19.7.14

Nothing Remained But Your Eyes (6/8)

Título: Nada Restou Além Dos Seus Olhos
Resumo: No final de sua vida, Oliver Queen pede à mais poderosa feiticeira do universo que lhe conceda um desejo. Agora ele tem uma nova chance de viver o que perdeu uma vez.
Autora: tennysonslady
Classificação: NC-17
Nota da Autora: Um dos meus poetas favoritos é Neruda, e muitas das minhas histórias foram escritas ancoradas em versos dos poemas de Neruda. Cada parte desta história que eu quero contar é ancorada pelo Soneto XC dos Cem Sonetos de Amor.
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Nunca, para sempre... isso não me preocupa. Vitória
deixa uma marca provisória na areia. 

O sol demorava a se pôr, e no crepúsculo Chloe Sullivan saiu da torre escura. Clark tinha há muito tempo ido embora com a promessa de observar tudo de perto. Quando ela o viu parou na calçada. Oliver saiu do carro onde estava esperando e foi até ela. 

Uma vida. Uma nova vida. Outra chance.

Ela parou, o medo em seus olhos presente e partindo seu coração. 

Mas ele não ia deixar um fantasma do passado ditar seu futuro. Em vez disso, Oliver deu um passo à frente, as misteriosas palavras de Clark ainda frescas em seu cérebro. Haveria outro momento em que ele se sentaria com um meio estranho que dizia ter afinidade com ele como se fossem irmãos. Mas agora aquilo permanecia. Em sua mente, seu coração, não importa no que ela acredita nesta vida, Oliver sabia que o único propósito de sua vida era Chloe Sullivan.

Quando ele a alcançou, ela não respirou, não se moveu, não encontrou seus olhos. Em vez disso ela concentrou o olhar nas mãos dele, e ele viu como elas estavam cerradas. O que para ele era determinação, ela podia classificar como perigoso, violento, cruel. Pelo menos foi o que ele viu quando olhou para aquele rosto que o assombrava com um sorriso brilhante. 

"Você tem medo de mim", ele disse, e o som de sua voz foi mais doloroso do que ele gostaria. 

Até mais doloroso foi a resposta, gentil mas sincera, incerta mas certeira, "Eu tenho."

"Eu jamais machucaria você", ele jurou.

Quando Clark chegou, ela estava morta e Oliver meio vivo. Oliver -- aquele Oliver que Clark conhecia -- aquele Oliver que ele costumava ser  -- nunca perdoou Clark por não ter conseguido salvar Chloe. Mas Oliver sabia, desde o segundo em que Clark compartilhou a verdade, que ele odiava o homem por ter chegado a tempo de salvá-lo. 

Muito mais fácil seria se eles tivessem morrido juntos? E suas cinzas tivessem sido sopradas juntas, voando e dançado pelo caminho até o céu. 

Durante um momento de esquecimento ele pegou a mão dela, e ao breve toque os olhos verdes olharam para ele, arregalados, em maravilha, e ele jurou que ela não via mais o que a amedrontava. 

Você me salvou.

Naqueles olhos maiores que a vida -- certamente maiores do que a que ele vivia, com todas as mentiras e segredos velados. Nos olhos dela, ele era um mito. Ele era um homem. Um valioso.

"Eu te amo", ele confessou.

Aqueles olhos verdes brilharam, e por uma batida ou duas ele pensou que ela finalmente acreditava nele. Por mais estúpido e irreal que parecesse, mas ele ouviu sua própria declaração e soube que apesar do pouco tempo, era verdadeira e ele estava apaixonado. Mais do que esteve até então. Mais do que jamais esteve. Apaixonado como esteve uma vez antes, há muito tempo, tanto tempo que ele mal conseguia se lembrar, mas tão apaixonado que ele jamais poderia esquecer.

Havia aquela dor entorpecente perto de seu coração. Em um segundo ele estava cego, cambaleando pela escuridão, os pulsos presos e ele atingiu outro corpo com força. Isso mudou o mundo. 

"Eu juro", ele disse, a garganta apertada, como se fosse a negociação mais importante de todas -- mais do que os negócios milionários com que ele lidava diariamente. "Eu escolheria morrer a ter que te machucar. O que você pensa que eu fiz com você, o que quer que seja que você pense que eu fiz--"

Ela olhou para as mãos dele, largas, segurando as dela. Ele segurou com mais força para mostrar como ele era forte, capaz. Como ele podia cuidar dela. 

