4.12.13

Just Married (6/8)

TítuloRecém-casados
Resumo: Algo horrível aconteceu, mas Chloe não consegue se lembrar. Se ela não juntar as peças a tempo, pode ser muito tarde para Oliver.
Autorabella8876
Classificação: R
Linha de tempo: Sétima temporada. Universo Alternativo. A oitava temporada nunca aconteceu.
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"Resgate?" Oliver arfou, cuspindo sangue de sua boca no frio chão de concreto. "Você não pode estar falando sério."

"Eu gosto disso, pode funcionar." Jack sorriu batendo o telefone no queixo. "Sim, pode funcionar muito bem na verdade." Ele estava ignorando Oliver. "Ela vai pagar." Jack se virou para Oliver. "E cem milhões de dólares é certamente mais do que suficiente para me esconder do nosso amigo mútuo se as coisas ficarem feias."

"Você está passando a perna em Charlie?" Oliver deu risada e então fez uma careta, sim, suas costelas estavam quebradas.

"Pensando em passar a perna em Charlie." Jack corrigiu. "E olha só quem fala." Ele o relembrou.

"Não achei que você estivesse nessa por dinheiro." Oliver olhou feio para o outro homem.

"Não estou, mas também não vou pra cadeira porque algum bilionário bancando o mafioso irritou o chefe da Máfia errado." Jack balançou a cabeça. "Você sempre tem que ter um plano B meu amigo." Jack deu um tapa atrás da cabeça de Oliver. "Algo que você deveria ter se lembrado de fazer."

"Um plano B." Oliver balançou a cabeça. "Eu deveria ter pensado nisso. Teria me economizado muitos problemas e uma SUV." Jack apenas sorriu e saiu da sala. Oliver suspirou e olhou para o teto. "Ela vai vender meu carro para pagar o resgate." Ele franziu o nariz e suspirou. "Agora meu nariz está coçando." Ele tentou esfregar contra o ombro, mas não conseguiu alcançar. "Este dia fica cada vez pior. Chloe vai me matar."

********

"Ok, vamos do começo." Chloe se virou para Mia. "Eu vou precisar de tudo que você tem sobre esses caras." Ela apontou para o arquivo de Oliver. "Qualquer pessoa associada, relatórios, tudo que você tiver."

"Chloe, você sabe que não vou te dar nada." Mia disse, perguntando-se quanto tempo demoraria desta vez para os papeis misteriosamente aparecerem nas mãos de Chloe.

"Oh." Chloe sorriu de repente, estalando os dedos dramaticamente. "O FBI." Ela se virou para o computador. "Crime organizado é com o que eles trabalham, certo? Eles provavelmente possuem toneladas de informações sobre esses caras."

"E como você planeja conseguir os arquivos do FBI?" Wise perguntou, mas relativamente já sabia a resposta.

"Do mesmo jeito que consegui os seus." Chloe disse timidamente. "Invadir o sistema. A coisa boa sobre os Federais é que eles têm tudo no computador, então eu nem vou precisar de cópias, eu mesma posso fazê-las."

"Sinto muito, Chloe, realmente, mas não posso deixar você fazer isso." Chloe se virou surpresa para Mason parado ao seu lado. Ela brevemente se perguntou quando foi que passou de Sra. Queen para Chloe.

"Está tudo bem. Eu fiz isso centenas de vezes." Ela respondeu.

"Eu não ouvi isso." Ele murmurou enquanto segurava a ponte do nariz. Chloe parou de novo e realmente olhou pra ele. Ele parecia exausto. Estava descabelado, olhos com círculos escuros e usando as mesmas roupas do casamento.

"Mason?" Chloe perguntou confusa.

"Olha, eu fiquei calado quando você invadiu o Departamento de Polícia porque, embora seja um crime, honestamente, não é problema meu. Mas eu realmente não posso sentar aqui e assistir você cometer um crime federal." Ele explicou.

"Não pode?" A voz de Chloe estava levemente divertida.

"Realmente não posso." Ele suspirou resignado, pegando algo do bolso e jogando na mesa na frente dela.

Chloe olhou e viu uma carteira de couro preta. Ela pegou lentamente e abriu. Ela deu uma gargalhada e tentativamente estendeu a mão para tocar, ver se era real porque de jeito nenhum o homem que a seguiu no dia de seu casamento fazendo o melhor café que já tinha provado na vida era um agente do FBI.

Seus dedos correram ao longo do pesado distintivo enquanto ela lia a informação. Agente Especial Conner Mason. "Então você não é um barista?" Chloe jogou a carteira no meio da mesa para que todos pudessem ver.

"Não senhora." Ele balançou a cabeça. Ele estava mais altivo agora, olhos mais focados, voz com mais autoridade e ela percebeu pela primeira vez que o volume atrás da calça dele indicava uma arma.

"Eu posso perguntar porque você fingiu ser um no dia do meu casamento?"

"A ideia do barista foi de Oliver, mas eu estava lá porque... bem, fui designado para você." Mason disse. "Eu estava lá para sua proteção."

