17.12.11

Rocky Start

Título: Começo Agitado
Resumo: Esta história acontece pouco depois que Chloe e Oliver voltam para Star City, depois do funeral de Tess.
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: PG-13
Série: Happily Ever After
Nota das Autoras: Essa fic faz parte da série Happily Ever After, onde mostraremos o que achamos que aconteceu entre Finale e sete anos no futuro, por meio de oneshots e multi-chapters curtas.
Outras histórias desta série:
Just The Beginning (13 de maio de 2018)
No Good Deed (14 de maio de 2011)





17 de maio de 2011 

Ele ainda não estava completamente acostumado a estar de volta a Star City, mesmo tendo passado a maior parte de sua vida ali. Em Metrópolis quando ele ia salvar o mundo como Arqueiro Verde, entrava em contato com uma variedade de reações. Algumas de boas vindas, a maioria era de surpresa, mas algumas... eram de desconfiança, até de desgosto e ódio. Uma vez ele foi pegar um sanduíche numa lanchonete e percebeu que todo mundo estava olhando pra ele, provavelmente imaginando se ele estava ali realmente para proteger e servir, ou se era só seu estúpido ego.

Ao retornar a sua cidade natal, no entanto, ele foi recebido com desejos de boa sorte, sorrisos carinhosos e braços simbolicamente abertos. Ele também vinha recebendo um monte de coisas de fãs, cartas, fotos, cartões. Pessoas a quem ele tinha ajudado aparentemente uma ou duas vezes como Arqueiro Verde tinham escrito pra ele, agradecendo, pedindo pra ele ficar na Califórnia.

E os olhares que as pessoas lhe davam nas ruas de sua cidade eram de alívio e gratitude e até de admiração.

Isso era... inesperado.

Mesmo agora enquanto caminhava pela calçada, seus dedos entrelaçados nos de Chloe, seu polegar roçando o dedo sem anel dela, as pessoas estavam sorrindo pra ele, parecendo orgulhosas. Como se quisessem dizer que seu heroi havia retornado. Ele imaginou o quanto isso devia ser estranho pra ela. Olhando de lado pra ela enquanto andavam, ele apertou levemente a mão dela e clareou a garganta. "Está um dia bonito", ele comentou.

"Está", ela concordou, erguendo um pouco as sobrancelhas enquanto olhava pra ele, satisfeita. Voltar pra casa tinha definitivamente sido bom para o ego dele. Mesmo a cobertura vinha sendo bombardeada com cartas de fãs e seu email público com todos os tipos de mensagens, tanto boas quanto ruins, mas todas as de Star City era positivas, até onde ela tinha lido.

No entanto, era mais do que estranho todo mundo olhando. Eles não tinham realmente saído em público juntos agora que o ato contra vigilantes tinha ficado pra trás, porque não tinham muito tempo afinal. Na verdade, ela nem tinha tido tempo de sentar e conversar com ele nos últimos dias.

Ele encontrou os olhos dela e sorriu. "Tem certeza que está pronta pra isso?" Sua voz tinha um tom de brincadeira e ele ergueu as sobrancelhas.

"Considerando tudo", ela disse, erguendo as sobrancelhas. "Acho que posso aguentar um anel."

"Eu me lembro de um tempo há não muito tempo atrás onde você não conseguia aguentar uma colher." Os olhos dele brilharam com malícia.

Chloe deu um risinho e balançou um pouco a cabeça. "Eu recebi o satélite muito bem", ela pontuou.

Ele sorriu, mas apertou sua mão na dela por uma fração de segundo enquanto lembrava daquele dia. O mesmo dia em que ele foi sequestrado, torturado, e ela trocou de lugar com ele para salvá-lo.

Ela apertou os lábios e apertou a mão dele, sabendo exatamente o que ele estava pensando. "Que tipo de anel você quer?"

"Pra mim ou pra você?" ele perguntou.

"Tem diferença?" Ela disse. "Eles têm que ser parecidos, certo? Têm que combinar."

Oliver sorriu um pouco. "Sim, mas você vai ter dois."

Ela olhou pra ele, inclinando a cabeça levemente. "Nós nem ficamos noivos, eu não vejo porque ter um anel de noivado quando já estamos casados."

"A razão é que eu quero que você tenha os dois", ele admitiu.

Chloe prendeu a respiração a isso e refletiu por um momento. "Certo, então você escolhe meu anel de noivado já que era onde você deveria ter começado." Ela realmente não se importava com o anel, mas parecia que era importante pra ele e ela tinha que se acostumar a deixá-lo comprar coisas pra ela já que ele obviamente não ia desistir.

Os olhos dele se iluminaram. "Sério?" Ele honestamente imaginou que teria que discutir muito mais pra ela concordar com o anel de noivado.

"Se é importante pra você", ela disse sinceramente, olhando pra ele. "Eu percebi que não faz sentido discutir, mas isso não significa que você pode simplesmente... comprar coisas só por comprar."

