15.11.11

Trick or Treat? (4/10)

Especial: Chlollieween
Título: Travessuras ou Gostosuras?
Nota: Esta história começa no episódio Thirst e segue AU depois disso, Chloe não está com Jimmy e Ollie nunca esteve com Lois. Começa no Halloween, mas o tema não é somente esse.
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: PG-13
Anterior: Um - Dois - Três




Quinta Negra

Metropólis estava enfrentando um problema sério. Ele não pensou duas vezes antes de entrar em seu jatinho assim que o caos começou. Embora parte dele sentisse que deveria ficar em sua cidade natal, sabia pelas imagens de seu satélite que a festa tinha começado no Kansas, e era lá que tinha que ser contida. E quando não foi contida pelo Borrão Azul e Vermelho, o que fez a comunidade local duvidar do super heroi, ele imaginou que de vez em quando até super herois precisavam de uma mãozinha.

E agora ele estava parado no telhado do Planeta Diário, olhando para o caos que tomava conta das ruas. Pessoas estavam brigando, correndo. Incêndios aparecendo em toda cidade. Era possível ouvir as pessoas gritando de medo, ele viu uma pequena multidão correndo em direção a uma loja ou para pegar suprimentos ou para cometer algum crime. Ele cerrou os dentes e correu até a beirada do telhado quando ouviu um grito feminino muito assustado vindo de algum lugar lá embaixo. Ele procurou pela multidão e viu dois homens puxando uma mulher de uma limusine.

Ele estreitou os olhos um pouco mais e sem mais hesitação, ele ancorou o arco no telhado e pulou.

Chloe estava chutando e gritando o mais alto que conseguia, estava no centro da cidade quando o caos começou, todos os computadores apagaram e não havia eletricidade, então ela correu para dentro do Planeta Diário, sem ao menos pensar duas vezes enquanto todo mundo corria pra sair. Quanto maior a base de dados menor a chance de ser corrompida... e então Clark tinha aparecido e ela tinha feito algumas escolhas questionáveis, mas não importava porque ela tinha beijado seu melhor amigo e até onde iam as péssimas escolhas, correr para fora do prédio tinha sido outra, porque ao que parecia, ele não era o único arriscando a vida.

"Socorro!" Ela gritou o mais alto que conseguiu tentando atingir mais homens do que conseguia contar, que a estavam agarrando e começavam a arrastá-la para longe de Lionel.

"Cala a boca", um deles ordenou, dando um tapa em seu rosto e então arrancando os botões de sua blusa enquanto outro cara puxava os braços dela para trás.

Ela gritou de dor dessa vez mais do que medo enquanto sentia o rosto queimar e o ombro ser deslocado.

Um segundo depois ela havia sido solta e o homem que a tinha atacado tinha uma flecha verde em seu ombro e ele gritava, caindo no chão e tremendo por causa do choque causado pelo taser.

"Que diabos--" O outro homem começou antes de ser atingido no ombro também.

Os outros homens que estavam perto se viraram para olhar para o homem em couro verde.

"Quem é o próximo?" ele desafiou, sua mandíbula travada, a voz distorcida.

Chloe olhou pra cima, sua visão embaçada pelas lágrimas que tinham vindo com a dor e cambaleou pra trás assim que foi solta, uma mão instintivamente indo para o ombro.

Os homens se entreolharam e disparam pela rua, Oliver olhando feio pra eles. Ele foi até a mulher, seus olhos arregalando um pouco por trás dos óculos escuros. Não é possível, ele pensou. Exceto que era. A mesma mulher que ele tinha encontrado da última vez em que esteve em Metrópolis. "Você está bem?"

Ela piscou para segurar as lágrimas e respirou fundo, seus próprios olhos arregalando quando ela percebeu quem era. "Arqueiro Verde?" Ela sussurrou.

"O primeiro e único", ele respondeu, aproximando-se dela. "Você não está em segurança aqui. Vamos te levar pra outro lugar. Tudo bem?"

Chloe assentiu um pouco, a última coisa que ela queria era ficar sozinha novamente. Ainda segurando o braço, ela se aproximou dele.

Oliver passou o braço ao redor da cintura dela, puxando-a pra perto dele gentilmente. "Segure em mim com seu braço bom", ele disse a ela.

Apertando os lábios, ela assentiu levemente e passou o braço ao redor do pescoço dele, algo que pareceu estranhamente familiar, e não sabia porque.

