7.12.13

Just Married (6/8 - Continuação)

TítuloRecém-casados
Resumo: Algo horrível aconteceu, mas Chloe não consegue se lembrar. Se ela não juntar as peças a tempo, pode ser muito tarde para Oliver.
Autorabella8876
Classificação: R
Linha de tempo: Sétima temporada. Universo Alternativo. A oitava temporada nunca aconteceu.
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Quando Chloe voltou, ele tentou, ele realmente tentou, ele colocou um sorriso no rosto e se desculpou a cada cinco minutos e quando os convites para o baile chegaram pelo correio, foi ele quem sugeriu que eles fossem, que celebrassem uma última vez. Aquilo tinha sido um erro.

O único propósito foi deixá-lo perceber o quanto tinha caído, mostrá-lo que ele não fazia mais parte daquele mundo, que Chloe não fazia mais parte por causa dele. Tudo ficou insuportável e de repente ele não conseguia respirar. Ele mal se lembrava de ter saído, lembrava de Chloe vindo atrás dele, lembrava de uma breve discussão e então ele disse adeus.

Ele andou pela cidade durante um tempo. Olhou para o prédio que era sua nova casa e não conseguiu entrar no apartamento. Foi quando viu a placa, o Stout Goat. Ele podia definitivamente tomar uma bebida, mas bebidas normalmente custavam dinheiro. Ele parou, lembrando-se da última vez que tinha vestido um terno e enfiou as mãos nos bolsos, sorrindo triunfante quando encontrou uma nota de cem.

"O que posso te servir?" A atendente perguntou enquanto Oliver se sentava, não reparando que ele estava muito bem vestido.

Ele pensou na garrafa de Dalmore 62 e jogou a nota sobre o bar. "Um copo do seu melhor uísque." Ele disse, sua voz rouca. "E pode ir servindo até o dinheiro acabar."

"Pode deixar." A mulher preparou uma bebida e deslizou pra ele. Ela era uma boa atendente, não ficou por perto, mas seu copo era preenchido antes de ele perceber que estava vazio. Ela não o pressionou a falar, mas ouviu quando o uísque afrouxou sua língua e ele começou a desabafar.

"Eu sou o homem." Oliver disse, deslizando o dedo pela boca do copo. "É meu trabalho prover as coisas pra ela e eu não posso mais fazer isso."

"Ela reclamou?" Mary se recostou contra o bar.

"Bem, não, é claro. Chloe não é assim. Ela não se importa com dinheiro. Ela ficaria feliz se morássemos numa barraca." Oliver bufou. "Bem, talvez não uma barraca, ela realmente gosta de água encanada." Mary deu risada. "Mas é meu trabalho, que bem eu faço a ela se não consigo fazer meu trabalho?"

"Deixa eu ver se entendi." Mary deixou a toalha no balcão. "Ela não se importa que você esteja falido. Ela não se importa que você seja um idiota." Oliver riu. "E ela te ama o suficiente pra sair de uma festa bacana e vir atrás de você até um bar gorduroso e você vai deixar essa mulher ir embora?"

"Vir atrás de mim..." Oliver virou a cabeça e viu Chloe entrar no bar. Ela ainda estava com a roupa da festa enquanto escaneava o lugar, ele se virou antes que ela o visse. "Outro." Oliver deslizou o copo na direção de Mary.

"Estou procurando por você na cidade toda." Chloe sentou no banco ao lado do dele e tudo que ele conseguia pensar era em como ela cheirava bem e como ele queria nada mais do que puxá-la para um abraço e enterrar a cabeça em seu ombro e deixá-la lhe dizer que tudo ia ficar bem. Ao invés ele tomou sua bebida e se relembrou que Chloe vinha aguentando muita coisa, que era hora de alguém abraçá-la e Oliver não podia fazer isso agora.

"Vai pra casa." Foi o que ele disse ao invés. As palavras eram dolorosas e ele teve que fisicamente arrancá-las de sua garganta.

"Não." Chloe disse.

Eles brigaram de novo e desta vez foi ela quem foi embora e ele precisou de toda sua força para não correr atrás dela, não implorar por perdão, implorar que ela o recebesse de volta. "Idiota." Mary disse afastando-se e Oliver concordou com ela. 

Então a música mudou e ele se virou e ela não tinha ido embora. Ela ainda estava ali e ainda o queria e quando as palavras 'Casa comigo' saíram de sua boca, por um segundo ele achou que estivesse sonhando. Mas não era um sonho e ela estava falando sério e antes que pudesse se impedir, antes que pudesse pensar numa explicação razoável para explicar porque essa era a pior ideia que Chloe já havia tido, ele estava dizendo sim e ela estava deslizando uma porca de parafuso em seu dedo e eles estavam noivos.

E de alguma forma estava tudo bem, eles estavam bem, eles iriam ficar bem e ele sabia disso porque Chloe estava ali e ela não ia a lugar nenhum. E Carmine Luciano não tiraria isso dele.