"É importante pra mim", ele disse suavemente. "É só que... se e quando decidirmos ter filhos..." Ele parou, sabendo que nunca tinham conversado sobre isso e ele não queria que ela surtasse agora. "Seria legal pra eles que tivéssemos nossos aneis um dia. Sabe? Pra passar pra eles." Ele olhou pra baixo por um momento, então de volta pra ela. "Eu queria ter o anel da minha mãe pra poder dar pra você, mesmo que seja só por tradição, mas..." Ele sorriu tristemente, balançando a cabeça. "Eu não tenho."

Chloe paralisou a isso e desviou o olhar, apertando os lábios enquanto seu coração disparava. Ela respirou fundo, apertando a mão ao redor da dele mas permaneceu em silêncio.

O peito dele apertou à expressão dela e ele engoliu em seco. "Eu sei que nunca conversamos sobre isso, eu só... é que eu venho pensando nisso."

"Certo", ela arfou, tentando não fazer uma careta e então olhou pra ele. "Exceto que eu não acho que aqui fora, com um monte de ouvidos curiosos seja um bom lugar pra conversar."

Oliver olhou pra baixo, fazendo uma pequena careta. "Certo." As pessoas nem sabiam que eles estavam casados, e ele certamente não queria arriscar que ela fosse motivo de fofocas.

"Vamos terminar logo isso e então voltar pra casa." Ela disse, olhando pra ele. Não queria chateá-lo, mas não podia contar a ele agora.

"Sim, ok." Ele conseguiu dar um pequeno sorriso e apertar levemente a mão dela antes de soltar e abrir a porta da joalheria pra ela.

Chloe olhou ao redor por um momento, meio esperando ver fotógrafos, considerando que todo mundo estava olhando pra eles em qualquer lugar que iam, mas quando não viu câmeras, ela entrou, olhando pra ele.

Ele prendeu a respiração quando ela hesitou, imaginando se ela ia desistir no último minuto.

"Olá", um senhor cumprimentou, sorrindo para Chloe. "Como eu posso--" ele parou quando viu Oliver, seus olhos arregalando. "Sr. Queen!"

Ele sorriu, assentindo para o homem. "Olá", ele cumprimentou, olhando de volta para Chloe e estendendo a mão pra ela.

Ela segurou a mão dele e ergueu um pouco as sobrancelhas, ela tinha certeza que o vendedor teria notas de dólar nos olhos se fosse um desenho animado. Ele sorriu pra ela mas ficou completamente animado ao ver o homem mais rico do estado em sua loja.

"O que eu posso fazer por vocês?" Ele perguntou.

"Estamos procurando aneis", Oliver disse a ele, passando um braço ao redor da cintura dela.

"Aneis?" Ele arregalou os olhos para a mulher mais uma vez e então sorriu. "Claro, por aqui."

Chloe balançou a cabeça e sorriu para Oliver, dando um risinho enquanto os outros clientes e funcionários viravam as cabeças na direção deles.

Um pequeno sorriso puxou a boca dele enquanto olhava pra ela. "Você vai desejar ter deixado eu mandar fazer um", ele sussurrou em seu ouvido.

Ela estreitou os olhos pra ele. "Por quê?"

"Porque a qualquer minuto alguém aqui vai ligar para os tablóides", ele a informou, erguendo as sobrancelhas e conduzindo-a na direção do balcão onde o homem esperava, ansioso.

"Achei que você tinha cansado de se esconder." Ela pontuou, erguendo uma sobrancelha pra ele. Não estava ansiosa em ver seu nome nos jornais mas sabia que isso aconteceria mais cedo ou mais tarde.

"Oh, eu cansei", ele garantiu, assentindo um pouco. "Mas eu estava planejando uma conferência com a imprensa." Ele beijou sua têmpora.

"Acho que deveríamos ter discutido isso antes de virmos pra cá", ela disse, sorrindo para o homem.

"Que tipo de aneis vocês procuram?" Ele perguntou. "Sentem-se e eu vou começar a trazer os modelos."

"Noivado e casamento", Oliver disse, sua voz baixa para não atrair atenção dos outros clientes.

"Claro!" Ele disse animado. "Diamantes, eu presumo?"

"É ele quem vai escolher", Chloe disse ao homem quando ele olhou pra ela.

Oliver correu o polegar levemente sobre o quadril dela e assentiu para o homem. "Sim, vamos ver o que você tem."

Chloe se inclinou perto dele e fez o melhor para não olhar ao redor enquanto ouvia os cochichos.

"Sentem-se", ele disse novamente, apontando para as cadeiras. "Eu volto em um segundo."

Assentindo, Oliver puxou uma das cadeiras pra ela e ergueu um pouco as sobrancelhas enquanto observava o outro homem se afastar. Ele olhou para Chloe, incapaz de conter um sorriso.