Chloe ficou em silêncio por um minuto tentando processar muitas coisas de uma vez. "Por que eu precisaria de proteção do FBI?" E isso era só o começo, não era? Ela não estava tão confusa para perguntar porque precisava de proteção, mas porque tinha que ser o FBI a providenciar. Havia muitas razões para Oliver ou outros sentirem a necessidade de protegê-la, muitas envolviam as muitas atividades ilegais, mas nada que o FBI tivesse que se preocupar.

"Porque." Mason olhou pra ela. "Seu marido está trabalhando com o FBI há oito meses para investigar Carmine Luciano e pensamos-" ele parou ao olhar no rosto dela. "Não tínhamos certeza até algumas horas atrás, mas achamos que o disfarce dele pode ter sido descoberto."

Chloe queria rir de novo, mas não conseguia, ela realmente não conseguia, o dia todo tinha ido do ridículo ao surreal e a esta altura ela não sabia mais o que era trágico ou engraçado.

"Espera aí." Bart deu um passo à frente. "Carmine Luciano?" Ele bufou. "O Siciliano? Don Cavalheiro? O maldito Mefistófeles do Velho Mundo?"

"O primeiro e único." Mason assentiu.

"Estamos perdendo alguma coisa aqui?" Victor perguntou confuso.

"Ele é o cabeça de praticamente todo o crime organizado deste lado de Chicago." Bart jogou as mãos no ar. "Ele é das antigas." Bart disse. "O cara veio num bote, direto da Sicília e em dois dias tinha tomado o território de Tommy 'Dois Dedos' Carpoli e de Frank Gigante. Ele organizou a Califórnia em um mês."

"Eu deveria ficar assustado com a quantidade de coisas que você sabe sobre os mafiosos modernos?" Victor perguntou a ele.

"É um passatempo." Bart respondeu irritado. "Enfim, este cara é seriamente más notícias, tipo a pior notícia que você poderia receber. Tipo como se você fosse ao médico com uma pequena sarda no seu pescoço, Carmine Luciano é o equivalente ao estágio quatro de um diagnóstico de melanoma."

"Então espera, ele é tipo câncer?" AC perguntou.

"Sim, séria e dolorosamente, e com menos de 5% de chance de sobrevivência." Bart explicou. "Temos que tirar Oliver dele, e logo."

"Espera aí." Lois balançou a cabeça. "A maior parte destes caras da Máfia tem nomes que indicam seus métodos preferidos de matar. Este cara, o Don Cavalheiro, não soa tão mal, não parece ser o cara que suja as mãos."

"O britânico que ele tem com ele, ninguém sabe seu nome de verdade. Só o chamam de Jack." Ao olhar confuso que recebeu, Mason explicou. "Como em Jack o Estripador."

"Por quê?" Dinah perguntou, já sabendo a terrível resposta.

"Porque ele gosta de brincar com seu interior." Mason suspirou. "Enquanto você ainda está vivo."

"Certo, então ele meio que suja as mãos?" AC suspirou.

"Meio que sim." Mason puxou uma cadeira e se sentou, relaxando pela primeira vez em dois dias.

"O dia fica cada vez melhor." Chloe disse coçando o nariz. "Eu realmente vou matar Oliver."

********

Chloe saiu pela porta dos fundos da delegacia, por alguma razão o único lugar livre de repórteres. Provavelmente por causa dos toneis de lixo. O cheiro era horrível, mas o local silencioso, abençoadamente silencioso e não havia ninguém lhe pedindo respostas, ou esperando suas ordens. Ela deslizou pela parede e descansou a testa sobre os joelhos. Não sabia dizer há quanto tempo estava sentada quando ouviu a voz dele. "O cheiro é mesmo ruim aqui."

Chloe levantou a cabeça, exausta. "Jake?" Ela olhou para o homem. "O que você está fazendo aqui?"

"Eu vi as notícias." Ele olhou pra ela. "Eu... merda, você está bem?"

Chloe deu risada e então soluçou e deitou a cabeça nos joelhos de novo. "Eu só precisava de ar puro."

"Não tão puro." Ele bufou e ela riu de novo, desta vez suprimindo o soluço.

"Sério, Jake." A voz de Chloe saiu abafada. "O que você está fazendo aqui?"

"Eu preciso de contar uma coisa." Ele respirou fundo e Chloe levantou a cabeça.

"Eu juro por Deus, Jake." Ela olhou pra ele. "Se você veio aqui me dizer que é da CIA ou que é um alien de outro planeta, ou sei lá, canadense, hoje realmente não é o dia."

Ele sorriu e se agachou na frente dela. "100% humano e americano. Ser da CIA seria legal, mas não tanto." Os dois deram risada a isso, mas Jake parou rapidamente. "Eu acho que sei quem está com Oliver."

"Eu sei que eu sei quem está com Oliver." Chloe encostou a cabeça na parede. "Carmine Luciano. O Don Cavalheiro, O Siciliano, o Mefistófeles do Velho Mundo." Ela segurou a risada. "Oh e ele trouxe junto um colega, o maldito Jack o Estripador moderno."

"Então você sabe." Jake sentou-se ao lado dela.

"Eu sei." Chloe assentiu e se virou para ele, olhos estreitos. "Como você sabe?"