********

Nos meses que se seguiram ele observou Chloe e ela parecia ter se adaptado ao novo ambiente. Ele a observou enquanto ela planejava o casamento, enquanto ela reservava com felicidade o Stout Goat para a recepção, enquanto ela relutantemente concordava em ter um bufê de verdade ao invés de Milo, o cara do cachorro-quente. Ela ficou levemente calma quando Oliver sugeriu Aleska. Oliver tinha levado Chloe ao Mykonos, o restaurante não a ilha, e Aleska tinha imediatamente a adorado, declarando que sua missão na vida era engordar Chloe. Seu primeiro passo sendo entregar um baklava sem amendoim no apartamento deles toda semana.

Ela foi até a casa deles um dia e Chloe praticamente pulou de animação. Ela tinha encontrado um vestido, um genuíno vintage em um brechó quando estava fazendo compras com Lois. Ela estava tão feliz e a mente de Oliver voltou à noite do baile de arrecadação de fundos para o hospital, para Chloe parada nos degraus no Vintage Dior e ele de repente ficou nervoso.

Foi assim que ele se encontrou no Stout Goat mais tarde naquela noite desfrutando de um jogo de sinuca com Jake. "Jake." Ele chamou enquanto errava a bola sete e deixava a vez para ele. "Seu irmão, você disse que ele trabalhava nas docas."

"Sim." Jake assentiu.

"Você disse que estão sempre procurando por pessoas pra trabalhar lá?" Oliver fez uma careta enquanto Jake acertava três bolas seguidas.

"Sempre." Jake se endireitou confuso.

"Você pode falar com ele?" Oliver pediu. "Ver se ele pode me recomendar?" Ele admitiria que achou engraçado a surpresa no rosto de Jake e isso o fez errar a tacada seguinte.

"Você quer trabalhar nas docas?" Jake perguntou confuso.

"Você sabe como meu avô começou a Queen Industries?" Oliver acertou a bola sete. "Ele trabalhava à noite encerando o chão de uma companhia têxtil e os dias na construção." Ele acertou a bola onze e deu de ombros. "Todo mundo tem que começar de algum lugar. Além do mais, que tipo de marido eu vou ser se deixar Chloe pagar por este casamento?"

"Ok. Vou ligar pra ele amanhã." Jake assentiu.

********

Dentro de uma semana Oliver se encontrou descarregando navios nas docas. Pra dizer a verdade o trabalho manual era bom, mesmo que o pagamento fosse menos do que ele gastava em uma semana com gasolina antes, mas ele estava trabalhando de novo. Ainda assim esse não era o motivo da pequena aventura. Fazia uma semana agora e Marcos, o irmão de Jake, estava mostrando a Oliver como operar a empilhadeira.

"Marcos, aquela é sua Mercedes no estacionamento?" Oliver perguntou operando mal as engrenagens. Marcos foi ajudá-lo.

"Sim, é um bom carro huh?"

"Sim, é só que, todos os outros carros têm uns dez anos, em cada roda, e quase todos eles quebram pelo menos uma vez por semana." Oliver olhou pra cima.

"Você quer dizer alguma coisa, Queen?" Marcos respondeu.

"Eu preciso que você entregue uma mensagem a Carmine Luciano pra mim." Oliver disse, soltando a empilhadeira.

"Entendo." Marcos zombou. "Então eu sou italiano, trabalho e ganho, então eu tenho que estar conectado, certo?"

"Não." Oliver desceu da empilhadeira. "Você trabalha aqui há quinze anos. Você sabe cada detalhe de como este lugar funciona, você tem acesso a todo mundo e Carmine seria um idiota se colocar você na folha de pagamento não fosse a primeira coisa que ele fez quando chegou aqui." Marcos ficou olhando para Oliver. "Você ganha um pouco mais que eu e tem um carro de $60.000. Sem mencionar que você sabia exatamente de quem eu estava falando, então eu vou repetir. Eu preciso que você entregue uma mensagem a Carmine Luciano pra mim."

"Você tem muita imaginação, Queen." Marcos balançou a cabeça e se afastou. Oliver se xingou pelo resto do dia por ter ido com muita sede ao pote e estava prestes a desistir, encontrar outra maneira quando Marcos foi até ele no fim do turno, dando um tapa em sua costas. "Qual é a mensagem?"

"Sério?" Oliver perguntou.

"Eu perguntei por aí sobre você." Marcos deu de ombros. "Qual é a mensagem?"

"Diga a ele que estou pronto para compartilhar." Oliver disse.

"O que isso significa?" Marcos franziu a testa.

"Importa?"

"Importa se estou prestes a bancar o idiota." Marcos deu risada.

"Apenas diga a ele que estou pronto para compartilhar." Oliver disse antes de se virar.

"Que seja." Marcos parou. "Precisa de uma carona?"

"Não, eu vou andando." Oliver balançou a cabeça, finalmente sentindo que estava fazendo alguma coisa.

********

Foram mais três dias antes de Oliver ouvir alguma coisa de volta. "Eu tenho uma mensagem para você." Marcos disse empurrando uma caixa nas mãos de Oliver.

"Então me dê." Oliver resmungou colocando a caixa na paleta.

"Cristo, eu me sinto um idiota." Marcos bufou.

"Apenas me dê a mensagem." Oliver arfou. Ele vinha transportando caixas o dia todo e não estava com tempo pra isso.

