2.11.11

Mirror Image (7/9)



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TítuloImagem Espelhada
Resumo: Quando Oliver Queen descobre que Lionel e Clark Luthor planejam matá-lo, ele escapa para um universo paralelo por meio de uma caixa espelhada kriptoniana herdada de seus pais, onde encontra um vigilante combatente do crime que é uma versão de si mesmo, junto com a mulher que ele ama. E enquanto a outra versão de si mesmo lhe mostra o que é ser um super heroi, Chloe pode ter a chance de descobrir se dois Olivers são melhores que um.
Autora: fickery
Classificação: NC-17
Personagens/Pares: Oliver/Chloe, Oliver/Chloe/AU Oliver (Universo Luthor/Kent); menções de Lois/Clark, AU Oliver/AU Lois, Tess Luthor, Tess Mercer, Lois, Liga da Justiça
Categoria: AU (Universo Alternativo), drama, angst, romance, smut
Avisos: Spoilers até Collateral, mas eu tomei a liberdade de mudar o resto da história e a cronologia. Também: não estou brincando sobre os pares. Tentei escrever com a maior sensibilidade possível, e de jeito nenhum Chloe e Oliver não se amam ou não vão ficar juntos, mas se a ideia de sexo a três te incomoda, por favor não leia.
Anteriores: Um -Dois - Três - Quatro - Cinco - Seis



O treino antes do café ocorreu normalmente. Como tinha se tornado hábito, eles fizeram uma pausa depois da esteira e da ioga, descansaram e tomaram água. Por alguma razão esse tinha se tornado o momento em que conversavam sobre assuntos pessoais.

"Então... você e Chloe se conheciam há muito tempo antes de se envolverem, certo? Como aconteceu?" Quando Ollie olhou curioso pra ele, ele deu de ombros. "Só estou tentando entender alguns pontos, para o caso de eu encontrá-la quando eu voltar. Quer dizer, vocês de repente se olharam de um jeito diferente um dia, ou houve meses de flerte e cantadas, ou...?"

Ollie deu uma breve risada. "Nenhum, na verdade, eu disse que eu percebi depois que ela e a Liga me tiraram do fundo do poço, que eu vinha olhando pra ela de um jeito diferente há algum tempo. E então eu acabei com medo de dar algum passo durante um tempo. Eu simplesmente não conseguia." Ele tomou um gole da água.

"Quando conheci Courtney e Carter, eu estava patrulhando, eles estavam tentando pegar um criminoso meta, e não gostaram quando eu entrei no meio. Então Carter me pegou, voou comigo até a Watchtower e me jogou pela janela, bem em cima de Chloe."

Oliver engasgou com a água. "Jesus! Vocês ficaram feridos?"

"Meu orgulho sim", Ollie disse. "Enfim, depois de tudo, Chloe tirou os cacos de vidro da minha pele e limpou meus cortes, o que significava..."

"...ficar realmente perto de você por um longo tempo, sendo toda carinhosa e suave e cuidadosa", Oliver disse.

Ollie assentiu. "Eu quase a agarrei ali mesmo, mas ela estava completamente alheia e também não parecia ser a hora certa. Acredite ou não, foi Carter bancando o Cupido - mais ou menos isso - que acabou ajudando."

Oliver olhou pra ele. "Carter? O cara que jogou você pela janela? Realmente sarcástico, o lenhador com asas, e que te xinga o tempo todo? Esse Carter?"

Clark, Carter e J'onn tinham se voluntariado para patrulhar enquanto os dois treinavam. Isso significava que Ollie podia forçar um pouco mais Oliver durante o treino.

Embora Clark e J'onn tenham sido legais e educados, Oliver tinha se divertido com a relação entre sua cópia e o homem mais velho; eles brigavam e se provocavam o tempo todo.

