13.7.12

As Time Goes By (5/11)

Especial: Aniversário
Resumo
: Esta fic é completamente Universo Alternativo, baseada na sétima temporada, exceto que Chloe e Oliver não se conheciam antes, ele ainda é o Arqueiro Verde, mas nunca se encontraram quando ele estava em Metrópolis.
Classificação: NC-17
Anteriores: Prólogo - Um - Dois - Três - Quatro



Ele estava alguns minutos atrasado porque tinha parado para lhe comprar flores. Queria comprar rosas, mas a pequena floricultura só tinha tulipas. Ele bateu levemente na porta dela, esperando. Fazia dois dias desde que a tinha visto e continuava sonhando com ela. Havia algo cativante em seus olhos que ele não conseguia tirar da consciência, ou subconsciência que fosse.

Havia alguns degraus dentro da pequena casa e demorou a ela um momento e uma profunda tomada de ar antes de abrir a porta, borboletas em seu estômago e um sorriso brilhante no rosto no segundo em que o viu. "Oi."

O sorriso dela era contagiante. "Oi", ele disse, estendendo as tulipas pra ela. "Desculpe o atraso."

Ela arregalou um pouco os olhos enquanto pegava as flores, incomum, normalmente recebia rosas, mas o único cara que lhe comprava flores era seu irmão, afinal. "Oh, são lindas", disse sinceramente. "Obrigada."

"De nada", ele disse com um sorriso, encontrando seus olhos. "Você está linda", sua voz repleta de sinceridade. O vestido verde esmeralda que ela vestia tornava seus olhos ainda mais cativantes.

"Obrigada", ela sorriu timidamente. "Vou colocar na água e então podemos ir", disse a ele, olhando para as flores.

Ele assentiu, observando-a atentamente enquanto ela se afastava da porta. Ele rolou os ombros um pouco, encolhendo-se à dor que sentiu, mas suprimiu uma careta quando viu seu Sargento aparecer. Seus olhos arregalando um pouco com a surpresa.

O homem aproximou-se com uma sobrancelha erguida. "Soldado", ele disse em cumprimento.

"Sargento", ele disse, assentindo um pouco e saudando-o.

"Eu não sabia que era um dos meu homens que tinha decidido convidar minha irmã pra sair", disse firmemente.

Ele parou, então assentiu, tentando o melhor para não parecer intimidado. "Eu não sabia que ela era sua irmã", admitiu.

"Agora você sabe." O Sargento disse ao jovem. "E eu sugiro que se lembre disso porque se eu souber que você foi menos do que um perfeito cavalheiro, Soldado..."

Ele se endireitou, olhando dentro do olho do outro homem. "Eu gosto muito da sua irmã. Não faria algo para comprometer a integridade dela ou algo que a desrespeitasse."

"Vou perguntar a ela se você manteve sua palavra--" Ele foi interrompido quando ela apareceu na porta.

"Ok, estou pronta", ela anunciou brilhantemente.

O Sargento olhou para a irmã. "Eu não quero que você volte muito tarde." Disse a ela.

Ele sorriu de volta pra ela, oferecendo-lhe seu braço não machucado. "Eu fiz reservas", disse.

"Não voltarei", ela disse ao irmão mais velho, sorrindo pra ele antes de pegar o braço de seu encontro e puxá-lo para a saída, tentando se afastar o mais rápido possível. "Você fez?"

Ele assentiu, conduzindo-a para fora da casa e na direção de seu carro. "Tudo bem ser comida italiana? Podemos sempre ir para outro lugar."

"Eu amo comida italiana!" Ela disse, sorrindo pra ele.

Ele sorriu de volta, abrindo a porta do carro pra ela.

Com um sorriso, ela soltou seu braço e entrou no carro, segurando a saia enquanto se sentava, olhando de volta para a casa, acenando para seu irmão mais uma vez antes da porta ser fechada.

Assim que ela entrou no carro, ele foi para o assento do motorista e entrou, também acenando antes de ligar o carro. Ele olhou de lado pra ela e sorriu.