"Ele disse: 'Por que eu compartilharia com você? Eu já peguei todos os seus brinquedos'." Marcos empurrou outra caixa para Oliver.

"É isso?" Oliver soltou a caixa e suspirou.

"Não." Marcos respondeu. "Ele disse para avisá-lo se você puder fazer o tempo dele valer à pena." Oliver sorriu e abriu a boca, mas Marcos ergueu a mão. "Não através de mim, você liga pra ele. Estou cansado do telefone sem fio." Ele passou a Oliver um cartão. "Não sou uma garota de oito anos, sabia?"

"Obrigado, Marcos." Oliver guardou o cartão no bolso e começou a se afastar.

"Ei, temos mais três paletas pra fazer." Marcos falou.

"Não eu." Oliver deu um risinho. "Eu já consegui o que vim atrás. Eu me demito."

"Você... você não pode simplesmente se demitir." Marcos protestou, mas Oliver continuou indo embora.

********

Ele achava tudo isso muito clichê. Encontrar um chefe da Máfia num restaurante italiano. Era a personificação do clichê. "Desculpe, estou atrasado." Carmine aproximou-se e todo o restaurante parou por um minuto. Seu casaco foi retirado, a cadeira puxada e uma garrafa de vinho decantada e aberta dentro de segundos e Oliver ficou impressionado com a eficiência de tudo.

"Sem problema." Oliver se levantou e esperou Carmine se sentar. "Eu estou a sua disposição agora, não estou?" Jack puxou uma cadeira e se sentou entre os dois.

"Acho que está." Carmine deu um risinho. "Como vai a vida do outro lado?"

"Boa." Oliver disse. "Exceto, você vê, minha garota quer se casar." Ele se recostou contra a cadeira. "E eu quero dar e ela o casamento que ela merece."

"Eu não vejo como isso vai acontecer, com o pouco que lhe pagam nas docas." Carmine serviu duas taças de vinho. "Oh, mas você largou o emprego, não foi?"

"Sim, estou tentando algo melhor." Oliver disse.

"Você tem alguma coisa em mente?"

"Eu estava pensando no meu antigo emprego." Oliver deu de ombros. "O que você acha?" Carmine deu risada em apreciação. "Você precisa de mim."

Carmine deu risada. "Eu tenho tudo que eu preciso de você, obrigado."

"Não, Charlie, você não tem." Oliver se recostou na cadeira de novo e olhou ao redor do restaurante como se fosse o dono do lugar. Carmine não deixou de perceber que Oliver lhe chamou de Charlie. "Veja, eu posso lhe dar tudo que cada mafioso passa a vida sonhando em ter."

"O que seria?" Carmine tomou seu vinho.

"Legitimidade." Oliver pegou seu copo. "Onde está a garçonete?" Ele perguntou dando um risinho. "Eu estou com fome." Carmine estalou os dedos e uma mulher veio correndo. "O jantar é por sua conta, certo? Eu acabei de perder o emprego." Carmine assentiu para a garçonete. "Chloe está fora dos limites. Ela não sabe de nada, ela não ouve nada, ela não vê nada. Você não arrasta ela pra isso e não teremos nenhum problema. Este é o acordo."

"Eu acredito que estou a sua disposição." Carmine sorriu.

********

E assim ele estava de volta, tudo estava de volta. O dinheiro, os negócios, a casa, suas coisas. Chloe não fez perguntas e Oliver achou isso o mais estranho de tudo. Embora ele não estivesse exatamente pronto para contar tudo a ela, então ele ficou levemente feliz que sua curiosidade de repórter tenha sido controlada. Ainda havia algumas coisas que ele tinha que fazer. E era por isso que ele estava sentado no saguão do FBI de San Diego, esperando há três horas. "Sr. Queen?" um homem saiu com a expressão entediada.

"Você é Conner Mason?" Oliver perguntou.

"Agente Especial Conner Mason." Mason assentiu. "O que posso fazer por você?"

"Eu acho que é mais sobre o que eu posso fazer pra você." Oliver sorriu. "Eu voei toda essa distância, podemos ao menos sair do saguão?"

"Isso depende." Mason esfregou os olhos. "Do que exatamente você acha que pode fazer por mim."

"Eu posso te entregar Carmine Luciano numa bandeja." Oliver explicou. Mason olhou pra cima lentamente. Oliver tinha pedido por ele especificamente. Ele trabalhava no caso Luciano desde que o cara pisou no país e vinha tentando há anos conseguir alguma coisa sobre o mafioso. Ele era provavelmente a única outra pessoa no mundo que iria atrás de Luciano com a mesma intensidade que Oliver iria. O rosto de Mason se abriu num sorriso.

"Pam, você pode levar o Sr. Queen ao meu escritório e então descobrir se meu parceiro vai voltar hoje? Temos trabalho a fazer." Mason sorriu para a mulher. 

"Claro." Pam sorriu e levou Oliver até as salas do fundo.

Os dois primeiros meses funcionaram bem. Oliver estava de volta ao topo, ele fez o que era preciso fazer com Carmine, reportou tudo de volta ao FBI, e manteve Chloe ocupada com a mais cara coordenadora de casamentos que conseguiu encontrar. Então um dia Jake o encurralou no Stout Goat, arrastando-o para o beco e o jogando contra uma lixeira. "Que diabos, Queen?"