De repente, ele se sentiu tomado por uma sensação de inferioridade. "Eu posso proteger você." Quatro palavras. Simples palavras. Comuns. Mundanas até. Mas ele falava de coração.

Afinal ela morrera, e ele pensou sobre a lembrança que tinha do hálito quente contra sua pele.  Sabia que era de quando ela morrera.

Ela sussurrou, e ele teve que se esforçar para ouvir. "De você."

"Diga-me o que você viu!" ele implorou.

Lentamente, ela afastou as mãos. Por um segundo olhou de volta para o prédio e então para ele. E então, Oliver prendeu a respiração quando dedos incertos correram a linha de sua mandíbula. Ele queria pegar a mão dela, mas ficou parado. Haveria tempo suficiente para dar a ela. Haveria tempo suficiente, agora com esta nova vida.

"O que você quer de mim, Oliver?" ela perguntou. 

E era uma pergunta que ele não esperava, não havia pensado sobre. E mesmo quando a resposta veio tão facilmente, ele se perguntou se a ensaiara nos sonhos. "Tudo", ele respondeu. E então as palavras saíram como uma onda que estava se libertando. "Tudo que nunca tivemos a chance de ter."

Ela olhava para os lábios dele, lendo o jeito que se moviam, como se sua boca fosse um livro e todo o conhecimento que precisava estivesse escrito naqueles lábios. Ela piscou lentamente, então ofereceu, "Eu morri."

Estar tão perto dela era como respirar lembranças que faziam sua mente girar. Ela tinha morrido. Muito cedo. E de repente ele podia ver o que ela via em suas mãos, o cheiro metálico de sangue fresco. O sangue dela.

Era aterrorizante, ver o que a amedrontava. Mas ele se segurou, forçando sua atenção no que ela queria saber. "Tudo que poderíamos ter se--" Se ele não a tivesse matado -- "se eu não tivesse te perdido."

Ela esperou. Décadas. Foram décadas e foram séculos entre o segundo que ela perguntou e o segundo que ele respondeu. Décadas desde que ela se fora e ele finalmente morreu, apenas para que pudesse dizê-la o que ele teria dado a ela.

Se ao menos. Tantas coisas. Se ao menos. Três palavras que ele detestava mesmo quando estava feliz, eram apenas -- palavras. Palavras que eram tudo nesta vida.

"Eu quero tudo."

As palavras ficaram no ar, imagens surgiram. E Oliver fechou os olhos porque mesmo enquanto lentamente juntava as peças do passado tudo que conseguia imaginar era ela.

E quando ela falou, ele podia jurar que ela tinha visto sua mente. "Um diamante. O anel era de ouro. Não era dos mais caros."

"Meu pai não tinha bilhões quando pediu minha mãe em casamento."

Mas era o que ela queria. Um anel simples que pertencera à mãe dele, um anel tão significativo quanto o jeito que ela brilhava quando ele entrava no lugar onde ela estava.

"Casamento."

Porque jamais haveria outra pessoa. Mesmo que houvesse, não havia. Ninguém igual a ela. E todo dia ele amava e vivia como se nada pudesse ser comparado. 

"Filhos."

E ele odiava porque ele amava cada um deles, e ainda à noite quando ele fechava os olhos, ele sonhava com filhos de olhos verdes, garotas que parecessem com ela e garotos tão corajosos quanto ela. Ele amava seus filhos e se perguntava que diabos ele encontraria depois da morte porque à noite se ele fosse perguntado, ele diria que amaria ainda mais se eles fossem dela. 

"Eu lembro", ele percebeu. De tudo. Tudo que importava -- tudo desde o jeito que ela cheirava ao sabor da pele dela. Tudo sobre ela. Exceto pelo dia em que ele a perdeu.

"Você lembra", ela disse. 

"Eu lembro de você."

E quando ele assentiu, a barreira de vidro que a protegia, Oliver a viu se desmanchar em lágrimas. Ela respirou fundo, estremecendo.

E então ele parou. As sombras eram quietas, sutis, mas ele viu. O olhar de Oliver moveu-se do dela para os azuis acinzentados do homem nas sombras. Luthor.

"Chloe, alguma coisa errada?" perguntou Luthor.

E então o homem surgiu da escuridão. A luz da rua fazendo sua cabeça brilhar. Oliver assentiu, porque ele conhecia Luthor e ela confiava nele.

"Nada, Lex."

"Tem certeza?"

