21.9.11

Reaction Time (6/6)

Título: Tempo de Reação
Resumo: Basta dizer que Chloe Sullivan nunca foi seduzida na vida. Então é difícil pra ela saber como reagir, quando isso está de fato, acontecendo.
Autora: apeygirl
Classificação
: NC-17
Avisos
: erotismo, tristeza, alguma comédia romântica bobinha
Spoilers
: Warrior e Persuasion
Anteriores: Um - Dois - Três - Quatro - Cinco




Ele a pressionou contra a porta. Ela não teve muito tempo pra registrar a surpresa ou mesmo protestar, não que ela fosse. Apesar da desaprovação dele mostrada antes, era isso que ela queria esta noite e preferiu beijá-lo de volta ao invés de questionar como chegaram ali.

Era difícil alcançá-lo, no entanto. Suas mãos pareciam estar por todo o corpo dela antes que ela tivesse a chance de tocá-lo. Quando tentou colocar as mãos sobre os ombros dele, ele pareceu encontrar um caminho até seu pescoço, segurando sua mandíbula. Ela tentou movê-las até a cintura e ele desceu as dele até seus quadris, erguendo-a contra a porta. Ela finalmente desistiu e deixou as mãos soltas ao lado do corpo, deixando-o fazer o que quisesse. Parecia que ele queria as mãos dela agora, erguidas contra a porta enquanto devorava sua boca.

Dessa vez não era um beijo lento e exploratório como da outra vez. Esse beijo era duro, exigente. Os lábios dele não acariciavam, eles esmagavam. E a língua dele não deslizava gentilmente, exigia. Ela nunca tinha sido beijada desse jeito. Claro, na última quinta-feira, ela nunca tinha sido beijada daquele jeito, então estava começando a pensar que nunca tinha sido realmente beijada.

Ele bateu os quadris contra os dela, com mais força e erguendo-a, até os pés dela deixarem o chão. Parecia que ele a teria bem ali. Naquele momento, ela não tinha problema nenhum com isso. De fato, se ele tivesse soltado suas mãos, elas estariam trabalhando na calça dele. Ela estava muito ocupada aproveitando os arrepios que a atravessavam enquanto ele se batia e a pressionava, mais rápido e mais forte. Por mais loucura que parecesse, ela estava pronta pra gozar só com aquilo quando ele parou, afastando os lábios.

"Me diz porque", ele arfou contra sua boca.

Ela prendeu a respiração e encontrou seus olhos quando se abriram, sabendo o que ele estava perguntando. Por que a espera? Por que os jogos? "Eu não estava pronta", respondeu. Era uma resposta honesta, mesmo que não explicasse tudo.

Ele se afastou, deixando os pés dela encontrarem o chão. Mas não soltou suas mãos, as manteve nas dele, movendo-os na direção do elevador. "Você poderia simplesmente ter dito." 

Ela soltou uma mão, pressionando o botão enquanto balançava a cabeça. "Não podia."

Ele puxou a mão ainda na dele quando as portas se abriram, puxando-a para dentro. "Eu teria esperado... um pouco", ele terminou, puxando-a pra ele. Ele se abaixou, boca deslizando da mandíbula até o ouvido dela.

Era gostoso e dava arrepio e ela quase caiu contra ele, mas encontrou presença de espírito para se virar, ir para o grupo de botões. "Não, você não teria esperado", ela disse com firmeza, apertando o botão mais alto, então deixando o dedo deslizar preguiçosamente enquanto os lábios dele encontravam sua nuca. "Nem um pouco", ela arfou enquanto ele a puxava contra ele novamente, mãos ainda abrindo o casaco. "Se você soubesse que eu sabia, você teria apenas..." ela arfou quando os dedos dele deslizaram por dentro da abertura, sobre a quase inexistente calcinha e entre suas pernas. "Feito algo assim", ela finalizou com um gemido quando ele pressionou os dedos contra ela.

Os lábios dele encontraram seu ouvido novamente. "E o que há de tão ruim nisso?"

Ela mal conseguia pensar, mas se obrigou. "Eu teria... cedido", ela choramingou quando os dedos dele pressionaram com mais força.

"Sim." Ele a girou, pressionando-a contra a parede do elevador e abrindo mais seu casaco. "Ainda não vejo nenhum problema nisso." Ele lhe deu um sorriso, aquele torto que provavelmente fazia toda mulher prometê-lo o primeiro filho ou coisa assim. "E eu ainda não tenho certeza se deveria ser isso ou nada. Talvez eu devesse comparar..." Os dedos dele correram perto de seus seios e ela sentiu o estômago apertar.

Ela segurou seu pulso. "Espera."

Ele fez um som que era uma meia risada e um meio gemido. "Acho que já esperei demais."

"Bem, só até..." Ele suspirou e se afastou. "Quer saber, Chloe? Se você ainda não está pronta, então eu não sei que diabos mais...""Eu quis dizer esperar até subirmos", ela disse impaciente. "E que saber do que mais?" Ela amarrou o casaco e cruzou os braços. "Acho que você deveria parar de reclamar sobre esperar. Eu sei que não é rotina pra você e tudo, mas... Droga, Ollie. Eu precisava de mais tempo. Eu não tenho..." certeza se sou capaz de transar sem amor, certeza se posso fazer sexo e não me apaixonar, se sou capaz de ser o que você quer, capaz de fazer isso ser bom pra você. "...tanta experiência", ela finalizou, pensando se isso era o mais próximo possível da verdade sem parecer louca, sem ressuscitar o morto. O fato era, ela se sentia estranhamente culpada. Ela tinha amado Jimmy. Tinha se casado com ele, não tinha? Ainda assim nunca teve essa reação com a proximidade dele, o nervosismo em satisfazê-lo. Jimmy ficava feliz apenas com a presença dela no mesmo lugar. E agora... bem, ela estava quase no mesmo lugar - o lugar onde ele morreu. Sua cabeça estava girando com a culpa e o desejo e ela não tinha certeza se deveria chorar, chutá-lo por se atrever a querê-la, ou se jogar em cima dele. "Eu só... precisava de mais tempo antes", ela disse finalmente.

Ele olhou pra ela. "E agora?" 

