6.10.11

At the End of the Day (2/3)

TítuloNo Fim Do Dia
Resumo: Finalmente acaba sendo demais pra ela e ela não aguenta. Por sorte, Oliver está lá para pegar os pedaços.
Autora: calie15
Classificação: NC-17
Spoilers: Persuasion
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Anterior: Um



A única coisa que Chloe percebeu quando acordou é que ainda estava escuro, então ela não devia ter dormido tanto tempo. Oliver não estava mais contra suas costas, mas podia sentir o corpo dele roçando no dela. Cuidadosamente ela se virou de lado para olhar pra ele. Ele estava deitado de barriga, a cabeça virada pra ela, mas os olhos fechados. Uma inspeção mais próxima lhe permitiu ver que ele estava com o celular na mão. Revirando os olhos ela gentilmente o retirou de sua mão e se virou para colocá-lo no criado-mudo. Quando ela se virou pra ele, ele estava se deitando de costas e esfregando os olhos. Com um bocejo ele abriu os olhos e se virou para olhar pra ela.

"O que você faz acordada?"

Ela deu de ombros. "Velhos hábitos demoram a morrer."

"Volta a dormir", ele resmungou e se deitou de lado para que pudesse puxar o corpo dela contra o seu. Ela colocou a mão em seu peito e passou um braço ao redor da cintura dele. Só quando começou a correr as unhas pela pele das costas dele foi que ele finalmente se sentiu acordado. Era ruim o suficiente que ele já estivesse duro como resultado de estar acordando, e era ainda pior que ela estivesse com o corpo pressionado no dele e correndo as mãos em sua pele. "E as suas costas?" ele perguntou, esperando se distrair do que realmente queria fazer.

"Dói um pouco", ela mentiu. Na verdade doía muito.

Ele gemeu suavemente enquanto se lembrava do ferimento. "Falando por experiência, eu acho que precisamos limpar de novo e trocar o curativo." Ela suspirou em resposta, confirmando sua suspeita.

"Eu preciso tomar banho", Chloe admitiu. Seu rosto parecia sujo, ainda com restos da maquiagem do dia anterior. Com uma careta que ela escondeu dele, ela desceu da cama.

Oliver a observou sair da cama e quando ela entrou no banheiro, deixou a porta aberta, a luz brilhando pela escurdão do quarto. Então ela jogou a blusa pela porta, seguida por seu sutiã. Ele gemeu e se deitou de costas. Com um suspiro, se levantou e a seguiu. Quando ele a viu ela já estava tirando o short e a calcinha junto. Ele a observou entrar embaixo do chuveiro e abrir a água, seus olhos escaneando seu corpo nu e parando em suas costas. "Deixa eu tirar o curativo. Emil disse que podia molhar?"

"Sim", ela respondeu. As mãos dele tocaram suas costas e ela ficou imóvel, esperando. Lentamente ele tirou o esparadrapo, e então a gaze, expondo suas costas ao ar frio. Quando ela o ouviu suspirar, olhou por sobre o ombro. "O quê?" Ele franziu a testa e apenas balançou a cabeça. "Não foi você quem disse que nenhum ferimento é permanente?"

"Você não me disse que tinha pontos", ele respondeu firmemente. "Que diabos aconteceu?"

"Aquela mesa, bem, o tampo era de vidro. Cortou minha jaqueta. O desejo de Clark me deixou tão obcecada em protegê-lo que eu nem percebi até usar a kriptonita verde."

Desta vez ele resistiu ao desejo de suspirar. Ao invés preferiu cerrar os dentes. O que ele queria era alguém com quem ele pudesse ficar nervoso. Ele podia ficar nervoso com Tess, mas Chloe tinha tentado matá-la, embora ele descobrisse que isso não diminuía a raiva que sentia de sua ex. Ele podia ficar nervoso com Clark, porque tinham sido as palavras egoístas dele que colocaram Chloe nessa situação pra começar, mas Clark não sabia o que estava fazendo, embora ainda tivesse sido um imbecil. Parecia que alguém tinha que levar a culpa. Finalmente ele começou a culpar a si mesmo por não estar ali na única vez que ela praticamente quase se matou. "Vamos." Ele pressionou a mão em seu quadril, conduzindo-a pra debaixo do chuveiro, e então tirou o resto de sua roupa antes de entrar no banho com ela.