"Porque eu praticamente os apresentei." Jake engoliu seco, incapaz de olhar para Chloe. Ela assentiu e se levantou devagar. Jake se levantou em seguida. Ela inclinou a cabeça, deixando-o saber que ele deveria segui-la e ele o fez enquanto entravam no prédio. Ela o levou a uma sala cheia de pessoas que ele reconhecia, a prima e os amigos, e algumas pessoas que ele não conhecia. Ela se virou para o homem no canto e lhe deu um olhar feio. Ela puxou duas cadeiras, se sentou em uma e gesticulou para ele se sentar na outra. Ele obedeceu.

"Conta." Chloe se inclinou pra frente.

"Chloe, é uma investigação em andamento, eu simplesmente não posso..."

"Conta." Ela disse de novo e Mason apenas assentiu.

Três Anos Atrás...

Oliver assinou onde sua secretária estava indicando e olhou para o relógio na parede pela décima vez. "A culpa é sua." Lucy balançou a cabeça e virou a página, apontando outra linha.

"Isso realmente não pode esperar até amanhã?" Oliver perguntou.

"Claro, você esperar para assinar amanhã. Não é nada importante. É só que sem sua assinatura nenhum funcionário da Queen Industries vai receber seu salário." Lucy disse jogando o arquivo e então indo pegar outro, abrindo e apontando a linha no fim da página.

Oliver lembrou que estava assinando as renovações de contrato da empresa que cuidava dos pagamentos e benefícios de todo mundo que trabalhava pra ele. Eles precisavam ser registrados até a meia-noite ou o dinheiro para isso ia parar. "Este é nosso estúpido sistema." Oliver resmungou.

"Sim, bem, eu deixei na sua mesa há duas semanas e ao invés de assiná-los quando eu lhe disse, você deixou de lado e aqui estamos, às oito horas da noite de sexta." Ela virou a página de novo e Oliver podia sentir os dedos dando câimbras.

"Não é como se eu estivesse fazendo origami, eu tenho uma empresa inteira para administrar." Oliver pontuou e ela olhou feio pra ele. Ele voltou a atenção para os contratos e começou a assinar novamente.

"Do jeito que vai indo, eu vou ficar presa mais umas três horas processando isso." Ela pegou outro arquivo e abriu.

"Desculpe, Lucy." Oliver revirou os olhos. Ele era o presidente da empresa, não deveria estar se desculpando para sua secretária, mas ela era uma mulher seriamente assustadora.

"Não se desculpe." Ela bufou. "Este é meu trabalho." Ela olhou para o relógio. "Preocupe-se com Chloe. Você está tão atrasado, sabe disso não sabe?"

"Sim, obrigado. Eu percebi vinte minutos atrás quando o leilão começou e eu ainda estava sentado na minha mesa." Ele disse secamente.

"Não venha descontar em mim." Lucy fechou o arquivo e se endireitou. Oliver imediatamente pulou do assento e pegou o casaco.

"Desculpe, Lucy." Oliver se desculpou de novo enquanto ela ia até sua mesa e Oliver correu para os elevadores. As portas abriram e Oliver entrou, arrumando a gravata e fechando os punhos. Lucy sorriu enquanto começava a processar os contratos. As portas do elevador se abriram de novo um minuto depois e Oliver saiu com uma expressão de pânico no rosto.

"Esqueceu alguma coisa?" Ela levantou a cabeça, tentando parecer inocente.

"Você podia ter me lembrado." Oliver foi até sua mesa.

"Eu não sou sua mãe." Ela balançou a cabeça, indo até o armário atrás da mesa dela e abrindo a porta.

"Mas às vezes age como se fosse." Oliver murmurou.

"Só por isso." Lucy virou-se segurando uma cesta que continha uma garrafa de vinho, uma caixinha de música com a gravação de um balão de ar, uma baguete e uma pequena sacola de prendedores de roupa. "Eu espero que ela dê lances na cesta de outra pessoa."

"Você é uma mulher horrível, Lucy." Oliver pegou a cesta e beijou-a no rosto. "Tire a segunda de folga, ok?" Ele disse enquanto voltava para o elevador. Oliver mudou o peso impacientemente, pensando no que Lucy tinha acabado de dizer. As chances eram que se ele não chegasse ao hospital em vinte minutos, era que Chloe provavelmente daria lances na cesta de outra pessoa.

As portas do elevador se abriram na escura garagem do prédio e Oliver correu para o carro, já pensando e repensando a desculpa que daria para Chloe. Ele não tinha pensado em tudo, mas sabia que teria que apelar para a importância desse tipo de evento, como a necessidade de alimentar crianças famintas. Sim, ele definitivamente ia usar a desculpa das crianças carentes. Chloe ia amolecer.

Ele estava tão perdido em pensamentos que não notou o homem recostado no capô de seu carro até Oliver estar bem ao seu lado. "Sr. Queen." O homem tinha um sotaque britânico e um largo e quase assustador sorriso. Ele se afastou do carro de Oliver e literalmente tirou o chapéu pra ele.

"Posso ajudar?" Oliver perguntou enquanto pegava as chaves.

"Sr. Luciano pede uma palavra com você." O homem disse.