Ollie deu risada. "Lenhador com asas. Sim, eu vou usar esse apelido, obrigado." Tomando outro gole de sua água, ele disse, "Por mais que me doa admitir, foi ele quem disse alguma coisa sobre ser um imbecil e bancar o idiota, mas aparentemente eu precisava ouvir isso - sobre como eu afastava as pessoas mais importantes pra mim, que me fez finalmente ir atrás da Chloe."

Ele contou sobre a noite em que esperou por ela na Watchtower quando ela voltou de um dia realmente ruim, e decidiu dar o primeiro passo. "Eu a peguei de surpresa, mas assim que começamos a nos beijar..." Ele deu de ombros.

"Então você realmente a seduziu com o arco-e-flecha? Legal", Oliver disse, Ollie deu risada de novo.

"E você a namora desde então? Menos o tempo em que ela esteve longe, eu digo", Oliver acrescentou.

"Depende da sua definição de 'namoro' ", Ollie disse, um leve sorriso ainda brincando em sua boca. "Ela tinha sido ferida - muito - e não queria nenhum relacionamento sério. Ela continuava insistindo que éramos apenas parceiros ou alguma coisa assim, era só casual, e ela criou todas as regras, como nada de flores ou presentes e nada de encontros públicos."

"Então como você contornou isso?" Oliver perguntou, genuinamente curioso.

"Bem, eu quebrei todas as regras, uma a uma. E podia ver que ela tinha sentimentos por mim também, mas eu também sabia que ela tinha medo suficiente para fugir e/ou ser teimosa o bastante para negar se eu forçasse. Então eu só... fiquei por perto. Sendo charmoso, dando apoio, tentando ser indispensável, tentando ser um bom namorado em tudo mas sem ser o namorado. Quando eu fui pego na estação do satélite eu podia dizer que ela estava perto de admitir como se sentia, mas nunca dissemos o 'eu te amo' um para o outro até um minuto antes de eu ser pego, pelo rádio." Ele se levantou, enxugando o rosto com uma toalha.

"Desde que ela voltou, ela vinha recusando o rótulo de namorado/namorada - só concordou com isso recentemente. E eu imagino que seria uma briga fazê-la morar comigo se o apartamento dela não tivesse sido explodido."

"Não parece ter sido fácil", Oliver disse e também se levantou.

Ollie olhou pra ele. "Nada que vale à pena é fácil. Com todo o trabalho que fazemos, e todo o trabalho que você tem à frente, você ainda não percebeu isso?"

"Eu só quis dizer... eu me perguntei se valia o esforço."

"Depois de passar alguns dias com ela, e certamente depois de ontem à noite, você, de todas as pessoas, deveria saber."

Oliver assentiu. Ele tinha certeza que uma mulher como Chloe valia à pena.

"Além do mais", o outro homem continuou. "Não é como se o seu relacionamento com Lois fosse dos melhores." Oliver levantou a cabeça, instintivamente se preparando para defender Lois e seu noivado, mas Ollie ergueu a mão.

"Meu relacionamento com Lois também não foi. É isso que estou tentando dizer. Você não quer algo melhor pra você? Algo mais do que amizade e atração mínima e o fato de compartilharem da mesma opinião? E a paixão? O tipo de amor que te sustenta durante os meses de separação? Algum de vocês estava disposto a dar a vida pela do outro sem hesitar?"

"Eu quero isso", Oliver disse lentamente. Eu só não sei quantas pessoas são sortudas o suficiente para encontrar, ele pensou.

"Artes marciais", Ollie disse, jogando uma nova garrafa de água pra ele. "Vamos."

*_*_*_*

Chloe estava trabalhando no escritório quando Ollie entrou depois do café para responder alguns emails.

"O que você está fazendo?"

"Compilando todas as informações que acho que vai ajudar Oliver quando ele voltar e jogando num pen drive, que eu espero que seja compatível com o sistema de computador dele. O notebook dele é um começo, mas não é suficiente. Ele precisa de toda munição." Ela jogou a cabeça pra trás para olhar pra ele. "Como você está esta manhã?"

