5.6.13

This Crazy Life We Live Together

Título: Esta Vida Maluca que Levamos Juntos
Resumo: Oliver está cansado de sempre ter que deixar a pessoa mais importante de sua vida em segundo plano... Ele quer que ela esteja com ele, onde ele for.
Classificação: NC-17
Categoria: Romance/Drama
Tradução: Paula


Ele estava atrasado. Em três horas, para ser preciso. Ele havia prometido estar de volta, teve que pagar um extra para o seu piloto só para tirá-lo da cama e ir para o ar. Ele ignorou o toque do seu telefone celular; o trabalho chamando-o de volta, precisavam dele para responder a perguntas de bilhões de dólares. Ele conversou com a equipe, mas não pediu uma reunião imediata, como de costume, disse a eles para tirar o fim de semana de folga, ir cuidar de suas vidas diárias, apenas contanto que não o envolvessem para os próximos dois dias. Ele sabia que estaria vestido com o couro verde amanhã à noite, mas por enquanto, para esta noite, ele se recusava a sequer olhar para sua sala secreta.

As velas tinham derretido há muito tempo, o jantar que ela provavelmente pediu (raramente qualquer um deles tinha tempo para cozinhar) estava frio e não tinha sido comido, largado nos pratos onde ela os colocou, esperando por ele horas atrás. O aparelho de som ainda estava ligado, um CD tocando ao longo dos alto-falantes, romântico e baixo, mas totalmente ignorado agora. O apartamento estava escuro e embora no fundo de sua mente, ele soubesse exatamente onde os saltos dela estavam, ela sempre os deixava no mesmo lugar, ele tropeçou sobre eles de qualquer maneira. E por alguma razão que o fez sorrir, ele supôs que teria ficado mais preocupado se eles não tivessem ali para ele tropeçar em tudo.

Ele escutou o rosnado quando o ruído despertou Archie de seu sono e levantou a mão para acariciar o focinho molhado de seu fiel cachorro, que vigiava o seu bem mais precioso. Com um bocejo mal-humorado, o pastor alemão voltou para sua cama improvisada ao lado do sofá e se sentou, ignorando-o agora que percebeu quem ele era. Se fosse um intruso de qualquer tipo, ou qualquer um que Archie não tivesse reconhecido, uma jugular teria sido arrancada e os alarmes soariam para a Liga que responderia rapidamente. Mas em vez disso ele abaixou seu corpo cansado de volta para sua cama e largou seu dono para o que quer que ele estivesse fazendo enquanto andava pela sala escura, a caminho de seu quarto.

Quando ele passou pela porta, fechando-a atrás de si, sua boca se curvou e ele deixou escapar um suspiro. Ele tinha feito tudo o que podia para chegar aqui a tempo; ele balançou dinheiro no rosto de qualquer um que pudesse ajudá-lo, contou seu caso de uma dúzia de maneiras diferentes, mas o trabalho e a agenda e até a vida simples tinham um jeito de rir na sua cara. E então, aqui estava ele, olhando para sua namorada enquanto ela dormia em sua cama, vestida com nada além de uma calcinha de renda verde.

Bem-vindo em casa.

Ele recostou-se à porta com algo semelhante a decepção. Anos atrás, ele teria consolado a si mesmo com o fato de que o mundo precisava mais dele; que seu coração poderia ser ignorado por enquanto, que o verdadeiro amor simplesmente não existia ou não era forte o suficiente para ofuscar seus caminhos idealistas. Mas, quando ele olhou para ela, todas as curvas suaves e cachos loiros caindo suavemente ao redor de seus ombros nus, ele realmente desejou que não houvesse nada em seu caminho para casa. E que ele tivesse sido preparado para ignorar todo e qualquer obstáculo para chegar até ela.

Feliz Aniversário.

