5.7.13

Talking In Your Sleep (2/21)




Resumo: Intrépida repórter para o Planeta Diário, Chloe Sullivan, tem seu coração roubado por um herói mascarado, o Arqueiro Verde, mas ela ficará satisfeita em não saber sua verdadeira identidade?
Autorathe_bluesuede
Classificação: NC-17
Linha de tempo: Sexta temporada
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Anterior: 01






Apenas lembre-se disto, minha garota, quando você olhar para o céu,
Você pode ver todas as estrelas e ainda não ver a luz. 

Already Gone
The Eagles


"Eu ainda não consigo acreditar que não fui com você", Lois gemeu pela enésima vez, com sucesso paralisando qualquer produtividade da sua parte enquanto deitava a testa no teclado.

Chloe apenas sorriu, girando a cadeira de um lado para o outro num momento de glória. "Boa, Sullivan", Tom da sala de cópias mencionou quando passou por ela, dando um tapinha em seu ombro. Ela sabia que tinha que aproveitar enquanto podia. Perry tinha praticamente lhe beijando de tão feliz, mas imediatamente a pediu uma continuação.

"Eu quero saber tudo sobre ele. De onde ele veio? O que ele está fazendo aqui? Ele bancou o bonzinho desta vez, mas é isso mesmo que ele é? Eu quero saber tudo que há pra saber sobre este cara, desde sua visão política até a marca de seu creme dental", ele disse.

Pra simplificar, Chloe teve seu trabalho dobrado. Sem mencionar que Perry queria uma foto, e considerando que tinha mandando Jimmy para um trabalho em Michigan, ela não sabia como ia conseguir uma. Jimmy era o fotógrafo dela e Lois.

"Acho que devemos sair esta noite pra comemorar", Lois a chamou para o presente. "Esqueça a noite de filmes. Deveríamos sair."

Chloe ergueu uma sobrancelha. "Eu estava prestes a desmarcar, Lo. Eu sei que prometi, mas tenho tanta coisa pra fazer, e estou completamente exausta."

"Chloe! De jeito nenhum. Você me deve pela noite passada."

"Eu sei, eu sei. Mas escuta, eu prometo que você nem vai sentir minha falta esta noite. Você tem planos."

Lois olhou confusa. "Eu tenho?"

Chloe assentiu, dando um risinho.

Lois se endireitou. "Você sabe algo que eu não sei. Como você faz isso? O que está acontecendo?"

Chloe girou o lápis entre os dedos, continuando a girar a cadeira de um lado para o outro e de volta. "Que horas são?"

Lois olhou para o computador, checando a hora. "Quase uma da tarde. Agora me diz o que você está escondendo?"

"Lembra de Bruce Wayne?" Chloe perguntou, como se houvesse uma remota possibilidade de Lois ter esquecido o moreno alto, lindo e bilionário que a tinha arrebatado em sua última visita a Metrópolis.

Lois arregalou os olhos. "Por quê?" ela perguntou desconfiada.

"Ele está aqui."

"O quê?" sua voz falhou, e neste particular momento, o homem entrou na redação, vendo Chloe e Lois e caminhando até elas, um sorriso confiante no rosto.

"Senhoritas", ele cumprimentou, seus olhos em Lois.

"Oi, Bruce", Chloe disse, olhos ainda em Lois, cujo rosto estava inteiramente vermelho agora enquanto balbuciava um cumprimento.

"Ei, pessoal, por acaso vocês viram - oh. Oi, Bruce", Clark cumprimentou, nenhum pouco animado em ver o outro homem bloqueando sua cadeira quando tirou os olhos dos arquivos que trazia. Ele empurrou os óculos sobre o nariz.

Bruce se endireitou. "Clark", ele disse, diversão em seu tom enquanto estendia a mão e Clark a apertava. "Bom ver você. Como a vida está lhe tratando?"

"Bem", ele disse, seu tom seco enquanto olhava com pouca afeição para o outro homem. "O que você está fazendo aqui?"

"Negócios. Várias coisas. Nada com que você deva se preocupar", ele acrescentou. "E eu estou levando a Srta. Lane pra almoçar", acrescentou, o sorriso de volta.

Lois, que tinha se recomposto, sorriu. "Oh, você está?" ela desafiou.

"Bem, esta era a ideia. Chloe me jurou que você estava livre", ele acrescentou, mandando um olhar agradecido para Chloe, que sorriu angelicamente.

"Você o quê?" Clark disse inexpressivo enquanto Lois fazia a mesma pergunta simultaneamente.