"Eu acredito que você me jogou na lixeira." Oliver esfregou o nariz e se recostou contra a lixeira. "Eu estou sangrando?"

"Você é um imbecil." Jake disse. "Carmine Luciano. Carmine maldito Luciano."

"Sim? O que tem ele?" Oliver perguntou.

"A Máfia?" Jake chutou a lixeira. "Você é mesmo tão estúpido assim?"

"Eu tive que fazer isso." Oliver disse. "Eu tive. Ele tirou tudo de mim, absolutamente tudo e eu tinha que pegar de volta."

"Fazendo negócios com a Máfia?" O jeito que Jake olhou pra ele, ele queria confessar, contar tudo a Jake, sobre o FBI, sobre tudo, mas não o fez, não disse nada e Jake apenas se sentou ao lado dele. "Chloe sabe?"

"Deus, não." Oliver se virou pra ele. "E você não pode contar a ela, você não pode dizer nada."

"Oliver..."

"Você não pode contar nada." Oliver falou sério.

"Certo." Jake concordou.

"Eu vou me redimir." Oliver jurou enquanto se levantava. "Agora vamos, você me deve uma revanche."

"Você quer que seja 29 a 0?" Jake brincou.

"Um dia eu vou te vencer." Oliver disse.

"Tá bom." Jake deu um tapa em seu ombro.

********

O casamento não estava deixando apenas Chloe maluca. Ele se sentia mal por isso, realmente se sentia. Ele sabia que este não era o casamento que ela queria, sabia que ela estava feliz com o vestido de noiva do brechó e com a recepção no Stout Goat, mas isso a estava mantendo ocupada, a mantinha pensando no casamento e não no comportamento suspeito que Oliver estava exibindo.

Ele estava tendo dificuldade em manter Chloe e o time longe das atividades ilegais de Carmine, primeiro porque havia muitas delas. Ela estava fazendo o que fazia de melhor, traçando padrões, fazendo conexões. Infelizmente todas as estradas levavam de volta a Oliver e ele não podia deixar isso acontecer. Então ele a relembrou que aqueles criminosos deveriam ser deixados para a polícia e que eles tinham coisas mais importantes pra pensar, coisas que a polícia não estava equipada para lidar e eles deveriam gastar energia nessas coisas.

A paciência estava curta ultimamente e Oliver ficaria feliz quando estivesse tudo acabado. "Chloe, espera, Chloe, eu não entendo uma palavra do que você está dizendo, você pode por favor falar mais devagar?" Oliver olhou para Mason que sorriu e pegou uma frita da caixa sobre a mesa.

"Está tudo bem?" Mason perguntou.

"Algum problema com pavões." Oliver sussurrou.

"Pavões?" Mason perguntou balançando a cabeça. "Pessoas ricas são estranhas."

"Nem me fale." Oliver suspirou. "Chloe. Olha quanto mais rápido eu sair daqui, mais cedo chego em casa e te ajudo com essa história de pavões. Ótimo, também te amo." Oliver desligou o telefone e sentou-se na cadeira em frente a Mason. "Então teremos pavões agora. Eu vou para o inferno por isso."

"Só mais um pouco." Mason garantiu, limpando a mesa de seus conteúdos. "Eu estou tão ansioso pra isso terminar do mesmo jeito que você." Mason completou. "Você acha que eu gosto de viver nessa porcaria de motel?"

"Não é seu estilo?"

"Na verdade não." Mason balançou a cabeça.

"Eu nunca perguntei." Oliver se virou pra ele. "Qual é seu estilo?" Mason olhou pra ele confuso. "Onde é seu lar? Você tem um apartamento em San Diego? Vive a vida de solteiro?"

"Casa." Mason sorriu. "Com jardim, mulher e 2.5 filhos. Até um cachorro."

"Sério?" Oliver parou. Ele nunca pensou em Mason com mulher e filhos no mesmo contexto. "Como é essa história de 2.5 filhos? Sempre me perguntei isso."

"Um a caminho." Mason disse a ele. "Chega de falar sobre mim. Tudo que precisamos é dos números dos contêineres. Então quando você estiver em segurança num avião para o Marrocos, faremos nosso movimento sobre Luciano e toda sua organização."

"E sem proteção a testemunha?" Oliver perguntou, ele teria dificuldade em explicar tudo para Chloe.

"Acho que todos entendemos quando entramos nessa que não seria uma opção pra você." Mason balançou a cabeça. "E é por isso que temos que pegar todo mundo, desse jeito não sobrará ninguém pra ir atrás de você."

"Temos só duas semanas. Você vai estar lá, certo?" Oliver engoliu. "No casamento."

Mason assentiu. "Você deveria ver a cara do meu chefe quando eu pedi um carrinho portátil de café."

"E você sabe fazer café?" Oliver checou. "Porque se tem uma coisa que Chloe leva a sério, é café."

"Quatro anos na Starbucks." Mason disse. "Foi como paguei a universidade."

"Eu não deveria me preocupar, certo?" Oliver perguntou enquanto Mason abria a porta do motel e Oliver saía. "Que você quer estar lá?"