Chloe encolheu levemente quando a água atingiu a ferida e ardeu. Aos poucos a dor diminuiu e ela ficou parada ali, com a cabeça levemente pendurada. Oliver entrou na frente dela e quando tirou o cabelo de seu rosto, forçando-o embaixo da água e atrás das orelhas, ela não o impediu. Sem nem pensar, ela deslizou os braços ao redor da cintura dele e pressionou o rosto em seu peito escorregadio, fechando os olhos em satisfação. As mãos dele ficaram em seus quadris, segurando-a contra ele. Ela não sabia quanto tempo tinha ficado ali abraçada a ele, concentrada na água quente caindo em suas costas e nas mãos dele deslizando por seus quadris, laterais e costas. Então finalmente ele segurou sua lateral e a forçou a se afastar, dando um beijo silencioso em sua testa. Ela lavou o cabelo em silêncio, esfregando as unhas no couro cabeludo, esfregando o rosto e os olhos com força, tentando lavar as lágrimas e a maquiagem. Finalmente, depois de terminar e tirar o condicionador do cabelo, ele a virou e gentilmente lavou suas costas e o ferimento.

Enquanto a água quente tirava o sabonete, ele se aproximou, deslizando as mãos em seus quadris e dando um beijo em seu ombro. Ela respondeu recostando-se nele, jogando a cabeça pra trás contra seu peito. Dali ele observou suas mãos deslizarem pra cima e pra baixo na barriga dela. Qualquer ideia sobre fazer o curativo e levá-la de volta pra cama voou de sua mente enquanto deslizava suas palmas sobre os seios dela e ela arqueava, empurrando as costas contra ele. Qualquer senso comum tinha desaparecido depois disso e ele estava enterrando o rosto em seu pescoço exposto, roçando os polegares sobre seus mamilos endurecidos e segurando seus seios.

Ela empurrou os quadris pra trás novamente, esquecendo a dor em suas costas, Clark e seu encontro com Tess e Lois enquanto sentia o comprimento dele duro e longo contra ela. Ela xingou sua baixa estatura, desejando que pudesse deslizar sobre ele. Ele agarrou seu quadril de repente, puxando-a contra ele e sua ereção. Sua boca continuava a se mover ao longo do pescoço dela, chupando e mordendo a pele macia. Uma mão cuidou de massagear cada seio, girando os mamilos entre os dedos, apertando-os quando ela menos esperava. A outra mão desceu por sua barriga, pressionando-a contra ele, mas nunca descendo. "Ollie..."

Isso era tudo que ele precisava para descer mais a mão e deslizar um dedo entre suas dobras, esfregando seu clitóris. Ela choramingou em resposta, pressionando uma mão contra a parede em sua frente e estendendo a outra atrás para segurar seu pescoço. Oliver tomou seus lábios pela primeira vez desde que tinha chegado, beijando-a com toda fome que vinha sentindo por ela antes de descobrir o que tinha acontecido. Os dois dias em que tinha estado longe tinham sido terríveis, repletos de pensamentos sobre seu calor, seu corpo, sua pele contra a dele, estar dentro dela. Ele queria voltar e convencê-la a passar o fim de semana com ele, sem Clark, sem ninguém. Só trancá-la na Torre do Relógio, só pra ele.

Quando ele deslizou dois dedos dentro dela, ela arfou em sua boca, choramingando enquanto ele os movia pra dentro e fora dela, levando-a mais perto do alívio. "Ollie, por favor..." Ele empurrou os dedos mais fundo e ela soluçou suavemente enquanto deitava a cabeça em seu peito. "Eu quero você."

Ele se encolheu com o pedido. "Eu não posso, não aqui", ele disse rouco, lutando contra sua própria necessidade em resposta ao pedido. "Não com suas costas machucadas", ele esclareceu. Ela era muito baixa pra ele tê-la por trás enquanto estavam de pé, e o único jeito era erguê-la contra a parede, mas isso envolveria pressioná-la, e ele não podia arriscar, não importa o quanto quisesse fazer isso. Ela choramingou, obviamente insatisfeita com sua resposta.

"Eu não me importo", Chloe disse e se afastou dele. Ele retirou a mão, deixando-a desejando mais. Em resposta, ela agarrou sua nuca, puxando-o pra baixo para encontrar seus lábios, e forçando-o a dar um passo à frente enquanto ela se recostava contra a parede.