Quando saíram do espaço onde havia parado, ela olhou pra ele. "Ele não foi muito duro com você, certo?"

"Não tanto como é normalmente", ele disse, tentando manter a voz leve.

"Bem, ele não te assustou, então acho que isso é um bom sinal", ela disse com um sorriso.

"Eu não me assusto facilmente", ele assegurou com um suave sorriso em retorno.

"Ótimo, e você sabe, se ele for muito duro com você, me diz e eu conto pra mulher dele, ela vai fazê-lo parar." Disse, dando um risinho.

Diversão cruzou o rosto dele. "Eu não sabia que ele era casado."

"Com a enfermeira chefe, sabe, a alta, que vive gritando e tem um longo cabelo castanho?" Ela disse, movendo-se no assento em direção a ele.

A isso, ele deu risada. "Ela. Entendi." Ele assentiu um pouco.

Ela sorriu um pouco e assentiu. "Ela é a única que consegue dar ordens no Sargento. Mas não conte que eu disse isso."

"Seu segredo está protegido comigo", ele prometeu.

Chloe suspirou e se mexeu na cama, espreguiçando-se mas parando quando sentiu um pesado braço ao seu redor, um sorriso espalhando-se em seu rosto mesmo em seu estado de semi-consciência e ela puxou o braço mais perto, sabendo que era ele.

Oliver se aproximou dela, beijando sua nuca, mesmo que ainda estivesse em processo de acordar.

Ela estremeceu, sorrindo um pouco e abrindo os olhos lentamente.

"Bom dia", ele murmurou sonolento.

"Bom dia", ela sussurrou, levando a mão dele até seus lábios e dando um beijo ali.

Um sorriso tocou sua boca e ele gentilmente correu o polegar sobre os lábios dela.

Ela beijou seu polegar também e abraçou o braço dele junto ao peito antes de virar a cabeça um pouco na direção dele.

Oliver levantou a cabeça para olhar pra ela, seus olhos se encontrando instantaneamente. Ele se inclinou e beijou o canto de sua boca suavemente. "Assim é bem melhor", ele disse.

"Bem melhor que o quê?" ela perguntou, suas palavras abafadas já que sua boca ainda estava contra a dele.

Ele correu o nariz contra o dela. "Acordar numa cama vazia."

"Oh", ela sorriu e o beijou. "Concordo."

Ele sorriu e retornou o beijo, afastando-se o suficiente para olhar pra ela. "Você é tão bonita", ele murmurou.

Chloe inclinou um pouco a cabeça e sorriu. "Eu estava sonhando com você de novo." Ela falou baixinho, suas memórias do sonho um pouco embaçadas.

"O que você sonhou?" ele perguntou, observando-a.

"Não me lembro muito bem", ela disse, fechando os olhos, tentando conjurar as imagens. "Eu estava num carro com você e Clark estava lá..."

Algo puxou o fundo de sua memória, mas ele não sabia o que era. "Parece ótimo, exceto pela parte do Clark", brincou.

Ela sorriu um pouco a isso. "Seu carro era antigo, no entanto. Tipo, bem antigo."

Oliver sorriu pra ela. "Bem, desculpe desapontá-la, mas eu não tenho carros antigos."

"Acho que posso viver com isso", ela brincou.

O sorriso dele aumentou um pouco. "Ah, bom." Ele beijou seu nariz.

Ela sorriu um pouco também e olhou pra ele. "Oh, e você me deu tulipas."

Oliver parou a isso. "Tulipas amarelas", murmurou.

Chloe também parou e piscou. "Como você sabe?"

"Eles não tinham rosas na floricultura da esquina", murmurou, sentindo-se confuso.

Ela franziu a testa. "Eu nunca recebi tulipas antes. São minhas flores favoritas."

Oliver olhou pra ela. "Tivemos o mesmo sonho."

Balançando um pouco a cabeça, ela ergueu as sobrancelhas. "Do que mais você se lembra?"

Ele prendeu a respiração, pensando enquanto deitava a cabeça no travesseiro, seu polegar correndo a barriga dela levemente. "Eu lembro dos seus olhos", murmurou.