Quatro anos e ela merecia algo muito melhor do que isso. Três horas de atraso, todo o trabalho duro dela para nada, uma cama vazia e algumas mensagens de desculpas em seu correio de voz. E ele sabia que ela o perdoaria, que ela daria de ombros, lhe daria um sorriso e o lembraria de que era apenas mais um dia de muitos na vida... Que eles poderiam celebrar amanhã ou depois ou sempre que a vida permitisse. Porque ela não vivia para os grandes gestos ou as datas significativas, ela se importava mais em tê-lo quando podia e aproveitar o pouco tempo que tinham. Voar para cima e para baixo a trabalho, tanto na Queen Industries quanto orientando a Liga, era difícil e estressante e alguns dias ele desejava que pudesse se livrar dos títulos, tanto o público quanto o secreto, guardar o couro, designar sua empresa a alguém capaz e levá-la para longe, para um ilha só deles. Mas ele não faria e ela não queria que ele fizesse e esse era apenas mais um motivo por que eles trabalhavam tão bem juntos.

Ele ergueu as mãos, os dedos desfazendo cada botão em sua amarrotada camisa verde. Ele estava usando seu terno há doze horas demasiadamente longas e depois de desabotoar a calça amassada e pendurar seu casaco, ele silenciosamente deslizou para o banheiro e tomou um longo banho quente. Ele não se incomodou em se barbear ou se vestir, simplesmente se secou com uma toalha antes de apagar as luzes e escapar de volta para seu quarto. Estava escuro, exceto por uma lasca de luar caindo em cascata sobre a forma adormecida dela. Ela tinha o lençol esverdeado sobre seu peito nu, o resto dela espalhada e nua, o cobertor no pé da cama e o rosto enterrado entre os travesseiros. Ela não havia se mexido desde que ele entrara, uma ocorrência incomum pra ela, mas ele deduziu que o dia tinha sido longo. Quando ele falou com ela mais cedo ela admitiu que a Fundação ISIS a estava enlouquecendo naquele dia, muita papelada e política pra ela lidar.

Ela disse sem meias palavras que sentia falta dele; sentia falta de seu corpo ao lado dela a cada noite, de seus beijos de bom dia e adeus a cada dia, os braços em volta dela quando ela mais precisava dele e só dele simplesmente estar lá. E tudo o que ele respondeu foi: "Eu também, Sidekick," na esperança de que ela entendesse o quanto de desejo havia nessas três palavras. Cada noite passada em um hotel de luxo qualquer não a substituía. A cama era muito vazia, muito fria, e ele se via procurando por um corpo que não estava lá. Ele estava cansado de voltar do trabalho para um quarto vazio e desconhecido, onde não haveria Grey's Anatomy passando ao fundo, o vício atual dela, ou uma mesa com caixas cheias de comida pronta esperando por ele. Ele estava cansado de acordar para encontrar um café da manhã europeu ao invés de inalar o cheiro de seu café favorito preparado na cozinha. Ele queria estar em casa, com ela, e foi se tornando uma obsessão sua encontrar uma forma de gerenciar isso. 

Quando ele se enfiou na cama, apoiou a cabeça em uma das mãos, deitado de lado e olhando para ela. Ele estendeu a mão, afastando uma mecha de cabelo do ombro dela, os dedos se arrastando ao longo de seu corpo, seguindo até a base do pescoço. Ela estremeceu, mexendo as pernas, se esticando, mas ele podia dizer que ela ainda estava dormindo. Ele deixou seus dedos percorrerem a coluna dela, seguindo a curva até a parte baixa de suas costas. Os dedos dela se curvaram e seus lábios se contraíram em alerta. Ele estendeu a mão ao longo do quadril dela e traçou a borda de sua calcinha de renda, observando enquanto um arrepio se espalhava sobre sua pele. Ele se arrastou para baixo na cama com facilidade e fechou os dedos no tecido antes de se inclinar e dar um beijo prolongado em seu quadril.

Ela fez um barulho minúsculo de encorajamento e ele sabia que ela estava acordando.

Ele puxou a calcinha dela para baixo só um pouco, beijando ao longo de sua lateral e apertando sua coxa levemente. Ela se contorceu e se virou um pouco, tirando o rosto dos travesseiros, os olhos quase totalmente fechados e um sorriso sonolento em seus lábios. Ela levantou uma sobrancelha para ele como se estivesse se divertindo com sua saudação tarde da noite. Ele empurrou seu quadril até que ela estivesse deitada de costas e se arrastou para se colocar entre as coxas dela. Sua mão livre encontrou o outro lado da calcinha dela e ele a puxou um pouco mais, até que estivesse no topo de onde os cachos loiros entre suas coxas começavam. Ele beijou seu abdômen, os lábios alisando ao longo de sua pele lenta e provocantemente, a barba em seu queixo a arranhando, fazendo-a se contorcer sob sua boca.