Quando ele sentiu a mão dela ao redor dele, ele gemeu, xingando silenciosamente e se empurrando na direção da mão dela ao mesmo tempo. Segurando os quadris dela com mais força ele empurrou a empurrou de costas contra a parede e se aproximou. Ela se pressionou contra ele, apressando-o, e por um momento ele considerou passar as mãos ao redor das coxas dela, erguê-la e se envelopar dentro de seu calor. Ao invés disso ele se afastou de seus lábios e se apoiou em um joelho para pegar um mamilo na boca, chupando gentilmente e então mordendo para mostrar um pouco de sua irritação com a insistência dela enquanto ele estava tentando ser cuidadoso. Ela gritou e ele deu um risinho contra seu seio antes de chupá-lo num pedido de desculpas e dar um beijo no vale entre os seios.

Ela respirou tremulamente quando ele desceu sua barriga com beijos. Esperava sentir os dedos dele nela de novo. Ao invés, ele segurou embaixo de seu joelho e o colocou sobre o ombro. Só quando ele se inclinou foi que ela percebeu que ele tinha outras intenções. Chloe jogou a cabeça contra a parede e tentou se equilibrar, uma mão segurando a barra da porta do chuveiro e outra espalhada na parede lateral. A língua dele deslizou pelo comprimento de sua fenda e se empurrou dentro dela e ela choramingou e agarrou seu cabelo molhado.

Oliver segurou sua bunda e a puxou mais perto enquanto fechava os lábios ao redor de seu clitóris. Ele desejava estar dentro dela, mas não com ela tão perto, choramingando e gritando, implorando por seu próprio alívio.

Chloe o sentiu se levantando, endireitando as costas e empurrando-a pra cima com sua perna sobre o ombro dele e o peso dele a segurando contra a parede até que seus pés mal tocassem o chão da banheira por causa de sua perna sobre o ombro dele e a força dele a pressionando contra a parede. Ela soltou seu cabelo, agarrando uma das prateleiras no canto freneticamente enquanto tentava encontrar equilíbrio durante o prazer que aumentava. "Oh Deus, Oliver, por favor." Sua voz tremia enquanto implorava, e ele chupou ainda mais forte, deslizando um dedo em sua entrada e então o empurrando.

Ela se bateu pra frente, mas ele segurou seus quadris com uma mão enquanto deslizava outro dedo, empurrando-se mais fundo e puxando o pequeno ponto com os dentes.

Ela arqueou as costas quase dolorosamente quando o orgasmo a atingiu. Sem nem pensar ela bateu a mão no vidro fazendo as portas baterem. Não se importava se tivessem quebrado, não enquanto ela encontrava o alívio. "Oh Deus!" Foi intenso e forte, arrancando um grito dela e então o nome dele caindo de seus lábios com um gemido.

Quando ela se aquietou e parou de flexionar a perna em suas costas, ele lentamente a colocou de volta no chão e se encostou contra o peito dela. Sua ereção dolorosamente tensa contra a barriga dela, querendo ainda mais sentir a pele dela contra ele. Ela abriu os olhos finalmente e ele se encontrou olhando dentro do verde profundo. Um suave sorriso surgiu em seus lábios e ele não pôde deixar de lhe beijar. Os lábios dela não eram exigentes como os dele, mas ele sabia que seria fácil mudar isso. "Você acha que eu consigo te convencer a sair da água fria?"

Ela suspirou e assentiu, se virando para abrir a porta e ele fechou o chuveiro. Enquanto ela saía não prestou atenção na quantidade de água que estava pingando de seu corpo, só querendo voltar para a cama antes de desabar.

Eles se enxugaram em silêncio, até ele percebê-la bocejar, olhos fechados enquanto o fazia. "Você não vai dormir ainda, Srta. Sullivan."

Ela não pôde deixar de sorrir enquanto colocava a toalha na porta do chuveiro. "Eu nem pensaria nisso."

"Vai se deitar." Ele colocou uma mão em seu quadril e deu um beijo em seu ombro nu. "Temos que cuidar do ferimento nas suas costas."

Ela suspirou com o lembrete, franzindo a testa enquanto voltava para a cama e os dois dias anteriores voltavam à sua mente. Quando subiu no colchão, deitada de barriga, ela fechou os olhos e tentou bloquear os eventos, ainda assim eles continuavam voltando. Todos eles. O prazer que Oliver tinha acabado de lhe dar obscurecido enquanto relembrava os últimos dias com clareza. Foi o peso dele ao lado dela e a mão subindo por suas costas que chamaram sua atenção.

