra suas costas, mas as mãos e a boca dele estavam tomando sua atenção imediata. O polegar de uma mão estava estalando suavemente seu mamilo enquanto os dedos da outra continuavam a acariciar sua umidade. Ela cobriu a mão com a sua, pressionando-o, guiando-o. "Sim. Me mostre como te tocar. Me mostra o que você precisa", ele sussurrou em seu ouvido.

Como ela podia não já saber disso? Observá-lo a tocando e a sensação ao mesmo tempo era duas vezes mais excitante. Vê-lo observando atentamente sua reação, ainda mais. Sem tirar os olhos da imagem refletida, ela jogou a cabeça pra trás em seu ombro, seus quadris arqueando contra a mão dele.

"Goza pra mim, Chloe." Ele não tirou os olhos do reflexo dos dois. "Deixa eu ver você gozar", ele sussurrou, gentilmente mordendo seu pescoço bem abaixo da orelha. Em poucos momentos, ela se bateu contra a mão dele, choramingando, enquanto perdia o controle. Ele ainda estava murmurando coisas em seu ouvido mas ela estava incapacitada de ouvi-las. Finalmente ela desabou contra ele, mole e tremendo um pouco. Ele inclinou o rosto na direção dele e a beijou, um longo, lento e molhado beijo que em nada serviu para acalmá-la.

"Você consegue ficar em pé?" Ela assentiu, um pouco zonza. Ele deslizou detrás dela e a deixou se recostar sobre a mesa novamente enquanto ele tirava a camisa. Ela estava de algum jeito satisfeita que ele não estivesse sendo nem um pouco mais cuidadoso do que havia sido com sua roupa; os botões da camisa dele também voaram para todos os lados. Então as mãos dele estavam nela e a próxima coisa que ela sabia era que ela estava colada na janela, de frente para fora, as mãos apoiadas no vidro. Ele a fez abrir as pernas e afastá-las da janela, quase como se ele fosse um policial se preparando para revistá-la.

Ela estava quase certa. As grandes mãos dele agarraram a frente de suas coxas. E então ela sentiu a boca dele nela. Ela olhou para a parte de baixo da janela e viu o reflexo da imagem dele ajoelhado atrás de suas pernas abertas. Um som estrangulado e involuntário escapou dela quando a língua dele lentamente a acariciou.

Ela encostou a testa contra a janela, incapaz de deixar de imaginar se eles podiam ser vistos pelo lado de fora. Por favor seja opaco, por favor seja opaco, por favor seja opaco. A superfície gelada do vidro contra sua pele não resistia ao calor sendo gerado na parte inferior de seu corpo.

Ela estava choramingando novamente e suas pernas estavam tremendo. Ele parecia ter percebido que ela não ia conseguir ficar em pé muito mais tempo; ficando de pé ele a afastou da janela e a recostou contra e mesa de novo, então a inclinou de costas. Ele colocou as pernas dela sobre seus ombros e mais uma vez colocou sua boca nela. "Oh, Deus", ela arfou. Ela conseguia se sentir auto-consciente e ridícula, deitada de costas na mesa de Ollie com suas pernas pra cima, mas algo - ela imaginou que talvez fosse o fato de ainda estar com os saltos - a fazia se sentir na verdade devassa.

Ela nem sabia mais dizer o que ele estava fazendo lá embaixo, só como ele a estava fazendo se sentir. Sua talentosa língua, seus dedos habilidosos, a estavam fazendo arquear as costas da mesa, como se ela tivesse se tornado seu arco.

Ela estava flutuando no centro de sua mesa, em nada onde se agarrar, cravando inutilmente as unhas contra a superfície lisa. Ela gemeu embaixo dele, seus gritos curtos e agudos aumentando enquanto ela gozava novamente.

Enquanto ela estava deitada ali arfando, ouviu sons que vagamente identificou como sendo ele tirando o resto das roupas. Ele a puxou até a beirada da mesa e a girou para que ela ficasse de costas, inclinada sobre a mesa. Ele correu os dedos entre suas pernas, sentindo sua umidade fresca e um pouco dos tremores finais do orgasmo. "Ollie..." ela disse fracamente, esboçando um protesto. Ele parou, agarrando seu quadril.

"Você quer que eu pare?"

Ela parou por um momento, lutando para recuperar o fôlego, então lentamente balançou a cabeça negativamente. Ele a levantou, fazendo a maior parte do trabalho de segurá-la já que ela ainda estava muito trêmula para ficar em pé sozinha. "Tem certeza?" ele murmurou. Ela assentiu afirmativamente, acariciando a coxa dele, cravando um pouco as unhas. Ela olhou pra ele e ele usou a oportunidade para beijá-la, com força. Ele se moveu um pouco, encaixando seu quadril no dela, e ela o sentiu correndo seu p** ao longo de sua fenda, abrindo sua umidade, facilitando sua entrada. Ele a pressionou gentilmente contra a mesa e a inclinou sobre o tampo. Cerrando os dentes enquanto lutava para manter o controle, ele se empurrou dentro dela lentamente e se retirou quase todo o caminho antes de afundar dentro dela de novo.