O sorriso de Chloe, se era possível, aumentou, ainda girando a cadeira de um lado para o outro enquanto se deleitava imensamente. "Bruce me ligou hoje de manhã pra saber se você estava... livre", Chloe disse simplesmente, seu tom implicando um duplo significado na frase.

Lois e Clark estavam boquiabertos. O rosto de Lois ficando incrivelmente vermelho.

Quando ela não se moveu, Chloe a incentivou. "Ela está quase pronta, Bruce. Por que você não a deixa pegar o casaco e a bolsa?"

Bruce sorriu enquanto Lois entrava em ação. "Certo. Eu vou... pegar minhas coisas. Mas só pra você saber, Wayne, isso não significa nada. Você não ligou. Eu poderia muito bem ter outros planos."

Bruce colocou as mãos nos bolsos, nenhum pouco intimidado. "Mas isso estragaria toda a graça da surpresa."

"E só pra você saber, eu saí com outros homens desde que você partiu", Lois disse enquanto colocava a bolsa sobre o ombro e passava por ele em direção a porta. "Vários."

"Aham", Bruce disse, com diversão, seguindo-a. "Tchau, Chloe. Clark", ele acrescentou por sobre o ombro.

Quando eles desapareceram, Clark se jogou derrotado na cadeira. "O que ele tem que eu não tenho?"

Chloe ergueu uma sobrancelha pra ele. "Você realmente quer que eu responda, Clark?"

"Sim", ele respondeu de má vontade.

"Engenhocas", ela disse simplesmente, suprimindo um sorriso e sabendo que ele realmente não queria saber.

Clark suspirou pesadamente, e Chloe sentiu um pouco mais de pena dele.

"Ah, ânimo, Clark", Chloe deu um tapinha na mão dele. "Lois vai ver a luz, eventualmente."

Ele olhou feio. "Sem nenhuma ajuda da sua parte, eu vejo. Traidora", ele acusou brincando.

Chloe apenas deu de ombro. "Ei, ele ligou e perguntou se ela estava saindo com alguém e eu disse não. Então ele perguntou se ela tinha compromisso para o almoço e novamente eu disse não. O que você queria  que eu fizesse, mentisse?" ela brincou. "Eu estou chocada, Sr. Verdade, Justiça e Tradição."

Clark suspirou. "Você é má."

Ela inclinou a cabeça de um lado para o outro. "Mm... bem... sim, basicamente."

Clark bufou antes de se inclinar pra frente e pegar os arquivos que havia trazido. "Que bela amiga", ele disse com meia seriedade.

"Bem, Clark, você sabe que eu torço por você. Acho que você e Lois formariam um grande time, mas isso não significa necessariamente que vocês estejam destinados um para o outro ou algo assim. Mesmo que seja, não significa que ela não possa sair com alguns caras errados no meio tempo. Ela vai apreciar o Sr. Certo ainda mais quando o encontrar. Se tiver sorte, talvez você seja ele."

Clark revirou os olhos, mas ela podia ver o pequeno sorriso brincando em sua boca, traindo sua tensão. Então ele se endireitou de repente, a cabeça girando quando algo chamou sua atenção.

Chloe suspirou. "Lembre-se de abotoar sua camisa quando voltar desta vez", ela o relembrou antes de ele ir para a porta.

Era três da tarde quando Chloe recebeu sua melhor dica. O cara do correio entrou e havia um envelope com seu nome escrito. Dentro havia algumas fotos de carregadores movendo coisas perto do rio no meio da noite. Chloe não sabia muito sobre carregamentos, mas sabia que os funcionários das docas trabalhavam na luz do dia, e as máscaras não faziam parte do uniforme.

Graças a Deus Bruce está mantendo Lois ocupada. Ela cortaria meu pescoço por cancelar a noite de filmes, ela pensou agradecida enquanto olhava as fotos. Todas as datas eram de sábados, o que significava que seu sábado à noite acabava de ficar mais interessante. Lá se vai a noite de sono que eu estava planejando, ela acrescentou. Ah bem, as notícias nunca dormem.

Carregando um café e uma pequena máquina digital dentro do bolso interno do casaco, Chloe foi até as docas faltando quinze pra meia-noite. Ela nunca carregava a câmera na bolsa, no caso de alguém roubá-la ou procurasse qualquer evidência que ela tivesse. Ela cometera esse erro há muito tempo atrás, mas só o cometeu uma vez. A câmera, mais especificamente o cartão de memória, ficava sempre escondido.