Ela manteve o olhar enquanto as portas se abriam. Poderia chorar agora, pedir mais tempo e... bem, já havia tido todo tempo do mundo. Tinha tratado de afastá-lo e ele não forçou e, finalmente, isso podia ser alguma coisa da qual dariam risada, um caso bobo que quase tiveram antes de caírem em si. Era melhor se fizessem isso. Ela provavelmente conseguiria viver com isso.

Só que ela não queria. Essa culpa, sentimentos conflituosos, esse medo do que poderia acontecer estaria lá, não importa com quem estivesse. Então por que não ele? Por que não este homem, que a fez sentir com dois beijos coisas que nunca tinha sentido com nenhum outro? Ela o queria. Ela o queria tanto que até assustava.

As portas quase se fecharam novamente e ela colocou a mão entre elas. "Eu não preciso de tempo agora", ela disse com firmeza.

"Ótimo." Ele a seguiu para dentro enquanto ela se movia de costas pelas portas. "Porque eu não vou te dar tempo nenhum." Ele deu a ela aquele sorriso novamente. Ela se percebeu relaxando, então sorrindo também enquanto apertava o botão e as portas da Watchtower se abriam. "Eu me lembro de você se gabando sobre precisar de horas."

"Aquilo não foi eu me gabando." Ele a puxou pelas portas antes que se fechassem. Ela caiu sobre ele e ele a equilibrou com uma mão... em seu seio. Ela arfou enquanto ele olhava pra baixo, tirando seu casaco. As mãos dele se moveram na direção de seus seios, pairaram sobre eles. Ela fechou os olhos, esperando pelo primeiro toque e... nada.

Ela abriu os olhos. "Ollie?"

"Só quero garantir", ele disse, ainda com as mãos pairando. "Que você não tem uma mesa de pebolim no meio da sala, tem?"

Ela revirou os olhos. "Não. Eu não tenho."

"Tem certeza? Porque tudo isso pode ser só uma desculpa pra começar um torneio de pebolim, e se for, eu estou fora."

"Ollie", ela tentou empurrar o seio na mão dele, mas ele a segurou pela cintura. "Me toque."

"Tocar você como? Você quer que eu te dê uma gravata e te ensine a se livrar dela? Vamos ser claros agora. Você não quer jogar ou treinar ou comer churrasco da Mongólia?"

Ela deu risada. Tinha que rir. "Não. Nada disso."

Ele encontrou seus olhos, sorrindo aquele sorriso torto. "Então não entendi. O que exatamente você quer que eu faça?"

Ela revirou os olhos novamente. "Você sabe o que eu quero que você faça."

"Mesmo assim", ele deu de ombros e traçou sua clavícula, ainda evitando seus seios. "Vai ser divertido ouvir você dizer."

"Certo. Eu quero... transar com você", ela disse com uma risada.

"Oh. Eu acho que podemos ser um pouco mais indecentes."

Era um desafio e ela se encontrou dando risadinha como uma pré-adolescente. Não estava acostumada a falar sujo. Aquelas vezes pelo telefone na última semana tinham sido uma novidade pra ela. E podiam até ser consideradas inocentes... se tivessem sido ditas para outra pessoa que não Ollie. Ela se endireitou e clareou a garganta. Estava na hora de sair de sua zona de conforto. A mão dele, correndo pela linha da lingerie que tinha dado a ela. "Eu quero que você... mffffoa." A última parte foi um sussurro apressado.

"Desculpe", ele disse lentamente, ainda traçando ao redor de sua lingerie. "Eu não entendi."Ela gemeu e desviou os olhos de seu próprio colo, encontrando o olhar dele. Ele ainda estava sorrindo, mas havia algo mais em seu olhar, algo persuasivo e quente e faminto. O sorriso dela sumiu. Isso não era mais tão engraçado. Isso era inevitável. "Me foda", ela disse claramente.Ele se afastou levemente. "O quê?" ele ergueu as mãos. "Que tipo de homem você pensa que eu..."

"Ollie!" Ela puxou o casaco dele e ele se aproximou dela com um sorriso, encontrando seus lábios.

Ele a puxou, abrindo o casaco completamente dessa vez e o deixando cair a seus pés. "Fala de novo", ele sussurrou, arrastando os lábios até o ouvido dela.Ela fechou os olhos quando ele mordeu o lóbulo de sua orelha. "Me foda", ela disse, um pouco trêmula."Mais uma vez..." Ele a puxou. "Porque eu ainda não tenho certeza."

Ela deu risada enquanto ele roçava o nariz em seu pescoço. "Me foda, droga!" Ela arrancou a jaqueta dele, jogando-a em algum lugar atrás dela.

Ele deu risada e subiu a boca até seus lábios. "Num minuto." Ele mordiscou seus lábios, então se afastou. Ela tentou puxá-lo novamente, mas ele a segurou. "Vamos. Eu fui muito paciente com você, então espera." Ele se afastou, deu um passo a frente, olhando pra ela de cima a baixo, e de cima a baixo de novo.

Ela sabia o que ele estava vendo. Muita maquiagem, saltos muito altos, pernas nuas, e uma lingerie tão mínima que ela ainda estava envergonhada em vestir, ainda mais sem um casaco. Ela moveu as mãos na frente do corpo."Nuh-uh." Ele girou a mão, olhos ainda correndo o corpo dela. "Vira." 

Ela deu uma risada nervosa. "Ollie, vamos. Isso é..."

"Vira", ele disse de novo, seus olhos tão sérios que ela se encontrou fazendo o que ele mandou.

Ela olhou para o armário de casacos, viu suas roupas ainda ali, imaginando como esta noite ia terminar se ela tivesse ficado nelas. Talvez não desse jeito, mas ela estaria aquecida, pelo menos. "Eu estou com frio", ela reclamou.

"Shh! Eu estou tentando chegar a uma conclusão aqui", ele disse atrás dela.

Ela tinha pedido três vezes pra ele fodê-la, tentando apressá-lo. Que diabos ele tinha que concluir? "Ollie..."

"Droga, Chloe", ele devolveu. "É importante. Eu preciso pensar sobre isso."