Ela não pôde deixar de sorrir ao olhar no rosto dele, balançando um pouco a cabeça, ela se sentou, olhando pra ele e esperando até ele se sentar ao lado dela para se inclinar. "Só pra constar, você é a garota desse relacionamento." Ela brincou num sussurro.

Ele ergueu uma sobrancelha pra ela. "Eu tenho certeza que vou ter que demonstrar o quanto essa frase é imprecisa assim que chegarmos em casa."

"Boa sorte", ela desafiou, dando um risinho.

"Oh, não é uma questão de sorte", ele a informou com um risinho.

"E é sobre o quê? Habilidades?" Ela perguntou, inclinando-se um pouco mais perto.

"E charme", ele murmurou, estendendo a mão até o ombro dela enquanto se inclinava também. Ele roçou o nariz contra o dela. "E ser completamente irresistível."

"Tenho certeza que isso sou eu quem decide", ela sussurrou, sorrindo enquanto dava um tapinha na perna dele.

Ele beijou o canto de sua boca levemente, então moveu os lábios até seu ouvido, beijando-a ali também. "Mmhmm."

Chloe se afastou e ergueu um pouco as sobrancelhas. "Eu acho que já demos show suficiente, você não?"

Ele franziu a testa, afastando-se, e olhando pra frente, um bico nos lábios.

Ela sorriu um pouco e revirou os olhos. "Sempre podemos pintar seu cabelo de novo", ela deu um risinho, recostando-se na cadeira.

"Sim, porque funcionou tão bem da outra vez", ele pontuou, também revirando os olhos.

"Ficou bom até você decidir roubar a limusine de alguém." Ela deu um risinho, olhando para os aneis e pulseiras na vitrine.

Ele abriu a boca para protestar. "Nós", ele respondeu. "Você não reclamou."

"Discutível", Chloe sorriu, olhando pra ele.

Oliver lhe deu um olhar de lado. "Você estava tão ansiosa quanto eu para solucionar os mistérios da noite."

"Aqui está", o homem voltou trazendo duas bandejas, dúzias de anéis de diamante de todos os tipos nas duas.

Chloe deu um risinho para Ollie e se endireitou na cadeira para olhar melhor pra eles.

Ele balançou a cabeça pra ela, fazendo uma nota mental para continuar a conversa depois. Ele se endireitou mais e se inclinou pra frente, olhando as bandejas de aneis e os escaneando lentamente. Menos de um minuto depois, ele balançou a cabeça de novo, se recostando. "Não."

O homem olhou para Oliver, surpreso e então assentiu um pouco. "Tem algum estilo específico de sua preferência, Sr. Queen?"

"Único", ele disse sem hesitar. "Algo elegante e lindo. Não muito chamativo, mas também não muito pequeno."

"E com os diamantes mais puros que temos?" O homem perguntou enquanto pegava as bandejas novamente.

Ele refletiu por um momento, olhando para Chloe de lado. "Sim."

Chloe revirou os olhos e então sorriu pra ele, balançando levemente a cabeça.

"Eu já volto", o homem anunciou antes de desaparecer mais uma vez.

Oliver se mexeu um pouco e suspirou. "Está quente aqui ou sou só eu?" ele perguntou a ela.

"Está", Chloe assentiu um pouco. "E considerando que a temperatura vai subir ainda mais, acho que vai ficar cada vez mais quente." Ela balançou a cabeça. "E isso porque ainda nem estamos no verão."

"Agradeça ao aquecimento global", ele disse, levando a mão até a nuca. Ele olhou ao redor da loja, não surpreso que todo mundo ainda estivesse olhando pra eles. Ele deu um pequeno sorriso, um conjunto de emoções aquecendo seu peito quando todo mundo sorriu de volta instantaneamente. Ele olhou pra ela mais uma vez, cobrindo a mão dela com a sua.

Ela olhou pra ele e virou a mão, entrelaçando seus dedos mas sem olhar pra mais ninguém. Definitivamente ela ia ter que se acostumar com a atenção.

"Eu amo você", ele murmurou.

Ela sentiu o peito aquecer e apertou a mão dele. "Também amo você", ela disse baixinho, sorrindo suavemente.

Oliver sorriu de volta, levando a mão dela até sua boca e beijando seus dedos.

Chloe sorriu de volta pra ele, roçando os dedos dela nos dele e então paralisando quando viu movimento pelo canto dos olhos, virando para olhar pra porta, seus olhos arregalando.

"Todo mundo, no chão, agora!" Um dos cinco homens encapuzados que tinham acabado de entrar na loja ordenou, apontando uma arma para um dos funcionários. "Nem pense em tocar nisso!"

Ele resistiu ao desejo de gemer. Sério? Tinha que ser hoje? Ele não tinha certeza porque, mas desejava que pudessem passar pelo menos um dia sem uma crise pra resolver. Aparentemente esse não era o caso. "Que surpresa", ele murmurou.