Ela se plantou nas sombras de um beco estreito e esperou. Por um tempo pensou que a única coisa que ia acontecer seria ela voltar pra casa com cheiro de peixe, mas dez minutos depois da meia-noite sua paciência foi recompensada quando três caminhões pararam, uns dez homens saíram de dentro, todos vestindo máscaras de esqui pretas. 

Eles embarcaram em um dos navios e passaram uma hora carregando coisas dos caminhões pra ele, mas a luz era muito fraca pra ver alguma coisa, e ela tinha medo de sair do lugar e ser descoberta.

Ela pegou a câmera e verificou se todos os sons estavam desligados antes de ajustar o zoom ao máximo para ver o local onde quatro homens carregavam o barco. Eles estavam muito longe e a luz fraca impedia que a câmera focasse, mas ela tirou algumas fotos assim mesmo, borradas. Ela estudou as fotos cuidadosamente de onde estava e seu coração disparou quando percebeu que a mancha na foto tinha uma assustadora semelhança com a insígnia da LuthorCorp. Ela olhou pra cima de novo, olhos arregalados enquanto eles continuavam o processo.

Ela tinha que descobrir o que havia naqueles caixotes.

Ela esperou, sabendo que não podia arriscar até que chegasse o momento perfeito. Ela tinha a sensação de que aqueles homens não seriam nada gentis se soubessem que ela os estava 'observando'.

Finalmente, o momento chegou, mas foi uma oportunidade menor do que ela esperava. Uns seis homens partiram no caminhão, todos eles já descarregados, e quatro entraram no barco, aparentemente prontos pra partir.

Usando qualquer bom senso que lhe restara, ela atravessou a doca e entrou no barco, quase sendo pega, mas se escondendo a tempo. Ela foi até o canto da porta e se pressionou contra a parede, prendendo a respiração, com medo que algum bandido a tivesse visto. Quando ouviu o ranger das tábuas diminuir, ela respirou aliviada.

Rapidamente ela foi até o porão, entre as filas e filas das caixas que os tinha visto transportar na última hora. Era difícil ver alguma coisa no lugar, com o mínimo de luminosidade, e ela podia sentir o cabelo arrepiar em sua nuca, suor frio cobrindo sua pele, incapaz de espantar a sensação de que havia alguém lhe observando. Seu coração martelava contra o peito quando viu o símbolo da LuthorCorp em um dos caixotes. Com as mãos trêmulas ela pegou a câmera e ligou o flash, rezando pra que não houvesse ninguém ali, quando ouviu a porta sendo aberta, e seu sangue gelou, ela ficou paralisada, tinha sido pega com certeza.

De repente ela sentiu um braço forte envolver sua cintura, e uma mão enluvada cobrir sua boca para abafar o grito que quase soltou com a surpresa, pânico preenchendo seu corpo enquanto o homem a puxava de lado, para um espaço apertado entre duas fileiras de caixas, o mais perto da parede que conseguiram.

Olhos arregalados em pânico, o corpo inteiro tremendo, ela ouviu o primeiro homem entrar no porão, seguido por um segundo. Uma voz em seu ouvido, profunda e metálica a alertou. "Não se mexa." Arrepios desceram por sua espinha enquanto assentia sua compreensão e o aperto dele se soltou de seu quadril, seu corpo ainda esmagado contra o dele, com quase nenhum espaço para respirar. Ele tirou a outra mão de sua boca, descansando-a inconscientemente na base de sua garganta. Ela engoliu com dificuldade, registrando que quem quer que estivesse atrás dela era maior e mais forte, mas não teve muito tempo pra se preocupar com isso quando os dois homens murmuraram alguma coisa sobre estar tudo em ordem, brevemente passando por eles até o centro do corredor antes de parar por um insuportável longo tempo, cada um dos batimentos cardíacos de Chloe ecoando em seus ouvidos. Eles pareciam satisfeitos depois de contabilizar tudo, depois de um tempo eles voltaram pra cima, e bateram a porta do porão agora escuro, salvo pela única lâmpada na parede. O corpo de Chloe desabou temporariamente enquanto foi tomada pelo alívio, e as mãos do homem a soltaram, empurrando-a para o espaço vazio. 

"Você perdeu a cabeça?" ele exigiu, e Chloe percebeu que ele estava usando algum tipo de distorcedor de voz. Ela olhou pra cima, ainda tentando controlar seu pulso. Não conseguia ver muito dele no escuro, mas sua silhueta implicava que ele estava vestindo um capuz e ela tinha certeza que ele vestia couro.