Ela esperou, congelando. Ela só tinha pensado em seu lado nisso tudo, toda sua culpa e dúvida se conseguiria ter uma aventura sem importância. Nunca tinha pensado que ele não pudesse. Por um breve momento, pensou que ele não queria, que ela não era suficiente, mas não tinha pensado que ele não conseguisse. Ele era o cara que podia e fazia isso com toda mulher possível. Foi o que a levou a ele - a experiência, o hedonismo. Mas era pouco ver apenas isso nele, ela imaginou. Ele mesmo tinha dito que se sentia mal, indo atrás de uma viúva que trabalhava pra ele. Talvez isso fosse muito pra ele e agora...

"Sim", ele disse em voz alta. "Definitivamente um homem ligado em bunda agora."

Ela girou. "Seu idiota!"

Ele se moveu até ela, agarrando sua bunda. "O quê? Isso era importante. Essa bunda mudou todo um ponto de vista." Ele a apertou com mais força, puxando-a e enterrando o rosto em seu pescoço.

"Eu percebo que você não gosta dos meus seios", ela suspirou, e soou o mais triste possível. "Quer dizer, você continua agindo como se fosse tocá-los, e então..."

"Deus, blá, blá, blá." Ele desceu beijando seu pescoço, puxando-a ainda mais contra ele e tirando-a do chão. "Sempre dando ordens", disse contra seu seio.

"Eu... não", ela terminou num fraco gemido, agarrando os braços dele. Sabia que ele não poderia segurá-la ali infinitamente, mas o fato de que ele pudesse tê-la bem ali... Isso, combinado ao jeito que ele agora estava colocando a boca em seu seio através do sutiã a fez se sentir fraca e zonza, o que não parecia nada mal.

Ela passou as pernas ao redor dele e enterrou os dedos em seus braços enquanto ele a mordiscava, percebendo que não podia cravar muito as unhas nele. Ele era duro em todo lugar, e isso a fez pensar que deveria começar a viver na academia. Seus quadris se bateram contra ele involuntariamente e ele a segurou com menos força, mas não a soltou. Só cambaleou um pouco, arfando contra sua pele.

"Onde?" ele perguntou.

"Qualquer lugar." Ela fechou os olhos e se bateu contra ele. "Todo lugar. Eu não vou me importar."

"Estamos falando em rimas agora?" Ela o sentiu parar e abriu os olhos para ver o rosto sorridente dele. "Você queria, você gostaria, na sua mesa?"

"Alguma coisa ao menos rima com mesa?" ela brincou enquanto ele a sentava, correndo as mãos por suas coxas.

"Eu não sei. Agora cala a boca. Estou tentando fazer amor docemente com você."

Ela deu risada enquanto ele se inclinava. "É você quem não pára de falar."

"Shh!" Ele colocou um dedo em seus lábios. "Estou ocupado."

Ela deu risada de novo. Nunca achou que sexo pudesse ser tão... divertido. Com certeza nunca tinha rido tanto durante o sexo. Jimmy ria, não porque ela dizia alguma coisa engraçada, só porque ele era assim. Ele era um adolescente algumas vezes, dizendo alguma coisa atrevida, então dando uma risadinha. Ela tinha eventualmente passado a gostar, mas meio que quebrava o clima.

Mas não agora. Aqui estava ela, dando risadinha enquanto ele roçava o nariz em seu pescoço, gritando quando ele tirou seu sutiã, sorrindo contra os lábios dele quando ele a puxou contra ele, dando risada de novo contra o peito dele quando ele jogou a peça pra trás. Ela respirou fundo, sentiu o cheiro dele de novo e seus quadris se contorceram. "Definitivamente ainda no clima", ela sussurrou."O quê?"

"Nada." Ainda estava ali, a culpa, que ela pudesse sentir essas coisas por alguém com quem nem estava num relacionamento, mas com Jimmy... Ela parou de pensar nisso e fez uma coisa que estava desejando a semana inteira. Ela o empurrou e enterrou o nariz em seu pescoço e o cheirou. "Mmmmm."

"Ela me cheira. Ela fala sozinha. Eu não tenho..." Ela o mordeu, não com força, mas para calá-lo. Ele grunhiu, pressionando-a na mesa. "Você tem que parar um pouco com isso."

"E você precisa tirar sua camiseta." Ela o puxou. "Eu estou praticamente nua."

Ele olhou pra ela, colocando a mão sobre seu seio. "É uma boa visão de você."

Ela moveu as mãos até as costas dele e puxou a camiseta pra cima. "Só... que você é muito alto."

Ele se inclinou. "Ou você é muito baixa."Ela lhe deu um olhar feio e puxou a camiseta pela cabeça dele. "Gosto de pensar que eu sou compacta."

"Eu gosto de pensar em você no chuveiro", ele disse enquanto passava a camiseta pelos braços.

Ela deu risada e se endireitou. "Cala a boca por um minuto?" Ela deslizou as mãos pelo seu estômago. "Por favor?" Ele abriu a boca, mas fechou novamente quando ela circulou seus mamilos. Ela traçou seus músculos, cada costela enquanto ele respirava pesadamente. Ele tinha cicatrizes, elas eram brancas e apagadas contra sua pele bronzeada, mas estavam ali. Uma parecia ter sido uma facada e ela imaginou o quanto deve ter doído. Ela se inclinou para a frente, pronta para pressionar os lábios...

Ele segurou seus pulsos, movendo-os um pouco pra trás. "Seu minuto acabou."

Não parecia justo, considerando que ela tinha passado dias absorvendo tudo que pudesse sobre sexo pra ele. "Eu quero..."

Ele a empurrou pra trás. "Você pode me tocar o quanto quiser... depois. Agora eu preciso cuidar de você."

Ela tentou se sentar. "E você?"

"Oh, eu estou pronto. Eu estou guardando há um mês e não vou desperdiçar na minha calça."

Ela arregalou os olhos enquanto ele abaixava a cabeça até seu estômago. "Um mês?" Ela tinha pensado que talvez desde a noite do uísque e o arco e flecha, mas ... "Um mês?"