Ela normalmente teria revirado os olhos também mas tinha um pouco mais com o que se preocupar. "Não faça nada", ela disse a ele, mantendo o olhar e puxando a mão dele enquanto ela ia para o chão.

Ele ergueu as sobrancelhas enquanto ia para o chão ao lado dela. "Eu não posso não fazer nada", ele sussurrou.

"Se eles souberem quem você é, você vai virar o alvo." Ela sussurrou, olhando pra ele. "Abaixa a cabeça."

Oliver olhou para onde os cinco bandidos estavam, então ao redor da loja e os agora assustados clientes, alguns deles olhando pra ele esperançosos.

Chloe travou a mandíbula enquanto o forçava a olhar pra baixo.

Ele olhou pra ela, vendo a óbvia tensão na expressão dela e lhe deu um pequeno sorriso. "Vai ficar tudo bem. Se formos comparar, isso não é grande coisa", ele pontuou.

Ela olhou pra ele e então para os homens, respirando fundo enquanto desejava ter o capacete do Dr. Destino e descobrir como tudo ia acabar, mas sabia que isso não ia acontecer. Tudo que ela tinha visto já tinha acontecido.

"Sr. Queen, eu tenho--" O vendedor voltou pela porta sem perceber os bandidos a princípio.

"Para o chão, velho", um deles ordenou, apontando a arma pra ele.

Chloe gelou quando o homem disse o nome dele, fechando os olhos e travando a mandíbula.

"Queen?" Um dos outros homens disse, voltando a atenção para os dois.

Merda. Ele levantou a cabeça e olhou pra cima, erguendo um pouco as sobrancelhas. "Sou eu", ele disse calmamente.

Ela suspirou profundamente, querendo chutá-lo. Claro que ele ia aproveitar a primeira chance de chamar a atenção dos homens com as armas para poder manter tudo mundo em segurança.

Dois dos assaltantes foram na direção deles um momento depois. "Ei, é ele", um deles disse apontando a arma para a cabeça de Oliver. "O idiota que estragou o trabalho da semana passada."

Ele ergueu as sobrancelhas, mentalmente medindo os dois homens perto dele. Se fossem só eles, ele poderia derrubá-los facilmente. Mas com os outros três do outro lado e com uma sala cheia de potenciais reféns, ele não queria arriscar possíveis vítimas. Sem mencionar que sua esposa estava ali com ele. Ele ia ter que ficar calmo por enquanto. "Olha, pessoal. Eu duvido que vocês estejam a fim de problemas. E vamos ser honestos - todos nós sabemos que eu tenho mais dinheiro do que todos os diamantes e ouro dessa lojinha. Então por que vocês não deixam todo mundo sair e nós vamos até o banco e eu dou dinheiro pra vocês?"

"Coloca todo mundo na salinha do fundo", o primeiro homem ordenou. "Deixa o Queen e a cadela dele aqui, eu quero ficar de olho no Arqueiro Verde."

Chloe engoliu em seco, seu estômago apertando e revirando instantaneamente. "Não." Ela sussurrou para Oliver, sabendo que ele não ia aceitar o 'cadela' com facilidade.

Ele travou a mandíbula involuntariamente e estreitou os olhos enquanto olhava feio para o homem. "Aparentemente sua mãe não te deu educação."

"E a sua mãe não te ensinou a calar a boca", um deles respondeu, dando um chute em sua lateral. "Ah é, você não tem uma." Ele deu risada junto com os outros.

Respirando fundo, Chloe levantou a cabeça. "Ele não vai fazer nada, deixem ele em paz e peguem o que quiserem."

"Olha só, a cadela fala." O primeiro homem deu um risinho pra ela, agachando-se um momento depois.

"Toque nela e eu te mato", Oliver disse baixinho, seus olhos sombrios e seu corpo inteiro tenso.

Ela travou a mandíbula e queria mais do que tudo dizer a Oliver para calar a boca, mas se impediu, concentrando-se no homem que tinha agachado perto dela. "Vocês é que têm as armas, ele está desarmado. Façam o que vieram fazer, desviar do plano é arriscado."

"Eu gosto de correr riscos, Docinho." O risinho dele aumentou. "Além do mais, acho que acabamos de encontrar uma coisa que vai render muito mais dinheiro do que diamantes."

Estreitando os olhos pra ele, ela deu um risinho em seguida. "Você acha que ele se importa comigo?" Chloe balançou um pouco a cabeça. "Você realmente deveria ler melhor os jornais, eu sou o caso dessa semana, como você disse, uma cadela."

O olhar do homem foi para Oliver. "Uma cadela pela qual ele ameaçou me matar", ele respondeu, levantando-se. "Levanta. Devagar."

"Ele é um grande heroi", Chloe continuou, ficando de joelhos e então se levantando devagar. "Ele tem sempre que fazer um show." Ela não olhou para Oliver, tinha a sensação que estava acabando com ele.

"Bem, hoje somos nós que vamos dar o show", ele a informou, olhando pra ela. "Não exatamente o tipo que ele gosta, não é?"