Mason não o desapontou. "Operação padrão." Ele mentiu. "É uma festa grande, vamos nos sentir mais confortáveis se mantivermos os olhos em vocês dois um pouco mais de perto do que de uma van do outro lado da rua."

"Ok." Oliver suspirou. "Então tudo que eu preciso é dos números dos contêineres. Eu posso fazer isso." Ele deu um tapinha nas costas de Mason e entrou no carro, tentando decidir se pela breve conversa que teve com Chloe deveria ser a favor ou contra os pavões. Ele não percebeu o homem que o observava nas sombras, o homem que vinha observando-o das sombras há algumas semanas agora, mas Mason percebeu.

********

Duas semanas se passaram e Oliver ainda não tinha conseguido os números. Mason estava preocupado, embora não deixasse transparecer. Oliver realmente queria ter a coisa toda resolvida antes de saírem para a lua-de-mel. Ele não gostava da ideia de começar sua vida de casado com isso sobre suas cabeças, mas a esta altura não havia nada que pudesse fazer. A cerimônia tinha terminado, a recepção quase acabando e seu voo partia em dez horas.

O dia todo tinha sido perfeito, apesar do fato de nenhum deles querer de fato aquele casamento. A coisa toda tinha corrido bem... bem, com dois contratempos. Um sendo Bart e o outro sendo um infeliz acidente envolvendo Sissy Parker e um pavão muito nervoso. Oliver estava de fato convencido que tudo ia ficar bem até ver Carmine parado na varanda do Hotel Marquee, conversando com sua esposa.

Oliver abriu a porta enquanto Carmine depositava uma tulipa atrás da orelha de Chloe. "Uma flor adorável para uma mulher adorável." Ele sorriu.

Oliver pegou o cotovelo de Chloe e ela se virou. "Chloe." Sua voz era baixa e estranha. "Lois está te procurando."

"Oh, eu só estava..." Chloe se virou para Carmine.

"Acho que ela está indo pra casa, quer se despedir." O olhar de Oliver nunca deixando Carmine.

"Certo." Chloe sorriu para Carmine. "Foi um prazer conhecê-lo."

"Você também." Ele disse com um sorriso triste no rosto. Enquanto ela saía pela porta Carmine se virou para Oliver e balançou a cabeça. "É uma pena, ela é uma noiva adorável."

"O que você está fazendo aqui?" Oliver perguntou sem muita gentileza.

"Eu fui insultado. Não recebi um convite para o seu casamento." Carmine fingiu fazer bico.

"Tínhamos um acordo. Você e esta vida... não se misturam." Oliver o relembrou.

"Eu só queria ver você." Carmine disse. "Eu penso em você como família, sabe. Um filho que nunca tive."

"Eu sei." Oliver assentiu.

"É fácil esquecer os erros da família." Carmine pontuou. "Se eles confessarem e pedirem perdão." Ele segurou o rosto de Oliver e o forçou a olhar dentro de seus olhos. "Por falar nisso, tem algo que você queira confessar?"

Oliver olhou dentro dos olhos de Carmine e engoliu. "Não."

"Entendo." Carmine soltou as mãos. "Foi uma cerimônia adorável. Aproveite sua lua-de-mel."

"Ei, Charlie." Oliver chamou enquanto ia para as portas de vidro. "Olha, eu estava pensando, eu tenho um armazém no centro da cidade, esvaziado recentemente. Quando o carregamento chegar podemos guardá-lo lá. Ninguém sabe sobre ele, é bem mais seguro do que deixar no porto."

"É?" Carmine perguntou.

"Sim, então se você quiser me dar os números dos contêineres..."

"Falaremos de negócios quando você voltar." Carmine sorriu pra ele. "É o dia de seu casamento."

"Certo, claro." Oliver assentiu. Depois que teve certeza que Carmine havia sumido, Oliver ouviu movimentação.

"Isso foi estranho." Mason saiu das sombras e foi até Oliver. "O que era aquilo tudo sobre confissão e perdão?"

"Você acha que ele descobriu?" Oliver perguntou.

"Acho que vou colocar um homem a mais na sua casa esta noite. Mandar um te seguir até o aeroporto amanhã." Mason bocejou.

"Você está preocupado." Oliver disse.

"Eu sou cauteloso." Mason o corrigiu. "Você pode sair." Mason se virou para Oliver. "Temos o suficiente para prendê-lo e seus comparsas pelo resto da vida. Você pode sair agora e ninguém vai te julgar."

"E os contêineres?" Oliver ergueu as sobrancelhas.

"Existem outras formas de conseguir essa informação." Mason o relembrou.

"Formas que você vem tentando há dois meses sem sorte." Oliver suspirou. "Eu estou nessa, e vou ficar."

"Você que sabe." Mason assentiu pra ele. "Te vejo quando estiver de volta do Marrocos."

"Claro." Oliver sorriu. "E obrigado."

"Só estou fazendo meu trabalho." Mason garantiu. "Você deveria levar sua esposa pra casa, dormir um pouco. Vocês têm um voo bem cedo amanhã."

"Vou fazer isso." Oliver entrou no hotel.