Por cinco segundos Oliver lutou contra o desejo de responder ao outro homem, jogá-lo para fora desta vida porque esta era a vida que ele tinha pedido, a chance pela qual ele lutou durante tantos anos. Lois e Clark eram os fantasmas de Chloe, atravessando as barreiras para resolver o que não tinham terminado, e para ela, ele era uma intrusão bem-vinda. Lex Luthor não tinha lugar naquela vida.

Naquele momento ela pareceu concordar, porque Chloe se despediu curtamente de Lex.

E então, Chloe se virou para ele, e o rosto de Oliver se aqueceu com o que ela disse. "Eu também quero", Chloe disse a ele. "Tudo."

Eu sou um homem atormentado, perdido, como qualquer outro,
para acalentar minhas afinidades humanas. Quem quer que você seja, eu te amo. 

Era como acordar de um sonho. E o céu tremeu, e num segundo o céu escureceu e as nuvens negras surgiram, encharcando os dois com a chuva pesada. Ele segurou a mão dela e os levou na direção do prédio e abriu as portas. 

"Ollie!" ela arfou.

O apelido pareceu um carinho, familiar saindo dos lábios dela. A dor de traição nos olhos de Lex quando ela o afastou, se dissipou com a chuva e o sorriso que agraciou a expressão de Oliver ao ouvir o nome. Seu cabelo estava molhado, colado na testa quando ela olhou para ele. Chloe arrumou o cabelo para trás.

Outro trovão soou e a iluminação da rua caiu. Na escuridão ela segurou a mão dele e o coração de Chloe foi até a garganta.

"Há luzes de emergência?"

"Não faço ideia", ela respondeu. Afinal, Lex tinha lhe entregue o prédio há poucos dias e ela duvidava que ele fosse lhe responder alguma coisa agora. Ela sentiu cegamente ao redor e o puxou com ela até encontrar as escadas. Com elevador ou não, ela não ia entrar no elevador quando acontecia um problema de energia. "Mas eu vi lâmpadas recarregáveis lá em cima."

Eles foram sentindo a escada com a mão dele em sua cintura.

Eles chegaram até o esconderijo, a Watchtower. Chloe foi até o centro da sala e levou um susto quando um lampejo de luz a iluminou. Ela se virou e encontrou Oliver parado na porta, observando-a. Um breve relâmpago e trovão, e Chloe apareceu alegre na frente dele. 

Ela piscou.

Você está segura.

Eu estou segura. 

"Chloe."

Ela balançou a cabeça. A chuva pesada diminuiu, como se fosse algum tipo de truque, como se estivesse brincando com ela, e ela se perguntou o quanto Zatanna podia ver, ouvir ou manipular o mundo. Mas as lembranças, os sussurros em seu ouvido. Nenhum deles vinha de Zatanna. Ninguém sabia além dela. Dele. 

Na escuridão da sala, ela ficou parada no centro e ele na porta, e ela se recusou a ir até ele. Ela tremeu, e Chloe observou enquanto ele tirava o casaco e ouvia o barulho da roupa no chão. Chloe olhou para os vitrais e viu o lento surgimento da lua e das estrelas. A luz da lua atravessou a janela, criando uma sombra azul, verde e vermelha no peito dele. 

"Você deveria tirar sua roupa."

E ainda ela não se moveu. Ele foi até ela, a pele brilhando sob o brilho da lua. Em sua mente ele estava nu em um cenário com uma floresta atrás dele.

"Ollie", ela disse de novo. Ela amava aquele nome. Dançava em sua língua. Se ao menos ela pudesse dizê-lo uma vez seguida da outra e se lembrar toda vez que o disse.

Se ao menos. Mas ele se lembrava agora.

Era só uma questão de tempo. 

Quando ele estendeu a mão, Chloe olhou na direção da janela e imaginou cuidar dele de volta. Ela não conseguia se lembrar de sua morte, mas sabia exatamente como tinha morrido. Ele descansou as mãos em seus ombros úmidos e ela estremeceu ao sentir o calor. Ela tinha visto o sangue pular de sua barriga até ele, sentiu a firmeza com que ele segurou aquela flecha, lembrou da dor como se tivesse sido ontem.

Mas ela o amava.

As mãos dele tiraram suas roupas como se ele tivesse nascido para fazer isso. Chloe jogou a cabeça de volta quando os lábios quentes de Oliver beijaram sua clavícula. E então a blusa caiu no chão. Chloe observou enquanto a cabeça loira descia até seus seios e a beijava tão carinhosamente que trouxe lágrimas aos seus olhos.

Ela ia fazer amor com um estranho.

Com o homem que ela sabia que tinha lhe matado. Com o homem que Lex disse ter feito o mesmo com ele.

