19.10.10

Moving Targets 17.3 - Shot In The Dark




TítuloTiro No Escuro
Resumo: Outra pista sobre Lex manda o time para Nevada, mas a missão não acontece como esperado.
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: R
Capítulos anteriores: Empty Spaces - Rising Tension - Lazarus - The Gotham's Legend - Red Flags - Long Nights - Home for Christmas - In With A Bang - Binding Ties - Tick Tick Boom - After The Storm - Valentine - Ten Steps Back - Mind Games - Catch A Break - Unexpected

Shot In The Dark: Trailer - Um - Dois - Três



Capítulo 17 - Shot In The Dark
(Parte 3 de 3)


Laboratório Star City - 21 de abril de 2011

Mia estava sentada, imóvel e silenciosa do lado de fora da sala onde Dr. Hamilton estava operando Oliver. Os joelhos de seu uniforme estava manchados de sangue - o sangue de Ollie. Ela engoliu com dificuldade, sentindo-se ao mesmo tempo atordoada e enjoada.

O jeans de Chloe também estava coberto de sangue e ela estava parada na janela, olhando para fora com os braços ao redor de si mesma desde que Bart a trouxera. Dr. Hamilton ainda não havia vindo conversar com elas, mas ela não precisava de um médico para saber que a situação não era boa. A quantidade de sangue que estava em seu corpo, em Mia e no chão da sala onde o encontraram era muito grande.

Mia olhou pra onde Chloe estava, de costas pra ela. "É grave, não é?"

Ela não se mexeu quando Mia falou com exceção da sua mandíbula que travou, mas ela ficou aliviada por não estar olhando para a garota. "Eu não sei", Chloe disse baixinho. "Temos que esperar por Emil."

"Eu devia ter entrado lá com ele." Sua voz era quase inaudível.

Com um suspiro profundo, Chloe balançou a cabeça e olhou para Mia por sobre o ombro, mas não se virou completamente, não queria que Mia visse todo o sangue. "Não era o que ele queria, ele queria que você estivesse em segurança, e você está."

"E se ele fosse menos teimoso, talvez eu pudesse ter ajudado e isso não teria acontecido."

Chloe esfregou a mão sobre o rosto e respirou fundo. "A questão não é você, Mia." Ela falou baixinho, finalmente se virando. "A questão não sou eu, ou o Ollie ou qualquer um de nós, é maior do que a equipe e nós precisamos pensar na melhor opção diante da situação. Oliver não queria entrar numa missão com você carregando um alvo na testa, porque ele não queria ter que se preocupar com Lex indo atrás de você além de tudo."

Ao ouvir isso, Mia ficou em silêncio, recostando-se de volta em sua cadeira, fechando os olhos com força.

Suspirando profundamente, Chloe balançou a cabeça e foi se sentar ao lado de Mia. "Desculpe", ela falou baixinho, respirando fundo. "Mas eu não quero você se culpando pelo que aconteceu, você estava exatamente onde Oliver queria que você estivesse e eu não tenho dúvida que quando ele acordar", porque ela se recusava a pensar se ele acordar. "Ele vai ficar feliz que você tenha ouvido."

"Você devia se limpar, Chloe. Você está coberta de sangue", Mia disse baixinho.

Apertando os lábios, ela balançou um pouco a cabeça. "Eu não vou sair daqui enquanto não souber de alguma coisa, tenho certeza que Bart pode pegar algumas roupas pra gente assim que ele tiver tempo." Ela respondeu.

"Quanto tempo vai demorar? Já faz muitas horas." Mia se levantou e começou a andar de um lado para o outro da sala.

"Eu não sei", Chloe olhou pra Mia e suspirou, esfregando o rosto novamente.

Como resposta para sua pergunta, Emil saiu da sala e olhou pra elas. "Senhoritas?"

Chloe olhou pra ele e se levantou instantaneamente, seu olhos se arregalando enquanto ela olhava para o médico. "Como ele está?"

Ele prendeu a respiração e expirou lentamente. "Ele perdeu muito sangue", ele falou baixinho. "Felizmente não houve nenhum dano aos órgãos internos. Ele teve uma concussão séria e está com um pequeno inchaço no cérebro, o que provavelmente vai diminuir sozinho." Ele parou. "Apesar de tudo, ele foi bem sortudo."

"Então ele vai ficar bem?" Chloe perguntou, seu coração batendo forte contra o peito.

"Contanto que não haja nenhuma complicação", ele disse com leve aceno de cabeça. "Ele deverá se recuperar totalmente." Emil parou. "Mas vai demorar um pouco."

Mia fechou os olhos, expirando lentamente.

