23.12.12

Baby, It's Cold Outside

EspecialChlollieChristmas
Título: Baby, Está Frio Lá Fora
Resumo: O Natal de Chloe e Oliver inspirado por uma canção natalina.
Autora: bella8876
Classificação: PG-13

Chloe fechou a torneira e tirou as luvas das mãos com um pouco de dificuldade. Ela ligou a lavadora, enxugou o balcão e então foi para a sala ver o que mais precisava ser feito. "Oliver?" Ela chamou quando não o viu. As três luzes estavam piscando mas não a permitiam ver muito na sala. A lareira ainda estava acesa mas isso não criava muita luz. "Já cuidei da louça." Ela disse, um bocejo distorcendo o fim da frase. "A cozinha está limpa, e eu estou exausta." Ele ainda não respondeu e ela não conseguia ver nenhum sinal dele.

Ele ficara responsável em limpar a sala e pela quantidade de copos vazios, latas de cerveja e guardanapos espalhados, ele não tinha feito muita coisa. "E juro por Deus, Oliver, se você estiver dormindo eu vou te matar." Ela resmungou indo até o sofá, só pra tropeçar no pé dele e cair pesadamente em cima dele.

"Ai", Chloe reclamou em seu pescoço.

"Desculpe." Ele murmurou, sua voz tão cansada quanto a dela.

Ela se levantou para olhar pra ele. "Que diabos, Oliver?"

"Eu estava pegando uma garrafa de cerveja que rolou pra debaixo do sofá e olhei pra cima por alguma razão, e eu percebi..." Ele apontou pra cima. "Tem um canapé preso no teto." Havia uma ponta de histeria em sua voz enquanto a mão dele caía ao lado do corpo. Chloe saiu de cima dele e deitou de costas para olhar pra cima, e com certeza, pendurado precariamente, preso no teto havia de fato um canapé de batata com salmão e caviar.

Chloe não conseguiu evitar de explodir numa gargalhada. Logo seguida por Oliver e os dois não conseguiam parar por mais que tentassem.

A essa altura eles já estavam acordados há quarenta e oito horas. Uma viagem de última hora para Istambul alguns dias antes do Natal para checar um laboratório os tinha trazido de volta a cidade duas horas antes da 'Ceia Anual de Natal' de Oliver. Era duas da manhã agora e eles definitivamente estavam começando a sentir. Os rapazes tinham voado para os quartos de hóspedes e estavam desmaiados há algum tempo, já que não eram necessários como anfitriões e atender os convidados da festa. Tecnicamente Chloe também não era obrigada, mas uma tentativa de se esgueirar pela porta por volta das oito e meia foi detida por Oliver segurando seu pulso e sussurrando com urgência. "Se você acha que vai me deixar aqui sozinho com essas pessoas eu vou pegar de volta todo equipamento de computador que eu te dei e isso inclui seu precioso laptop."

Desnecessário dizer que ela diligentemente ficou parada ao lado dele pelo resto da festa. E porque esse era o tipo de pessoa que ela era, ela não o deixou sozinho pra limpar a bagunça. "Ele está a seis metros de altura." Oliver reclamou. "Como chegou ali?"

Chloe virou a cabeça para encará-lo, sua risada morrendo enquanto recuperava o fôlego. "Oliver, eu encontrei uma calcinha rosa dentro da sua lavadora de louça, eu estou preocupada pois acho que nunca mais vou conseguir comer na sua cozinha e você está preocupado com um canapé?"

"Está no teto." Ele se virou pra ela e disse mais lentamente desta vez como se isso fosse ajudá-la a entender a extrema gravidade da situação. "Como eu vou tirar? Eles fazem escadas dessa altura?" Ele sussurrou pra si mesmo e Chloe percebeu que era inteiramente possível que além da falta de sono ele estivesse um pouco bêbado.

Chloe apenas sorriu e se levantou. Ela pegou um guardanapo da mesinha de café, amassou, olhou para o canapé, mirou e atirou. Subiu alguns metros no ar e então caiu de volta, quase sobre sua própria cabeça.