********

Eles deveriam ter ido pra casa, ou Oliver deveria ao menos ter dito a Mason o que estava planejando, mas algo o impediu. Ele queria que Chloe tivesse alguma coisa, só uma coisa naquele dia que não tivesse a ver com o FBI. Ele a tinha manipulado a ter um casamento enorme para que pudesse fazer o que precisava sem envolvê-la. Ele a teve basicamente sob um microscópio o dia todo com Mason a seguindo para todo lado, e embora ela não soubesse disso, não deixava as coisas melhores.

Mas no Stout Goat, não era sobre mafiosos, ou o FBI, nem nada dessas coisas. Era sobre celebrar com seus amigos, com sua família, era sobre fazer Chloe feliz. Então ele não contou a Mason e esse foi provavelmente seu primeiro erro. Quando estavam saindo, Jake o agarrou pelo braço e o puxou de lado. "O que você fez?"

"Do que você está falando?" Oliver perguntou confuso.

"Marcos me ligou. Queria me dar um aviso porque ele diz que você era um testa de ferro. Carmine está puto com você." Oliver ficou pálido. "O que você fez?"

"Eu... nada." Oliver balançou a cabeça.

"Mentira." Jake disparou. "Seja lá qual for a razão que você usou para justificar tudo isso era mentira. Isso não foi por Chloe, isso foi por você. Foi egoísta e estúpido e agora você vai conseguir ser morto."

"Isso não é justo." Oliver olhou feio pra ele.

"Não é justo?" Jake deu risada. "Você a viu?" Ele apontou para o carro onde Mary ria com algo que uma sonolenta Chloe estava dizendo. "Ela é sua esposa agora, e ela é a única coisa que importa. Não seu dinheiro, ou suas casas ou qualquer uma dessas porcarias. Ela é e eu juro por Deus que se você não fizer tudo em seu poder para mantê-la em segurança, eu vou fazer isso."

"Só mais uma coisa." Oliver disse depois de um segundo de silêncio. "Eu só tenho que fazer mais uma coisa e então estou fora."

"Você acha que é fácil assim?" Jake bufou.

"Só, confie em mim, ok?" Oliver se virou. "Pode não parecer, mas eu estou fazendo isso por ela. Apenas confie em mim."

Jake apenas balançou a cabeça e se afastou. O caminho de volta até a casa foi tenso, mas Oliver tentou não transparecer. Se eles conseguissem chegar em casa e então fossem para o aeroporto, estariam bem. Então eles estariam no Marrocos por duas semanas e seriam intocáveis, Chloe estaria em segurança.

Oliver soube quando viu o carro no meio da estrada, quando viu Jack recostado contra a porta do passageiro, sorrindo como se o Natal tivesse chegado mais cedo que nunca chegariam em casa, que nunca chegariam no aeroporto, e que nunca chegariam no Marrocos. 

Mesmo enquanto tentava libertar Chloe, tirá-la do carro para que pudessem correr, ele sabia que era fútil. A questão era irrelevante quando foi arrancado do carro e levado para longe dela. Oliver lutou enquanto conseguiu por um breve momento, mas era um contra três e sua cabeça estava lhe matando e Chloe estava gritando.

"É assim que isso vai funcionar." Jack disse a ele. "Você vai me dizer exatamente quanto o FBI sabe e você vai me dizer sucinta e educadamente."

"Foda-se." Oliver grunhiu.

"Entendo." Jack fez um movimento na direção do carro enquanto dois bandidos o jogavam no chão, os mesmos de quando Oliver encontrou Carmine pela primeira vez. Ele virou a cabeça e percebeu um quarto homem, alguém que Oliver nunca tinha visto, olhando feio para ele. "Você a toca e eu juro por Deus." Oliver gritou para Jack que apenas sorriu e então agachou-se e disse algo que fez Chloe parar de gritar. Eles conversaram por um tempo e então Jack se levantou e olhou para Oliver. "Rapazes, vamos mostrar ao Sr. Queen que estamos falando sério, ok? Ele gosta muito do braço direito tenho certeza. É o que ele usa pra atirar com o arco afinal."

Antes que Oliver pudesse deduzir o que Jack queria dizer, um dos bandidos agarrou seu braço direito, o esticou e então o puxou pra baixo, batendo contra seu joelho. Ele ouviu o cotovelo quebrar antes de sentir a dor. Quando sentiu a dor, ele gritou, então ele vomitou. Demorou um minuto para se controlar, para se impedir de desmaiar, mas conseguiu. Jack estava falando com Chloe novamente e então se levantou e caminhou na direção da estrada.

"Atire nele." Ele disse por sobre o ombro. "Na perna, só o suficiente pra ele não conseguir correr, então coloquem-no no carro."

O cara que Oliver não conhecia abriu o casaco e pegou a arma em seu coldre. Oliver podia jurar que viu algo que parecia um distintivo antes de o homem apontar a arma, mirar e atirar. Ele gritou de novo, incapaz de se impedir, mas desta vez não havia como se controlar. A adrenalina correndo em suas veias foi severamente vencida pela dor e a perda de sangue e ele desmaiou, rezando contra as possibilidades de Chloe conseguir sair viva dali.