Chloe estendeu a mão e colocou em seu ombro, apertando levemente. "Alguma chance de ele acordar logo?"

"Ele está fortemente sedado agora", Emil disse pra ela, dando-lhe um pequeno e cansado sorriso. "Mas vocês podem vê-lo se quiserem."

"Obrigada", Chloe disse, dando uma olhada para Mia e respirando fundo ao se encaminhar para a sala, seu peito apertando assim que a porta se abriu e ela o viu.

Mia prendeu a respiração também, seguindo-a em silêncio, e pegando a mão dela sem pensar, segurando com força.

Ela parou quando sentiu Mia pegando sua mão, suas sobrancelhas erguendo de surpresa mas não queria afastar Mia, então ela segurou a mão dela de volta com a mesma força. "Ele vai ficar bem." Chloe disse a Mia baixinho enquanto caminhavam até a cama e ela colocava sua mão livre sobre a de Ollie.

"É melhor ele ficar." Sua voz era tensa, seu aperto na mão de Chloe ficou um pouco mais forte.

Chloe ficou em silêncio por um longo tempo, só olhando pra ele, observando-o respirar lentamente. Ela levou a mão até o rosto dele, roçando seus dedos gentilmente. Ele estava tão pálido, muito mais pálido que o normal por causa de todo o sangue que havia perdido. Ela roçou o polegar ao redor das olheiras sob seus olhos.

Mia ficou em silêncio também, esperando por alguma reação ou sinal de alerta da parte de Oliver. Mas não teve nenhum. A não ser pela respiração, ele estava completamente imóvel.

As duas ficaram em silêncio por um longo tempo e finalmente Chloe respirou fundo. "Por que nós não vamos pra casa, tomamos um banho, pegamos alguma coisa pra comer e voltamos?" Chloe sugeriu relutante. A última coisa que ela queria era se afastar de Ollie, mas as duas estavam cobertas de sangue, sem mencionar a sujeira de ter andado pelo deserto e ela sabia que Mia não iria sozinha.

"Nós duas não devíamos deixá-lo ao mesmo tempo", ela murmurou preocupada. "E se ele acordar?"

"Você ouviu o que o Dr. Hamilton disse, ele está bem sedado e não vamos demorar mais do que uma hora", Chloe assegurou. "Eu também não quero sair de perto dele, mas não quero que ele nos veja desse jeito."

Mia não pareceu se convencer. "Menos de uma hora?"

"Tomamos banho, nos trocamos, pegamos comida no caminho de volta." Chloe prometeu, assentindo pra ela.

Ela mordeu o lábio, olhando para Oliver mais uma vez indecisa. "Tá bom", ela sussurrou.

Chloe olhou para Ollie e se inclinou, beijando sua testa. "Nós não vamos demorar." Ela sussurrou antes de se afastar e acenar para Mia. "Vamos."

Mia engoliu em seco, olhando para Oliver mais uma vez, e seguindo-a rapidamente pela porta.

***

Laboratório Star City - 23 de abril de 2011

Chloe voltou para o quarto tomando o café que ela tinha comprado no andar térreo e fazendo uma careta. Não era bom, nem um pouco. Mas ela queria se certificar que estaria acordada. Ollie ainda estava dormindo e embora Emil dissesse que seus sinais vitais estavam bons e ele estava se recuperando bem considerando tudo, ela estava ficando inquieta. Ela só queria que ele acordasse, que olhasse pra ela, que falasse com ela.

Ela olhou para Mia que estava adormecida na cama vaga do quarto adjacente e suspirou levemente, sentando-se de volta na cadeira ao lado da cama de Ollie e segurando sua mão como vinha fazendo o nas últimas quarenta e oito horas.

Mas dessa vez quando ela pegou a mão dele, seus dedos se mexeram um pouco e se fecharam levemente ao redor dos dela, um suave suspiro escapou dele.

Endireitando-se na cadeira, ela colocou o café na mesa ao lado da cama e se levantou em seguida. "Ollie?" Ela sussurrou, segurando a mão dele com mais força.

Depois de um momento, ele abriu os olhos devagar e olhou pra ela com a expressão confusa. "Chloe?"

Ela arregalou os olhos quando o viu olhando pra ela. "Sou eu", ela disse com um aceno, levando a mão até seu rosto. "Eu estou aqui."

Ele piscou algumas vezes, sentindo como se sua cabeça estivesse cheia de algodão. "O que aconteceu?", ele murmurou.

Chloe roçou o polegar em seu rosto. "Não tente se mexer", ela lhe disse baixinho. "Você levou um tiro, você vai ficar bem, mas você perdeu muito sangue."