Oliver cerrou os dentes e ficou de joelhos. "Quanto você quer?"

Chloe não olhou para Oliver desta vez, estreitando os olhos.

"Amarra eles", o líder ordenou enquanto outros dois homens levavam o resto dos reféns para a sala do fundo.

Ele olhou feio para o homem, suas mãos se fechando em punhos enquanto o homem olhava para Oliver. "Tem certeza que você quer fazer isso?" Sua voz era baixa, como um alerta.

O homem pressionou a arma na testa de Chloe. "Você tem?"

Oliver se forçou a relaxar, seu coração disparado contra o peito. "Ninguém precisa se machucar aqui."

Chloe prendeu a respiração e não se moveu, ela podia pegar a arma dele e derrubá-lo enquanto Oliver cuidava do outro, e ela podia pegar a arma da mão do líder sem problema. Por um segundo, ela considerou, e então sua cabeça começou a girar e ela sabia que não podia arriscar.

Ele olhou pra ela de lado, percebendo que ela não estava olhando pra ele e que não ia se mexer, embora não soubesse porque. Ele sabia que ela tinha aprendido técnicas de luta durante o tempo em que esteve no Esquadrão Suicida, e já a tinha visto em ação em mais de uma ocasião. Mas ela não estava se mexendo, e ele não ia arriscar a vida dela. A raiva o atravessou enquanto levantava as mãos.

"Assim é melhor", o homem disse, afastando a arma da testa dela. "Agora vira e coloca as mãos pra trás."

Ela respirou fundo e fez o que o homem mandou, olhando para Oliver e observando-o fazer o mesmo. Relaxando levemente quando isso aconteceu.

Ele olhou pra ela mais uma vez, erguendo um pouco as sobrancelhas.

Chloe olhou pra ele e balançou a cabeça, seu estômago revirando ainda mais e o maldito calor não estava ajudando.

Oliver fez uma careta quando o homem puxou seus braços pra trás e colocou as algemas em seus pulsos. "Algemas, sério? O que vocês são, ex-policiais?" Ele não podia deixar de perguntar.

"Você gosta demais de ouvir sua própria voz", o homem disse, jogando Oliver num canto da sala e empurrando-o até o chão enquanto o segundo homem fazia o mesmo com Chloe.

Ela fechou os olhos, virando-se de lado para os quadris atingirem o chão primeiro, aliviada que pelo menos não tivesse que ficar em pé.

"Idiota", ele murmurou, olhando pra ela. "Você está bem?"

Chloe respirou fundo e assentiu um pouco mas manteve os olhos fechados enquanto se recostava contra a parede e permanecia em silêncio. Ela tinha medo que se abrisse a boca, vomitasse.

Ele prendeu a respiração por um momento, observando-a ficar pálida. "Desculpe", ele sussurrou.

Ela esticou as pernas e se sentou, desejando que pudesse diminuir a náusea e quando conseguiu, abriu os olhos devagar, nem percebendo que ele tinha falado novamente.

"Chloe?" Sua voz mais do que preocupada.

Respirando fundo, ela se virou pra ele e no segundo que viu a preocupação em seus olhos, balançou a cabeça. "Eu estou bem."

"Você está muito pálida", ele sussurrou.

"É o calor", ela murmurou.

"É, está mesmo muito quente aqui", ele concordou, olhando os homens conversarem baixinho.

Ela respirou fundo novamente e olhou pra ele. "Eu vou chamar o Clark."

"Poderíamos ter cuidado deles."

"Eu não podia arriscar." Ela disse, desviando o olhar.

Ele franziu as sobrancelhas. "Já arriscamos em situações mais sérias várias vezes."

"Como eu podia fazer alguma coisa com a minha cabeça girando, Oliver?" Ela respondeu, olhando pra ele de novo.

Oliver piscou. "Eu não sabia que você não estava se sentindo bem", ele pontuou, franzindo a testa.

"Bem, agora você sabe." Ela disse a ele, recostando-se contra a parede e encostando a cabeça mais uma vez.

"Se você tivesse me dito, teríamos ficado em casa."

"Eu estava bem até alguns minutos atrás." Ela pontuou. "Deixa isso pra lá."

"Cala a boca aí!" O líder gritou, olhando feio pra eles.

Chloe suspirou e fechou os olhos, mais do que feliz em ficar em silêncio. Se não pudessem conversar, Oliver não poderia perguntar coisas que ela não queria responder. Tudo que ela tinha que fazer era fechar os olhos e não ver a cara preocupada que com certeza ele tinha agora.

Ele olhou de volta para os homens e então ao redor para ver suas opções de armas.

Ela o sentiu se mover perto dela e olhou pra ele. "O que você está fazendo?"

"Olhando", ele murmurou, seus olhos num machado atrás de um vidro a alguns metros. "Bingo."

"Não." Ela disse a ele com firmeza, sentando-se.