"Eu estou bem", ele disse, colocando o dedo embaixo do queixo dela e se inclinando para lhe dar um beijo um pouco longo demais. "Você?"

Ela sorriu pra ele, sua expressão terna. "Eu estou bem. E ele?"

Ele se sentou numa das cadeiras.

"Ele parece estar bem também. Fez algumas perguntas sobre nós. Como ficamos juntos, como nosso relacionamento progrediu. Eu realmente acho que ele está planejando procurar por você - por ela - quando voltar." Ele balançou a cabeça. "É estranho, conversar com ele", ele confessou. "Somos tão diferentes em tantas coisas. Quer dizer, ele sou eu, mas ele sou o que eu seria se..."

"...se você tivesse uma vida mais fácil", ela disse, compreensiva. "Num mundo um pouco menos confiável." Ele assentiu. Ela levou a mão até o rosto dele.

"Eu sei. Eu te amo, e é claro que eu amaria ter a chance de voltar e consertar tudo que deu errado na sua vida, como a morte dos seus pais quando você era tão jovem, e ficar preso naquela ilha. É só que nos últimos dias eu realmente comecei a entender que se você nunca tivesse passado por nada disso, você não seria o homem - o heroi - que você é hoje. Pelo menos não ainda. Você estaria onde ele está agora, com a mesma moral básica e o desejo de fazer o bem, mas nenhum plano estruturado. E por mais que eu queira apagar todos os seus sofrimentos, se eu fizesse isso, estaria apagando você." Ela se inclinou para beijá-lo, e ele roçou o rosto no dela e a puxou para um longo abraço.

*_*_*_*

Ollie tinha avisado Chloe que eles iam patrulhar durante algumas horas, mas planejavam voltar antes da meia-noite.

Ainda estava acordada quando eles chegaram, navegando distraída pela internet e não prestando muita atenção na TV. Eles entraram conversando sobre o treino e se separaram para tomar banho. Ollie terminou primeiro, sentando-se ao lado dela no sofá, vestindo uma calça de moletom limpa e uma camiseta velha favorita. Ele se inclinou e a beijou.

Ela sorriu e o beijou de volta. "Como foi esta noite?"

Ele se recostou, esticando o braço ao longo das costas do sofá, atrás dela. "Melhor", ele disse. "Eu estou vendo alguma melhora."

"Ele está sendo generoso", Oliver disse quando entrou na sala. "Ou... estranhamente otimista, não sei ao certo qual." Também numa calça de moletom limpa e uma camiseta, ele se sentou na cadeira de frente pra eles e sorriu para os dois.

"Não é verdade", Ollie disse. "Até Carter disse que você está melhor, e ele não fica agradando ninguém se acha que você está uma droga. Ele sabe que é assim que as pessoas acabam se machucando." Ele deu um risinho. "Não que você não vá se machucar no futuro, porque você vai. É assim que se aprende."

Oliver assentiu. Ele decidiu não compartilhar com nenhum deles que quando estava pendurando no cabo a sessenta metros do chão, teve medo que fosse a oportunidade perfeita para Ollie mostrar sua insatisfação com o sexo a três, talvez um mero descuido. Ele podia não deixá-lo se ferir - e a presença de Carter o assegurava disso - mas ele podia decidir lhe dar um susto.

Depois, quando tocou o chão pela última vez naquela noite, se sentiu culpado pela paranoia.

Eles conversaram um pouco mais. Enquanto conversavam, Oliver percebeu que Ollie estava acariciando a nuca de Chloe e correndo os dedos pelo cabelo dela. Era estúpido, mas só agora ele tinha começado a pensar que nunca deixaram claro se a última noite tinha sido coisa de uma vez só, ou...

Embora o pensamento tivesse lhe ocorrido, Chloe se inclinou pra frente e fechou o laptop. "Estou pronta pra ir pra cama."

Ollie se levantou. "Eu também." Ele puxou Chloe e passou um braço ao redor dela. Eles deram alguns passos na direção do corredor antes de Chloe parar, se virar e dar a Oliver um meio-sorriso.