E era, em cada sensação, a cada respiração, como se ela estivesse voltando para casa. 

Ela piscou olhando para ele e ficou envergonhada quando suas lágrimas caíram no vale entre seus seios. Ele pegou com a ponta do dedo e olhou para ela. E ela viu a emoção nos olhos dele e foi como um chute em seu estômago. A respiração dele ficou presa na garganta. Ela segurou seu rosto e desceu os lábios até os dele, beijando-o profundamente. 

Não importa o que ele era, quem ele era. 

"Encontre Zatanna. Encontre-a", ela disse suavemente, "e diga a ela que sabemos."

"E então?"

"Eu quero que você segure a mão dela e faça o que ela pedir."

Mas. Sempre haveria um protesto. "Eu não quero perder você."

"Você não vai", ela jurou. "Merecemos outra chance, Oliver." Agora que eles se lembravam-- "Pegue a mão dela e teremos outra chance."

"Ok."

Chloe suspeitou que ele concordaria com qualquer coisa, só para ter uma chance. Ele enterrou os lábios na garganta dela e ela expirou seu nome. 

E então eles estavam ali, no chão. Quando ele a deitou e a cobriu com seu corpo, ele empurrou a saia por seus quadris. As pernas de Chloe se partiram, suas bocas se colaram. 

"Eu quero sentir você", ela sussurrou. 

No dia seguinte ela faria o que Lex queria, porque devia a ele. E então haveria uma vida inteira com Oliver. Ele se levantou e se ajoelhou diante dela, nu. A mão dele pressionou seu peito. "Eu não quero que você tenha medo de mim."

"Nunca mais", ela prometeu.

Um toque de Zatanna e não haveria mais medo. Nunca mais. Não haveria mais lembranças. O que ele tinha feito, tudo que eles saberiam seria só o que sentiam.

Ela sonhou com isso, sonhou com ele, rezou para importar tanto quanto ela importava agora. As mãos dele eram gentis enquanto subiam e desciam por seus braços. Chloe suspirou quando aquelas mãos quentes e molhadas seguraram seus seios. Seu estômago apertou em resposta. Os polegares estalaram sobre seus mamilos e Chloe arfou quando ele desceu a cabeça e tomou o mamilo rijo entre os dentes. A língua rolou sobre o mamilo e Chloe arqueou as costas. A cabeça caindo para trás.

Ela se lembrava de como ele a amava, lembrava quanto tempo ele passava no corpo dela. Um homem que ela certamente amava, mas de uma vida a outra, da morte à vida, aquele nome e aquele rosto havia desaparecido enquanto Oliver, apesar de tudo que tinha feito, a seguiu por outra vida. 

"Eu não me lembro de ninguém além de você."

"Nem eu", ele arfou. 

E então ele estava em seus lábios, beijando-a, tomando-a. 

"Nada é tão bonito como você", ela disse carinhosamente, e aqueles olhos, aqueles olhos que permaneceram muito depois de ela ter morrido, aqueles olhos que ficaram em sua mente até ele viver de novo. Nada permaneceu, e mesmo assim, ele era tudo. 

Os lábios dele eram atenciosos, curiosos, atentos. Ele beijou seu corpo e Chloe ficou tensa quando a boca pairou sobre seu umbigo. Oliver se segurou quando ela tremeu. Ela o ouviu, aquelas palavras que existiam nos contos como advertência, "Confie em mim, Chloe."

E então ela arfou, porque de repente ele a tinha partido e ela revirou os olhos com os braços dele sob seus joelhos e o nariz enterrado em seus cachos e a língua se lançou nela.

Estrelas. Estrelas. Um universo de beijos e estrelas.

O gemido foi arrancado de sua garganta.  Chloe arfou, inspirou e expirou errática e irregular. E então era o nome dele, só o nome dele, uma eternidade do nome dele. Ela entrou em erupção na boca dele, e não estava completamente de volta a terra quando sentiu-se alargar e ser preenchida por ele. Chloe abriu os olhos e seus olhos se prenderam aos dele enquanto ele se movia para dentro e fora dela. A boca dele cobrindo a sua e ela sentiu seus sabor naqueles lábios. 

"Eu te amo", ela arfou enquanto recuperava o fôlego e o encontrava a cada investida, ajudando-o a atingir o clímax no chão duro do prédio que Lex lhe provera. No dia seguinte ela completaria a promessa que fez a Lex e então poderia esquecer. Como Oliver. No dia seguinte os dois esqueceriam e viveriam de novo, sem nenhum peso do passado. "Eu te amo." Chloe passou os braços com força ao redor dele e suas coxas abertas gritaram com a tensão.