"Um mês", ele disse, deslizando um dedo dentro do elástico da calcinha dela. "Quatro semanas ou trinta dias, como você preferir." Ele abaixou a cabeça enquanto puxava a calcinha, mordiscando seu osso pélvico, fazendo-a se contorcer. "Hmmm. Bom ponto." Ele mordiscou até ela erguer os quadris, deslizando a calcinha pelas pernas dela. "Quer dizer, eu tinha percebido você. Eu sou um homem. Mas só quando você estava tão docemente cuidando dos meus ferimentos, empurrando minha cabeça pra baixo, deixando meus olhos sem nenhuma opção a não ser olhar para sua blusa, praticamente se sentando no meu colo..." Ele deu risada e passou a calcinha pelos seus joelhos, então parou, dedos correndo por um tornozelo. "Alguma chance de deixar os sapatos?" 

"Eles estão me matando", ela disse distraidamente, ainda surpresa pela informação do 'um mês'. "Todo esse tempo? Eu não sabia..."

"Claro que você não sabia." Os sapatos dela caíram no chão enquanto ele abria as pernas dela. "É difícil te deixar bêbada sem que você perceba." Ele pressionou um beijo na parte de dentro de seu joelho.

Ela fechou os olhos enquanto os lábios dele se moviam pra cima, enquanto ele abria mais suas pernas. Ela arfou quando ele beijou a parte interna de sua coxa, sentando-se, finalmente percebendo que estava nua e ele estava prestes a... "Ollie..."

"Estou chegando lá. Calma."

"Não. Está tudo bem. Eu não quero."

Ele levantou a cabeça. "Você está brincando, certo?"

"É só que é uma coisa que eu não gosto. Quer dizer, Jimmy tentou uma vez, mas foi... embaraçoso e eu não conseguia... quer dizer, não que eu tenha alguma vez, o que está tudo bem porque, quando você ama alguém, não tem que ser..."

"Você está falando demais, então eu vou calar você." Ele girou os dedos em pequenos círculos no estômago dela. "Acredite em mim. Eu vou fazer você se sentir muito bem. Não é o que você quer?" Os dedos dele desceram e ela arregalou os olhos. Ele fazia isso parecer terrivelmente tentador.

"Ok", ela disse, engolindo em seco. "Mas não esta noite. Vamos ficar com o..."

Ele balançou a cabeça e a puxou até a beirada da mesa. "Não."

"Eu só acho que deveríamos esperar até..."

"Você não acha que já esperou tempo demais, Chloe?"

"Bem, eu só estou dizendo... uhhh..." Ela perdeu a fala e qualquer pensamento quando ele abaixou a cabeça e mordeu levemente a parte interna de sua coxa.

Ele olhou pra ela do meio de suas pernas. "Me dê dois minutos, então me diz se você não gosta. Combinado?" Ele não esperou pela resposta, não que ela estivesse coerente o suficiente para lhe responder. Ela não sabia se estava mais envergonhada ou excitada. Quando ele abaixou a boca sobre ela, ela não era mais nada. Só um corpo trêmulo.Os lábios dele tremularam contra ela e ela bateu os quadris. Ela ergueu a cabeça, tendo uma vaga noção de que queria se desculpar, mas ele tinha colocado uma mão em seu quadril, segurando-a na mesa enquanto ele trabalhava nela. Sua língua dando pequenas carícias que fizeram sua pele esquentar. As mãos dele seguraram seus quadris quando ela deu sinal de se baterem contra seu rosto novamente. Os braços dela derrubaram as coisas da mesa enquanto tentava encontrar alguma coisa em que se segurar antes de finalmente agarrar as bordas da mesa enquanto faíscas corriam por seu corpo por causa da língua dele circulando, acariciando e... parando.

"É. Você odeia isso."

Ela abriu os olhos e olhou pra baixo a tempo de vê-lo enxugar a boca com um risinho."Acho que eu deveria parar agora?"

Ela queria dizer sim só pra arrancar aquele risinho da cara dele, mas estava muito desesperada para continuar sentindo as faíscas. Ela abriu ainda mais as coxas e se deitou, fechando os olhos.

"Vou considerar isso um não", ele respirou conta a pele dela antes de tocá-la com seus lábios. Eles não tremularam, eles a rodearam e chuparam e ela perdeu o controle das mãos novamente. Elas correram por seu próprio corpo até chegarem a cabeça dele. Ela o empurrou e ele gemeu contra ela, forçando um grito dela com a vibração.

As coxas dela começaram a tremer e ela teve medo de cair da mesa, mas ele a segurou enquanto sua língua acariciava e circulava e circulava e circulava... Ela se sentia estranhamente apreensiva. A sensação crescia enquanto ele chupava, então chupava com mais força, como se ele estivesse tomando tudo e ela pudesse deixar de existir a qualquer minuto.

A cabeça dela girava de um lado para o outro enquanto agarrava a lateral da mesa novamente, tentando se segurar. Ela fechou os olhos com força, sentiu a umidade neles e ouviu um profundo e áspero gemido. Vagamente percebeu que era dela e que ainda estava ali, se batendo e tremendo ambaixo dele enquanto seu corpo parecia expandir agora, como se fosse muito grande para a sala, como se pudesse sair voando pela janela. Seu corpo arqueou da mesa e na direção do teto, como se isso pudesse realmente acontecer. Mas não aconteceu. Ela caiu de volta na mesa com um choramingo rouco, os olhos ainda molhados. Muito molhados.

Ela sentiu as mãos dele, gentilmente em seus quadris enquanto sua língua diminuía o ritmo e respirava contra ela. "Acho que ela gosta."

Ela abriu a boca, desejando ter alguma coisa sarcástica pra dizer, mas a única coisa que veio foi um soluço por causa do choro.

"Chloe?"

Ela fechou os olhos com força. Por que ela estava chorando? Por que diabos ela estava chorando?

Ollie parecia querer saber a mesma coisa. Ela o sentiu puxando-a pra cima. "O que tem de errado?"

Ela balançou a cabeça contra seu peito. Ela não tinha certeza. Talvez fosse a intensidade. Ela tinha ouvido as pessoas dizerem que orgasmos eram mais fortes quando não era você quem estava se dando. Mas por que ela estava chorando se tinha sido tão bom? Ela não tinha outro orgasmo dado por outra pessoa, nem mesmo de... Ela de repente sabia porque estava chorando. E realmente desejava que pudesse parar. "Nada. Eu estou bem", ela disse como se fosse o que desejasse.