Ele franziu as sobrancelhas ao ouvir. "Tiro?", ele repetiu.

"Sim", ela parou um pouco e engoliu. "Você se lembra da missão? 33.1?"

Ele ficou em silêncio por um momento, tentando lembrar. "Vagamente?"

Ela balançou um pouco a cabeça. "Não se preocupe com isso agora, ok?" Chloe engoliu e o observou atentamente. "Você precisa de alguma coisa? Eu devia avisar Emil que você está acordado."

Seus dedos se apertaram um pouco ao redor dos dela. "Os outros?"

"Está todo mundo bem", ela se aproximou da cama. "Mia está dormindo bem ali", ela acenou em direção ao outro quarto. "Você está desacordado por um tempo, mas ela não quis sair de perto de você."

Oliver olhou na direção da porta aberta, e de volta para Chloe, relaxando um pouco ao saber que os outros estavam bem. "Desculpe ter assustado você", ele sussurrou com a voz rouca.

Chloe olhou pra ele e relutantemente soltou sua mão e abriu o frigobar, pegando uma garrafa d'água e passando pra ele. "Não precisa se desculpar", ela disse baixinho, se impedindo de se desculpar, ele precisava descansar por agora, ela ia dizer pra ele porque as coisas deram errado assim que ele estivesse pronto para essa conversa. "Eu estou feliz porque você vai ficar bem. Como você está se sentindo?"

"Meio entorpecido", ele admitiu, tentando mudar levemente sua posição, e estremecendo. "Pelo menos um pouco."

"Ollie, não se mexe", ela disse pra ele novamente, segurando sua mão. "Eu vou mandar uma mensagem para Emil dizendo que você acordou."

"Tá bom." Ele expirou lentamente, descansando a cabeça de volta no travesseiro e fechando os olhos.

Ela suspirou levemente e se inclinou, dando um beijo suave em seu rosto e pegando o telefone em seu bolso para mandar a mensagem para Emil.

"Chloe?"

"Sim?" Ela respondeu, guardando o telefone no bolso e pegando sua mão novamente.

Ele abriu os olhos mais uma vez. "Amo você", ele sussurrou.

Ela sentiu o peito apertar dolorosamente e soltou o ar, inclinando-se e dando um beijo em seu rosto.
"Eu também te amo", ela sussurrou, fechando os olhos. "Obrigada por ter saído dessa."

"Não tenho certeza se eu tenho algum crédito por isso", ele murmurou, virando a cabeça levemente e beijando-a.

Chloe retribuiu o beijo, cuidadosamente para não se apoiar nele e machucá-lo, ela queria ficar perto dele, mas sabia que o machucaria mesmo se apenas tentasse se sentar na cama.

"E você está bem?" ele sussurrou.

Ela piscou e olhou pra ele, sentindo as lágrimas nos olhos e não pôde evitar de dar um pequeno sorriso. "Foi você quem levou o tiro e está perguntando se eu estou bem?"

Oliver parou, um pequeno sorriso nos lábios. "É."

"Eu estou bem", ela assegurou. roçando seu nariz no dele. "Só não vejo a hora de você sair daqui."

"Eu também. Quando podemos começar a pensar nisso?" ele perguntou sem hesitar.

"Emil provavelmente vai querer manter você aqui um pouco mais", ela disse, roçando os dedos no cabelo dele. "Mas vamos falar com ele, se você prometer pra ele que vai me ouvir e ficar na cama enquanto for preciso, talvez ele nos deixe sair mais cedo."

"Eu sempre ouço você." Ele parou. "Bom. Na maioria das vezes."

Chloe engoliu com dificuldade e apertou os lábios. "Mesmo quando não deveria."

Oliver franziu um pouco as sobrancelhas e olhou pra ela confuso.

Ela suspirou suavemente e balançou a cabeça, beijando o canto de sua boca. "Falamos disso depois."

Ele franziu a testa, observando-a. "Tudo bem..."

"Está tudo bem", ela assegurou, correndo os dedos no cabelo dele.

Oliver relaxou com seu toque, fechando os olhos mais uma vez. Ele não tinha certeza se acreditava nela, mas por agora, aceitaria. Não tinha muito que ele pudesse fazer de qualquer jeito.

***

Sede, Star City - 30 de abril de 2011

"Ok", Chloe colocou a água e os analgésicos dele na mesinha ao lado da cama e olhou pra ele, respirando fundo. "Você está confortável? Precisa de mais travesseiros?"

"Eu estou bem", Oliver assegurou com um pequeno e cansado sorriso. Depois de passar pouco mais de uma semana no hospital, estar em casa em sua própria cama era o céu. "Mas você podia se deitar aqui comigo."