"Você vem?"

*_*_*_*

No dia seguinte, fizeram o treino antes do café, mas Ollie tinha que ir para o trabalho por algumas horas. Ele tinha conseguido adiar muitas coisas esta semana, e resolver o resto por telefone ou email, mas havia algumas reuniões e conferências que simplesmente não podiam esperar até que Oliver fosse embora. Ele tinha pedido para sua assistente marcar tudo em sequência, assim ele podia resolver tudo numa única manhã.

Depois de vinte minutos da segunda reunião, ele começou a se sentir muito impaciente, começando a bater a caneta, o pé sob a mesa. Se pegou interrompendo as pessoas algumas vezes para que fossem mais objetivas. Ele podia fazer isso, já que era o chefe, mas não queria ser grosseiro.

Ele percebeu que tinha deixado o pen drive em casa com algumas atualizações dos contratos que estavam discutindo hoje. Entre as reuniões ele ligou para o apartamento. Não houve resposta. Em seguida tentou o celular de Chloe - nada. Mandou mensagem, email - sem resposta. Ele estava dividido entre o genuíno medo que alguma coisa tivesse acontecido com ela, e uma repentina apreensão e suspeita o atingiu vinda do nada como um soco no estômago.

Onde ela estava? Por que ela não estava atendendo?

Ele saiu do escritório, deixando sua pobre assistente lidar com a remarcação das duas últimas reuniões, e correu pra casa. Ele entrou no apartamento em silêncio, atento, alerta em busca de sons ou imagens que definitivamente não estava preparado para encarar, finalmente encontrando Chloe e Oliver, o último ainda em sua roupa de treino, na mesa de jantar inclinados sobre um antigo álbum de fotos de Lois.

"Essa foi uma festa de Halloween da vizinhança. Está vendo o garotinho com o nariz sangrando? Lois bateu no balão de doces com tanta força, que não só ela quebrou, mas acabou atingindo o garoto. Ele estava parado muito perto." Oliver estava dando risada.

Os dois olharam pra cima. "Ollie, o que você está fazendo em casa tão cedo? As reuniões foram canceladas?"

Ele se sentiu um idiota. Um paranóico e ciumento idiota. "Eu esqueci um pen drive aqui com alguns documentos. Tentei ligar e mandar mensagem mas não tive resposta."

Um olhar de culpa surgiu no rosto de Chloe e ela olhou para o balcão da cozinha, onde estava seu telefone. "Oh, Deus, desculpe. Eu desci pra atender o rapaz da lavanderia e ele estava muito falante hoje. E não chequei meu telefone quando voltei. E Oliver estava treinando."

Oliver pareceu um pouco envergonhado. "Eu não ouvi os telefones, desculpe. Eu quis treinar um pouco mais e peguei seu iPod emprestado."

Chloe olhou pra ele curiosa. "Esse tipo de coisa você normalmente manda seu motorista ou um assistente pra pegar. Por que nesse mundo você viria até aqui só por um pen drive?"

Descoberto. "Eu só... fiquei com medo que tivesse acontecido alguma coisa."

Chloe estreitou os olhos. Ela se levantou, empurrando a cadeira. "Tem umas fotos do primeiro recital de Lois que você não vai querer perder", ela disse a Oliver, batendo com o dedo em uma página aberta. "Ela é a tulipa. Eu já volto." Ela pegou a mão de Ollie. "Vem cá."

Ela o arrastou pelo corredor até o quarto deles e o empurrou pra dentro, fechando a porta antes de virar pra ele. "Ollie, que diabos você está fazendo?"

"Eu disse", ele insistiu, sabendo que o segredo de uma mentira bem sucedida era mantê-la simples e nunca mudar sua história. "Eu esqueci meu pen drive, tentei te ligar, nenhuma resposta, eu vim pra casa."