"O que tem eles?" Ela perguntou num sussurro, observando-o atentamente.

Ele se aproximou mais dela. "Eles eram verdes. Verdes lindos."

"Oh. Diferente do verde que são agora?" Ela perguntou, inclinando a cabeça.

Oliver procurou seus olhos, balançando um pouco a cabeça. "Iguais", sussurrou, levando uma mão até o rosto dela. "Seu cabelo era mais comprido."

"Era", ela concordou, franzindo a testa. "E com mais cachos e eu tinha que prender..."

Ele assentiu, deslizando uma mão no cabelo dela. "Isso é estranho", murmurou.

"É..." ela concordou. "Você estava indo me buscar?"

"Nosso primeiro encontro", ele respondeu sem pensar muito, franzindo as sobrancelhas.

Chloe arfou baixinho, seus olhos arregalando. "Oliver, como isso é possível?"

Oliver correu a mão pelas costas dela, balançando um pouco a cabeça. "Não faço ideia."

"E os outros sonhos, você lembra de algum deles?"

Ele parou, refletindo. "Na verdade não", murmurou.

Ela respirou fundo. "Eu imagino se isso é porque estamos dormindo juntos. Quer dizer, passando a noite juntos..."

"Nós fizemos os dois", ele a relembrou com um pequeno sorriso, beijando o canto de sua boca.

Chloe sorriu um pouco. "Eu sei", disse, "mas eu quis dizer que talvez estejamos lembrando porque adormecemos próximos um do outro."

"Oh", ele abaixou a cabeça, envergonhado. "Talvez."

Respirando fundo, ela franziu um pouco a testa, pensando. "Acho que temos que testar essa teoria."

"Passando a noite juntos de novo?" perguntou.

"Sim", ela disse ainda num tom sério. "E falando sobre nossos sonhos quando acordarmos e tentarmos lembrar deles."

Ele deslizou a mão pelo braço dela, assentindo. "Tudo bem."

"Ok", ela sussurrou, inclinando-se mais perto e suspirando. "Talvez seu amigo médico tenha algumas ideias?"

"Talvez", ele murmurou. "Isso está fora da especialidade dele, no entanto."

Apertando os lábios, ela assentiu devagar. "Bem, talvez ele possa sugerir alguém pra entrarmos em contato?" Por mais estranho que parecesse, não estava mais com medo de ver esse médico. Porque se Oliver confiava no cara, não tinha razão pra se preocupar.

"É, talvez." Ele beijou sua testa.

"Você não está preocupado?" Ela sussurrou, passando um braço ao redor dele.

Oliver ficou em silêncio por um momento. "Logicamente eu sei que deveria estar. Mas não", ele disse. "Não estou. Parece... certo."

Respirando fundo, ela assentiu devagar. "Parece", disse a ele. "Eu só... queria entender."

"Eu também", ele disse. "Mas não estou... preocupado. Talvez devesse me preocupar por não estar preocupado."

"Você acha..." ela parou, apertando o braço ao redor dele. "Que estamos sob algum tipo de feitiço ou algo assim? Porque eu já vi mágica antes, e é real." Ela admitiu.

"Sério?" Ele ergueu um pouco as sobrancelhas.

"Sério", ela disse, respirando fundo. Incerta se devia continuar e dizer sobre a vez em que foi possuída por uma bruxa do século dezessete ou não.

"Sinto uma história aí."

"Resumindo?" Ela disse, apertando os lábios. "Eu fui possuída pelo espírito de uma bruxa no meu aniversário de 18 anos. Crescer aqui em Smallville não foi exatamente... normal." E então ela parou, inclinando a cabeça. "Você ao menos sabe que está em Smallviile e não em Metrópolis?"

Ele piscou algumas vezes. "Estamos?"

Chloe sorriu um pouco e assentiu, beijando-o suavemente. "A umas duas horas da cidade."

"Porque Clark me trouxe pra cá." Ele beijou seu ombro.

"Exatamente." Ela sussurrou, roçando o nariz no rosto dele.