"Eu não sei quem o Sr. Luciano é." Oliver sorriu. "Mas diga a ele que pode entrar em contato com minha secretária." Oliver estendeu a mão para abrir o carro e de repente o britânico estava parado entre ele e a porta.

"Receio que não seja assim que Sr. Luciano faça seus negócios." O sorriso do homem sumiu e Oliver sentiu os músculos em seus punhos tremerem com o desejo de atingi-lo. O som de um carro sendo tirado atrás dele chamou sua atenção e em um movimento o britânico tirou a cesta de Oliver, virou-o e o empurrou levemente para a frente. "Como eu disse, Sr. Luciano pede uma palavra." O carro, uma limusine na verdade, parou e a porta de trás abriu pelo lado de dentro.

Antes que Oliver pudesse pensar em fazer alguma coisa, ele foi jogado para dentro e se encontrou no banco de trás. "Obrigado, Jack." Uma voz grave com um leve sotaque italiano falou por trás de um jornal no assento oposto a Oliver. Oliver deduziu que Jack era o britânico que tinha lhe encurralado.

"Não há de quê." Jack sorriu.

"Sr. Queen." O homem abaixou o jornal, dobrando-o e colocando-o no assento enquanto o carro se movia. "É um prazer finalmente conhecê-lo."

"Sr. Luciano, eu presumo." Oliver não pôde deixar de perceber, mas não estava impressionado pelos realmente enormes guarda-costas de cada lado do homem, ou a Beretta 9mm que os dois tinham dentro dos casacos.

"Por favor, me chame de Carmine." O homem disse gesticulando para Jack que estendeu a mão até a porta e pegou dois copos. Ele colocou uma grande pedra de gelo em cada um e serviu uísque aos dois, passando um para Carmine e outro a Oliver. "Na verdade meus amigos me chamam de Charlie, e eu espero, Sr. Queen, que em breve nos tornemos amigos próximos." Ele sorriu antes de tomar a bebida e então assentiu para Oliver fazer o mesmo.

Todo mundo olhou para Oliver atentamente, então ele tomou um gole e fechou os olhos. "Dalmore 62." Oliver disse com reverência. Ele tinha provado o uísque apenas uma vez antes em sua vida e nunca mais. Só doze deles tinham sido produzidos, eles eram vendidos a $50.000 a garrafa e colocar as mãos em um era mais difícil do que qualquer outra coisa que tenha feito na vida.

"Eu sabia que você ia gostar." Carmine sorriu. "Não sou muito de uísque."

Oliver percebeu enquanto ele tomava o segundo gole do líquido âmbar que Carmine havia deixado o copo de lado. Oliver suspirou e se inclinou para deixar o seu ao lado do de Carmine e teve um momento de arrependimento em deixar o gelo derreter na bebida. "O que exatamente você quer, Sr. Luciano." Oliver disse pontualmente não usando o primeiro nome do homem.

"Como eu disse. Eu simplesmente desejo, Sr. Queen, que nos tornemos bons amigos." Ele sorriu. "Eu sou novo na cidade e gosto de fazer novos amigos."

O cérebro de Oliver trabalhava a mil por hora. As horas extras no trabalho, o sotaque italiano, os bandidos, o uísque de $50.000, tudo apontava para uma coisa e só uma coisa. "Sinto muito, Sr. Luciano, mas eu já tenho amigos suficiente, obrigado." Oliver disse. O sorriso do homem nem tremeu, na verdade ele gargalhou. Só uma breve gargalhada e isso surpreendeu todos os demais passageiros do carro. "Alguém pode me dizer qual é a piada?"

"Perdão." Carmine sorriu. "Eu sou um velho e faz tempo desde que alguém me disse não, especialmente tão rapidamente."

"O que eu posso dizer?" Oliver deu de ombros. "Eu gosto de ser imprevisível."

"Sr. Queen, posso te chamar de Oliver?" Carmine perguntou.

"Eu prefiro que não." Oliver disse.

"Tudo bem." O homem concordou. "Sr. Queen. Eu vim para esta cidade há alguns anos e você sabe o que eu vi? Agitação. Eu vi cidades sendo governadas por criminosos pedantes, as pessoas vivendo com medo de sair de casa após anoitecer." Oliver franziu a testa; ele sabia disso porque era exatamente contra isso que vinha lutando há dois anos. "As pessoas deveriam viver assim?"

"Não." Oliver concordou.

"Não." Carmine sorriu. "E é por isso que eu faço o que faço, ajudo as pessoas, as salvo."

"Não tenho cem por cento de certeza do que você realmente faz, Sr. Luciano, mas não tenho nenhuma dúvida de que não tem nada a ver com ajudar pessoas." Oliver disparou.

Desta vez o sorriso desapareceu do rosto de Carmine e ele se inclinou para a frente em seu assento. "Eu estou limpando esta cidade, o estado até. Consegui me livrar dos bandidinhos, avisei que pequenos crimes não serão tolerados no meu território."

"Certo, então você elimina bandidos pés-de-chinelo e os substitui por uma organização criminal gigante, comandada é claro, por você. Que magnânimo." Oliver pontuou. Não havia mais razão em fingir que não sabia que Carmine era Máfia.