Ela olhou feio. "Sim. Você não?" ela devolveu sarcasticamente. "Eu recomendo. Faz maravilhas contra o stress."

Ela não conseguia ver nada de seu rosto, mas tinha a sensação que sua expressão não era nada satisfeita. "Que diabos você pensa que está fazendo aqui?"

"Eu poderia te perguntar a mesma coisa", ela desafiou o estranho antes de se virar e voltar ao trabalho.

"O que você está fazendo?" ele perguntou, seguindo-a.

Ela o ignorou, centrando sua atenção em abrir um dos caixotes, embora parecesse um esforço inútil até duas mãos segurarem seus braços e nada gentilmente a moverem para o lado. Ela estava prestes a protestar quando ele empurrou a tampa para o lado e abriu o caixote. Então ele se afastou para que ela pudesse ver o conteúdo.

Chloe arregalou os olhos dramaticamente. Ela pegou a câmera e começou a tirar fotos.

"Armas desenvolvidas pela LuthorCorp", a voz dele surgiu atrás dela. Ela ficou de frente pra ele, esperando mais informações, cuidadosamente tirando o cartão de memória da câmera e guardando no bolso do casaco. Mas o barco guinou fazendo-a perder o equilíbrio e conseguindo com sucesso interromper a conversa. Ele estendeu a mão e a segurou, tenso. "Precisamos sair deste barco."

"Precisamos parar este barco!" ela corrigiu, indignada.

"Não com você aqui", ele disse irritado, arrastando-a na direção da porta. Ele a abriu parcialmente e olhou com cuidado pra ver se o caminho estava livre. "Na minha contagem, vamos até lá", ele comandou, sem deixar espaço para argumentos.

Não que isso fosse parar Chloe. "Só um minuto. Eu não vou a lugar nenhum até -"

"Escuta", ele grunhiu, virando-se de frente pra ela. "Eu não sei o que você pensa que está fazendo brincando de Sherlock Holmes por aí, mas este navio está indo para o Golfo do México, então a não ser que você queira um taco como última refeição, você vai fazer o que eu digo, entendeu?"

Ela engoliu em choque, assentindo.

Ele relaxou um pouco. "Ótimo. Não solte." Com isso, ele abriu a porta, e, mão segurando sua cintura com força, ele correu com ela na direção da beirada do barco.

"Ei! De onde diabos eles vieram?" uma voz chocada gritou.

"Droga! Não deixe eles escaparem!" outra voz gritou, mas Chloe não teve tempo pra registrar mais nada enquanto corria até a beirada do barco, tomada pelo pânico quando percebeu que o barco estava a uns dez metros da margem. Ele estava correndo com eles até ali e não havia muito o que fazer além de nadar. Ou foi o que ela pensou. Quando se preparava para cair na água, o braço dele a envolveu, puxando-a para seu lado enquanto erguia um arco e atirava um cabo na direção da margem, tiros disparando ao fundo enquanto ele os impulsionava na direção das docas, Chloe o agarrando em pânico.

Puxando-a contra seu corpo, ele os girou antes de caírem, não dando a ela nenhum segundo antes de colocá-la de pé e correr pra fora da linha de fogo e fazer uma curva, seguros enfim.

Desabando contra a parede, Chloe tentou recuperar o fôlego, com a mão sobre o coração. "O que-" ela arfou, "está aconte-" outra arfada "-cendo?" Suspiro. Recuperando o controle lentamente, ela olhou pra cima e percebeu que quem estava parado em sua frente, coberto de couro verde, ela o homem exato sobre quem tinha escrito o artigo na noite anterior.

"Qual seu interesse naquele barco?" ele perguntou ao invés de respondê-la.

"Eu sou jornalista", ela disse, endireitando-se, então checando o bolso de repente. Como que por uma divina providência, o cartão de memória ainda estava ali, embora ela tenha deixado a câmera cair em algum momento, provavelmente quando cruzaram a água. Ela xingou internamente. Havia quinhentos dólares indo rio abaixo. Literalmente.

O homem que ela tinha apelidado de Arqueiro Verde no dia anterior parecia estar lhe medindo. "As armas estão indo para o Golfo-"

"Sim, você disse isso", ela falou, cruzando os braços, percebendo o quanto ele era musculoso, sua mente voltando a sensação de estar pressionada contra ele no porão. Definitivamente musculoso.