"Esse é o meu plano." Ela estava tão feliz quanto ele, já que estava dormindo em uma das camas do laboratório e passava a maior parte dos dias na cadeira ao lado da cama dele, também estava feliz por ter uma cama de verdade.

"Ótimo. Eu estava sentindo falta disso", ele admitiu baixinho, olhando pra ela.

"Eu também", ela disse, inclinando-se e beijando-o suavemente antes de se afastar. "Tem certeza que você não precisa de nada?"

"Tenho certeza. Agora vem pra cama", ele ordenou brincando, batendo no colchão ao lado dele.

Chloe deu um pequeno sorriso pra ele e caminhou até a porta para fechá-la antes de tirar os sapatos e ir para o lado dele, cuidadosamente para não machucá-lo.

Ele a observou e puxou os cobertores para que ela pudesse entrar dentro deles.

Ela se deitou e suspirou, fechando os olhos. "Ok, acho que também não vou sair daqui enquanto você não tiver permissão."

Oliver estendeu a mão e colocou em seu braço. "Você não vai me ouvir reclamar."

"Fico feliz em saber", ela disse pra ele, se deitando de lado para olhar pra ele e passando o braço ao redor do peito dele.

Ele deu um beijo em sua testa, e fechou os olhos. "Deus, como é bom estar em casa", ele murmurou.

Chloe assentiu e sorriu suavemente pra ele. "Eu concordo... foram dez dias muito longos."

"Foram mais longos pra você", ele murmurou.

Ela balançou um pouco a cabeça. "Sete dias desde que você acordou, dez dias no total", ela disse baixinho, sorrindo um pouco.

"Sim, mas.. eu estava inconsciente em alguns desses dias."

"Você estava", ela levantou a cabeça e roçou a mão em seu cabelo, apertando os lábios.

"Então pareceu mais longo pra você."

"Isso não importa", Chloe disse baixinho. "Você está em casa agora."

"Nós dois estamos." Ele abriu os olhos para olhar pra ela novamente.

Ela segurou o olhar por um momento e respirou fundo. "Eu acho... que agora eu posso te dizer o que realmente aconteceu."

Oliver parou. "O que você quer dizer?"

Chloe olhou fixamente para o ombro dele e apertou os lábios nervosamente, tentando pensar nas melhores palavras. "Foi minha culpa você estar sozinho quando aquele garoto te encontrou", ela disse pra ele, com a expressão culpada.

Ele ergueu as sobrancelhas. "Por que você acha isso?"

"Não foi acidental que Dinah, AC e Vic fossem os responsáveis pelos reféns e você e Bart terem ficado longe da ação." Ela admitiu baixinho, incerta sobre como ele iria reagir a isso, mas ela não podia mentir pra ele.

"Ah, isso." Ele lhe deu um olhar. "Chloe, você acha mesmo que eu não percebi?"

Ela piscou e ergueu um pouco as sobrancelhas, surpresa. "Bem... você não disse nada."

"Você acha que eu ia fazer isso na frente da equipe?" Ele franziu um pouco a testa.

"Bom, não", ela suspirou um pouco e balançou a cabeça, sentando-se um pouco. "De qualquer forma, essa não é a questão. Eu sinto muito que as coisas tenham acontecido desse jeito... se você tivesse ficado com os outros, as coisas teriam sido diferentes."

"Ou possivelmente ele teria atirado em mais de um de nós", ele pontuou.

"Você disse que ele era só um garoto", Chloe observou, franzindo a testa. "Bart provavelmente poderia tê-lo impedido antes que ele tivesse a chance de machucar alguém."

"Provavelmente. Ou Bart talvez não o tivesse visto até que ele atirasse em mim e Dinah ou AC ou Vic." Ele olhou pra ela intensamente.

Ela suspirou profundamente e balançou um pouco a cabeça. "Poderia ter sido diferente, mas não significa que eu não tenha que me desculpar pelo que aconteceu com você."

"Ou talvez você devesse começar a perceber que não pode controlar tudo", ele disse gentilmente, seus dedos se fechando ao redor dos dela.

Ela sentiu o estômago revirar um pouco e olhou pra ele por um momento. "Eu sei que não posso... e eu também sinto muito por ter te deixado longe de tudo, não foi justo com você."

"Não foi isso o que eu quis dizer", ele disse ironicamente. "O que eu quero dizer é que... não importa o que fizermos, que escolhas fizermos, coisas ruins que não podemos controlar acontecem. Essa só foi uma delas."