Oliver fechou os olhos por um momento, beijando sua mandíbula, então sua garganta.

Chloe estremeceu e fechou os olhos, aproximando-se dele.

Ele gemeu quando o corpo dela se pressionou contra o dele. Descansando uma mão no quadril dela, ele respirou fundo e expirou devagar, beijando sua clavícula.

"Amo sua boca", ela sussurrou, alheia ao fato de estar correndo a mão pelas costas dele e colocou uma perna sobre ele.

Ele sorriu a isso. "Bom saber", murmurou contra sua pele, beijando lentamente o caminho até a camiseta que ela estava usando.

Ela estremeceu, sorrindo e correndo a mão pelas costas dele, querendo-o ainda mais perto.

Ele se mexeu, deslizando o corpo sobre o dela com um olhar intenso. "Chloe?"

"Sim?" Ela disse, olhando pra ele.

Oliver encontrou seus olhos, inclinando-se e correndo o nariz contra o dela enquanto deslizava uma perna entre as delas, seus olhos questionadores.

Ela arfou um pouco, abrindo mais as pernas e assentindo, seus olhos escurecendo enquanto levava uma mão até a nuca dele.

Ele suspirou aliviado, beijando-a enquanto se afundava nela sem mais hesitação, estremecendo um pouco involuntariamente.

Ela estremeceu também ao senti-lo dentro dela pela primeira vez sem proteção, a sensação dele era sempre maravilhosa, mas desta vez, podia realmente senti-lo por inteiro e respirando fundo, ela se mexeu, permitindo que ele se movesse mais fundo.

Gritando, ela fechou os olhos com força quando uma onda de dor a atingiu com força total. Ela sabia que ia doer, sua cunhada tinha lhe dito diversas vezes o que esperar, mas de jeito nenhum saberia até que sentisse por si mesma.

Ele parou imediatamente, fazendo uma careta ao grito de dor. Ele se inclinou e beijou cada uma de suas pálpebras suavemente. "Desculpa, desculpa", ele sussurrou.

Respirando fundo algumas vezes, ela assentiu devagar, mas manteve os olhos fechados enquanto agarrava os braços dele com força. "Continua", ela suspirou tremulamente.

"Tem certeza?" Ele beijou o canto de sua boca.

"Sim", ela respirou fundo e abriu os olhos devagar, sua visão embaçada com as lágrimas. "Devagar."

Assentindo, ele sentiu o peito apertar ao ver as lágrimas, mas manteve o olhar enquanto se afastava devagar e então deslizava dentro dela mais uma vez.

Ela mordeu o lábio inferior e fechou os olhos de novo, suas mãos apertando os músculos dos braços dele com a maior força possível, e respirando fundo, ela se forçou a relaxar. Vinha esperando por isso desde o primeiro encontro, agora só queria acabar logo para que pudessem ir para a parte em que os dois podiam desfrutar.

Ele roçou o nariz no dela e a beijou suavemente, parando apenas para tirar uma das mãos dela do seu braço e deslizar a mão entre as pernas dela. Só havia estado com duas mulheres antes, mas nunca ouviu reclamações. Sabendo que era a primeira vez dela, ele queria que fosse o mais prazeroso possível embora fosse doloroso ao mesmo tempo, e começou a esfregá-la gentilmente.

A isso, ela estremeceu, abrindo os olhos e arfando. "Oh", ela gemeu baixinho, olhando pra ele.

"Melhor?" ele sussurrou, observando o rosto dela.

"Sim", ela arfou, ainda doía, mas ele lhe deu algo em que se concentrar.

Ele manteve o corpo sob controle, mordendo a língua com força enquanto continuava a acariciá-la com o polegar, olhos presos aos dela. "Eu te amo", ele sussurrou.

"Eu-" ela precisou respirar fundo mais uma vez. "Eu te amo", disse a ele, finalmente soltando o outro braço dele e segurando seu rosto.

Ele a beijou mais uma vez, devagar e profundamente enquanto deslizava pra fora dela e de volta, continuando a roçar o polegar sobre o grupo sensível de nervos entre suas pernas.