"Então choro pós-orgasmo é normal pra você?" Ele se afastou, pegando o queixo dela e o erguendo. "Chloe, o que foi?"

Ela respirou fundo. "É besteira."

"Ei, vamos." Ela abriu os olhos. "Me fala", ele disse suavemente.

"Eu só me sinto... horrível."

Ele arregalou os olhos. "Bem... não é exatamene o que um homem gosta de ouvir."

"Não. Quer dizer, não porque foi ruim, mas porque eu nunca... nunca..." Ela parou e desceu da mesa, enxugando o rosto. "Deixa pra lá."

"Você nunca... gozou antes?"

"O quê?" Ela se virou pra ele. "Claro que eu gozei", ela fungou. "Só que nunca pra... ele."

Ollie suspirou e a puxou de novo. "Chloe..."

"Eu tentei", ela murmurou contra seu peito. "Toda vez, eu tentava e nunca conseguia. E ele me amava."

"Eu sei que ele amava."

"Então por que eu não conseguia com ele? Eu fui uma péssima..."

"Pára." Ele se afastou, segurando seu rosto. "Você não foi péssima em nada. Jimmy foi um grande cara. Eu mesmo gostava muito dele. Mas algumas vezes simplesmente não... acontece."

"Bem, deveria ter acontecido. Éramos casados. Agora eu acabei de gozar pra você", ela disse num tom acusatório.

Ele deu risada e se afastou. "Desculpe, eu acho. Escuta, talvez você não esteja pronta pra isso."

Ela balançou a cabeça. "Não. Eu não estou dizendo pra parar." Ela se sentou. "Você não entende. Meu... tudo gira quando você entra na sala. Toda vez que eu converso com você, eu penso em você nu."Ele parou no meio de se abaixar para pegar a camiseta. "Ok. Estou tentando parar aqui."

Ela se levantou, se moveu na direção dele, sentindo-se nua, o que não era nenhuma surpresa, era como ela estava, e embaraçosamente molhada entre as pernas. Mas ela pressionou. "Eu venho fazendo coisas que nunca fiz por ele. Kegels e pesquisa de tudo sobre sexo porque eu estava com medo de não ser boa pra você."

Ele se endireitou. "Jesus, Chloe..."

"Eu me sinto miserável, como se tivesse que ter me sentido assim por ele e não senti. Quer dizer, eu o amei, então por que eu não o queria?" 

"Por que você está me contando isso?"

"Porque você precisa saber. Eu quero você. Talvez isso não seja amor, mas eu quero muito você."

Ele ficou em silêncio por um momento, então se abaixou e pegou a camiseta. "Você não está pronta."

"Por quê? Porque eu estou fazendo mais do que rir por causa disso? Isso nunca foi fácil pra mim, não importa com quem eu estivesse. Não significa que eu não queira que isso acabe."

"Talvez terapia seja um caminho mais saudável."

"Certo", ela zombou. "Com nosso estilo de vida, contar nossos segredos para um estranho não é uma opção. E eu não quero ter que falar e esperar que alguém entenda o que você já entende." Ela pegou a camiseta das mãos dele e jogou longe. "Eu quero superar isso com você."

Ele suspirou, olhando para a camiseta dele. "Então eu sou seu terapeuta sexual agora?"

Ela sorriu. "Bem... Quem melhor?"

Ele olhou pra ela e ficou assim por um tempo. "O que me faz tão qualificado?"

Ela deu de ombros. "Você me faz rir."

"Então não é o meu apelo sexual?"

"Ah, pára. Você sabe que você é sexo num palito. Mas... eu não tenho muito motivo pra sorrir ultimamente." Ela correu uma mão no braço dele. "E ainda assim eu ri com você, mesmo tudo estando um saco e podemos estar mortos ou sob o controle alienígena dentro de um ano." Ela deslizou a mão pelo peito dele. "Essas últimas semanas foram uma loucura. Eu tenho sorrido e eu quero mais. Acho que eu preciso, eu preciso me sentir... viva novamente." Ela desceu a mão até o umbigo dele, circulou e desceu a linha fina de pelos que desaparecia dentro da calça. "Você podia fazer isso por mim?"

Ele sibilou. "Esse... é um belo jeito de pedir."

Ela correu o dedo ao longo da cintura do jeans dele. "Você quer que eu pare, e peça de novo?"

"Não", ele grunhiu. "Acho que a maior parte dos nossos negócios deveria ser feita com nós dois nus e com sua mão praticamente no meu pau. Provavelmente economizaria tempo."

Essa era a ideia. Ela afastou a mão. "Na verdade, negociação provavelmente não é uma coisa ruim..."

Sem aviso, ele a agarrou contra ele e encontrou seus lábios, andando de costas na direção do sofá. Ele a fez se deitar. Ela mal teve chance de se deitar e ele já estava sobre ela.

"Espera."

"Não. Desculpe. Peça de novo mais tarde." Ele enterrou a mão no cabelo dela e puxou sua cabeça pra trás, beijando seu pescoço.

Era tão bom, ela quase esqueceu de discutir. "Mas precisamos conversar sobre o que estamos fazendo."

Ele levantou a cabeça. "Se você não sabe o que estamos fazendo a essa altura..."

"Eu sei disso. Eu estou falando que temos que decidir..."

"Eu não estou com vontade de decidir nada agora", ele disse, abrindo as pernas dela, deslizando as mãos pela parte interna de sua coxa.

"Bem, você podia pelo menos tirar a calça?"

Ele parou. "Isso eu posso fazer."

No minuto que as mãos dele a deixaram, ela as queria de volta, mas ela se sentou, decidindo que ia usar o tempo que tinha para especificar alguns detalhes. "Ok. Então não estamos namorando."

"Sim. Ok." Ele se levantou, tirando a calça. "De todas as noites pra usar uma calça com botão..."

"Ollie?"

Ele olhou pra cima. "O quê?"

"Você está me ouvindo? Eu disse que não estamos namorando, então nada de presentes. Eu não preciso de nada disso.""Bem, não é como se eu não tivesse dinheiro para ocasionalmente comprar..."