"Exatamente." Carmine sorriu, também deixando de lado o fingimento. "E como isso é diferente do que você faz, Sr. Queen?" Oliver olhou confuso pra ele. "Felizmente eu não preciso de nenhum couro verde, e prefiro uma arma ao invés de arco-e-flecha, mas ainda assim, não somos parecidos? Saindo por aí, longe da lei, limpando as ruas e trabalhando duro pra que elas continuem assim?"

Oliver se inclinou para a frente, um pouco chocado para realmente processar o fato de que o cabeça da Máfia tinha acabado de identificá-lo como Arqueiro Verde. "Eu não sou nada parecido com você." Ele disparou, enunciando cuidadosamente, para não deixar nenhuma dúvida.

"Somos mais parecidos do que talvez você esteja confortável em admitir, Sr. Queen, mas parecidos com certeza." Carmine aproximou-se, sua voz muito séria. "Eu tenho uma proposta." Ele se recostou, o sorriso de volta no lugar. "É a chave para minha sobrevivência saber onde o poder está em qualquer situação e aqui em Star City, o poder está com você." Oliver moveu-se para protestar. "Seja num terno Gucci ou num de couro, você detém o poder nesta cidade, um poder que eu preciso."

"E o que eu deveria dar a você?" Oliver perguntou. "Ok, mas só se você pedir com muito jeitinho."

Carmine sorriu. "Não, idealmente eu gostaria que você compartilhasse comigo, trabalhasse comigo. Você é um homem muito impressionante, Sr. Queen e eu sei que nós dois juntos poderíamos conquistar muito mais que a Costa Oeste."

"É neste momento que você me conta seu plano para dominar o mundo?" Oliver sorriu, divertindo-se. "Isto envolve alguma base secreta na lua? Porque não estou interessado a não ser que haja uma base secreta na lua."

"Eu sou um velho." Carmine disse. "Dominação mundial é um sonho para homens mais jovens, mas eu tenho interesse em algo maior que a Califórnia. Trabalhe comigo, ao meu  lado e juntos você pode ter o mundo ao seu alcance."

"Eu já tenho o mundo ao meu alcance." Oliver disse. O carro parou e a porta abriu. Oliver virou-se e se encontrou olhando para a entrada do hospital. "E se você me dá licença, eu estou terrivelmente atrasado para um encontro com uma mulher muito adorável." Oliver sorriu mais uma vez e desceu do carro.

"Sr. Queen." Carmine chamou sua atenção e ele se virou para ter a cesta devolvida aos seus braços. "Por favor, dê meus cumprimentos a Srta. Sullivan."

"Na verdade, acho que não darei." Oliver balançou a cabeça.

"Pelo menos não esqueça de cumprimentá-la pelo vestido. Demorou muito tempo para encontrar. Vintage Dior, bela roupa. Ela está deliciosamente requintada."

Oliver deu dois passos de volta até a limusine. "Como você..." Oliver parou antes que as coisas saíssem de controle. "Deixe Chloe fora do... que quer que seja isso. Você me entendeu?"

"Perfeitamente." Carmine assentiu uma vez. "Oh, e só pra você saber, Sr. Queen. Isto foi eu pedindo com jeitinho." Ele voltou para o carro e se afastou e Oliver não conseguiu tirar os olhos da limusine, só quando teve certeza que o carro havia desaparecido.

"Oliver!" Chloe chamou por ele do alto da escada. "Onde diabos você esteve?"

Ele se virou e sorriu quando a viu parada ali num lindo vestido. O tecido rodeava naturalmente o corpo dela. "Uau." Oliver engoliu seco enquanto tomava a visão em sua frente. Ela tinha as bochechas coradas do frio e ele sorriu pra ela. "Que belo vestido."

"Você gosta?" Chloe perguntou nervosamente.

"É... requintado." Ele usou a palavra de Carmine, porque não havia outra opção. Ele não pôde deixar de fazer a pergunta seguinte, ele tinha que saber. "Vintage Dior?"

Ele esperava que Chloe fosse gargalhar, corrigi-lo com Versace ou Vera Wang. Então não teria que se preocupar com o fato de a Máfia ter obviamente seguido sua garota. Ela arregalou os olhos em surpresa. "Como você sabe?"

Oliver engoliu de novo. Ele não queria pensar em como sabia. "Palpite de sorte." Ele estendeu o braço. "Importa-se em me acompanhar?"

"Você está atrasado." Chloe deslizou o braço no dele. "Muito atrasado." Ela reiterou e Oliver tinha sua desculpa na ponta da língua. "E na sua ausência eu fui forçada a dar lances na cesta de outra pessoa."

A desculpa esquecida, Oliver virou-se para Chloe. "De quem?"

"Como eu vou saber?" Chloe deu de ombros maliciosamente, o que dizia a ele que ela sabia exatamente de quem era a cesta. "Você sabe que é anônimo." Ela deu um tapinha em seu braço carinhosamente. "Não se preocupe, ainda há alguns bolsos por aqui. Tenho certeza que sua cesta alcançará um bom preço."

"Não é com o preço que estou preocupado." Oliver murmurou.