Ela ergueu a parte inferior da cama enquanto ele puxava a calcinha mais para baixo, seu bumbum nu caindo nos lençóis verdes. Ele deslizou as mãos em volta, segurando suas nádegas e amassando-as enquanto beijava a parte de cima de sua coxa, mordendo-a levemente. Ela levantou um joelho e ele entendeu o recado, tirando a calcinha e correndo a mão nas costas de sua perna, fazendo cócegas na parte de trás do joelho e provocando a carne sensível de sua coxa. Ele acariciou seu quadril com o polegar, olhando para os cachos úmidos antes que seus olhos se levantassem para olhar para os dela. Ela estava muito mais desperta agora, mordendo o lábio com os dentes enquanto olhava para baixo com vidrados olhos verdes.

"Você está em casa", ela murmurou. "Demorou, mas chegou”.

Ele apoiou o queixo na coxa dela por um momento, os dedos desenhando círculos em seu estômago, quadris, no alto de suas coxas. "Eu tentei...”

"Eu sei."

Ele franziu a testa e descobriu que estava mais irritado com a sua chegada tardia do que ela. "Eu queria..." Ele travou a mandíbula.

Ela estendeu a mão, os dedos acariciando a testa dele suavemente. "Eu sei".

Ele suspirou. "Você não vai me deixar pensar sobre isso, não é"?

Ela sorriu. "Nem um pouco".

Os lábios dele se curvaram nos cantos. "Eu ainda posso compensar você".

"Não tenho dúvidas de que você vai." Ela levantou uma sobrancelha. "Você já está no meio do caminho".

Ele sorriu, enganchando seu braço sob a coxa dela, segurando-a em cima de seu ombro com facilidade. "Você está usando o meu humor contra mim, Sidekick?”

"Eu tenho certeza que isso vai beneficiar a nós dois."

Ele lambeu os lábios, fechando os olhos brevemente enquanto arrastava uma mão pelo estômago dela lentamente, emoldurando seu calor com os dedos antes de deslizar o polegar ao longo de suas dobras, observando com intensa fascinação quando ela suspirou de prazer, seu corpo sacudindo com o toque. Ele circulou seu clitóris com o polegar, brincando para frente e para trás metodicamente, antes de correr os dedos para baixo em sua fenda, massageando-a em círculos aleatórios que aumentavam em tamanho e pressão. Ele deslizou um, depois dois e finalmente três dedos dentro dela, saboreando conforme ela se apertava em torno dele com força, puxando-o tão profundamente quanto seus dedos poderiam ir. Ele empurrou lentamente, provocando-a, enquanto o polegar desenhava formas invisíveis na sua carne aquecida e molhada, os sucos quentes que fluíam dela revestindo sua mão docemente. Ele podia senti-la cada vez mais perto; poderia dizer não só pela forma como as entranhas dela estremeceram ao seu redor, como pelo peito arfante e as bochechas vermelhas, seu pescoço arqueando conforme a cabeça pendia para trás.

Ele retirou sua mão, satisfeito enquanto ela choramingava com a perda, mas substituiu-a rapidamente pela boca, degustando e se banqueteando com ela fervorosamente. Ele levantou a coxa dela com o ombro, inclinando seu corpo enquanto lambia suas dobras, buscando o sabor inebriante e saciando o desejo que suas papilas gustativas tanto sentiram falta. Sua mão livre caiu para onde a calcinha tinha sido esquecida, ainda presa a perna dela e a agarrou firmemente em seu punho, como se sua vida dependesse disso, lembrando com a ajuda dela, que isto não era apenas mais um de seus sonhos febris enquanto estava sozinho em um quarto de hotel, sentindo falta dela.