Ele deu um risinho, aparentemente mais tranquilo agora que estavam a salvo. "Sim, paciência, se não se importa. Está indo para o Golfo onde vai se juntar a outros navios que foram pra lá no último mês. De lá vão partir para o Oriente Médio."

Chloe abriu a boca. Ela piscou incrédula. "Luthor está vendendo armas no mercado negro?" ela perguntou enojada.

Ele assentiu. "Eu estou fazendo o possível parar interceptar os carregamentos, e consegui umas duas vezes, mas você viu o quanto a coisa é grande aqui", ele disse sério. "Você pode acabar com isso." Ele deu um passo à frente e Chloe sentiu o ar ficar preso na garganta, mas ele passou por ela e entrou em outro beco à sua direita. Ela virou para ver o que ele estava fazendo e percebeu que ele tinha estacionado uma moto nas sombras. "Pra onde vamos?" ele perguntou, pegando o capacete. Ele sentiu uma pontada momentânea pela falta de cavalheirismo enquanto o colocava, mas não podia arriscar o vento arrancando seu capuz.

Engolindo seco, ela ergueu um pouco mais a cabeça enquanto respondia. "O Planeta Diário."

Ele assentiu, passando a perna sobre a moto e ligando-a, o rugido do motor enchendo o ar da noite. "Bem?" ele disse e ela percebeu que o estava encarando. Ela se juntou a ele, passando também a perna sobre a moto e colocando as mãos em seus ombros.

Ele deu um risinho, embora ela não tenha visto. "Você vai querer segurar um pouco mais forte que isso", ele avisou com diversão antes de sair repentinamente.

Surpresa e quase caindo pra trás, Chloe passou os braços ao redor da barriga dele forte o suficiente para sufocá-lo, fechando as coxas ao redor dele por instinto.

O risinho dele aumentou quando sentiu as coxas o apertarem, as mãos dela se agarrando a ele. Depois do stress inicial por ter que salvá-la dela mesma, ele tinha usado uma ampla quantidade de tempo pra perceber o quanto ela era atraente. Havia algumas vantagens no trabalho que fazia, de vez em quando salvar uma dama em perigo era um deles, e certamente não doía quando era uma loira pequena, sensual e explosiva.

Ele parou a moto de repente na frente do Planeta Diário, propositadamente não diminuindo até o último segundo, fazendo-os deslizar um pouco. Ele estava se exibindo? Talvez. Mas não pôde deixar de se divertir quando ela o agarrou com ainda mais força, arfando em seu ouvido antes de esconder o rosto em seu pescoço. Ela suspirou audivelmente quando ele os endireitou e desligou o motor.

Tremulamente, ela desceu da moto, algo em seu corpo protestando vagamente pela perda de contato com ele. Ela impediu que a sensação se prolongasse. E tinha a suspeita de que se ele não estivesse de capacete, ela tentaria lhe dar um beijo de obrigada.

Ela não se moveu, não confiando em si mesma. "Obrigada", disse, mas então se recompôs e repetiu o sentimento com mais seriedade. "De verdade. Obrigada." Ele tinha mais ou menos salvo sua vida, afinal.

Ele assentiu, tirando o capacete momentaneamente pra falar com ela. "Não faça disso um hábito", ele avisou. "Agora vá trabalhar", ele acrescentou com um risinho. "Você tem uma história pra escrever, eu acho."

Ela sorriu, assentindo. "Eu tenho", concordou, dando alguns passos pra trás antes de se virar e entrar no prédio, percebendo brevemente que não ouviu o som da moto indo embora até ela ter passado pelas portas.

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8 comentários:

  1. Bruce e Lois pode ser interessante, embora eu goste quando ele faz um papel mais provocador cutucando o Oliver levemente.
    Mas essa história me cheira a tanta confusão que nem deve precisar de Bruce fazendo ciúmes rs

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    1. Também gosto do Bruce fazendo ciúmes para o Oliver, mas neste caso não sentiremos falta. :D

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  2. nossa ta me deixando muitoooo curiosa kkkk'

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  3. A Chloe provocando o Clark por causa do Bruce com a Lois NÃO TEM PREÇO!!!!! kkkkkkkkkkkkkkk
    E adorei o encontro no navio... Sem mencionar que duas 'viagens' com o Arqueiro Verde na mesma noite, né?? *_*

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    1. Sim, é muito divertido!!!!! Não é? Sortuda!

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  4. Capítulo incrível... todas concordamos o quanto a Chloe é sortuda, ne?!!

    Daqui a pouquinho tem mais, certo?!

    GIL

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