"Você não precisa me impressionar ou me comprar nada. Isso é coisa de namorado e... nunca tive muita sorte nesse território. Nada de flores, café, nem lingerie provocante e..."

"Ok." Ele se levantou, abrindo os dois últimos botões. "Eu vou protestar sobre a lingerie provocante."

Ela revirou os olhos. "Eu posso comprar minha própria lingerie."

"Com o que eu te pago?" Ele zombou.

"Eu renegociei meu salário", ela disse com um bico. "Achei que era justo..." Ela parou de falar enquanto ele abria o último botão. "Você não está vestindo nada embaixo."

"Você tem razão. Você deveria parar de usar também. Então eu não vou sentir que preciso te comprar lingerie." Ele sorriu e desceu a calça, então parou. "Malditos sapatos." Ele se sentou no sofá. "Por que você não me ajuda aqui? Eu tirei sua roupa."

Ela deu risada e desceu, tentando ajudá-lo. "Eu não estava vestindo muita coisa."

"Sim." Ele deu risada. "Eu te amo por isso."

Ela gelou no meio de desatar o cadarço. "Não vamos usar muito essa palavra."

"Chloe, eu só estava..."

"Eu sei, mas precisamos tomar cuidado aqui." Ela tirou os sapatos dele e as meias. "Escuta, eu não tenho tanta experiência quanto você nessa... área e não quero que as coisas fiquem confusas. Precisamos delimitar algumas linhas aqui..."

"Regras sobre as palavras que eu posso usar?"

Ela se moveu para tirar a calça dele, descendo-a por suas pernas. "Pode até parecer isso, mas é mais um... uh..." As palavras a deixaram quando percebeu que ele estava nu... e duro.

"Um... uh... o quê?"

"Shhh!" Ela queria vê-lo. Ele parecia saído de um filme, exceto que mais nu. Ela imaginava como Oliver seria, sem roupa nenhuma, então se perguntou porque estava perdendo tempo pensando quando ele estava ali diante dela. Ela nunca tinha tido um cara como ele. Esqueça seus bilhões. Ele podia ser um modelo de cueca, fazendo bico para fotos da Calvin Klein. Ela só não sabia o que fazer com tudo isso.

Ela supôs que deveria começar a tocá-lo, então correu as mãos pelas coxas dele, sentindo a trilha de pelos desaparecer perto dos quadris. Ela olhou para seu... pau. Era uma palavra estranha e suja. Ela queria tocá-lo, então foi isso que fez. Ela correu o dedo enquanto ele sibilava, agarrando as almofadas do sofá e fechando os olhos. Queria prová-lo...Ela sentiu a estranha e terrível culpa de novo, que não tivesse se sentido compelida a isso antes, nem com o homem com quem tinha se casado. Mas isso era isso e o passado era passado. Tinha amado Jimmy. Só não o queria. Eles eram duas coisas diferentes. E era só isso.Ela se inclinou pra frente e se encontrou sendo parada por uma mão em seu ombro.

"Não esta noite", Oliver disse roucamente. "Chloe." Ele disse seu nome novamente enquanto ele se sentava, puxando-a com ele. "Chloe." Ele gemeu enquanto a deitava, deslizando seu corpo sobre o dela, abrindo as pernas dela com um de seus joelhos. "Chloe..."

"Ninguém pode saber", ela arfou enquanto ainda tinha presença de espírito pra dizer alguma coisa.

"Eu nunca vou contar", ele disse, olhando pra ela enquanto se colocava entre as pernas dela. Ele sorriu e ela esperou que ele dissesse algo engraçado, algo que a fizesse sorrir, mas seu sorriso sumiu e os olhos dele se fecharam enquanto ele se afastava. "Porra! Está na minha calça."

Ela piscou. "O quê?"

"Camisinha", ele cerrou os dentes. "Na minha calça."

Ela fechou os olhos, imaginando como ela poderia ter esquecido. "Eu sou uma idiota", ela murmurou.

"Não. Eu que tenho que pensar nisso." Ele pegou a calça, procurando a carteira.

Ela o observou pegar uma, abrir, e jogar a embalagem. "Você sempre tem camisinha com você?"

Ele balançou a cabeça. "Não. Mas eu peguei esta noite."

Ela se apoiou sobre os cotovelos. "E ainda assim você convidou os rapazes?"

"Eu tinha esperanças", ele a deslizou por seu comprimento. "Mas nunca se pode ter certeza com você."

Ela se recostou, erguendo os quadris. "Você tem certeza agora?"

"Se eu tivesse que esperar", ele começou mas não terminou. "Quando tempo?" ele perguntou ao invés.

Ela sabia o que ele estava perguntando. "Mais de um ano."

"Quer dizer, você nunca... depois do casamento..."

"Ele estava ferido e então ele foi embora e..." 

"E Davis?"

Ela estreitou os olhos. "Você acha que Davis e eu..."

"Na verdade não. Mas acho que agora tenho certeza." Ele estava em sua entrada agora. "Muito brava que eu tenha pensado isso?"

"Acho que eu não tenho direito de estar", ela disse tremulamente. "Quer dizer... eu pensei nisso. Não o suficiente pra fazer, mas... ele me queria", ela tentou explicar. "Acho que você não entende. Alguém te querer quando você acha que não é... querível."

"Isso não é uma palavra", ele disse. "Mas eu acho você muito... querível." Ele a puxou um pouco pra baixo e enterrou a cabeça em seu seio. "Quero tanto você... Jesus, Chloe... Me diz que você está pronta."

Ela não podia dizer com certeza. Sabia que queria isso estivesse pronta ou não. "Ollie, simplesmente faz."

Ele levantou a cabeça, encontrou seus olhos, todas as perguntas enquanto ele se pressionava pra frente, como se estivesse procurando algum tipo de refúgio. Ela fechou os olhos quando o sentiu deslizando dentro dela.

"Você está bem?"

Ela deu um aceno de cabeça, mantendo os olhos fechados, tentando não fazer uma careta. Não queria que ele achasse que a estava machucando, embora meio que estivesse. Ela nunca tinha se sentido tão cheia assim e suspeitava que ele nem tinha entrado inteiro. Ela respirou fundo algumas vezes, então abriu os olhos. "Isso é tudo que você tem?" ela disse, mais um bravado do que qualquer outra coisa.