Ele sugou o clitóris, roçando-o com os dentes antes de deslizar sua língua dentro dela, sentindo as paredes internas se agarrarem a intrusão com necessitado interesse. As mãos dela apertaram o lençol embaixo de si, os nós de seus dedos brancos. Seu estômago contraído, empurrando e levantando o corpo para encontrar a boca dele. Ela gritou seu nome, abriu os olhos e dirigiu a cabeça para baixo para que pudesse vê-lo, vê-lo enquanto ele a lambia ansiosamente para mais e mais perto do êxtase. Ela tendia a balbuciar disparates quando estava perto, ele não conseguia entender uma boa parte, com exceção de "tão bom, tão, tão bom" "sim" "mais forte" “mais fundo" "porra" e seu nome, uma ou outra vez. E quando as mãos dela soltaram o lençol, descendo e segurando seu cabelo em vez disso, ele esfregou o clitóris com o nariz, esfregando o rosto sem barbear contra suas coxas e dobras e ela gozou com força, todo o seu ser se contraindo e soltando enquanto ela gritava o nome dele e se erguia da cama em êxtase, cavalgando as ondas e se empurrando contra sua boca enquanto sua língua desacelerava e seus lábios a beijavam, lenta e suavemente. A mão dele lentamente a livrou da roupa de renda apertada ao redor de sua coxa, mordendo sua pele e puxando-a para baixo, sobre o joelho, até que caísse para o tornozelo. Ela chutou-a distraidamente.

Ela se transformou em uma massa satisfeita, com os olhos fechados e um sorriso saciado nos lábios. Seus dedos indo para o cabelo dele, caindo sobre os ombros, massageando-os antes que ela o puxasse, chamando por ele. Ele se arrastou cama acima, cobrindo o corpo quente dela com o seu próprio, embalado entre suas coxas. Seus cotovelos pesados fizeram força para baixo em ambos os lados dos ombros dela enquanto ele lambia os lábios e a olhava. Ela limpou o queixo dele com a mão antes de baixar a cabeça inclinando a boca sobre a dele, enroscando sua língua na dele e envolvendo os braços ao redor de seu pescoço, puxando-o em força. Ela pressionou os joelhos contra seus quadris enquanto seu comprimento duro roçava sua fenda ainda vibrante. "Senti sua falta", ela disse entre beijos, mordiscando a parte inferior dos lábios dele e esfregando a parte de trás de seu pescoço. "Muito".

As mãos dele caíram para embalar a parte de trás dos ombros dela, levantando-a para mais perto dele, querendo se perder no beijo e esquecer todo o resto além dela. Embora ela não pudesse culpá-lo por todas as vezes que qualquer coisa semelhante a um encontro ou tempo que passassem juntos nunca seguisse o cronograma, ele ficava aliviado em saber que ela estava no mesmo nível que ele, quando se tratava do quanto ela desejava tê-lo por perto. Que as manhãs em que ela acordava sozinha na cama, ela sentia falta de estar em seus braços, do seu corpo ao lado do dela. Que quando ela chegava em casa do trabalho para um apartamento vazio, e o único sinal dele eram algumas mensagens no correio de voz, ela sentia falta de tê-lo realmente lá, para conversar, ouvir e se aconchegar.

Suas bocas se encontraram apaixonadamente, com posse e ansiedade. Fazia muito tempo desde que ele a tinha beijado direito e ele sabia que ela sentia falta também. Isso era evidente pela forma como ela buscava por ar, ofegando quando podia, mas sempre ocupando a boca com a dele. As mãos dela desceram para seu pescoço, vagando por suas costas, agarrando-o e massageando-o, parando sobre suas costelas onde ela sabia que ele era sensível, traçando a cicatriz ao longo de seu ombro, onde uma faca o pegou e ele se recusou a deixá-la curá-lo. Ela balançou os quadris contra ele, se abrindo e correndo seu calor ao longo de sua ereção e deliciando-se quando ele gemeu e se empurrou contra ela.

Quando seus lábios se separaram, cada um deles ofegando por ar, ele abaixou a cabeça, encontrando um de seus seios agora deixado nu pelo lençol e envolveu um duro mamilo cor-de-rosa na caverna de sua boca, sua língua acariciando a broto sensível para frente e para trás, os dentes cavando a carne macia. Ele deslizou a mão para o outro seio, desenhando círculos com polegar no globo pálido, apertando seu mamilo antes de sacudi-lo em conjunto com os golpes dos quadris dela, seu calor, contra ele. As costas dela arquearam, seu peito enchendo a boca dele ainda mais, seus gemidos cada vez mais profundos, mais guturais. Ele gostava do som; tinha sentido falta de ouvir seus choramingos nestes últimos dias sem ela. Ansiava em tê-la aberta debaixo dele, o esperando e desejando e desesperada para ter suas mãos, sua boca e seu pau preenchendo-a profundamente.