"Você sabe que isso vai queimar um pouco."

Ela sorriu, embora não estivesse olhando pra ele. "Tenho certeza que você vai amar me fazer pagar por todas as vezes que eu cuidei de você."

Ele deu um risinho, relembrando o prazer dela cada vez que tinha que cuidar de um ferimento, revirando os olhos e rindo toda vez que ele fazia uma careta e falando sobre sua falta de jeito. "Acho que vou ser cuidadoso, tenho certeza que você vai retribuir o favor no futuro."

Ao primeiro ardor ela arqueou as costas involuntariamente e ele respondeu colocando uma mão em suas costas, na parte não machucada, mantendo-a no lugar. O polegar correndo círculos em sua lombar para acalmá-la, e ela fez o possível para se concentrar nisso. Dentro de momentos ele tinha terminado e estava colocando um novo curativo.

"Pronto", ele declarou enquanto corria os dedos sobre o curativo mais uma vez. Ela suspirou suavemente, mas não se moveu. Com as necessidades fora do caminho, ele deixou seus olhos correrem o corpo dela por uma razão diferente, relembrando sua ereção, que ainda estava proeminente mesmo já tendo se passado alguns minutos desde o banho. Quando ele correu a mão sobre sua bunda ela não o parou e quando ele deslizou um dedo entre suas dobras ela arqueou, inclinando a bunda contra a mão dele.

"Ollie..." ela reclamou enquanto ele a provocava, roçando o dedo em sua entrada, mas nunca a preenchendo. Os dedos roçaram seu clitóris, então entraram só um pouco e ela se encontrou arqueando contra a mão dele, tentando fazê-lo entrar um pouco mais, mas ele se afastou, fazendo-a choramingar.

Ela estava mais do que molhada e pronta, e por um momento ele considerou abrir as pernas dela e se afundar, mas sabia que ela não ia aguentar e olhou para suas costas machucadas e seu ferimento. Segurando seus quadris ele a virou e subiu pelo corpo dela, colocando um joelho entre suas pernas e então a outra até ela abri-las e passá-las ao redor dele. "Tudo bem em ficar deitada de costas?"

"Eu não vou quebrar." Ela estremeceu quando o comprimento dele pressionou seu centro. Ela girou os quadris em resposta, procurando pela ponta dele, agarrando seus quadris para apressá-lo a ir para a posição certa.

Ela tinha dito, mas por alguma razão não parecia ser verdade pra ele. Deitando a testa contra a dela ele olhou para seus confusos olhos verdes. "Então por que parece que você vai quebrar?" ele sussurrou dolorosamente. Porque parecia. Vê-la ferida, e ensanguentada, sua força abalada, colocava as coisas numa nova perspectiva pra ele. Ela sempre tinha sido esse pilar de força, e ele tinha se acostumado a isso. Sabendo agora que ela não era, ele sentia essa incontrolável urgência em cuidar dela, mantê-la em segurança. Antes que ela pudesse perguntar sobre isso no entanto, ele se pressionou contra ela, deslizando fundo. A confusão deixou os olhos dela enquanto ele se empurrava. Ele a observou jogar a cabeça pra trás, fechar os olhos com força, choramingar baixinho. Quando as pernas dela se apertaram ao redor dele, ele se empurrou mais forte, mais fundo, procurando mais espaço para preencher. Ela arfou silenciosamente em resposta, arregalando os olhos e então fazendo um pequeno e estrangulado som. Oliver passou um braço ao redor de sua cintura, tirando seus quadris da cama, e se empurrando mais fundo.

Chloe passou os braços ao redor do corpo dele, cravando as unhas em sua pele, tentando encontrar algo em que se agarrar enquanto se acostumava com a nada familiar profundidade dele dentro dela. Enquanto ele saía de dentro dela, ela suspirou, seu corpo relaxando com o alívio da pressão dele dentro dela mas ainda o desejando. Ela não tinha percebido que tinha fechado os olhos até a mão dele se enterrar em seu cabelo e puxá-lo.