"É comigo que você está falando", ela disse secamente. "Não me trate como uma idiota." Ela respirou fundo e se recostou na parede, braços cruzados sobre o peito. "Você achou que estávamos transando, não é? Você achou que no minuto que você saiu de casa, nós pulamos um no outro pelas suas costas." Sua boca numa fina linha.

"Não", ele protestou, porque não tinha realmente pensado nisso, pelo menos não conscientemente. Ele não conseguia nem explicar a estranha e repentina suspeita que o tinha tomado. "Eu só... fiquei com medo que tivesse acontecido alguma coisa com você."

O rosto dela se suavizou, e ela colocou a mão no braço dele. "Ollie, se o que fizemos está te deixando assim... se está acabando com sua confiança em mim - em nós, como aconteceu agora, então... isso precisa parar. Vamos simplesmente... parar, só isso." Ela balançou a cabeça, parecendo e soando muito perto das lágrimas.

"Não", ele repetiu. "Chloe, não é que eu não... nenhum de vocês me deu razão pra desconfiar. Isso não tem nada a ver com você ou ele ou nós. Eu... não é você, sou eu", ele disse, sabendo que era o mais ridículo dos clichés.

"Não vale a pena pra mim, Ollie. Nosso relacionamento é tudo pra mim. Você tem que saber disso. Se isso está nos separando, então não vale à pena." Ela tocou seu rosto. "Eu tive a fantasia. Eu realizei. Não precisamos fazer de novo."

"Chloe, eu juro que está tudo bem pra mim até agora. Eu nem sei como explicar o que aconteceu hoje. Foi só um momento de insanidade. Parar agora não vai reverter magicamente que diabos aconteceu na minha cabeça. E não podemos parar agora, afinal."

Ela pareceu confusa. "O quê? Por que não?"

Ele segurou seus ombros. "Eu não sei se ele consegue fazer isso sem você. Sem a Chloe dele, eu quero dizer. E só ontem ele realmente pareceu entender. Eu posso estar dando a ele um curso rápido sobre ser o Arqueiro Verde, mas você está dando a ele um curso rápido sobre Chloe Sullivan, então ele pode voltar e encontrá-la e convencê-la a se juntar a ele."

Havia outro fator, um que ele nem conseguia começar a articular agora. Exsitia meramente como uma vaga ideia em algum lugar de seu subconsciente que parar agora significaria admitir que isso tinha o poder de separá-los, de destruí-los. E ele sabia que não tinha. Ele sabia que eles eram mais fortes que isso. Ele sabia que ele era mais forte que isso.

Ela balançou a cabeça novamente, os olhos ainda brilhando com as lágrimas. "Esquece ele, por um minuto, e o que ele precisa. Eu preciso saber que nós vamos ficar bem. Porque não importa o que aconteça, se isso está nos magoando, acaba agora."

Ele falou devagar enquanto percebia o que estava acontecendo. "Acho que... o problema é que quase não tivemos nenhum tempo sozinhos desde que ele chegou. Especialmente desde que ele começou a dormir na nossa cama. Acho que não percebi o quanto preciso disso até... sentir meio que desconectado de você agora, mesmo com você estando aqui."

"Bem, isso é fácil de resolver. Se precisamos arrumar vinte ou trinta minutos todo dia pra ficarmos sozinhos, então é o que vamos fazer." Ela sorriu pra ele. "É engraçado, porque eu estava com ciúmes dele também. Ele tem você a maior parte do tempo com os treinamentos, e... eu meio que me senti de fora. Não é estúpido?"

Eles estavam segurando o rosto um do outro agora, sussurrando. "Chloe, eu estou bem. Eu estou, eu juro. Eu confio em você. Eu confio. Está tudo bem." Ele a beijou e encostou a testa na dela.

"Eu te amo. Tanto." Ela o beijou, um pouco desesperadamente, e ele a pressionou contra a parede, tomando sua boca com força, suas mãos se emaranhando no cabelo dela. Ela se rendeu a ele, os braços ao redor do pescoço dele enquanto se devoravam.