As mãos dela deslizaram pelas costas dele, agarrando suas nádegas e o forçando para baixo contra ela até que ele não aguentasse mais a provocação, ele precisava estar enterrado dentro dela. Ele recuou um pouco, reajustado a si mesmo, meio por instinto e a mão dela desceu para embrulhar em torno de seu comprimento, o guiando contra ela, esfregando a cabeça de seu pênis contra sua fenda, em torno de seu clitóris e, finalmente, ela o segurou contra sua entrada, onde ele empurrou para frente, se enfiando tão fundo quando pode alcançar, sua respiração presa no peito e seus olhos rolando para trás conforme ele ofegava contra o seio dela. "Unh... Deus, sim", ele gemeu, franzindo a testa enquanto engolia em seco. "Tão apertada... tão bom... Mmm..." Ele murmurou incoerentemente por um momento, tentando encontrar um ritmo que não fizesse a conexão deles terminar muito cedo.

Ela mexeu os quadris de um lado para o outro, se apertando e contraindo ao redor dele. Ela apertou seu ombro, incentivando-o a se mover e se apoiar nos cotovelos, ele inclinou a boca sobre a dela antes de se retirar de seu corpo quase totalmente e deslizar para dentro outra vez. Todo o corpo dela foi pressionado contra a cama com o movimento enquanto ela choramingava, se empurrando contra ele. "Sim", ela respirou, as mãos segurando os ombros dele, encorajando-o a fazer aquilo outra vez, dirigir-se para ela e enchê-la completamente.

Ele faria amor com ela mais tarde, ele beijaria cada incrível centímetro dela até o amanhecer e traçaria toda e cada bela marca que ele já conhecia de cor, mas agora, ele só queria senti-la e fazer com que ela o sentisse de volta, tão plena e profundamente, toda a saudade reprimida finalmente encontrando sua libertação. Ele pressionou as mãos contra a cama, tentando encontrar estabilidade enquanto se empurrava dentro dela, firme, desesperada e profundamente. Sua boca transitava para frente e para trás no pescoço dela, indo dos seios à boca. O suor de seus corpos escorregadios facilitando o encontro deles de maneira frenética, o peito dele esfregando contra o dela, seus quadris trabalhando juntos sem parar. Ele podia sentir o clitóris dela esfregando contra seu pau conforme ele se inclinava sobre ela, o atrito fazendo-a espasmar e gemer. Ela gozou duas vezes, uma vez, quando os dedos dele estavam enterrados ao lado de seu comprimento e outra, enquanto ele estava chupando seu seio, segurando sua bunda com uma mão e levantando seus quadris para que pudesse preenchê-la de outro ângulo, deslizando ao longo de seu ponto G em cada golpe.

Ele enterrou o rosto no ombro dela, beijando seu pescoço, dentes e língua provocando sua carne. Suas mãos circularam o bíceps dele, espremendo com força enquanto ela ofegava bruscamente, os olhos fechados, o rosto numa expressão extasiada de prazer, todo o corpo dela se contorcendo e levantando-a ao encontro dele. Ela virou a cabeça, beijando sua bochecha até encontrar seu queixo e o mordeu levemente antes de beijar a covinha e mordiscar seu lábio inferior. "Agora", ela disse, lambendo o canto de sua boca antes de beijá-lo mais profundamente. "Agora", ela repetiu e como se para acalmá-la, ele acelerou empurrando mais forte, e dentro de poucos segundos, ele estava pintando seu interior com sua ansiedade por ela, com a sua necessidade, desejo e seu amor apenas por ela.

Ela cravou as unhas profundamente contra seus braços flexionados, tirando sangue por apenas um segundo antes de surgir um flash de luz e, em seguida, as marcas vermelhas foram rapidamente embora. Ele tinha se acostumado com a capacidade de cura entrando em jogo enquanto eles estavam assim; as unhas dela marcando suas costas ou seus dentes mordendo seu ombro com força. A dor era rápida e intensa, mas em seguida, um calor envolveria aquele local enquanto ela o curava com sua habilidade calmante. Havia algo muito excitante e íntimo sobre isso.