Ele apertou o braço ao redor dela e apertou um botão em seu arco, fazendo com que subissem pelos ares.

Ela arfou e apertou o braço ao redor dele o máximo que conseguiu e instintivamente enterrou o rosto no pescoço dele, isso não era nada parecido com pegar uma carona com Clark.

Ele não pôde deixar de sorrir, segurando-a com força até que chegassem ao telhado do Planeta Diário. "Você pode olhar agora", ele brincou.

Chloe piscou e abriu os olhos, olhando ao redor e então pra ele. "Não é exatamente minha escolha de transporte", disse respirando fundo.

"Não é para a maioria das pessoas", ele lhe deu um sorriso brilhante, indo para a beirada do telhado novamente. "Você vai ficar em segurança aqui."

"Obrigada", ela sussurrou, olhando pra ele. "Boa sorte lá fora, se precisar de comida, água ou alguma coisa, eu não planejo deixar esse prédio de novo."

"Acho que é um bom plano. Você parece atrair problemas", ele disse sem pensar, então se virou e desceu o cabo até o prédio do outro lado da rua.

Ela franziu a testa e deu um passo pra frente, observando-o desaparecer no ar. Pareceu como se ele a conhecesse e tê-lo vindo resgatá-la tinha sido incrivelmente familiar, mas sabia que nunca tinha encontrado o Arqueiro Verde antes - e então ela teve um estalo, seus olhos arregalando, ela podia não ter conhecido o Arqueiro Verde, mas tinha conhecido e sido resgatada pelo Robin Hood.

***

Ele voltou para o telhado do Planeta horas depois, fazendo uma careta quando a dor disparou em seu ombro. Ele sibilou um pouco, fechando os olhos e mexendo o pescoço para tentar ver a ferida, mas não conseguiu. "Droga", ele sussurrou, se encolhendo. Ele olhou para baixo, expirando. O caos tinha acalmado um pouco, mas havia coisas a serem feitas, mais pessoas precisavam de ajuda. E nem sinal do Borrão Azul e Vermelho.

Chloe subia ao telhado a cada meia hora, estava exausta, mas não queria dormir e correr o risco de ser pega de surpresa, a dor em seu ombro não ajudava e ela estava ficando ainda mais cansada, o que significava que tinha que se concentrar. Ela pegou algumas garrafas de água do escritório da editora, que ela invadiu na esperança de encontrar artigos interessantes para ler e se manter acordada, e foi para as escadas.

Uma dor aguda atravessou seu ombro enquanto empurrava a pesada porta à prova de incêndio e deixava um sapato ali para mantê-la aberta, então paralisou quando o viu deitado no chão. "O-" ela começou, mas parou, correndo na direção dele. "Arqueiro?"

Ele abriu os olhos rapidamente, sentando-se e se encolhendo. "Como está o ombro?"

"Melhor que o seu", ela disse, arregalando os olhos quando viu o sangue descendo pelo braço dele. "O que aconteceu?"

Oliver olhou pra baixo e então de volta pra ela. "Faca", ele admitiu. "Vou viver. Não foi muito fundo."

"Deveríamos pelo menos limpar", ela disse, estendendo uma das águas pra ele.

Ele pegou a água. "Obrigado", ele disse, olhando incerto pra ela.

"Você consegue abrir essa outra também?" Ela perguntou, não querendo forçar o ombro.

"Claro", ele disse, pegando a garrafa dela, abrindo a tampa e devolvendo.

"Obrigada", ela disse, olhando pra ele por um longo momento, imaginando se deveria dizer que sabia quem ele era, mas se saber do segredo de Clark tinha lhe ensinado alguma coisa, era que algumas pessoas não estavam prontas para confiar em outras com coisas assim, e ele não tinha absolutamente nenhuma razão pra confiar nela. Ela se aproximou dele e se ajoelhou, perto do ombro machucado. "Eu posso limpar com água, mas tenho certeza que eles têm um kit de primeiros socorros em algum lugar lá embaixo", ela disse baixinho, olhando para o corte.

Oliver olhou pra ela por um momento, então olhou de volta na direção das ruas. "Eu preciso voltar pra lá."

"Está muito ruim?" Chloe perguntou, jogando um pouco de água sobre o corte e olhando de perto.

Ele se encolheu. "Nas ruas?"

"Sim", ela sussurrou, olhando para o rosto dele, ou seu capuz, enfim.

"Ruim", ele admitiu, expirando lentamente.