"Bem, isto deve lhe ensinar a não se atrasar." Chloe abriu a porta e eles entraram. Oliver estava determinado a tirar Carmine Luciano de sua cabeça e aproveitar a noite.

********

Oliver conseguiu tirar Carmine de sua cabeça rapidamente, assim que descobriu de quem era a cesta que Chloe tinha dado lances. Ele conseguiu manter Carmine Luciano fora de sua cabeça por um total de duas semanas, até ele e Chloe passarem o fim de semana na antiga casa de seus pais. Chloe foi se trocar e Oliver foi para a cozinha ver se a geladeira estava cheia e pensar no que ia fazer para o jantar.

Em cima do balcão da cozinha, envolvido num laço verde havia uma caixa de madeira, quase do tamanho de uma caixa de sapatos. Ele deduziu que era um presente de Chloe desculpando-se por ter dado um lance na cesta de outra pessoa e abandonando-o com, de todas as pessoas, Eleanor Rothschild, parente do fundador de Star City e Presidente da Liga de Juniores. Sua família tinha basicamente comandado a cidade durante trezentos anos e ela tinha pelo menos uma centena de histórias sobre cada ano e Oliver soube que ouviria cada uma delas.

"Sentindo-se culpada." Oliver disse. "Já era hora."

"Eu nunca me sinto culpada." Chloe entrou na cozinha amarrando o cabelo. "Do que você está falando? Culpada pelo quê?" Ela passou por ele e abriu a geladeira, pegando uma vasilha de metal. Ela se virou para o balcão e começou a fazer café.

"Nem vem." Oliver abriu o laço verde enquanto ela preparava a cafeteira. "Você sabe exatamente sobre o que deveria estar se sentindo culpada."

Chloe meramente deu um risinho a Oliver e abriu a geladeira para pegar uma cesta de frutas. "Ele vem me pegar na quarta à noite." Ela jogou um morango na boca. "Quando é seu encontro com Eleanor? Ela está terrivelmente animada. Não parou de falar nisso a semana toda."

"O que você fez para passar a semana com Eleanor?" Oliver perguntou.

"Ela vem me falando sobre as mudanças que gostaria que fossem implementadas quando eu tomar a frente do Comitê de Arrecadação de Fundos para a Liga de Juniores." Chloe deu um risinho.

"Sério?" Oliver foi até ela. "Ela quer que você comande o Comitê?" Chloe assentiu, seu sorriso enorme e Oliver a puxou para um abraço. "Sissy Parker deve estar puta."

"Oh, eu ainda não contei a ela." Chloe sorriu. "Ainda estou pensando na melhor maneira de contar e arrancar dela toneladas de ciúmes."

"Eu nunca soube que você era tão vingativa." Oliver deu risada, voltando-se para a caixa.

"Sim, bem, foi ela quem abandonou o hospital achando que eu fosse fracassar como todo mundo, e então quando foi um sucesso, ela tentou roubar de mim." Chloe jogou outro morango na boca e se sentou no balcão. Oliver abriu a caixa e congelou. "Você acha que ela vai chorar? Seria maravilhoso se eu a fizesse chorar." Chloe deu risada. "Oliver." Ela franziu a testa quando ele não respondeu.

"Huh?" Oliver se virou pra ela, arrancando os olhos da garrafa.

"O que é isto?" Chloe assentiu na direção do presente. "É de Eleanor?" Ela pulou do balcão e deu a volta. "Uau." Ela pegou a garrafa de dentro da caixa. "É um Dalmore 62." Chloe gentilmente girou a garrafa nas mãos. "Você vem procurando um desses há mais tempo do que eu te conheço. Como ela sabia?"

"Não é de Eleanor." Oliver pegou a garrafa das mãos dela com um pouco de força.

"De quem é?" Chloe pegou a caixa antes que Oliver pudesse impedi-la. "Olha, tem um bilhete." Ela pegou um pequeno papel branco do fundo da caixa. "Diz assim, 'Tem mais de onde este veio. É a última vez que eu peço.' O que isso significa? De quem é isso?"

"É de um associado." Oliver jogou a garrafa de volta na caixa e praticamente arrancou o bilhete dela. "Ele quer que eu invista em sua empresa e eu disse que não estava interessado." Oliver se endireitou e envolveu a caixa com o laço verde. "Essa foi uma última tentativa, eu suponho."

"Oh." Chloe franziu a testa.

"Eu vou devolver. Deixá-lo saber que não estou interessado."

"Você tem que devolver esta noite?" Chloe o seguiu até a porta enquanto ele vestia o casaco.

Carmine esteve em sua casa, isto definitivamente não podia esperar. "Se eu não devolver, ele vai me encher o saco o fim de semana inteiro." Oliver beijou seu rosto. "Não vai demorar nem uma hora, eu prometo e trago comida grega na volta."

"Como você sabe que estou com vontade de comida grega?" Chloe sorriu.

"Você está falando de baklava há duas semanas." Oliver disse. "E você nunca come porque tem amendoim."

"Você é alérgico." Chloe sorriu como se não fosse nada demais.