A cabeça dela caiu para trás, um suspiro escapando de sua garganta conforme ela se juntava a ele, voando alto nas ondas de êxtase que fluía deliciosamente através de seus corpos. Ela empurrou e sacudiu os quadris contra ele, suas entranhas ainda abraçando-o fortemente, o ordenhando enquanto os joelhos lentamente se separavam, suas coxas trêmulas pousando de costas contra a cama. As mãos dela se soltaram dos braços dele, deslizando ao redor de seus ombros e coluna, parando na parte baixa das costas, curvando e desenrolando os dedos levemente contra ele de uma forma que sempre conseguia focá-lo, para atraí-lo de volta para seu próprio corpo. Com um estremecimento de prazer, todo o corpo dele amoleceu, sua testa caindo no ombro dela, enquanto o resto dele era uma massa satisfeita de prazer.

"Oi", ela murmurou contra seu cabelo antes de beijar o lóbulo de sua orelha.

Ele rompeu numa pequena risada antes de voltar a tentar recuperar o fôlego. Ele beijou seu seio suavemente, virando a cabeça para que seu rosto estivesse voltado para ela. Ele levantou uma mão cansada, seus dedos desenhando letras ao longo do seio dela e seus lábios se curvaram conforme ela as adivinhava, um jogo que começou há quatro anos, quando ele próprio adquiriu o hábito. Ele usou isso para dizer coisas a ela no passado, algumas grandes, outras pequenas. Eu te amo. Sinto muito. Você tem um cheiro bom. Lembre-me de comprar leite. Ocasionalmente, não faziam sentido, mas ele preferia escrever coisas de natureza mais íntima.

"C", ela murmurou, a voz falhando um pouco com o contentamento.

Ele lambeu os lábios, assentindo. Ele ainda podia sentir os tremores de seu orgasmo enquanto ela o apertava casualmente. Ele não queria se mover, não queria perturbar a paz que veio junto com estar de volta a casa, de volta para dentro dela.

"A."

Ele acariciou o seio dela levemente. "Eu peguei o fim de semana de folga", ele murmurou.

"S. Sério?” Os dedos acariciaram alguns centímetros em sua coluna para cima e para baixo. "E sua secretária não teve um ataque cardíaco com a notícia?”

"Ela teve um ataque..." Ele sorriu um pouco. "Quando eu disse a ela que lhe daria um aumento, ela parou de reclamar".

"E." Ela riu, balançando a cabeça. "Você não pode dar a todos um aumento, sabia? Por mais que você queira, você está administrando uma empresa".

Ele suspirou. "Uma empresa que consome tempo demais".

"Daí a razão pela qual você é um bilionário." Ela lembrou provocando. "C, O"

"Se eu vendesse a empresa, eu ainda seria um bilionário... só que com muito menos problemas para lidar". Ele lambeu os lábios, pensativo.

"Você não confia a Queen Industries nas mãos dessas empresas de lavagem de dinheiro". Ele podia sentir a careta dela. "E você sabe que seria satisfatório no começo, a liberdade, mas você sentiria falta dela... Se sentiria como se tivesse falhado de alguma forma...”

Ele suspirou. Ela estava certa. Como de costume. Ele herdou a empresa de seus pais e, embora ele nem sempre gostasse disso, ele acreditava no que ela poderia fazer. Empregava milhares de pessoas e isso fazia diferença no mundo em geral. Sim, tomava muito de seu tempo e havia momentos em que ele realmente desejava nunca se preocupar com ela, mas havia outros dias em que era a coisa mais gratificante do mundo. Quando ele percebia que havia salvado alguém ou ajudado as pessoas, fazia compensar por todas as noites e viagens de negócios longe de casa.

"M."

"Eu estou cansado". Ele franziu a testa. "E eu não gosto de acordar sem você”.

"Você está ficando mole, Arqueiro", ela disse, sua voz suave. "Acordar assim foi o destaque do meu mês."

"I."

Ele riu. "Eu não estou surpreso”.

Ela o beliscou na lateral. "Ego".

"Eu me orgulho do meu trabalho, há uma diferença."

Ela bufou indelicadamente. "Orgulho do seu trabalho? É assim que estamos chamando isso agora?”