"Que bom que você apareceu", ela disse sinceramente, jogando mais água sobre o corte.

Oliver virou a cabeça para olhar pra ela. "Queria poder te levar para o hospital."

Chloe prendeu a respiração por um segundo, ela podia ver o queixo dele e... de jeito nenhum não era Oliver Queen. "Eu estou bem", ela arfou, então sorriu um pouco. "Embora se você soubesse alguma coisa sobre colocar o ombro de volta no lugar..."

Ele se encolheu a isso. "Vira", ele disse. "Olha pra frente."

Ela colocou a garrafa no chão, e ainda ajoelhada, fez o que ele sugeriu, então se sentou sobre os calcanhares.

"Fica parada", ele avisou, sua voz suave o suficiente para o distorcedor não pegar.

Chloe prendeu a respiração e assentiu, fazendo o melhor para ficar parada. "Ok", ela sussurrou, fechando os olhos.

Oliver respirou fundo, gentilmente descansando uma mão entre os ombros dela e segurando o braço dela com a outra. "Desculpe", ele sussurrou antes de puxar com força e colocar o ombro dela de volta no lugar, ele mesmo fazendo uma careta.

Embora tivesse tentado permanecer em silêncio, ela gritou, suas costas arqueando enquanto sentia o osso se mexendo sob a mão dele.

"Desculpe", ele disse de novo, gentilmente massageando seu ombro. "Você vai precisar de analgésicos."

A cabeça dela caiu pra frente, mas ela se mexeu, endireitando-se e assentindo um pouco. "Obrigada", ela arfou.

"Você está bem?"

"Sim", ela disse, virando-se para olhar pra ele por sobre o ombro e sorrindo um pouco. "Nunca achei que doesse tanto."

"Uma das piores dores pela minha experiência", ele disse a ela com um sorriso, então se levantou, estendendo a mão pra ela para ajudá-la a se levantar.

Ela pegou a mão dele e olhou pra ele enquanto se levantava. "Você quer descer pra gente ao menos cobrir esse corte?"

Ele hesitou por um momento, olhando de volta para as ruas.

"Pode infeccionar, ou alguém pode usar pra te machucar ainda mais", ela sussurrou, mantendo os olhos no que conseguia ver do rosto dele.

Ele expirou. Ela tinha razão. "Certo", ele disse, assentindo. "Tudo bem."

"Vamos", ela disse baixinho, mantendo os olhos nele por mais um momento antes de ir em direção à porta. Seu braço estava queimando, mas não doía tanto quanto antes.

Ele estendeu a mão e segurou a porta aberta, seus dedos roçando levemente sobre os dela.

Chloe parou, a mesma fagulha que tinha sentido quando ele beijou sua mão no Halloween todos aqueles meses atrás. Ela olhou pra ele e apertou os lábios. "Obrigada", disse baixinho, deixando a mão se demorar mais um momento antes de entrar.

Oliver olhou pra ela por um momento, seu peito apertado ao olhar que ela lhe deu. Engolindo em seco, ele a seguiu para dentro do prédio, em direção à escada, parando momentaneamente quando se lembrou que este era o lugar que tinha despedaçado os sonhos dela meses atrás. Ele se encolheu um pouco, desejando que tivesse pensado em depositá-la em outro telhado ao invés do telhado do Planeta.

"Eu invadi a sala da editora", ela disse, descendo as escadas. "Ela tinha água e barras de cereal, e chocolate também, você deveria comer alguma coisa", Chloe sugeriu. "Com sorte ela deve ter algum tipo de kit de primeiros socorros."

Um risinho tocou seus lábios a isso. "Invasão de propriedade, eu normalmente paro tipos como você", ele brincou.

Chloe parou e deu um risinho, encolhendo o ombro bom e olhando pra ele. "Sim, bem, tenho certeza que você já invadiu algumas propriedades também, Sr. Arqueiro, pra roubar algumas peças e devolvê-las aos verdadeiros donos."

Oliver congelou no lugar, seus olhos arregalando por trás dos óculos.

Ela parou de andar quando não ouviu mais os passos dele e se virou, olhando pra ele. "O quê? Eu sou uma repórter, fiz minha lição de casa."

"Estou vendo. Só não entendi porque você fez sua lição de casa sobre mim", ele disse, ainda olhando pra ela.

"Por que não? Você é muito interessante", ela disse, então se virou e continuou a descer as escadas. "Mas não se preocupe, eu fiz pra mim mesma, e não planejo compartilhar com mais ninguém."