"Olha pra mim." Ela abriu os olhos e ele apoiou a testa na dela de novo, mantendo apenas a ponta dele dentro dela. Ela gemeu suavemente, arqueando-se mas ele se afastou. "Chloe..." ele disse, sua voz tensa, e não era por causa de nada físico, era a onda de emoções que ele sentia quando estava perto dela, as que ainda permaneciam quando ele ia embora. Elas estavam sempre lá e estavam ficando mais fortes.

Ele franziu a testa levemente e ela esqueceu a necessidade de seu corpo por um momento. Sexo com Oliver era sempre livre de emoções, ou pelo menos de emoções profundas. Sexo com ele era divertido, era apaixonado, cheio de necessidade, algumas vezes um pouco cru, mas nunca realmente emocional. Naquele momento, no entanto, ela podia ver nos olhos dele que alguma coisa o estava incomodando, e era alguma coisa que tinha a ver com eles. Hesitantemente ela deslizou uma mão das costas dele e segurou seu rosto, roçando o polegar sobre sua bochecha num gesto para tranquilizá-lo. Quando ele virou o rosto em sua mão e deu um beijo, sua garganta apertou ao gesto, e ela não podia deixar de perceber que se sentia tão confusa quando ele parecia. "O que é?" Ele virou o rosto novamente, sua bochecha ainda descansando contra a mão dela. "Ollie?"

"Você sabe que o que está acontecendo entre nós... é mais do que eu esperava." Ela franziu a testa, mas não se afastou, e ele ficou agradecido por isso. "Eu não posso continuar ignorando, e não acho que consigo fazer isso se você não sentir o mesmo."

Por semanas ela vinha ignorando sua crescente afeição por ele. A atração sempre esteve ali, forte e evidente, mas as emoções reais, essas cresciam mais lentamente. Tinham sido fáceis de ignorar quando ela decidiu que ele queria algo simples, mas agora que ele estava ali, seu corpo nu pressionado contra o dela, quase dentro dela, ela não podia mais ignorar. "Nós dois admitimos que mais do que isso seria difícil. Você mesmo disse que a razão de nenhum de nós estar num relacionamento era porque as coisas eram diferentes para pessoas como nós, que isso não podia acontecer."

"Fácil falar quando você não tem alguém em quem pensar dia e noite. Vamos encontrar um jeito de fazer dar certo." Ela pareceu hesitante à princípio e ele rezou pra que ela não dissesse não. "Ok?" Ele sentiu o polegar dela roçar seus lábios e então ela assentiu. Depois de beijar seu polegar ele segurou sua mão e a afastou. Havia uma necessidade avassaladora de dizer alguma coisa, mas ele não conseguia pensar em nada. Então ele escolheu pressionar a mão dela contra o travesseiro acima da cabeça, entrelaçando seus dedos, e se empurrando profundamente dentro dela, tomando seus lábios e abafando seu grito ao mesmo tempo.

Eles se moveram lentamente, tomando o tempo que precisavam, como nunca fizeram antes. Ela teria deduzido que não seria tão intenso quanto das outras vezes em que gozaram juntos e com força, e ainda assim de algum jeito agora era ainda mais forte. Ele segurou sua mão sobre a cabeça, pressionando seu corpo sobre o dela. Quando ela se encolheu com a dor que atravessou suas costas, ele a beijou em desculpa e passou um braço ao redor de sua cintura erguendo a parte inferior de seu corpo da cama, tirando o peso de suas costas. O resultado foi ele mergulhando ainda mais fundo. Ela cravou as unhas em seu cabelo, choramingando enquanto ele continuava a preencher cada espaço possível dentro dela. Quando ela tentou soltar a mão, ele apertou os dedos ao redor, mantendo-a no lugar. Ele nunca se retirava completamente dela, seus corpos nunca se separando.

Perto, ele estava tão perto. Descendo a cabeça até o ombro dela ele tremeu, tentando aguentar, mas incapaz de se fazer parar nem por um segundo para recuperar o controle. Continuando a se enterrar fundo, a satisfazer a necessidade desesperada de estar mais fundo dentro dela. Cada vez que ele se afundava ela arfava, sua mão apertando a dele, seios roçando contra o peito dele. Ele estava tão duro, enterrado tão profundo dentro dela, e ela estava tão molhada e apertada.

Pareceu uma eternidade enquanto se moviam daquele jeito, conectados e se sentindo como se fossem um só. Ela não conseguia pensar, só se mover com ele, encontrando-o a cada investida. Então a atingiu, devagar a princípio, seu corpo ficando tenso. "Oh Deus, Ollie."