"Todo dia... toda hora que eu sentar nessa mesa daqui em diante... eu vou pensar nisso, Chloe", ele disse suavemente. "Eu vou lembrar como é ter você inclinada sobre a mesa e ter você, bem aqui no meu escritório, bem em cima da minha mesa."

Ela gemeu com as palavras. Mas ainda estava hiper estimulada de seu orgasmo anterior, e oh, Deus, era tão bom senti-lo dentro dela.

E tê-la foi o que ele fez. Com força, mas com suavidade. Os únicos sons vindos dela agora eram o arfar desesperado e os gritos, mas ela estava se empurrando contra ele, fodendo-o de volta. Ele estava com medo que não fosse conseguir aguentar muito mais tempo, que não conseguisse esperar por ela, mas sem demora ela flexionou a parte de cima do corpo como um gato, todos os músculos de suas costas ficando tensos, quando ele sentiu suas paredes internas o apertando com força. Ele deixou acontecer, agarrando-a com força enquanto gozavam quase em uníssono.

*_*_*_*

Ele acabou sentado em uma das cadeiras dos visitantes do outro lado de sua mesa, com ela sem seu colo. Sua mão enterrada no cabelo dela, o rosto em seu pescoço. Os dois ainda respiravam com dificuldade.

Ele sabia que tinha que perguntar, tinha que ter certeza, porque tinha sido tão... intenso. Ele teria parado no mesmo instante se ela tivesse pedido, mas ele não tinha lhe dado muito tempo pra pensar em nada. "Você está bem?"

Ela encontrou seus olhos. Por apenas um momento, aquele estranho e afiado olhar tinha sumido, e agora ele era apenas Ollie, preocupado com ela e a protegendo, do jeito que ele sempre fazia.

"Eu não estou nem perto de usar nossa palavra de segurança, se é isso que você está perguntando", ela disse.

Num segundo, aquele olhar predador estava de volta. "Ótimo", ele disse. Gentilmente segurando seu cabelo, ele puxou sua cabeça pra trás, expondo sua garganta aos lábios dele. Sua língua. Seus dentes. Ela não sabia, antes de Ollie, exatamente o quão erógena era seu pescoço. Finalmente ele levou os lábios de volta aos dela e a beijou como se fosse fugir nos próximos minutos; profundo, apaixonado, beijos dominadores que exigiam - e recebiam - sua rendição incondicional. Ela pensaria que era impossível ficar tão excitada assim só com um beijo depois de já ter tido três orgasmos - mas era o tipo de coisa que ela tinha sido forçada a classificar como pré-Ollie. Ela podia senti-lo também começar a ficar excitado novamente.

Ele olhou dentro de seus olhos, acariciou seu rosto. "Pronta pra realizar outra fantasia minha?" Ela não respondeu, simplesmente esperou pra ver o que ele ia fazer. Ele a pegou no colo e a carregou até a grande mesa de reuniões dominando o lado oposto do escritório, e a sentou no tampo de madeira. Ele abriu suas pernas e se posicionou entre elas, abaixando-se para beijá-la novamente, mergulhando a língua brevemente em sua boca. "Algumas vezes, quando as reuniões estão chatas, eu imagino você na minha frente desse jeito. Algumas vezes você também está usando um longo colar de pérolas. Não sempre." Ele a inclinou pra trás para banquetear-se em seus seios, e ela jogou a cabeça pra trás de prazer.

"Parece que alguém... precisa manter a atenção... oh... no seu trabalho." Ela imaginou o que Freud diria sobre o fato de Ollie aparentemente querer batizar cada móvel tendo sexo com ela sobre eles. Era como se ele estivesse marcando seu território. Mas esse era seu escritório; por que ele sentiria a necessidade de...?

Então, ela percebeu: não era o escritório, ou os móveis que ele estava marcando. Era ela.

Novamente, ela sentiu como se devesse estar irritada ou ofendida por um instinto tão básico, tão primitivo. Ela não estava. Ela estava extremamente excitada.

Ele subiu na mesa, empurrando pra baixo enquanto o fazia, para que ela ficasse totalmente deitada sobre a mesa. Ele abriu suas pernas, olhando pra ela com aquele olhar mim-Tarzan-você-Jane que ele vinha exibindo desde que ela havia chegado. "Desse jeito", ele repetiu. "Aberta. Esperando que eu tenha você." Ele olhou pra ela por um longo tempo, gentilmente traçando seu corpo com um dedo - seus braços, seios, quadris e coxas, seu abdome, todo o caminho abaixo até sua fenda. Ela estava tremendo, seu estômago em nós com excitação novamente.