"Muito leve." Oliver se levantou e pegou uma almofada do sofá, jogando sobre sua cabeça. Foi um pouco mais alto que o guardanapo mas ainda não o suficiente.

Chloe também estendeu a mão pra pegar uma almofada e ao invés, sua mão encontrou uma cueca com aquela grande abertura na frente. "Sério, estava todo mundo transando nessa festa, na frente de todo mundo e se sim, como eu não percebi e como eles não sentiram falta das roupas íntimas?"

"Essa poderia ser minha." Ele pontuou.

"Você jamais seria tão ridículo." Chloe apontou para o desenho de um laço que supostamente indicava que o conteúdo da cueca seria de algum jeito um presente a ser 'desembrulhado' por uma sortuda. "Além do mais, você não usa cueca. Você usa boxers."

"Como você sabe disso?" Oliver perguntou surpreso.

"Eu cuidei de seus ferimentos algumas vezes, Oliver. Algumas vezes isso requer que você tire a calça." Ela o relembrou.

"Você já meu viu... você sabe..." Ele gesticulou para o corpo.

"O quê?" Chloe perguntou confusa.

"Nu?" Ele quase ficou vermelho quando disse e Chloe achou isso ridiculamente fofo.

"Felizmente isso ainda não foi necessário." Ela revirou os olhos, a ironia em seu tom ajudando um pouco a aliviar o calor que sentia subir em seu rosto à imagem de Oliver completamente nu. Ela soltou a cueca e pegou uma almofada. Eles tentaram com almofadas por mais alguns minutos antes de perceber que não elas não iam chegar ao teto. Chloe jogou a almofada no chão e suspirou.

"Bem." Oliver gemeu, desistindo da almofada também. "Temos que te dar um objetivo pra ter em mente."

"Ok." Chloe olhou feio, pegando a cueca e jogando no rosto dele. "Eu retiro o que eu disse, você é ridículo." Ela parou quando um repentino pensamento e então colocou a mão no ombro de Oliver, inclinando-se e tirando um dos sapatos e o jogando pra cima.

"Oh, boa ideia." Oliver sorriu. "Me dá seu outro sapato."

"Você tem dois sapatos, use um dos seus."

"Mas você já tirou um sapato e os seus são mais baratos."

Ela se virou e olhou pra ele, erguendo uma sobrancelha. "Quer apostar?" Ela sorriu mas tirou o outro sapato e jogou pra ele.

"Seus sapatos custam mais de quinhentos dólares?" Oliver perguntou surpreso enquanto jogava a sandália de tiras no ar. Chloe apenas bufou e foi quando Oliver percebeu o solado vermelho do sapato. Até um cara sabia o que aquilo significava. "Eu estou te pagando muito."

"É meu único vício." Ela deu de ombros.

"Mentira." Oliver respondeu. "Uma vez você disse que café era seu único vício, e outra vez que tecnologia era seu único vício."

"Bem, café custa cinco dólares um copo e você compra toda minha tecnologia, então este é meu único vício caro." Chloe brincou.

Eles jogaram os sapatos por mais alguns minutos até Oliver jogá-lo com mais força. Eles olharam surpresos para o teto, onde a poucos centímetros do canapé, o salto de Chloe ficou preso no gesso e ficou ali. "Huh." Oliver disse.

"Você vai ter que me pagar outro par de sapatos." Chloe disse a ele.

"Tecnicamente, eu te comprei o primeiro par." Oliver a relembrou.

"Bem, é verdade." Chloe deu de ombros e então desabou no sofá.

"O impacto nem fez o canapé tremer." Oliver balançou a cabeça admirado enquanto se sentava ao lado de Chloe.

"O que faz eu me arrepender da hora em que eu comi um mais cedo." Chloe deu risada e segurou a barriga. "Os garçons colocaram cola nessa coisa?" Chloe brincou com a tira da sandália restante por um tempo, apenas sentada ao lado de Oliver, desfrutando do calor da lareira. "Eu deveria ir embora." Chloe grunhiu mas não fez nenhum movimento para deixar o lugar confortável no sofá.

"Durma no quarto de hóspedes." Oliver olhou na direção do segundo andar. "Se tiver sobrado algum."

Chloe balançou a cabeça. "Eu não posso ficar."