Eles não estavam juntos há muito tempo, mas ele reconhecia os diferentes tons da voz dela e o que significavam. Erguendo seus quadris mais altos ele levantou a cabeça, e se empurrou com mais força, acelerando seus movimentos, mas nunca se retirando mais que a metade e ainda pressionando-se dentro dela o mais fundo possível. As unhas dela cravadas quase dolorosamente em sua mão e costas, mas ele mal percebia, concentrado apenas em encontrar o alívio dela e em seguida o seu.

A atingiu de repente e ela estava resfolegando, então gritando embaixo dele, fechando os olhos com força com a intensidade. Ele se empurrou mais fundo e mais rápido fazendo-a gritar abruptamente e então ela sentiu a mão dele apertando a dela e ele gemendo seu nome em seu ouvido.

Era um milagre que ele fosse capaz de se segurar sem se apoiar no corpo dela. Quando ele sentiu que não conseguiria mais, deu um beijo em seus lábios e se deitou de costas. "Vem cá." Ela virou para o lado dele, se aconchegando e descansando a cabeça em seu peito. "Não fica deitada de costas."

"Você não estava preocupado com isso antes." Chloe brincou, mas passou uma perna sobre ele enquanto colocava uma mão em seu peito, pretendendo ficar ali. Ele a beliscou e ela beliscou seu mamilo com um risinho.

"Sério. Como estão suas costas?" Quando ela abriu a boca pra responder, ele a interrompeu. "E não minta pra mim. Parte desse nosso novo acordo significa que eu tenho o direito de saber a verdade sobre como você está se sentindo."

Ela suspirou. "Está doendo. O que você quer que eu diga?"

"Emil te deu alguma coisa pra dor?"

"Sim, alguns remédios, mas eu não queria-" Ele estava tirando a mão dela de seu peito e se sentando. "O que você está fazendo?" Ela exclamou, levemente afrontada com o fato dele estar se afastando dela.

"Onde estão? Os remédios que Emil te deu?"

"Na cozinha, mas eu não-"

"Chloe, tome os remédios. Porque amanhã você vai estar se sentindo ainda pior. E se tivermos sorte eles vão te fazer desmaiar porque você só dormiu duas horas antes." Ela estava se sentando, e ele sabia que ela estava se preparando pra discutir. "Isso não é negociável."

"O quê? Você não pode simplesmente-"

"Sim, eu posso." Ele se inclinou e colocou as mãos ao lado de seu corpo, trazendo seu rosto a centímetros do dela. "Quando você concordou com isso", ele gesticulou com a mão entre eles. "Você me deu o direito de ser autoritário. Você é ótima em cuidar das outras pessoas Chloe, mas é péssima em cuidar de si mesma, então deixe alguém fazer isso."

Ela olhou feio pra ele, mas isso não pareceu incomodá-lo nem um pouco enquanto ele se levantava e se afastava com seu glorioso corpo nu. Segundos depois ele retornou com um copo em uma mão e a outra fechada. "Eu odeio você."

"Tudo bem", ele disse simplesmente e se sentou na beira da cama. Quando ele estendeu a mão pra ela, dois comprimidos na mão, ela lhe deu outro olhar feio antes de pegá-los e engolí-los. "Achei que ia ter que apertar seu nariz."

"Engraçadinho", ela murmurou e pegou o copo dele, tomando a água. Ele pegou o copo vazio e colocou sobre o criado-mudo.

"Como eu vou arrumar esse lugar se eu estiver dopada?"

"Por favor", ele disse enquanto ela se arrumava na cama. "Você não vai ficar dopada." Apesar de sua irritação, ela se aconchegou ao lado dele de novo e se colocou na mesma posição de antes. "Além do mais", ele tirou uma mecha loira de sua testa e lhe deu um beijo. "Enquanto você estava dormindo, eu liguei para Victor e pedi pra ele adiantar o voo e liguei para o técnico e marquei com ele amanhã." Ela olhou pra ele levemente chocada. "Eu sei que você queria cuidar de tudo sozinha, e normalmente eu não me oporia, mas pelo menos me agrade e pega leve pelos próximos dois dias."