Ele piscou, balançando a cabeça e a seguindo. "Não?" Havia mais do que ceticismo na voz dele.

"Não", ela disse a ele, um sorriso nos lábios mas sem olhar pra trás. "Você está fazendo muito bem, é melhor que as pessoas não saibam qual é seu objetivo ou vão esconder melhor os artefatos e dificultar seu trabalho."

Ele sentiu os lábios mexerem. "Sabe, a maioria dos repórteres só está preocupada em conseguir um furo. Você vai me dizer que tem uma queda pela justiça?"

A isso, Chloe parou e olhou pra ele por sobre o ombro, dando um pequeno risinho antes de abrir a porta. "É neste andar."

Oliver deu um risinho involuntário antes de segui-la mais uma vez. "Então de verdade. Por que o interesse em mim?"

"Bem, você apareceu na minha cidade há alguns meses", ela disse, indo pelo corredor. "Eu queria saber quem você era."

"Então o que mais você descobriu sobre mim?"

Chloe parou e se virou para olhar pra ele, balançando a cabeça. "Você realmente não espera que eu revele todos os meus segredos, espera? Quer dizer, eu mal te conheço..." Ela deu um risinho novamente.

"Melhor do que eu conheço você, aparentemente", ele respondeu.

"Bem, se você quer saber alguma coisa, pode perguntar, eu não sou a vigilante mascarada aqui", ela disse sinceramente, entrando na sala um segundo depois.

Ele refletiu enquanto a seguia para dentro do escritório, observando-a por um momento enquanto olhava ao redor procurando um kit de primeiros socorros. "Você trabalha aqui?" ele perguntou curioso, imaginando se ela tinha conseguido o estágio afinal.

Ela parou a isso e sorriu um pouco, pelo menos ele se lembrava dela. "Não, bem que eu queria."

"Oh", sua voz ficou um pouco mais baixa, mal sendo perceptível.

"Talvez algum dia", ela disse, abrindo as portas dos gabinetes e procurando.

"Nunca se sabe o que o futuro está reservando", ele murmurou, olhando ao redor.

"Estamos no quadragésimo segundo andar, acho que ninguém vai se incomodar em subir até aqui", ela disse, olhando pra ele.

Oliver olhou de volta pra ela, pela primeira vez percebendo que a blusa dela estava rasgada na frente. "Tem certeza que você está bem?"

"Sim", ela disse, percebendo o olhar dele e olhando pra si mesma. "Você chegou a tempo."

Ele relaxou um pouco, assentindo enquanto sua mandíbula travava. Agora ele meio que desejava que tivesse atirado nos outros também.

"Finalmente", Chloe arfou, pegando o kit dentro do gabinete com o braço bom.

Ele a observou atentamente e então se aproximou um pouco. "Tem alguma aspirina aí?"

"Sim", ela disse, colocando o kit sobre a mesa, em cima de uma pilha de papeis e abrindo-o.

"Ótimo. Você precisa tomar algumas. Vai doer ainda mais de manhã."

Chloe parou e franziu um pouco a testa, em seguida balançando a cabeça. "Talvez quando tudo tiver terminado. Eu não quero arriscar acabar dormindo."

"A aspirina não tem efeito sedativo", ele assegurou.

"Eu vou ficar bem", Chloe disse, sorrindo um pouco. "Isso não vai durar muito."

Ele ergueu as sobrancelhas. "O que faz você ter tanta certeza?"

"Tem alguém trabalhando nisso", ela disse, sua voz mais baixa dessa vez.

Oliver parou a isso. "O Borrão Azul e Vermelho", ele disse, observando-a.

Chloe levantou a cabeça e olhou pra ele, erguendo as sobrancelhas.

"Eu fiz minha lição de casa", ele disse com um pequeno risinho.

"Algo que temos isso em comum", ela disse, sorrindo e se concentrando de volta no kit, tentando não pensar sobre o que aconteceria se Clark não conseguisse endireitar as coisas, ou pior, se ele nunca mais voltasse.

"Vai ficar tudo bem", ele não pôde deixar de dizer isso a ela.

Aparentemente ele não conseguia se segurar em tentar acalmá-la, mesmo quando estava fingindo não conhecê-la. "Com sorte."

"Vai ficar. Eu tenho bons instintos."

Ela sorriu um pouco e então pegou uma gaze. "Você deveria se sentar, descansar um pouco enquanto eu cubro o ferimento."