Chloe olhou pra ele por um momento e respirou fundo. "Eu tinha que tentar." Ela disse baixinho. "E eu entendo o que você está dizendo, mas eu me sinto culpada, Ollie e isso vai passar, agora eu só preciso que você deixe eu me desculpar."

Ele olhou pra ela por um momento, então assentiu. "Tudo bem", ele disse suavemente.

Chloe suspirou suavemente e engoliu em seco, depois assentiu um pouco e passou o braço ao redor dele novamente. "Eu sinto muito mesmo por ter deixado você de fora."

Oliver levou uma mão até o rosto dela, procurando seus olhos. Ele assentiu levemente.

Ela manteve o olhar e apertou os lábios. "Você estava ao menos planejando me dizer alguma coisa?"

"Depois", ele disse, assentindo um pouco. "Quando estivéssemos sozinhos."

"O que você ia me dizer?" Ela perguntou, se mexendo na cama para ficar mais perto dele.

Ele a observou por um momento. "Que eu entendia porque você estava fazendo, mas que você tinha que parar."

Soltando o ar que ela não havia percebido estar prendendo, ela assentiu um pouco. "Mas você sabe que isso não é sobre a gente, né?" Ela perguntou baixinho depois de um momento. "Não sou eu tentando te proteger porque eu te amo. Eu confio nas suas habilidades e eu sei o que você é capaz de fazer.. é só que, todos nós sabemos que você é o alvo principal."

"Eu sei, Chloe. E se fosse o contrário, eu estaria tentando fazer a mesma coisa", ele admitiu.

"Eu sei", ela disse, abraçando-o com mais força. "Eu não acho que teria um jeito diferente."

Oliver beijou sua testa, fechando os olhos. "Não, provavelmente não."

"Talvez seja melhor se aceitarmos o fato de que em alguns casos, um de nós pode ser o alvo principal e quando isso acontece, podemos ter um trabalho de equipe para proteger essa pessoa um pouco mais", ela sugeriu, inclinando a cabeça contra ele.

"Vamos pensar em alguma coisa", ele murmurou, mexendo-se um pouco e cerrando os dentes com força para evitar de estremecer.

"Não se mexe", ela disse imediatamente, dando um beijo em seu ombro.

"Tão mandona", ele brincou.

O rosto de Chloe se suavizou um pouco e ela se mexeu para olhar pra ele. "Você prometeu para Emil que ia deixar eu cuidar de você se viesse pra casa."

"E eu pretendo cumprir essa promessa." Ele parou, dando-lhe um sorriso charmoso. "Pelo menos a maior parte."

"E em qual parte você está pretendo me contrariar?" Ela perguntou, sorrindo um pouco e inclinando a cabeça.

"Eu ainda não sei. Mas eu tenho certeza que vai haver alguma coisa." Ele sorriu.

"Eu não duvido", ela concordou e se inclinou para beijá-lo.

"Eu sou um rebelde", ele murmurou, retribuindo o beijo.

"Uma das muitas qualidades que eu admiro em você", ela admitiu e roçou os lábios nos dele. "Exceto quando é usada contra mim."

"Eu não tenho ideia do que você está falando." Ele a beijou, roçando o polegar contra a mão dela.

"Mhmm", ela murmurou, sorrindo suavemente. "Você precisa descansar."

"Você também."

"É o que pretendo fazer", ela disse pra ele, se aconchegando do lado dele. "Me avise se precisar de alguma coisa."

"Aviso", ele murmurou, fechando os olhos e descansando a cabeça na dela. "Boa noite, Chloe."

"Boa noite Ollie", ela disse baixinho, beijando seu queixo suavemente e suspirando, sentindo-se melhor por ter se desculpado e mais ainda pelo fato de ele estar em casa."


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18.1 TIME FOR ANSWERS

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4 comentários:

  1. "E você está bem?" ele sussurrou.
    Ela piscou e olhou pra ele, sentindo as lágrimas nos olhos e não pôde evitar de dar um pequeno sorriso. "Foi você quem levou o tiro e está perguntando se eu estou bem?"
    Ahhh Olie é fofo, mesmo arrebentado ^^
    Vilm@

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  2. rs... pois é... o homem dos sonhos... ai, ai...

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  3. ahhhhhhhhhhhh
    que lindoooooo

    eu já disse que adoro quando a Chloe cuida do Ollie??
    então eu amo!!!

    "Eu sou um rebelde"...

    "Uma das muitas qualidades que eu admiro em você"...

    eu tambémmmmmm

    arqueiro teimoso!!!!

    lindo cap!!

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  4. nossa, eu tb, eu queria q elas demorassem mais relatando o Ollie dodói... vamos ver...

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