"Minha cabeça não está girando", ele disse. Claro, antes que ele pudesse fazer alguma coisa com um machado precisava se livrar das algemas primeiro.

"Eles estão em cinco, Oliver. Eles têm armas e estão prontos pra te acertar porque você apareceu no caminho deles semana passada. Pára."

Oliver olhou pra ela. "Você quer que eu fique sentado aqui."

"Sim." Ela disse, mantendo o olhar. "É exatamente isso que eu quero que você faça, eu vou chamar o Clark quando eles forem pegar o que está no cofre ou seja lá onde o resto das joias esteja guardado e damos o fora."

"Você não acha que eu já causei muito problema para o Clark semana passada? Eu arruinei o casamento dele."

"Ninguém culpa você, quantas vezes eu já disse isso? Ele pode chegar aqui em segundos e eles não estão esperando por ele." Ela pontuou.

"Até você gritar", ele resmungou, recostando-se na parede.

"Mesmo assim eles não vão ter tempo pra reagir", ela disse olhando pra ele de novo. "E você obviamente não tem uma ideia melhor."

"Eu fiz alguma coisa pra te irritar?" ele perguntou, balançando a cabeça.

"Eu quero que você pare de tentar fazer alguma coisa, Oliver. Esse é o meu problema." Ela mentiu, respirando fundo.

"Eu não entendo. Em Metrópolis você insistiu que eu ficasse pra trás pra bancar o heroi e agora quer chamar o Clark?"

"A situação era bem diferente." Ela pontuou, mas não lhe deu mais explicações. Sabia que os dois podiam dar um fim nisso, mas a verdade era que ela estava com medo. Pela mesma razão que tinha deixado Metrópolis, pela mesma razão que não tinha tentado impedir a luta na igreja. Ela não podia arriscar.

Ele olhou pra ela confuso. "Sim, lá estávamos lutanto ao equivalente ao Satã."

Ela expirou. "Você pode parar de discutir comigo? Eu não posso te ajudar e não vou deixar você fazer isso sozinho."

Ele estreitou um pouco os olhos. "Certo", ele disse, apertando os lábios e descansando as costas contra a parede.

Ela suspirou profundamente e revirou os olhos, descansando a cabeça na parede e mexendo os braços que começavam a adormecer. Havia só dois homens com eles agora, os outros três ainda estavam com os reféns, mas ela sabia que eles não tinham ido na direção do cofre.

Ficou tudo em silêncio por um longo momento e então, de repente, Chloe pulou quando ouviu um tiro sendo disparado dentro da outra sala.

Oliver arregalou os olhos enquanto olhava na direção da sala. "Que diabos..."

"Eles estão provavelmente só tentando intimidá-los", ela racionalizou, lutando contra o instinto de se libertar e acabar com tudo e proteger as outras pessoas. Ela deveria ter aproveitado quando teve a chance e estariam longe dali agora. Mas pela primeira vez desde que Oliver foi sequestrado pelo Esquadrão Suicida, ela estava realmente com medo, aterrorizada na verdade, que alguma coisa desse errado.

Ele desejou que ela estivesse certa, mas não estava convencido de jeito nenhum. "Chama o Clark." Ele mexeu os pulsos nas algemas, cerrando os dentes.

Chloe respirou fundo e ia abrir a boca quando um dos homens foi até eles. "Cala a boca!" Ele ordenou.

Oliver olhou feio pra ele, memorizando cada detalhe do rosto do homem. Porque se Clark não conseguisse pegá-los, o Arqueiro Verde pegaria.

Ela também olhou feio para o homem, enquanto fechava a boca e travava a mandíbula.

"Bem melhor", ele olhou feio pra eles. "Agora fiquem quietos ou vão se arrepender." Ele se afastou mais uma vez.

Chloe respirou fundo e olhou pra ele por um momento antes de se aproximar de Oliver, ficando de costas pra ele. "Chaves do carro", ela murmurou.

"O quê?" Ele franziu um pouco a testa enquanto olhava pra ela.

"São nossa melhor chance pra tirar as algemas", ela sussurrou por sobre o ombro, bem baixinho.

Oliver se aproximou dela, mantendo os olhos nos assaltantes. "Bolso esquerdo de trás", ele sussurrou.

Ela manteve os olhos neles também e puxou as chaves do bolso dele cuidadosamente.

Ele prendeu a respiração enquanto ela pegava as chaves, mordendo a parte interna na bochecha.

Chloe respirou fundo, passando os dedos com força ao redor das chaves para que elas não fizessem barulho. "Aproxima suas mãos", ela sussurrou.

Ele aproximou as mãos, ignorando a posição desconfortável de seus pulsos.

Ela escolheu a chave menor. Apertando os lábios, ela começou a tentar abrir as algemas, ignorando seu estômago que estava revirando novamente.

"Você sabe que vai ficar tudo bem, certo?" ele sussurrou. "Vamos ficar bem."