Ele levantou a cabeça para sorrir para ela. "É um grande trabalho, você tem que admitir".

"G."

Ela balançou os quadris contra ele. "Eu nunca reclamei.”

"Anotado".

"O."

C.A.S.E.C.O.M.I.G.O. 

Ele olhou para ela, levantando uma sobrancelha. "Você já decifrou, Sidekick?”

Ela sorriu suavemente. "Você não é o enigma que você foi uma vez... Mas eu suponho que uma vida inteira aprendendo truques novos e antigos, examinando cada coisinha que você faz, não pode doer... Eu sou muito cuidadosa, afinal."

"Isso é um sim?"

Ela levantou a mão, acariciando o rosto dele com a junta dos dedos. "Sim, eu me caso com você... Com uma condição.”

Ele arqueou uma sobrancelha intrigado.

"Você não vai se atrasar para o casamento e vai deixar toda e qualquer coisa relacionada a empresa de fora de toda a nossa lua de mel." Ela olhou para ele intensamente.

"Eu acho que são duas condições."

Ela revirou os olhos. "Nós temos um acordo, Queen?”

"Nós vamos selar com um beijo." Ele sorriu, curvando-se e inclinando sua boca sobre a dela. Ele enterrou a mão em seu cabelo e segurou seu pescoço para mantê-la perto, ignorando o apelo por ar feito por seus pulmões, para continuar saboreando o gosto doce, familiar que ela tinha. Quando se separou dela, ele beijou abaixo de seu queixo e ao longo de sua bochecha. "Você tem certeza que sabe no que está se metendo?" Ele perguntou, levantando uma sobrancelha.

Ela o girou com facilidade, montando em sua cintura e pairando sobre ele, a poucos centímetros de sua boca. "Eu faço uma boa ideia... E eu nunca fui de desistir de um desafio." Ela levantou uma sobrancelha. "Você tem certeza que pode lidar comigo por toda a vida?”

Ele sorriu. "Eu estou disposto a gastar uma com você para tirar a prova.”

Ela escovou o nariz contra o dele. "Você está pedindo para ter problemas", ela brincou.

"Eu amo problemas", ele murmurou, olhando para ela. Ele afastou a franja de seus olhos delicadamente. "Eu te amo".

A expressão dela se suavizou. "Eu também te amo, Ollie".

Ele passou os braços em volta de sua cintura, puxando-a para baixo até que ela estivesse deitada em cima dele confortavelmente, com a cabeça aninhada sob seu queixo. "Estou pensando em levar você comigo em todos os lugares que eu puder, eu espero que você saiba disso.”

Ela riu. "Eu tinha minhas suspeitas".

"Eu não planejo acordar em outro quarto de hotel vazio no futuro...”

"Então, você não vai." Ela beijou seu peito antes de suspirar sonolenta. "Agora vou dormir... E sinta-se livre para me acordar amanhã da mesma maneira. Igualmente incentivada".

"Mensagem recebida, alta e clara". Ele sorriu, cansado, fechando os olhos. Ele passou a mão para cima e para baixo em suas costas enquanto ela relaxava em seu abraço, lentamente voltando a dormir. Ele a seguiu pouco depois, um contentamento que não tinha nada a ver com o sexo alucinante caindo sobre ele.

Embora ele não pudesse contar com os horários, negócios, o próprio mundo, ou até mesmo a sua própria vontade e ambição para chegar onde precisava estar, ele agora tinha a promessa de que, no futuro, o que acontecesse, ele sempre a teria. E Chloe Sullivan, que em breve será Queen, nunca quebrava uma promessa. Ela era a única pessoa com quem ele sabia que poderia sempre contar e confiar, o que aliado ao fato de saber que ela seria sua, para amar e cuidar, na saúde e na doença, até que a morte os separe, era suficiente para reparar todos os seus medos. Sua vida poderia não ser sempre fácil ou perfeita, mas enquanto ela estivesse lá, ele estaria feliz. O que mais uma pessoa poderia querer?

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22 comentários:

  1. Paula, essa fic é maravilhosa, como são todas as da sarcastic, e como todas as fics dela, as traduções dão sempre muito trabalho, por isso fica aqui meu parabéns pela tradução que ficou belíssima, perfeita!!!! Parabéns e obrigada por compartilhar essa história conosco.