"Mas está frio lá fora." Oliver pontuou.

"Eu tenho que ir." Chloe insistiu.

"Está frio lá fora." Oliver disse de novo mas Chloe não vacilou. Ele se levantou e foi até a estante pegando uma garrafa. "Olha, eu tenho uma lareira e uma última garrafa de Comtes Rosé. É um champanhe de trezentos dólares e vai se perder." Ele balançou a garrafa na frente dela e ela sorriu.

"Talvez só mais uma taça." Chloe deu de ombros.

"Você coloca uma música, eu vou pegar os copos." Oliver foi até a cozinha enquanto Chloe ia até o rádio. Ela encontrou o playlist de Natal e apertou o play, então voltou para o sofá, tomando o lugar onde Oliver estava antes porque era mais perto da lareira e estava mais quente. Ela colocou as pernas sob o corpo e suspirou satisfeita. Seus olhos se fechando e sua respiração começando a ficar calma e ela já estava prestes a adormecer quando foi acordada por Oliver se jogando ao lado dela. "Não consegui encontrar nenhum copo."

"Tem vários no balcão da cozinha." Chloe abriu os olhos. "Eu sei, eu lavei tudo."

"Ok, eu não estou com vontade de trazer até aqui." Oliver deu de ombros. "É só a gente, acho que podemos tomar na garrafa." Para ilustrar sua ideia ele tomou um longo gole e passou pra Chloe que olhava pra ele duvidosamente.

"Você não está doente, está?" Chloe tentativamente estendeu a mão e pegou a garrafa dele.

"Você está com medo dos meus germes?" Oliver brincou.

"Não." Chloe bufou. "Estou com medo de seus nojentos germes exóticos de garoto." Chloe disse antes de tomar um longo gole da garrafa. "Você também deveria estar. Eu fico insuportável quando estou doente."

"Por alguma razão eu acho difícil acreditar nisso." Oliver pegou a garrafa de volta e tomou outro gole enquanto Chloe o acotovelava no estômago. "Você pegou meu lugar."

"Estava mais quente que o meu." Chloe sorriu e ele sorriu de volta e de repente a sala toda pareceu... mais quente. "Eu realmente deveria ir." Chloe engoliu em seco, desviando o olhar de Oliver.

"Mais dez minutos." Ele tossiu. "Então, eu te levo pra casa."

"Não precisa fazer isso." Chloe balançou a cabeça. "Eu vou andando."

"Você só tem um sapato." Oliver pontuou.

"Ah é." Chloe franziu a testa olhando pra baixo e seu sapato restante.

"E não tem casaco." Ele a relembrou. Eles tinham vindo direto do aeroporto e ela tinha mandado Bart até sua casa pegar o vestido e os sapatos, mas não lembrou de pedir um casaco. "Eu realmente não tenho um casaco." Ela deu de ombros.

"Olha a tempestade pela janela." Oliver acenou com a cabeça para trás dela e ela se virou. Em algum momento da noite tinha começado a nevar, forte.

"Bem, talvez mais um gole." Chloe pegou a garrafa de champanhe de volta e tomou um longo gole.

"Acho que Metrópolis nunca teve uma nevasca tão forte antes." Oliver pontuou. "De jeito nenhum eu vou te mandar embora desse jeito."

"Você também não pode me levar. Você bebeu." Chloe o relembrou. "Bebida e neve não é uma boa combinação. Eu pego um táxi."

"Aposto que não tem nenhum táxi lá fora." Oliver suspirou satisfeito e se recostou mais no sofá. "Além do mais, se você sair desse jeito vai pegar alguma coisa. Imagina meu sofrimento se você pegar uma pneumonia e morrer."

"Não achei que você se importasse." Chloe deitou a cabeça contra o sofá e sorriu pra ele.

"Claro que eu me importo." Oliver estendeu a mão e afastou uma mecha ondulada que havia conseguido escapar do complicado penteado de Chloe. Sua mão parou no rosto dela. "Com o fogo refletido, seus olhos estão brilhando agora." Ele disse encantado.   