********

"Certo. Você não fala, nunca mais. De jeito nenhum." Chloe disse a Mason e então se levantou. "Ok, então. Novo plano, vamos trabalhar." Chloe estava surpresa como todo mundo na sala, ainda um pouco estupefatos pela história de Mason.

"Chloe?" Bart deu um passo à frente.

"Vamos trabalhar." Ela disse num tom que não deixava espaço para argumentos.

"Ok." Bart assentiu.

"O que temos?" Chloe se virou para Victor.

"Eu terminei a triagem através das pegadas, eliminando qualquer policial ou membro da equipe de buscas." Eu deu um tapinha em duas pilhas de fotos sobre a mesa. "Agora só preciso verificar o que sobrou e ver se encontro uma identidade."

Chloe olhou para as pilhas e gelou quando algo chamou sua atenção. "O que é isto?" Chloe olhou para uma foto de um sapato no alto da pilha. "É a pilha de fotos descartadas?"

"Sim." Victor assentiu. "Estes são sapatos que supostamente estiveram lá."

"Eu conheço estes sapatos." Chloe se sentou.

"Eu também conheço." Lois pegou a foto das mãos de Chloe e franziu o nariz em desgosto. "Detetive Love."

"Detetive Love?" Chloe pegou a foto de volta e olhou para o sapato.

"Sim, o idiota que acha que você se casou e então matou Oliver pelo dinheiro." Lois disse a ela.

"Filho da puta." Chloe arfou, seguido de uma risada sem humor.

"Tem alguma coisa que não sabemos?" Victor se virou pra ela e ela apenas assentiu. "Pode compartilhar conosco?"

"Me diz uma coisa, Victor." Chloe devolveu a foto. "Quando o Detetive Love visitou o local do acidente?"

"Eu não sei, deve ter sido bem cedo hoje." Victor deu de ombros.

Wise então se aproximou. "Mas ele não saiu desde que chegou esta manhã. Ele está por aí."

"Puxe as imagens das câmeras de segurança."

"Você não pode... ah, dane-se." Mia deu de ombros, desistindo de fingir que estava de alguma forma no comando da situação. "Puxe as malditas câmeras." Ela se sentou ao lado de Victor enquanto ele invadia o arquivo.

"Ok, então Bart encontrou o local por volta das 12:30hs." Chloe pontuou. "Os primeiros a responder chegaram por volta das..."

"12:45hs." Mia disse.

"12:45hs." Victor assentiu. "Aqui, ele está na sala do esquadrão."

"São 17:30 agora." Chloe inclinou-se por sobre o ombro dele. "Siga-o, veja se ele deixa a delegacia em algum momento." Ela se levantou e começou a andar pela sala enquanto Victor fazia sua mágica.

"O que você está pensando?" Dinah seguiu Chloe com os olhos enquanto todo mundo observava o monitor de Victor.

"Eu estou pensando que Detetive Love está no prédio desde que cheguei hoje de manhã." Chloe continuou andando. "Eu estou pensando que se as pegadas do Detetive Love foram encontradas no local do acidente, então elas foram feitas antes de a polícia chegar lá. Mas o mais importante é que eu reconheço esses sapatos."

"E a mulher dele?" Outra voz, uma voz rouca, perguntou e Chloe mexeu a cabeça, lágrimas descendo por seu rosto, ouvindo atentamente, olhando para os sapatos dos homens. Ela tinha que manter os olhos nos sapatos porque se olhasse em outra direção, veria o corpo sem vida de Oliver sendo arrastado.

"Ele está aqui." Victor disse, balançando a cabeça. "O dia todo, ele não saiu nem para fumar."

"Se ele está aqui o dia todo, ele esteve lá ontem à noite." Chloe passou as mãos pelos joelhos. "Se ele esteve lá ontem ele sabe onde Oliver está. Tudo que você precisa é de... Amor - Love." Chloe deu risada, incapaz de se impedir.

"Então espera, você está dizendo o que exatamente?" Lois perguntou.

"Que ele está envolvido." Chloe se levantou.

"Sim." Mason falou pela primeira vez desde que Chloe o ordenou silêncio. Ela se virou e olhou feio pra ele. "Não tínhamos certeza." Ele ergueu as mãos.

"Você não tinha certeza se o disfarce dele tinha sido descoberto, você não tinha certeza se Love estava envolvido. Verdade ou Mentira." Chloe travou a mandíbula. "As coisas sobre esse caso que você 'não sabe com certeza' podiam encher o maldito Deserto Gobi." Ela aproximou-se de Mason e ele não falou nada.

********

"Ok, então se a garota juntar o dinheiro e ele ainda não falar, vamos pegar o dinheiro e nos salvar." Jack explicou aos dois bandidos. "Dividimos em três."

"E então o matamos?" O homem mais alto perguntou em perfeito italiano.

"Sim, então você o mata." Jack respondeu também em perfeito italiano.

"Oh, como eu queria não ter feito aquele semestre na Itália." Oliver suspirou. "Então eu poderia fingir que vocês estavam falando sobre biscoito." Os lábios de Jack se curvaram num sorriso.

********

"Verdade ou Mentira." Chloe aproximou-se ainda mais de Mason. "Você provavelmente é um barista melhor do que é um agente do FBI."