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    1. Obrigada Sofia, essa deu mais trabalho que as outras mas valeu a pena, ela é linda demais!

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    2. Sim, ela dá muito trabalho, mas tanto que até evito ler as fics dela com medo de achar uma que eu gosto, rs... Parabéns mesmo!!!!!! E que escolha!!!!

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  2. Geeente!! Que tudo!!

    A parte hot, foi realmente, muuuuito hot... wow!!!!

    E a fic não deixou o clima de romance em nenhum momento... que perfeito... toda o sentimento de culpa do Oliver por não está lá com ela é uma data especial, mesmo sabendo que ela o entende e o aceita assim, é tão Chlollie, essa intimidade e capacidade de compreender o outro me encanta...

    E ainda teve pedido de casamento, com a certeza de um futuro promissor... quer coisa melhor... aiai *-*

    Mais uma vez obrigada, Paula! Eu realmente amei essa fic, ela é completa!

    GIL

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    1. Futuro muuuito promissor que eu gostaria de ver rs bem que poderia ter uma continuação dessa. Obrigada Gil!!!

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  3. Muito intenso e apaixonado , essa autora escreve as melhores fics hot , pena que não escreve mais Chollie :( obrigada por traduzir Paula eu amei .: )
    Alice

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    1. Eu nem tinha me dado conta que ela não escreve mais Chlollie, uma pena mesmo. Valeu Alice :)

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  4. MEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEU DEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEUUUUUUUUUUUUUUS

    Hot e fofa, muito doce a maneira como eles se dizem sentir a falta um do outro... Não sei o que vocês estão preparando para o dia dos namorados, mas com ESSE pedido de casamento, essa fic teria sido perfeita!

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    1. Esse pedido de casamento foi demais! simples e romântico.

      Para o Dia dos Namorados tem fic bacaninha já pronta, acho que vocês vão gostar ;D

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  5. Gente do céu, vocês querem me matar?!?!!?!?!?!?!

    Mas que fic mais perfeita é essa meu povo?

    Paula, que descoberta fantástica e que história simplesmente absolutamente perfeita!
    Adorei, só isso, amei, apaixonei, tudo que vc pode imaginar!

    Muito, mas muito obrigada mesmo, essa já está na minha lista das cinco mais!

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  6. Que legal que a fic agradou, fico muito feliz.

    Obrigada pelo retorno Heloísa! :)

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  7. Uau, uau, uau!
    Acho que estou sem palavras, Paula... você matou a pau,rs... escolha acertadíssima, parabéns e obrigada, claro.

    Edicleia

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    1. Obrigada pelo Feedback Edicleia. Legal saber que você gostou :)

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  8. Adorei, foi quente, romântica, foi tipicamente Chlollie com esse pedido inusitado de casamento. Obg pela tradução Paula e foi uma ótima escolha.
    Karol

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    1. Obrigada pelo comentário Karol, fico feliz que você tenha gostado :)

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  9. Quem se importa com atrasos nessas horas, não é mesmo? rsrs

    Adorei a tradução Paula ;)

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    1. Certamente eu não me importaria ;) Obrigada Roberta!

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  10. PAULA!!!!!

    Menina do céu!!!! As fics super hiper mega hots são minhas preferidas ever... como nunca li essa fic antes? Estou passada... Que demais! Que bom tê-la conosco aqui no Chlollie4ever. Obrigada pela parceria e pelas traduções maravilhosas que vem compartilhando conosco. Fique muito tempo com a gente, de preferência 4ever, rs... :D

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    1. :DDD Eu também gosto demais dessas mega hots kkkk

      Obrigada Angelique, eu estou amando o blog e não pretendo sair daqui :D Fico feliz que gostou da fic!

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  11. Ah adorei a fic, que atraso? quem ligaria pra um atraso desse homem, e que homemmmm aiai depois de tudo isso, ainda rola um pedido de casamento? Ai invejaaa dessa mulher, fic maravilhosa. Paula obrigada pela tradução.
    Vilm@

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    Respostas
    1. Acho que é unânime o pensamento de que o Oliver poderia se atrasar todo dia se compensasse assim depois. Ai ai rs

      Obrigada pelo comentário Vilm@!

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