Funcionou. Ele sorriu. "Não estamos nem perto de tudo que eu tenho pra uma noite."

"Então acho que vamos... oh." Ele deu um empurrão final e ela fez uma pequena careta. "Você entrou."

"Eu entrei. Tem certeza que você está bem?"

"Eu não vou começar a chorar novamente", ela disse.

"Eu quis dizer pra você se mover. Você está bem... apertada", ele finalizou, sua voz rouca, as mãos um pouco trêmulas.

"E isso não é bom?"

"É ótimo se eu não estiver machucando você."

"Não está ruim. Vai melhorar, certo?"

"Se depender de mim", ele disse, apenas se batendo contra ela, sem sair, só se movendo com ela bem devagar pra frente e pra trás no sofá. "E agora, como está?"

Ela não tinha certeza. Ainda se sentia muito cheia, mas tinha algo mais. Um leve formigamento em seu clitóris, meio que sendo indiretamente esfregado a cada batida. "É bom."

Ele deu uma risada rouca. "Eu posso fazer melhor que apenas 'bom'." Ele se retirou um pouco e ela estendeu a mão querendo-o de volta, mas ele estava de volta, dentro de novo, então fora... Ela gemeu suavemente e ele entrou novamente.

Ela conhecia as logísticas do sexo, entrar, sair, repetir tudo. Mas ela nunca tinha sentido tão bem todos os detalhes. Ela sentia o pelo dos braços dele apoiados ao lado dela, fazendo cócegas em suas laterais. Ela ouvia os barulhos do sofá onde estavam, no mesmo ritmo da respiração dele, sibilando entre dentes cerrados. Ela sentia a pélvis dele contra a dela em cada empurrão, deslizando com suor. Ela o sentia raspando contra suas paredes a cada vez que ele saía, e o sentia arranhando quando se empurrava. Doía no começo, então tudo mudou enquanto o formigamento em seus membros aumentava. Ela se sentia ansiosa, impaciente, começando a se contorcer, até plantar os pés e se empurrar contra ele.

Ela tinha feito isso antes, sabia como acelerar as coisas. Só não tinha certeza se queria acelerar as coisas, não quando estava começando a ficar tão bom. Embora ela querendo ou não, o instinto pareceu tomar conta e ela não conseguia se impedir de se empurrar na direção dele, não conseguia evitar de encontrá-lo e logo, não conseguia evitar os gemidos que deixavam seus lábios entreabertos.

"Porra! Eu vou gozar." Ele parou, caindo sobre o peito dela.

"Tudo bem", ela arfou. Realmente estava. Estava tudo bem se parasse agora. Pelo que tinha de experiência com sexo, essa tinha sido a melhor vez de todas, mesmo que não gozasse. Ela nunca tinha gozado com a penetração afinal, nem com um de seus raramente usados brinquedos que Lois insistia em lhe dar nos feriados.

"Não antes de você", ele disse em seu pescoço, então se levantou, sentando-se sobre os calcanhares, puxando-a com ele, abrindo mais suas pernas enquanto deslizava mais fundo, ainda mais fundo que antes. As pernas dela ficaram penduradas de cada lado do colo dele, uma fora do sofá. Parecia bobo, mas não era. Era mais intenso. Ela podia vê-lo, olhos duros com concentração enquanto deslizavam pra cima e pra baixo. Ela podia sentir as mãos dele afundando em seus quadris, segurando-a com ele enquanto ele se ajoelhava, controlando cada empurrão, movendo-a com ele. Ainda bem que ele estava fazendo isso. Ela não parecia ter algum equilíbrio nessa posição. Tudo que ela conseguia fazer era agarrar o braço do sofá com as duas mãos enquanto ele se movia dentro dela, se empurrava dentro dela, só um pouco mais forte agora...

"Ollie..." Saiu como um choramingo, o que a irritou porque ela não gostava de choramingar sem saber porque. Era porque ela não tinha equilíbrio no sofá? Era porque o sofá estava rangindo e ela tinha medo que ele desabasse? Podia ser por qualquer uma dessas coisas, mas na verdade era porque ela estava tão perto agora e, apesar de sua vontade de acabar logo antes, estava quase tremendo de medo que ele parasse antes...

"Tudo bem", ele arfou, respondendo o que ela tinha pedido incompreensivelmente. "Quase lá. Vamos."

"Estou tentando", ela gemeu, fazendo o melhor para se empurrar contra ele.

"Pára de tentar. Sinta." Ele se levantou, empurrando-se, acertando algo dentro dela que a fez deitar a cabeça no sofá enquanto ele continuava com as investidas.

Ela choramingou enquanto um doce tormento se espalhava dentro dela, irradiava por seu corpo, a fazia sentir como se seu corpo estivesse se espatifando. Vagamente ela percebeu que estava caindo do sofá quando o sentiu a segurando, caindo em cima dela, dando mais duas estocadas antes de desabar em cima dela com um grunhido.

Ela arfou em seu ouvido enquanto a respiração dele atingia seu pescoço, arfadas quentes. Eles ficaram assim por um tempo, o corpo dele colado no dela enquanto seu pau amolecia dentro dela. Ela se sentia estranhamente confortável, mesmo enquanto ele a esmagava e imaginou se podiam simplesmente dormir agora.

Claro, Oliver tinha que quebrar o silêncio.

"Bom, puta merda." Ele levantou a cabeça.

"Aham." Ela não tinha nem forças pra falar.

"Você é boa, sabia?"

"Você parece surpreso", ela disse, embora não estivesse brigando. Ainda estava muito cansada.

Ele se inclinou sobre ela, roçando o nariz em seu pescoço. "Toda aquela história de um único homem e tal me fez pensar que ia ser mais difícil fazer você relaxar."

"Bem, eu também achei", ela confessou sonolenta. Ela suspirou satisfeita quando ele começou a mordiscar seu ombro.

"Acho melhor abrir a cama do sofá. Vai ser mais confortável."

"Isso significa se mexer", ela suspirou. "Então não."