Ele deitou em cima dela, se colocando entre suas pernas, fazendo-a dobrar os joelhos ao lado dele. Ela resistiu, temendo riscar a mesa de reuniões com os saltos. Ele pareceu ler sua mente.

"Esquece a mesa, eu não me importo", ele disse. "Talvez eu mande trocar o tampo. Ou talvez eu deixe desse jeito e conte às pessoas exatamente como ela ficou assim." Ele deslizou dentro dela lentamente, observando seu rosto enquanto a preenchia, e gentilmente começou a se mover dentro dela.

Oh Deus. Ele virou a cabeça dela na direção da parede de vidro, e mais uma vez viu o reflexo deles ali. Desta vez os dois estavam nus, as costas musculosas dele e seus braços a envolvendo, as pernas dela ao redor dele. "Olha eu tomando você, Chloe", ele sussurrou. "Olha a gente fodendo na minha mesa de reuniões." Ela quase gozou só com isso.

Ele roçou o nariz em sua garganta enquanto continuava suas lentas e comedidas investidas. Ela correu as mãos pelas costas dele e podia sentir a tensão ali, o único sinal de seu auto-controle. Ela começou a mover os quadris para encontrá-lo, fazendo-o se mover mais rápido. Ele a beijou, brincando com sua boca, e ela gemeu. Ele respondeu indo com mais força, mais fundo. Ela se bateu contra ele, cravando os dedos em seus ombros.

Ela olhou para a janela novamente e viu os músculos do torso dele ficarem tensos enquanto ele se inclinava sobre ela, se viu arqueando da mesa para encontrá-lo. Ela gritou quando seu orgasmo a atingiu mais cedo do que ela esperava, sua cabeça caindo pra trás em rendição. Ele cerrou os dentes enquanto sentia as paredes internas dela espasmarem ao seu redor. Segurando a bunda dela, ele se bateu dentro dela, os dois alheios aos barulhos urgentes que estavam fazendo. Ele começou a levantar um pouco os quadris a cada estocada e ela gritou, incapaz de falar ou raciocinar enquanto gozava novamente, com força. Ela o carregou com ela dessa vez; juntos eles se bateram numa conclusão suada e barulhenta sobre a polida mesa de mogno.

*_*_*_*

Depois deles - bem, dele - se recuperar o suficiente pra se mover, claro que eles acabaram no sofá, abraçados com força. Ela estava completamente incapaz de falar no final que ele sentiu necessidade de perguntar novamente. "Você ainda está bem?" ele disse, alisando seu cabelo.

Ela tentou, com alguma dificuldade, acessar o centro da fala em seu cérebro, que realmente não havia tido irrigação sanguínea suficiente nos últimos minutos. "Estou bem." Então ela perguntou o que vinha querendo desde que ele a tinha agarrado esta noite. "E você?" Ele estava tão... diferente esta noite, tão cru e repleto de necessidade.

Ele roçou os lábios sobre os dela, e sorriu. "Eu estou me sentindo o homem mais sortudo do planeta neste momento, então... sim. Eu estou mais do que bem." Os lábios dela se curvaram em resposta. Ele abaixou a cabeça dela para que pudesse beijá-la com mais calma, e olhou dentro de seus olhos ainda desfocados. "Você vai pra casa comigo esta noite", ele disse num tom de voz que não dava abertura a discordâncias.

Ela não estava inclinada a discutir. No entanto. "Só tem um pequeno problema", ela disse, tentando pensar claramente. "Como diabos eu vou sair do prédio sem ser presa? Você destruiu minhas roupas."

Ele sorriu sem nenhum arrependimento. "Ah sim. Eu destruí." Ele a moveu um pouco em seu colo. "Sem problema. Elevador particular que vai direto para a garagem, lembra? E eu deixo umas roupas guardadas aqui. Você não vai violar nenhuma lei."

Ele repensou quando a viu em uma de suas camisas. Claro que ela foi engolida; a camisa chegava quase em seu joelho e ela teve que enrolar as mangas. Seu cabelo estava bagunçado e ela ainda estava com os saltos. Meu Deus, ela estava muito sensual. Enquanto ele apertava o botão do elevador, não ficou inteiramente surpreso ao se sentir despertando novamente, e agradeceu aos céus que sua Torre do Relógio ficasse a menos de quinze minutos de carro.

Ela estava olhando para si mesma e olhou de volta pra ele com as sobrancelhas erguidas. Ele estava parado atrás dela, então podia apreciar a vista, e deu de ombros. "Você está maravilhosa. Acredite em mim. Ela vai sumir no segundo em que chegarmos em casa, afinal."