"Acho bom", ela sussurrou, paralisando quando conseguiu posicionar a chave. "Não se mexa."

"Sempre ficamos bem." Oliver ficou completamente parado, olhando para os homens do outro lado.

Chloe expirou lentamente e começou a girar a chave, tossindo baixinho para que não ouvissem o barulho das algemas se abrindo.

Ele ouviu o som da algema sendo aberta. "Bom trabalho", sussurrou, colocando as algemas no chão devagar antes de pegar as chaves da mão dela para abrir as dela.

Ela assentiu e moveu as mãos na direção dele, observando os dois homens conversarem baixinho. "E agora?"

Ele ficou em silêncio por um momento, então deu um breve risinho quando conseguiu abrir as algemas dela. "Como está sua cabeça?"

Suspirando aliviada, ela se mexeu um pouco, mantendo as mãos nas costas enquanto se recostava na parede. "Melhor por enquanto."

"O suficiente pra bancar a heroína?" ele murmurou enquanto fazia o mesmo que ela, olhando de lado.

"Não tenho outra opção, certo?" ela disse, olhando pra ele também, o coração acelerado.

"Sempre existe uma opção", ele disse baixinho. "E eu não quero arriscar se você não estiver se sentindo bem o suficiente."

"Não podemos deixar aquelas pessoas lá", ela suspirou, olhando pra baixo e mordendo o lábio.

Oliver se mexeu para poder olhar melhor pra ela. "Vamos acabar logo." E então ele ia levá-la pra ver um médico.

"Derrubamos estes dois e depois entramos", ela disse, olhando na direção de onde os outros três mantinham os reféns.

Ele assentiu levemente, mexendo-se mais uma vez, desta vez se preparando para agir - finalmente. "Quando eu disser três."

***

Mais ou menos quarenta e cinco minutos depois, os policiais tomavam conta de toda loja, o vendedor, que na verdade era o dono, estava agradecendo Oliver e Chloe que estava sentada em uma das cadeiras. O calor estava insuportável, mas de algum jeito tinham conseguido deter os cinco assaltantes sem que ninguém fosse ferido.

Ela não fazia ideia do que tinha acontecido, não de verdade. Tudo tinha sido tão rápido e pessoalmente, ela estava feliz que tivesse acabado.

Oliver apertou a mão do homem mais uma vez, então foi até o lado de Chloe, descansando uma mão em seu ombro. "Ei, vamos embora?" Ele percebeu que ela estava ainda mais pálida agora do que antes.

Chloe respirou fundo e assentiu levemente antes de olhar pra ele. "Sim", ela disse antes de se levantar.

Ele deslizou um braço por sua cintura, puxando-a perto dele. "Acho melhor pararmos num hospital antes de ir pra casa. Dar uma olhada em você pra garantir que você não esteja com alguma coisa."

"Eu não estou doente", ela disse, recostando-se ao lado dele e passando um braço ao redor de sua cintura, engolindo em seco.

"Você está muito pálida, Chloe", ele murmurou, franzindo a testa enquanto iam para a porta.

"Eu estou bem", ela disse de novo, olhando de volta pra ele.

Oliver encontrou seus olhos e suspirou diante da teimosia. "Se você está dizendo."

Sem energia para discutir, ela inclinou a cabeça no ombro dele e fechou os olhos, deixando-o conduzi-la de volta para o carro.

Ele manteve o braço ao redor da cintura dela enquanto abria a porta do carro momentos depois. "Entra, Professora. Podemos dormir um pouco quando chegarmos em casa."

Chloe ficou mais do que um pouco surpresa quando ele não continuou discutindo com ela sobre ir ao médico, mas estava feliz que ele não estivesse. Ela tomou seu assento e olhou pra ele, apertando os lábios e assentindo levemente.

Ele olhou pra ela por um momento, então abaixou a cabeça e beijou sua boca suavemente. "Eu amo você", ele sussurrou.

O peito dela apertou um pouco e ela segurou o rosto dele enquanto o beijava de volta. "Também amo você."

Ele relaxou um pouco, feliz que ela não estivesse chateada com ele por causa de tudo que havia acontecido. Ele se inclinou ao toque por um momento, então relutantemente se afastou, fechando a porta cuidadosamente. Ele deu a volta no carro e entrou no banco do motorista. Talvez quando chegassem em casa, ela contasse a ele o que estava acontecendo.

Ela ligou o ar condicionado assim que ele ligou o carro, então se recostou no assento e se virou para olhar pra ele. "Eu estou grávida." Ela disse finalmente.

Oliver começou a dizer alguma coisa quando ela falou, e demorou um momento pra ele perceber o que ela tinha dito. E então outro momento realmente percebendo o que ela tinha dito. Ele arregalou os olhos um pouco mais que o normal. "...o quê?"

Chloe assentiu um pouco, feliz que ainda estivessem estacionados. "Quase dois meses", ela falou baixinho, observando-o e se sentindo um pouco melhor agora que não estava tão quente.