Ela conseguiu relaxar o máximo que achou possível e tentativamente mexeu os quadris contra ele, o novo ângulo mandando uma onda de prazer por seu corpo. "Oh."

Ele não pôde deixar de sorrir à exclamação que a escapou. Ele a sentiu relaxar e se mexeu um pouco também, descendo a cabeça até sua clavícula enquanto ela se movia contra ele.

Estremecendo, ela continuou movendo os quadris no mesmo ângulo e com cada empurrão, ficava cada vez melhor. "Oh, Deus", ela gemeu, seus músculos começando a apertá-lo.

Ele fechou os olhos por um momento quando a sentiu começar a apertá-lo, sua mandíbula travando enquanto lutava pra manter o controle. Começou a acariciá-la mais rápido com seus dedos, ao mesmo tempo se afundando dentro dela, com movimentos lentos e calculados. "Você é maravilhosa", sussurrou, dando um beijo sobre um de seus seios.

Sem nenhum aviso, ela gritou e fechou os olhos de novo, seu corpo tremendo com força, nunca tinha sentido nada parecido e embora ainda estivesse misturado a dor, era maravilhoso e no fundo de sua mente se lembrou das amigas falando que não ia ser tão bom, isso porque elas não tinham seu noivo.

Ele a observou com algo perto da surpresa  Sentiu o peito apertar, desta vez com orgulho e amor juntos enquanto entrelaçava seus dedos nos dela, empurrando-se mais umas duas vezes antes de seu próprio prazer o deixar tremendo sobre ela, murmurando seu nome, descendo a cabeça para descansar no peito dela.

Ela segurou a mão dele, abrindo os olhos para observá-lo com atenção, intensidade e curiosidade enquanto ele terminava, depois de respirar fundo algumas vezes, ela levantou a cabeça e deu um beijo em sua testa e rosto. "Eu te amo", sussurrou novamente.

"Eu também te amo", ele sussurrou, levantando a cabeça para olhar pra ela, resfolegando.

Com um sorriso, ela correu o polegar pelos lábios dele. "Obrigada." Ela ficou vermelha.

Ele sorriu a isso, beijando seu polegar. "Obrigado." Ele olhou pra ela. "Você está bem?"

Apertando os lábios, ela assentiu e sorriu um pouco maliciosamente. "Você acha que da próxima vez não vai mais doer?"

Ele não pode deixar de dar risada. "Não deveria", ele disse.

Assentindo, ela o beijou suavemente. "Minhas amigas disseram que ia doer alguns dias, mas eu não me importo."

Ele levou a mão até o rosto dela, retornando o beijo. "Eu vou te recompensar", murmurou.

Franzindo um pouco a testa, ela balançou a cabeça, retornando o beijo. "Você não tem que fazer nada, eu queria."

Ele sorriu um pouco. "Eu quis dizer pela dor."

"Ainda assim", seu rosto se suavizou e ela se inclinou mais perto, beijando-o mais uma vez. "Vamos fazer isso bastante, certo? E vai ficar melhor", ela disse baixinho, sorrindo.

Ele sorriu de volta, beijando o canto de sua boca. "Vai ficar melhor", prometeu.

Respirando fundo, ela assentiu devagar. "Eu só queria ficar assim perto de você o tempo todo."

Seus olhos se suavizaram e ele os girou para que ela ficasse em cima dele. Ele correu uma mão pela espinha dela, dando um beijo no alto de sua cabeça. "Eu também."

Ela sorriu quando ele os girou e então o abraçou, pressionando os lábios em seu pescoço. "Mal posso esperar pra casar com você."

O sorriso dele aumentou a isso e então fechou os olhos. "Pensa. Se eu não tivesse levado um tiro alguns meses atrás, nunca teríamos nos conhecido. Agora vamos nos casar."

Dando uma risadinha, ela balançou a cabeça. "Eu teria me casado com você de qualquer jeito."

"Você acha?" Ele sorriu ao som da risada dela.

"Eu sei", ela disse, erguendo as sobrancelhas e levando uma mão ao rosto dele. "Você não?"