Enquanto saíam do elevador, ela disse, sua voz levemente provocante. "O que, ainda não teve o suficiente, Oliver?"

A expressão dele tinha a mesma satisfação, mas sua voz não. "Quando se trata de você, Chloe, eu nunca vou ter o suficiente."

Ela sorriu sedutoramente ainda que num tom brincalhão. Ele podia dizer isso, até onde ela sabia, era mais uma das brincadeiras que faziam.

O peito dele apertou com a resposta dela. ISTO. Isto era o que o deixava louco. Depois de todo esse tempo, depois de tudo que tinham passado juntos, ela ainda estava dando um passo pra trás, colocando barreiras. Uma vez seguida da outra ele as derrubava, a fazia admitir de todos os jeitos, menos verbalmente, como ela se sentia, e ela sabia que ele sabia, e então as coisas ficavam muito reais pra ela, e ela entrava em pânico, e as paredes voltavam. Ela fingia que ele não estava falando sério, ou que estavam apenas flertando. Ele de repente percebeu que estava furioso.

Ele a encurralou num canto do elevador e ergueu seu queixo, forçando-a a olhar dentro de seus olhos. "Já passou da hora de você entender que eu não vou a lugar nenhum, Chloe", ele disse, sua mandíbula travada. "Nós estamos juntos, e eu estou nessa pra valer. Lide com isso."

Ela arregalou os olhos e seus lábios se partiram levemente enquanto olhava pra ele. Quando ele olhou de volta, podia ver duas coisas: talvez pela primeira vez, ela estava realmente disposta a se permitir acreditar. E talvez pela primeira vez, a ideia de se permitir acreditar não a aterrorizava.

Depois de um longo momento, ela engoliu convulsivamente e lhe deu o menor dos acenos de cabeça indicando que havia compreendido. E assim, ele sentiu sua raiva se dissipar. Passando os braços ao redor dela, ele trouxe seu lábios até os dela num lento e longo beijo com partes iguais de possessão e promessa. Ela se inclinou contra ele, beijando-o de volta, seus braços ao redor da cintura dele.

Então ela ainda não estava pronta para ouvi-lo dizer aquelas três palavras, mas estava chegando lá. E nesse meio tempo, ele ia se certificar de mostrar a ela.

Quando o elevador anunciou sua chegada, as portas se abriram, ela deu a mão pra ele e ele a conduziu até seu carro.

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PRÓXIMA HISTÓRIA: The Way Things Are Supposed To Be (Parte 1)

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10 comentários:

  1. uauuuuuuuuuu

    Muito boa!!
    Não tenho certeza mas acho que já foi traduzida lá no just chlollie!!

    Hot e ao mesmo tempo tão intensa!!!
    maravilhosa!!

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  2. Uau!!! Adorei!!!

    Hot e ao mesmo tempo tão intensa!!![2]

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  3. Já havia lido essa fic antes, muito hot mesmo, aliás ela faz parte de uma série junto com Cold Front e Warming Trends, toda a série é muito boa, se der um tempinho sugiro pra meninas traduzirem as outras histórias de In His Sights.

    Sam

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  4. MENINAS!!!!!
    MUITO obrigada pela tradução!!!! adoro essa história, é tão hot mas tão romântica também...

    " "Já passou da hora de você entender que eu não vou a lugar nenhum, Chloe", ele disse, sua mandíbula travada. "Nós estamos juntos, e eu estou nessa pra valer. Lide com isso."
    Essa frase do Ollie no final é de matar!
    Mais uma vez, obrigada!!!!

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  5. Letícia, não tenho certeza se foi traduzida lá, pelo menos eu procurei e acabei não encontrando, mas tudo bem, traduzir Chlollie é sempre bom...

    Reh, que bom que gostou... :D É intensa mesmo...

    Sam, vc tem razão, essa série é mesmo maravilhosa, está nos nossos planos... :D

    Ciça, que bom que gostou, como a Sam disse, toda a série é maravilhosa...

    Obrigada pelos comentários, pessoal...

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  6. adoro fics chlollie hot, hot, hot!!!!!!

    INVEEEEEEEEEEEEJA!!!!!!!!!!

    A fic toda é ótima.

    Parabéns pela escolha e tradução.

    Amei!!!!!!!!!!

    E como eu vou dormir agora???????

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  7. super HOT adoreiiiii
    é muito intensa #tudodebom
    ansiosa pela continuaçao
    feliz pascoa a todos

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    1. Intensa é a palavra, Emilia. Obrigada, querida e a continuação vem logo, prometo! Beijos. E olha a história na lista das mais lidas da semana, uhu!!!!

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  8. Hot... super Hot!!

    E é isso aí, Chloe, lide com isso e ponto final...

    GIL

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    Respostas
    1. Rs... Está na hora da Chloe aceitar a sorte né, GIL? :-)

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