"Ei." Mason respondeu.

"Você deixou eles levarem Oliver." Chloe pontuou. "Seu trabalho era protegê-lo, me proteger e você falhou miseravelmente."

"Ele não nos contou sobre a segunda recepção." Mason pontuou. "Nada disso teria acontecido se ele tivesse..." Chloe deu um tapa em seu rosto.

"Chloe." Mason implorou.

"Não fale." Ela estava tremendo de raiva.

********

"Última chance." Jack sorriu. "Conte-me o quanto eles sabem; me diga quanto você contou a eles..."

"E você vai me deixar viver?" Oliver bufou incrédulo.

"Fofo." Jack balançou a cabeça. "Isso nunca foi uma opção e você sabe. Você tem sorte de eu estar com pressa e não te matar eu mesmo." O triste era, e Oliver sabia, era que era muita, muita sorte. "Que tal isso, você me diz o que eles sabem, e eu deixo Chloe viver."

Oliver grunhiu, lutando futilmente contra suas amarras.

********

"Não se atreva a jogar a culpa em Oliver. Você sabia que havia algo errado, e você estragou tudo. Olhe dentro dos meus olhos e me diga que não é culpa sua." Chloe pediu a Mason, tão perto agora que ele podia sentir o hálito em sua pele.

"Não posso." Mason admitiu.

Por um segundo, um segundo apenas, pareceu que Chloe fosse se afastar. Então quase tão rápido quanto Bart, a mão de Chloe agarrou o pulso de Mason e o girou. Ela prendeu a mão dele atrás das costas e ergueu sua camisa, revelando o revólver que usava em serviço.

Ela o empurrou, checando para ver se a arma estava travada e então a guardou na cintura de sua própria calça.

********

"Eu te avisei." Oliver balançou a cabeça. "Eu te disse desde o começo para não envolver minha mulher nisso, era parte do acordo e você quebrou."

"Eu estou... qual é o equivalente em sua língua, ah sim, morrendo de medo." Jack se virou. "Você não está em posição de fazer... nada comigo, está?"

********

"Chloe!" Victor pulou de seu assento enquanto ela ia até a porta. "Chloe, o que você está fazendo?"

"Eu vou buscar meu marido." Chloe disse.

"Sra. Queen." Ela parou ao som de uma arma sendo destravada e se virou para ver o Sargento Wise apontando a arma pra ela. "Eu não posso deixá-la sair por esta porta."

"Chloe, pense bem." Mia aproximou-se, bloqueando a porta. "Do lado de fora da porta está cheio de policiais, seguidos por um estacionamento repleto de policiais. Quão longe você acha que vai conseguir ir?"

"Love sabe onde ele está. Eu vou buscar meu marido." Chloe disse calmamente. "Então ou você sai do caminho ou atira em mim."

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"Você não entende." Oliver balançou a cabeça em diversão. "Não é comigo que você deveria estar preocupado. Você mexeu com a mulher errada, e eu não posso ser responsabilizado pelo que vier a acontecer."

_____
SETE

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8 comentários:

  1. Então tá!

    A única coisa que não mais me surpreende nesta fic é que a cada capítulo serei surpreendida de alguma forma!! Hahaha
    Deus!! Tudo que você precisa é de Love?... é incrível como cada peça desse quebra-cabeça vai se encaixando perfeitamente e então você pensa "como não percebi isso antes?"... parabéns a autora, viu? Impressionante!

    Capítulo maravilhoso!

    Valeu mesmo, Sofia!!

    GIL

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    1. Oi, GIL, essa história é realmente fantástica, tem um universo muito bem planejado e personagens interessantes... Que bom que finalmente consegui traduzir e fico feliz que esteja acompanhando e gostando. Obrigada pelo comentário.

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  2. UOOOOOOOOOOOOOOOWWWWW

    Gente, a fic nem acabou e eu me arrisco a dizer que é uma das multi-chapters mais fantásticas já postadas aqui no blog!!!!!

    Amei saber como tudo aconteceu sob o POV do Oliver, e agora quero ver como a Máfia vai tentar lidar com uma Chloe mais determinada do que nunca a trazer o maridão de volta!!! UHU!!!!

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    1. Puxa, que bom, Ciça, fico feliz em saber que você gostou tanto quanto eu dessa história. Essa fic é muito boa de ler, né? Muito bem escrita... Mais logo...

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  3. Gente a Chloe é muuuuuuito foda!! Desculpe a palavra mas foi a única pra definir ela nesse capitulo <3
    Go Chlo e trás o maridão de volta!
    Parabéns Sofia vc é definitivamente minha pessoa favorita no mundo por traduzir essas maravilhas pra gente :D
    Jami

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    1. Jami, você é uma LINDA!!! Não se preocupe, acho que essa é a única palavra para definir a Chloe, rs... Puxa, Jami, que bom saber que essas traduções ainda são legais para alguém... Obrigada!

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  4. Kkkk Oliver falando pra máfia q eles mexeram c a mulher errada.
    É... Eles estão ferrados. Vão sentir a fúria da loirinha. Go Chloe!!
    NOELLE

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    1. Se vão, NOELLE, foram mexer com o bem mais precioso da Chloe, rs... :D

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