Ele sorriu pra ela, virando a cabeça para beijar a palma de sua mão. "Eu teria te encontrado de algum jeito."

"Ou talvez eu tivesse encontrado você", ela disse a ele, sua voz mais suave enquanto sorria.

"Ou isso." Ele encontrou seus olhos.

"Seria uma vida perdida se eu não tivesse você", ela disse, mantendo o olhar e sorrindo.

Ele sentiu o peito apertar a isso e acariciou seu rosto. "Eu te amo", murmurou.

"Eu te amo." Ela repetiu, inclinando-se ao toque e então correndo o nariz em sua palma, mas mantendo os olhos nele.

Oliver desabou em cima dela, arfando enquanto descia a testa contra sua clavícula. "Deus, Chloe", ele sussurrou, estremecendo. Sua expressão confusa ao levantar a cabeça para olhar pra ela. "O que acabou de acontecer?"

Ela tinha os olhos arregalados e piscou rapidamente, a dor entre suas pernas de repente desaparecendo e sua cabeça girando. "Eu-- não sei."

"Você está bem?" Ele olhou pra ela com preocupação enquanto sua cabeça começava a clarear.

"Sim", ela correu uma mão pelo rosto e esfregou os olhos. "Estava doendo", ela admitiu, "como se eu nunca tivesse transado, mas agora a dor sumiu."

Oliver cuidadosamente deslizou pra fora dela, virando-a para que ela descansasse a cabeça em seu peito, preocupação ainda em seus olhos.

Ela suspirou à perda e estremeceu um pouco, então levantou um pouco a cabeça para olhar pra ele, em silêncio por um momento enquanto tentava clarear a mente. "Precisamos encontrar ajuda."

Ele encontrou seus olhos, assentindo um pouco. "Eu sei", suspirou lentamente. "Vou ligar para o Dr. Hamilton."

Respirando fundo, ela assentiu e se mexeu, relutantemente se deitando na cama. "Ok."

"O que quer que seja... eu não vou te deixar." Sua voz era baixa e ele se inclinou e beijou sua testa.

Ela assentiu e beijou seu rosto. "Eu também não vou a lugar nenhum."


____
Seis

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12 comentários:

  1. Esse era o único capitulo que eu me lembrava dessa fic.Sensa!!!!
    É muito amor!!!!

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  2. E aí pessoal? Até que enfim pude entrar e ler as fics atrasadas. \o/

    Que fic impressionante! O que será isso que está acontecendo com eles? Vidas passadas?
    Chlollie nas mais variadas situações hehe

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    1. Ah, Vinicius, verdade, você sumiu!!!! Que bom que conseguiu um tempinho... essa fic é muito legal, vai acompanhando aí... :D

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    2. Oi Sofia, na verdade é tempo e a sinusite que não me deixava passar perto da tela do pc kkkk mas agora to novo \o/\o/

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    3. Ah, sinusite, sei bem... que bom que está melhor, então... \o/ Bem-vindo de volta... :D

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  3. Olá, Vinicius!!
    Depois deste capítulo acredito que seja isto mesmo: Amor que atravessa os tempos... é mesmo muito amor... aiaiai

    Aguardando...

    GIL

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    1. GIL, dá uma olhadinha no resultado da Promo!!! :D

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    2. Pois é Gil, no começo fiquei até um pouco confuso com essa história de irmão, mas depois ficou mais claro. Chlollie através dos tempos...
      é mesmo muito amor...[2] kkkk

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    3. E o legal é que explica porque o Clark é tão superprotetor em relação a Chloe, eles eram irmãos, nossa estou amando!!!!!! É um tema muito diferente mesmo, acho que nunca li esse tipo de temática em Chlollie, demais!!!!!

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  4. É um amor que atravessou o tempo mesmo!!!!! *_* Que lindo...
    E ok, o Clark era irmão da Chloe. Então a chatice vem de outra vida. Grande. (y)
    huahauahuahauahuahauahauhaua

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    1. Pois é, a coitada da Chloe está aturando faz tempo!!!!! rs...

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