Ela lembrou do telefone na mão dele enquanto ele dormia e franziu a testa. Ele era um bastardo sorrateiro, e ia ter que conversar com ele sobre esse comportamento autoritário. Por agora ela decidiu deixar pra lá, estando muito cansada até mesmo pra se importar. "Você venceu essa batalha."

Ele se sentiu relaxando com a admissão. Quando ela colocou o rosto de volta em seu peito ele esfregou suas costas pensativo, tentando encontrar um jeito de fazê-la entender. Até onde Oliver sabia, os relacionamentos sérios de Chloe tinham sido extremamente limitados. Davis, bem, Oliver não gostava de considerar que eles tivessem tido alguma coisa que se qualificasse como um relacionamento, e Jimmy, bem, mesmo eles tendo se casado o outro homem não fazia ideia da vida de Chloe e não podia entender e estar ao lado dela como deveria. "Eu não estou tentando brigar com você, Chloe. Mas se vamos fazer isso, você tem que entender que eu me importo com você, mais do que todo mundo. O que significa que eu vou querer garantir que você esteja bem. E se isso significa que vou ter que bater o pé pra você descansar, então é isso que eu vou fazer."

Sua garganta apertou com a emoção pela declaração dele. Era uma sensação estranha, saber que ele tomaria conta dela. Clark tinha sido durante muito tempo a pessoa que a salvava quando ela precisava ser salva, e a pessoa lhe dizendo as verdades, mesmo que ela não quisesse ouvi-las. Mas eles eram pessoas diferentes, como Oliver disse, e parecia haver tantas coisas entre eles agora. Clark nem sabia mais quando ela precisava de alguém, não era mais uma prioridade pra ele. Agora aqui estava Oliver, forçando-a a se afastar um pouco das coisas, o que provavelmente era mais difícil agora do que quando esse era o trabalho de Clark. Ela tinha ficado mais determinada depois de Doomsday, se recusando a desistir, em deixar algo a impedir. Então em algum momento seu caminho cruzou o de Oliver, tirando tudo de seu equilíbrio. Parecia como sua vida costumava ser, os altos e baixos, não a constante dor do vazio com a qual tinha se acostumado. "Obrigada."

Ele mal ouviu seu sussurro. Colocando a mão embaixo do queixo dela ele levantou seu rosto. "Você não tem que me agradecer. Eu te disse, eu estou nessa pra mais." Ela assentiu em resposta, e ele sentiu o peito apertar quando os olhos dela começaram a se encher de lágrimas. Abaixando o rosto, ele beijou seus lábios. Ela retribuiu gentilmente, seus lábios movendo-se sobre os dele. Eles se afastaram segundos depois e ela deitou a cabeça novamente em seu peito e nada mais foi dito. Ele a sentiu adormecer, correndo a mão pra cima e pra baixo em suas costas, cuidadoso com os lugares onde ela estava machucada. Cuidar de Chloe era um trabalho de tempo integral, ele já tinha dois desses, mas ele não ia deixar esse ser de outra pessoa. E enquanto pensava no trabalho que ela ia dar, ele deu um risinho, porque lidar com ele era difícil do mesmo jeito.

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4 comentários:

  1. Adoro estorias em que ambos demonstram seus sentimentos através do tato e da pegada, por medo e insegurança de expressarem em palavras aquilo que eles guardam dentro de seus corações; que é diferente de tudo que até então eles já sentiram; o verdadeiro amor, que é aquele que vai nos conquistando aos pouquinhos e que quando percebemos ele já nos tomou por inteiro!!!

    DINY

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  2. hahahha
    linda
    "Ela sorriu, embora não estivesse olhando pra ele. "Tenho certeza que você vai amar me fazer pagar por todas as vezes que eu cuidei de você."

    Ele deu um risinho, relembrando o prazer dela cada vez que tinha que cuidar de um ferimento, revirando os olhos e rindo toda vez que ele fazia uma careta e falando sobre sua falta de jeito. "Acho que vou ser cuidadoso, tenho certeza que você vai retribuir o favor no futuro.""

    murri nesta parte rsrs

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  3. Jisuis me abana com essa cena no chuveiro!!!!!!!
    kkkkkkkkkkk
    E depois ainda tem isso, coisa mais linda:
    " "Você não tem que me agradecer. Eu te disse, eu estou nessa pra mais." "
    Ollie, seu lindo! *_*

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  4. Essa fic, realmente, é muito fofis!!!!!!

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