"Vou encontrar baklava sem amendoim." Oliver prometeu antes de entrar no carro e dirigir. Ele estava a meio caminho da cidade quando percebeu que não fazia ideia de como devolver a garrafa. Ele parou no farol vermelho e tentou pensar no que fazer. Não conseguiria retornar a garrafa a Carmine porque não tinha ideia de onde ele estava. Ele não podia se livrar da garrafa apenas porque precisava que Carmine soubesse que Oliver tinha recusado a oferta.

Ele sorriu quando sua salvação veio em forma de uma cruz de neon verde brilhando em um pequeno edifício. Ele estacionou o carro, foi até a igreja católica Saint Nicholas. Ele entrou no prédio e olhou ao redor. "Quem está aqui?" Um homem perguntou da frente do altar.

"Perdão, Padre." Oliver adentou o local, levemente envergonhado. "Eu só queria fazer uma doação."

"Oh, estamos dispostos a aceitar." O homem sorriu e se aproximou e Oliver empurrou a caixa nas mãos do padre. Ele abriu a caixa e franziu a testa. "Uísque?"

"Este é um uísque de 1943, um Dalmore 62. Foi feito com 5 misturas diferentes; só doze garrafas foram produzidas. O último foi vendido num leilão por $50.000."

"Eu não sei quanto ao uísque." O padre sorriu pegando a caixa. "Eu gosto mais de vinho sacramental." Oliver olhou pra ele e sorriu. "Parece ser uma decisão de última hora e é uma garrafa muito cara. Eu imagino que você não precisa de dinheiro, Sr. Queen, mas tem certeza que quer nos entregar isto?"

Oliver se perguntou se algum dia se acostumaria com as pessoas sabendo quem ele era. "Foi um presente que eu prefiro não ter."

"Um presente?" Ele perguntou apagando as velas do altar. "Está nos dando um presente?"

"Não é bem assim." Oliver riu. "Tenho 99% de certeza que a intenção por trás do presente é nada amigável e mais uma tentativa de me... levar a tentação."

"Ah." O padre assentiu. "Entendo."

Oliver pegou a carteira e tirou um de seus cartões. "Ligue pra eles, pergunte por Stephanie. Diga a ela que Oliver Queen a recomendou. Ela vai ajudá-lo a vender." Ele sorriu entregando o cartão da casa de leilões. "Eu acredito que se for para uma organização sem fins lucrativos, abaixarão as taxas."

"Eu realmente agradeço, Sr. Queen."

"Claro." Oliver sorriu. "Agora, com sua licença, eu tenho que encontrar um lugar na cidade que tenha baklava sem amendoim ou não sei do que minha namorada é capaz." Ele deu risada e foi para a porta. "O senhor poderia deixar meu nome de fora?" Oliver perguntou. "Caso alguém pergunte sobre o uísque."

O padre sorriu e assentiu. "Mykonos."

"Saúde?" Oliver disse incerto.

"É um restaurante grego na rua 84." O padre explicou. "Tem o melhor baklava deste lado do Egeu. Pergunte por Aleska e diga a ela que te mandei. Ela vai fazer um sem amendoim."

"Obrigado, Padre." Oliver virou-se e saiu.

Ele voltou com uma embalagem especial de baklava sem amendoim. Aleska já estava no meio do preparo quando Oliver terminou de explicar, insistindo que precisava de mais carne em seus ossos. Ela também lhe mandou para casa com o que ele tinha certeza ser uma coisa de cada do cardápio e uma promessa de que ele levaria Chloe até lá em breve.

Uma semana depois uma história apareceu na segunda página, após a dobra, sobre um padre que vendeu uma garrafa doada anonimamente por $62.350. Três semanas depois quando ele estava sentado em seu escritório, foi informado por seus advogados que o controle acionário da Queen Industries havia sido comprado sob seu nariz, e seu conselho estava votando por sua saída, e ele tinha certeza que tinha a ver com Carmine.

Antes que Oliver sequer percebesse o que estava acontecendo, eles tinham tirado tudo, seus negócios, seu apartamento, seu carro, sua casa. Todo aquele período era um grande borrão para Oliver. A única coisa que ele se lembrava realmente era de Chloe ao seu lado. Ela encontrou e mobiliou um novo apartamento quando ficaram sem lugar para morar. Ela desistiu de tudo sem reclamar, Oliver até sentia algumas vezes que ela lhes deu felicidade. Ela ficou ao seu lado enquanto empacotavam as coisas da casa de seus pais, sua mão sólida na dele, a única coisa que o impediu de cair. Foi tão difícil pra ela quanto foi pra ele, ele sabia, mas ela não deixou transparecer, ela não sucumbiu como ele.

Ele foi ao fundo do poço depois de três meses nessa vida com a entrega de uma dúzia de tulipas brancas. "O que isso significa?" Chloe deslizou o cartão pra ele durante o jantar.

"O que é isto?" Oliver pegou o cartão.

"Veio junto com as flores que você me mandou." Chloe sorriu pra ele. "Mas eu não entendi."

Oliver soltou o garfo. "Eu não te mandei flor nenhuma." Ele abriu o cartão lentamente e engoliu seco. Tudo que dizia era, 'Eu pedi com jeitinho'. "Onde elas estão?" Ele se levantou.