Oliver se sentou na cadeira, gemendo um pouco involuntariamente e deixando os olhos se fecharem por um breve momento. Estava exausto.

Chloe apertou os lábios e o observou por um momento. "Você é completamente humano, não é?"

Ele piscou a isso, inclinando a cabeça para olhar pra ela e erguendo as sobrancelhas embora ela não pudesse ver. "Oposto ao quê? Parte máquina?"

Ela sorriu e balançou a cabeça, indo até a cadeira onde ele estava. "Pode ser."

Oliver abaixou a cabeça enquanto ela se aproximava para cobrir o corte em seu ombro. Então o Borrão Azul e Vermelho não era completamente humano. Ele achava que ele tivesse algum tipo de habilidade especial, mas a declaração de Chloe colocava tudo num outro nível de estranheza.

"Você quer comer alguma coisa?" Ela perguntou, limpando o corte mais uma vez com um pedaço de gaze.

"O que você conseguiu?" ele perguntou, fechando os olhos por um momento.

"Barra de granola, cereais, kit-kat e snickers." Ela disse, abaixando a cabeça enquanto se concentrava no corte.

Ele fez uma pequena careta, então balançou a cabeça. "Vou passar."

"Desculpe", ela disse. "Era tudo que a editora tinha na gaveta."

"Tudo bem. Eu sou alérgico", ele disse dando de ombros, feliz pela escuridão causada pela falta de luz.

"Oh, a quê?" Ela perguntou curiosamente, incapaz de se impedir, imaginando se era alguma alergia igual a de Clark.

"A amendoim", ele disse sem nem pensar.

"Deve ser um saco", ela disse, fazendo uma nota mental para checar as alergias de Oliver Queen, tinha certeza que podia facilmente acessar seus arquivos médicos, não que tivesse alguma dúvida, mas mesmo assim...

"Você não faz ideia de quantas comidas têm amendoim ou óleo de amendoim nelas", ele respondeu, esfregando uma mão no rosto, cansado.

"Qual a comida que você mais tem vontade de comer e não pode?" Ela perguntou curiosa.

"Sorvete de amendoim com marshmallow", ele disse imediatamente. "Ou manteiga de amendoim. Talvez os dois." Depois de outro momento, ele lentamente se levantou. "Eu preciso voltar lá pra fora. Obrigado por cuidar do meu ferimento."

Chloe piscou quando ele se levantou e assentiu um pouco, não queria que ele fosse embora, mas sabia que as pessoas precisavam de ajuda, especialmente sem Clark por perto. "Sem problema", disse baixinho. "Se você se machucar ou precisar de alguma coisa, volte pra cá."

Ele prendeu a respiração e expirou devagar. "Tome algumas aspirinas", disse num tom sério. "Eu vou voltar pra ver como você está." Ele foi em direção a porta.

"Vou tomar", ela disse. "Boa sorte e... tente ficar em segurança", completou enquanto o observava sair pela porta.

"Você também", ele disse, parando para virar e olhar pra ela mais uma vez antes de subir as escadas.

Ela observou a porta se fechar e suspirou suavemente, voltando para a janela e olhando pra fora, só desejava que houvesse mais que pudesse fazer para ajudá-lo ao invés de ficar sentada escondida.

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6 comentários:

  1. A Chloe foi rápida, viu?

    Cada vez mais interessante!!

    GIL

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  2. Eu tive que assistir o eps. de novo pra me situar, não lembrava que a Chloe beijava o Clark! Enfim, cap. maravilhoso, um ótimo encontro entre o herói e a "donzela em perigo", mas a Chloe é fogo e já descobriu quem é nosso heroi em couro verde! Mal posso esperar para o próx. encontro, muito menos para a revelação de que ela sabe o segredo dele.

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  3. Muito boa, agora que fui ler os dois capítulos rs gostei! Essas reflexões da Chloe sobre a pouca vida social que tem eu acho bem interessante e realista. As vezes parecia que ela se sentia assim na série...

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  4. Epa, que coloquei comentário no espaço errado, eu quis fazer um comentário na fic Identity Crises e acabei fazendo aqui kkkkkkkkk

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  5. kd a continuaçãoooo?
    perfeitaa!

    *_*

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  6. Amanda, desculpa a demora, mas nos enrolamos aqui com várias fics ao mesmo tempo... rs... esta semana sai, amanhã ou terça no máximo, ok?

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