E então seu ventre se apertou com força, sua visão se estreitou e ela se agarrou a ele, sabendo que ia partir. Seu corpo espasmou e ela gozou, e Chloe caiu para trás e o apertou. Ela o observou quando ele gozou. O rosto dele lindo sobre o dela, o suor correndo da testa dele até seu peito. Ele gozou dentro dela, quente, queimando seu interior, inundando-a até estar completamente cheia dele. Ela beijou seu ombro.

Ela soltou o abraço com suas coxas, mas manteve os braços ao redor dele. Exausta, Chloe fechou os olhos. Antes de adormecer ela sussurrou outro Eu te amo. Só porque no dia seguinte não haveria nenhum, e havia décadas para redimir, possíveis anos antes que ela pudesse dizer de novo. 

Era quase manhã, mas ainda estava escuro, quando Chloe acordou com a sensação dele aumentando e endurecendo dentro dela. Ela ainda estava dolorida da noite anterior, mas a sensação do corpo dele acordando a fez subir o quadril. Ela abriu os olhos e encontrou aqueles olhos castanhos intensos enquanto se empurrava, para dentro e para fora. Ela respirou fundo e de boca aberta, e arfou do mesmo jeito.

Seus braços estavam presos ao lado de sua cabeça, e ele entrelaçou seus dedos. E então ela virou a cabeça para o lado, porque de jeito nenhum ela conseguia manter aquele olhar. Não hoje. Não pela última vez. Em vez disso, ela passou as pernas ao redor dos quadris dele, e Chloe se perguntou se suas lágrimas marcariam o chão. Talvez na noite seguinte ela entraria e se perguntaria pela marca, limparia até desaparecer. 

Chloe fechou os olhos com força quando ele gozou dentro dela, sentindo o calor dele, memorizando a sensação dos quadris dele erráticos contra ela de novo e de novo enquanto ele gozava. 

Oliver se deitou no chão, e com o braço ao redor da cintura de Chloe a puxou contra ele. Ela descansou o queixo no peito dele e adoravelmente se lembrou de seu rosto. Brincando enquanto levava os lábios até o furo em seu queixo.

Por outra chance, ela se perguntou o quanto precisaria esquecer.

"Eu quero tudo", ela disse, como um pedido de desculpas. "Eu quero tudo desta vez, Oliver."

"Então", ele disse, "Zatanna é a chave. Eu posso encontrá-la." E então ele levou a mão dela até seus lábios. "E você?"

Nada tiraria uma segunda chance para eles. Nem mesmo suas lembranças.

"Estarei bem atrás de você."

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13 comentários:

  1. Estou doida para os dois apertarem logo a mão da Zatanna :)

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  2. Eu... nao consigo entender quase nada, mais eu adoro essa historia cheia de misterios...
    Ass: Juliana

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  3. É tudo tão intenso!!!! *suspira*
    Louca pra saber o que vai acontecer se eles conseguirem encontrar a Zatanna... E ainda tô desconfiada do Lez!

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  4. É isso aí, corram pra apertar a mão da Zatanna!!

    Antes eu queria que a Chloe pudesse ver a versão completa das lembranças dela, e assim entender o que tinha acontecido, agora como as coisas vão espero que eles encontrem a Zatanna o mais rápido possível.

    GIL

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  5. "Você tem medo de mim", ele disse, e o som de sua voz foi mais doloroso do que ele gostaria. 
    Até mais doloroso foi a resposta, gentil mas sincera, incerta mas certeira, "Eu tenho."
    Meu coração partiu nessa hora.

    Eles vão se esquecer um do outro e da outra vida mas os sentimentos um pelo outro vão permanecer?

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    1. Os sentimentos de alguma forma têm que continuar, afinal para isso tiveram essa nova chance... Daqui a algumas horas já descobriremos como isso vai acontecer... :D

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  6. Simplesmente amando essa fic! Muuuuuito bem traduzida, parabéns Sofia 👍
    E tudo muito intenso, muito poético ... To adorando, e já to conseguindo entender as coisas bem mais claras agr...
    Vou correndo ler o próximo capítulo \o

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    1. Obrigada!!!! Foi uma história bem difícil de traduzir, que bom que está fazendo sentido... :D

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    2. Esqueci de assinar... Haha
      E muito ansiedade, fui comentando rápido e passando pro próximo capítulo kkkk
      Por nada Sofia. A gente que agradece :)
      AlineF

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