"No vaso da mesa da sala." Chloe se levantou e o seguiu até a sala onde ele pegou as flores e as jogou no lixo. "Oliver!"

"Só..."

"O que isso significa?" Chloe perguntou baixinho.

"Podemos terminar o jantar?" Oliver disparou e ela assentiu, voltando para a cozinha. No dia seguinte ele encontrou a passagem para Gotham City e ele perdeu o controle.

"Gotham City?" Oliver perguntou jogando a passagem que encontrou na bolsa dela no balcão da cozinha. "Você está me deixando?" Ele tentou brincar.

"Eu tenho uma reunião de negócios." Chloe comeu um pouco de seu cereal. Ela estava tomando o café apressada na pia da cozinha, porque o apartamento não tinha espaço para uma mesa na cozinha. O que estava ótimo porque eles não tinham uma mesa de cozinha.

"Uma reunião de negócios?" Oliver franziu a testa confuso. "Que negócios você tem em Gotham?"

"Negócios da Liga." Chloe jogou o resto do cereal na pia e lavou a vasilha. "Eu vou encontrar com alguém que eu acho que pode dar conta do financiamento."

"Certo." Oliver assentiu. "Você precisa de dinheiro para lutar contra o crime e eu estou meio quebrado."

"Oliver." Chloe suspirou. "Nós concordamos que eu ficaria à frente do time e sim, nós precisamos de dinheiro pra manter a Liga e eu vou lá conseguir."

"Que bom." Oliver disse. "Na verdade é ótimo." Ele parou, juntando as peças. Gotham City, alguém que tinha dinheiro suficiente para financiar algo como a LJA, alguém que Oliver preferia perder um olho a pedir ajuda. Seu estômago revirou horrivelmente e ele se virou para Chloe. "Então você vai querer o pacote completo?" Ele podia ouvir a si mesmo dizendo as palavras, vendo a si mesmo forçando a situação, mas não conseguia se impedir.

"O que isso quer dizer?" Chloe franziu a testa.

"Como você fez comigo?" Oliver sorriu. "Afinal você não perdeu só o financiamento para a Liga. Você perdeu a cobertura e o carro legal e a casa nos Hamptons."

"Oliver." Chloe estava chegando ao limite e ele sabia que se parasse agora, se calasse a boca ficaria tudo bem, mas ele não parou.

"Oh e não vamos esquecer as joias e os jantares de luxo." Oliver deu risada. "Ei, ele é do meu tamanho? Porque ele pode pegar meu uniforme e roubar essa parte da minha vida também. Qual é o número dele? Eu deveria ligar, talvez avisar o quanto você é generosa na cama que ele poderia colocar num jatinho particular." Quando ela lhe deu o tapa, ele quase se sentiu agradecido. Oliver levou a mão ao rosto e soube que tinha se livrado facilmente, que ele merecia coisa muito, muito pior. "Chloe, eu exagerei." Ele sussurrou.

"Sim, exagerou." Chloe disse afastando-se dele calmamente e pegando a bolsa. "Meu voo parte as dez, eu ligo quando pousar pra você saber que está tudo bem." Ela pegou a passagem.

"Chloe, espera." Oliver queria tocá-la, mas estava com medo. Ele vagamente se perguntou se este seria o fim. Perder o dinheiro, as casas e tudo que mais que tinha não foi suficiente para ela deixá-lo; talvez ele finalmente tivesse forçado demais.

"Oliver, eu realmente tenho que ir agora. Eu preciso sair agora porque senão, a próxima vez que eu sair, eu não volto mais." Ela disse de costas pra ele e aquilo doeu mais que o tapa, como um soco no estômago.

"Sim, ok." Oliver assentiu. Ela parou com a mão na maçaneta e se virou. Ela foi até ele, ficando na ponta dos pés e beijando-o suavemente.

"Isso também não é fácil pra mim. Mas eu estou tentando ver o lado bom. Espero que você possa fazer o mesmo. Eu te amo." Ela disse antes de se virar e sair do apartamento.

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2 comentários:

  1. EU SABIA!!!! EU SABIA!!!! Eu sabia que tinha uma explicação plausível pra esse lance da Máfia!!! [muuuuuito boa, por sinal…]

    Fiquei meio chocada ao saber que o Mason não é apenas um barista talentoso… Mas a combinação agente do FBI + barista é um charme, hein??? huahauhauahauh

    Esse Jack e esse Carmine nem vão entender o que aconteceu quando a Liga pegar os dois… Ansiosa pra ver isso acontecer, e pela reencontro do Oliver com a Chloe!

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  2. Oooook! Agora essa, o Mason é do FBI, chocada!! hahaha
    Gente, eu continuo sendo surpreendida, viu?! Rs
    É surpresa atrás de surpresa, mal me recuperei de uma já me aparece outra!! E nem estou reclamando, totalmente o contrário, estou amando tudo isso!! hahaha

    Incrível esta fic, e sinceramente não tenho a mínima ideia do que possa vir, mas tenho quase certeza que será inesperado e provavelmente me pegará desprevenida... kkkkk

    Maravilha, Sofia! \o

    GIL

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