*_*_*_*

Quinze minutos depois, Ollie estava voltando para o escritório, pen drive no bolso. Chloe se sentou com Oliver. "Desculpe por isso", ela sorriu. "Você já chegou nas fotos do recital?"

"Chloe..." - ele olhou pra ela preocupado - "A última coisa que eu quero é causar algum conflito entre vocês dois. Se o que estamos fazendo está chateando Ollie..."

"Está tudo bem. Conversamos sobre isso, e estamos bem. Eu juro. E realmente não tem nada a ver com você. É entre Ollie e eu." Ele não estava convencido, mas o tom em sua voz não deixava espaço para argumentos. Eles voltaram a atenção para as fotos.

Mais tarde, ele tentou tocar no assunto com Ollie e foi educadamente rejeitado. "Não tem nada errado", Ollie insistiu. "E mesmo se tivesse, não seria por sua causa."

Tudo bem então. Ele não tinha certeza do que fazer, então deixou pra lá, relutantemente, por enquanto.

Mais tarde naquela noite, enquanto ele estava estudando os arquivos que Chloe tinha separado pra ele, ele percebeu os dois desaparecendo por um tempo em um dos quartos de hóspedes vazio e fecharam a porta. Ele não conseguia ouvir nada então imaginou que não estavam brigando, e ele não sabia como ainda tinham energia para mais sexo depois das atividades noturnas em grupo.

Eles surgiram um tempo depois, de mãos dadas, parecendo calmos e relaxados, a tensão anterior aparentemente dissipada. O que quer que tinha acontecido antes entre os dois parecia ter sido resolvido. Aliviado, ele voltou sua atenção para o computador.

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8/9

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6 comentários:

  1. ok, então aparentemente o Ollie não está tão bem assim com essa história do threesome... é, quando há sentimentos envolvidos é diferente, contando com a experiÊncia que ele deve ter no assunto, mas agora é diferente... capítulo triste por causa do Ollie, mas adorei ver ele com ciúmes, deu pra sentir a angústia... e eu AMO histórias com certa tristeza e angústia...

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  2. Concordo Duda!!
    Essa história não é só sexo, logo é tão estranho quando envolve sentimentos...
    pelo ciúmes da Chloe me parece até que houve um lance meio gay também... não sei explicar, mas isso está muito diferente de fetiches e fantasias.

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  3. wow... angst mesmo hein... é não é uma história só sexo... situação difícil... fiquei com dó do Ollie... agora, pra ser sincera, achei que tinha sido coisa de uma noite só, eles terem continuado a dormir na mesma cama também não desceu muito bem... mas estou amando a história, agora, queria ver se no mundo dele ele vai encontrar a Chloe dele, queria ver isso acontecer, seria interessante...

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  4. Essa história é muito forte emocionalmente, também fiquei com uma sensação estranha quando ela chamou o Oliver para o quarto deles de novo... Bom, mas na vida real quando há sentimentos as coisas são complicadas assim mesmo, ainda mas que na timeline da história ela acabou de voltar... então o Ollie deve estar com medo de perdê-la, de decepcioná-la, se sente endividado, afinal o que ela fez com ele não foi pouca coisa, certo?

    Por outro lado, pra ser muito sincera, achei que ela abusou quando pediu o ménage pra ele, afinal ela sabia que ele não ia ter coragem de negar, fiquei com dó dele, parece ter sido uma decisão muito difícil e ele certamente não está lidando muito bem.

    É difícil ter qualquer ideia sobre o que vai acontecer agora, então estou ansiosíssima pra ler a continuação...

    Hum, taí uma coisa que seria super interessante, ver o Oliver procurando e conquistando a Chloe do mundo dele... isso eu também gostaria de ver...

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  5. nossa super tenso, mas é isso, sentimento dá nisso... quero ver o que vai acontecer, essa fic é surpreendente

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  6. wow.... tenso!!!! Eu não esperava que o Ollie fosse ficar tão mal assim com a história do sexo coletivo... surpreendente mesmo!!!!

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