Ele gemeu e mordeu entre seu pescoço e seu ombro. Não com força, mas o suficiente para ela sentir enquanto ele deslizava pra fora de dela. "Então toda aquela história sobre não contar pra ninguém... significa que Bart está incluso?"

"Sim."

"Mesmo que ele faça poemas sobre seus seios bem na minha frente?"

"Mesmo que ele faça isso", ela disse com um bocejo, fechando os olhos.

"Sabe, ele estava fazendo isso aquela noite."

Ela abriu um olho. "Quanto mais você acha que ele faria se soubesse que você viu meus seios poéticos?"

"Você tem razão", ele disse contra o dito seio. "Contanto que ele não fale sobre essa bunda." Ele estendeu a mão e a agarrou.

Ela abriu o outro olho. "Não íamos dormir?"

Ele estendeu a mão para o lado e pegou mais duas camisinhas. "O que você acha?"

"Acho que não vou dormir muito esta noite."

"Garota esperta você é", ele começou, abaixando-se sobre ela novamente. "Eu sabia que você ia entender."

"Não tão esperta." Uma garota esperta o expulsaria sabendo que Victor ia vir amanhã. Uma garota esperta saberia que tinha que se controlar se ia empacotar todo o hardware antes do avaliador de imóveis chegar. Uma garota esperta pelo menos ia abrir o sofá para ter um pouco de conforto. Mas, com um homem lambendo seu estômago, ela achou difícil ser uma garota esperta. Era difícil até ser.

Para sua sorte, Victor era um cara esperto e não ia aparecer antes do meio-dia, uma hora depois dela ter que falar. "Você não precisa ir pra casa, mas você não pode ficar aqui", para um sonolento e resmungão Oliver.

Mas isso ia ficar pra depois. Por agora, ela tinha todo o tempo do mundo.

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13 comentários:

  1. wow!!!!!!!!

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  2. wow!!!!!!!!
    (2)

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  3. Meu Jesus... amei essa fic e esse cpítulo, demais, especialmente as conversas entre eles, perfeitas...

    Obrigdda por mais essa tradução!!!!!

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  4. Simplesmente passando mal com esse capítulo... JESUIS!!!!!

    Amei essa fic, o jeito que foi explicando e reescrevendo o começo do relacionamento dos dois... perfeito...

    Obrigada...

    Edicleia

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  5. UHU Finalmente desencantou kkk A mágica aconteceu... ai, ai... Chloe passa bem hein?!?!?!?!

    Adorei essa fic, demais... valeu muito pela tradução...

    Raquel

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  6. Ainda bem que teve a tal "mágica" como disseram por aí rsrs
    Pô Chloe, crise de choro numa hora como essa? bem a sua cara kkkk mas ainda sim parece booa!
    muito boa essa história. Gostei.

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  7. Eu simplesmente amei esta fic nos favoritos, com certeza!!

    Achei que a relação chlollie ficou bem próxima do que a série poderia ter mostrado, achei que eles foram muito humanos nas inseguranças, a indecisão dela, a estupides dele...

    E cara eu amei o jeito que ela descreveu chlark, as coisas que a chloe pensava em relaçao ao clark, geralmente as fics chlollie que ando lendo amam a Lois, mas o melhor amigo dela era o Clark e não que a Lois não seja importante,não leve a mal eu tenho náuseas de pensar em ler um fic chlark de amor, mas gosto mt da amizade deles.

    Victor e JJ arrasaram demais!!

    e para finalizar o post gigante vou postar uma música que tem td a ver a com fic, pode?!

    You think I'm pretty without any make up on,
    You think I'm funny when I tell the punch line wrong,
    I know you get me so I let my walls come down, down,

    Before you met me I was allright but
    Things were kinda heavy, you brought me to life,
    now every february you'll be my valentine, valentine

    Let's go all the way tonight,
    No regrets, just love
    We can dance until we die,
    you and I, we'll be young forever

    You make me feel like I'm living a Teenage dream
    The way you turn me on
    I can't sleep Let's run away and
    Don't ever look back, don't ever, look back

    My heart stops when you look at me,
    Just one touch now baby I believe
    This is real so take a chance and
    Don't ever look back, don't ever look back

    We drove to Cali, and got drunk on the beach
    Got a motel and built a fort out of sheets
    I finally found you my missing puzzle piece
    I'm complete

    Let's go all the way tonight,
    No regrets, just love
    We can dance until we die,
    you and I, we'll be young forever

    You make me feel like I'm living a Teenage dream
    The way you turn me on
    I can't sleep Let's run away and
    Don't ever look back, don't ever, look back

    My heart stops when you look at me,
    Just one touch now baby I believe
    This is real so take a chance and
    Don't ever look back, don't ever look back

    I'ma get your heart racing in my skin tight jeans,
    Be your teenage dream tonight
    Let you put your hands on me in my skin tight jeans,
    Be your teenage dream tonight

    ...

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  8. Leh, claro que pode!!!!!

    Que bom que você gostou, também penso isso, penso que no mundo real, uma mulher que passou pelo que a chloe passou com o clark e tal ia se sentir insegura desse jeito, ia sim ter essas preocupações... E, tomara que você fique feliz, essa fic tem uma continuação, chamada Action Time, que segue o mesmo estilo, reescrevendo a história numa visão 'chloecêntrica'...

    Ainda não comecei a traduzir, mas começarei em breve... :D

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  9. Ah, e a música realmente tem TUDO A VER com a história...

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  10. Finalmente consegui terminar de ler...essa semana foi agitada...Gostei muito...principalmente desse capitulo...Chloe finalmente deixando acontecer...\o/


    Reh

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  11. Oi Angie concordo!!

    essa fic tem tipo uma continuação?!! vou me preparar para mais ataques hehehe

    neh depois que li fic fiquei ouvindo a música! ;)
    Obrigada por traduzir amore!!!

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  12. Não consigo ler...toda hora alguém me interrompe
    Mas...Como pensa essa mulher, hein??Caramba, um homem desses e ela pensa e repensa...

    Deixa eu ir, depois termino de ler

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  13. A fic e legal mas eles pensam demais e o olliver foi muito agressivo e a chloe nao parava de pensar no falecido ex-marido mesmo depois de ter feito sexo com o A.V.

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