Ele piscou algumas vezes. "Quase dois meses?" ele repetiu, arregalando ainda mais os olhos.

Mordendo o lábio inferior, ela assentiu levemente.

Ele abriu a boca pra falar e percebeu que não fazia ideia do que dizer. Seu estômago deu nós enquanto percebia o perigo da situação em que estiveram, e como ele não fazia ideia. Ele correu uma mão pelo rosto e olhou pelo pára-brisa.

Ela não disse nada, apenas manteve os olhos nele, dando-lhe tempo para processar a informação.

"Por que você não me contou antes?" ele sussurrou, virando a cabeça para olhar pra ela depois de um longo momento.

"Porque eu não tive tempo de contar", ela disse, olhando pra ele, respirando fundo. "Eu descobri enquanto você estava procurando o arco e então teve o casamento e Tess e montar a Watchtower aqui..."

Ele se encolheu um pouco. "Certo. Eu não estava te acusando, eu só..."

Ela assentiu um pouco e correu a mão pelo rosto. "E até hoje de manhã eu não fazia ideia de como você ia reagir."

"Hoje de manhã?" ele perguntou, balançando a cabeça confuso.

"Quando você falou sobre se teríamos filhos, você queria ter um anel pra passar pra eles", ela disse baixinho.

"Oh." Ele piscou e se mexeu no assento para ficar de frente pra ela. "Por isso que você ficou tão quieta? Eu achei..."

"É, eu imaginei." Ela disse a ele.

Um sorriso puxou a boca dele enquanto olhava pra ela. "Vamos ter um bebê."

Chloe inclinou um pouco a cabeça, observando-o atentamente. Uma das razões pela qual ela tinha perguntado a ele se ele teria se casado com ela apesar do feitiço de Zatanna, era porque queria ter certeza que ele não estava arrependido e não tinha dúvidas sobre o casamento deles antes dela falar sobre a gravidez.

Não que ela achasse que ele estivesse, mas estar grávida tinha sido um grande choque pra ela tanto quanto descobrir que tinham se casado e era tudo uma grande mudança em sua vida. "Sim... nós vamos."

Ele sorriu. "E está tudo bem, certo? Quer dizer, você procurou um médico e está tudo bem?"

Ela assentiu, relaxando com o sorriso no rosto dele. "Eu queria esperar por você pra irmos juntos, mas eu estava sentindo muita tontura e enjoo, então eu fui uns dias antes do casamento. Está tudo bem."

"Graças a Deus." Ele se aproximou e beijou seu rosto. "O que eu posso fazer? Você precisa de alguma coisa?"

"Não..." ela disse baixinho. "O médico me deu uma lista de coisas que eu não posso comer e vitaminas, mas por enquanto não precisamos de mais nada."

Ele começou a assentir, mas então seus olhos se arregalaram. "Exceto comprar os móveis e as roupinhas e fraldas e pintar o quarto e deixar a cobertura mais segura para um bebê." Ele parou. "Talvez fosse melhor se nos mudássemos pra mansão dos meus pais. Tem muito mais quartos. Claro, quando ele começar a engatinhar, ele pode se perder. Talvez fosse melhor colocarmos um dispositivo pra rastreá-lo. Ou você acha que eu estou sendo super-protetor?"

Chloe parou e escutou por apenas um momento, inclinando a cabeça para o lado e então dando um leve risinho. "Ele?"

"Ou ela", ele disse, dando de ombros.

"Mhmm", ela disse, dando um pequeno sorriso. "Não, eu não acho que um dispositivo de rastreamento é exagerado considerando que esse é nosso bebê e... eu não faço ideia se devemos nos mudar ou não."

Ele inclinou a cabeça para o lado. "Acho que temos alguns dias pra conversar sobre isso."

"Meses", ela corrigiu, suspirando suavemente e relaxando um pouco, aliviada que ele soubesse e parecesse estar levando tão bem.

"Só sete. E vai ser menos estressante se arrumarmos tudo bem antes que ele - ou ela", ele acrescentou. "Chegue."

Chloe o observou por um momento e então segurou sua nuca e o puxou para um beijo.

Ele retornou o beijo sem hesitar, levando uma mão até o rosto dela enquanto interrompia qualquer coisa em que estivesse pensando. Ele gemeu suavemente, roçando o nariz no dela.

Ela sorriu suavemente contra seus lábios e o beijou profundamente antes de olhar pra ele. "E só pra constar, vamos comprar nossos aneis pela internet."


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Próxima história: First Attempt


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4 comentários:

  1. Foi tenso. rsrs

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  2. Ownnnn
    Sempre quis ler uma fic assim deste momento!!
    linda

    Letícia (leh)

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  3. Rastreador...LOL isso sim é um pai protetor... linda essa fic.

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  4. Rastreador...LOL isso sim é um pai protetor... linda essa fic.

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