Ele vai me beijar. O pensamento surgiu do nada na cabeça de Chloe, mas assim que pensou, sabia que era verdade. Eles vinham meio que dançando ao redor desse flerte estranho há alguns meses já. Tinha começado numa noite pelos comunicadores durante uma missão, uma discussão que era realmente normal, mas então Oliver mudou as regras e continuou quando ele chegou em casa.

Desde então Chloe sabia que eles estavam balançando naquela fina linha entre apenas amigos e algo mais. Os dois muito assustados para dar o passo definitivo no entanto, preocupados com o que um relacionamento entre eles faria com o time. "Eu deveria dizer não pra você." Chloe murmurou e então percebeu que tinha dito em voz alta.

Isso não abalou Oliver no entanto. "Se importa se eu me aproximar?"

Chloe apenas sorriu. "Pelo menos eu vou dizer que tentei." Ela sussurrou, os lábios dele tão perto dos dela agora.

"Qual a razão em ferir meu orgulho?" Ele murmurou antes de beijá-la suavemente. Quando ele se afastou Chloe demorou um minuto para abrir os olhos.

"Eu realmente não posso ficar." Ela disse, prevendo qualquer oferta que Oliver pudesse fazer.

"Mas está frio lá fora." Ele lhe deu a desculpa antes de beijá-la de novo.

"Lois está me esperando." Chloe murmurou contra seus lábios. "E se eu não voltar pra casa, então vou ter que aturar o sermão amanhã, especialmente se eu ficar aqui."

"Diga que você estava exausta e adormeceu, acontece." Oliver tinha se movido para o canto de sua boca, lentamente descendo por seu pescoço.

"Isso terá muita coisa implícita." Chloe disse mas sua resolução estava balançando. Ela se afastou e segurou o queixo dele, forçando-o a olhar pra ela. "Eu realmente não posso ficar." Ele simplesmente sorriu e inclinou a cabeça, segurando a mão dela e entrelaçando seus dedos. Ele deu um beijo suave nos nós de seus dedos e ela derreteu. "Dane-se, Lois vai entender. Está frio lá fora." Ela murmurou antes de se inclinar pra frente e beijá-lo de novo.

Depois de alguns minutos de beijos suaves e preguiçosos Chloe se encontrou deitada sobre o peito de Oliver no sofá, a mão dele subindo e descendo por suas costas, fazendo-a adormecer. Se ficassem assim mais tempo, de jeito nenhum ela conseguiria ir para o quarto. A música tinha desligado sozinha a esta altura e em algum lugar distante ela ouvia os sinos tocarem. "Feliz Natal." Oliver sussurrou em seu ouvido enquanto dava um beijo suave em sua têmpora. Sua voz rouca e as vibrações em seu peito fazendo Chloe adormecer ainda mais.

"'liz 'tal", Chloe respondeu sonolenta no peito de Oliver mas ele entendeu.

Chloe podia se sentir adormecendo, o sono bem ali, ao alcance das mãos, e foi quando eles ouviram o barulho. Os dois se sentaram e olharam por sobre as costas do sofá para ver o sapato de Chloe no meio da sala. Deve ter caído do teto.

"Ei, parece que não vou ter que te comprar um novo par afinal." Oliver sorriu. Um segundo depois, com um surpreendente barulho o canapé seguiu o sapato até o chão, caindo dentro dele, espalhando caviar e creme de queijo e salmão no couro. Chloe se virou e olhou feio pra ele. "Então, tamanho trinta e cinco?"

"Trinta e cinco e meio." Ela deu um risinho e beijou o nariz dele antes de se levantar.

"Espera, onde você vai?" Ele perguntou olhando pra ela. Seus olhos se fechando pela quantidade de champanhe e o desejo desesperado de dormir e seu cabelo estava deliciosamente desarrumado e Chloe mandou um silencioso obrigada a Deus ou Papai Noel ou quem quer que fosse responsável por trazê-lo até sua vida.

"Eu preferia não dormir no sofá a noite toda." Ela disse estendendo a mão pra ele e o puxando de pé. "Vamos, seja um cavalheiro e leve uma garota pra cama."

"Oh, se eu vou te levar pra cama, a última coisa que planejo é ser um cavalheiro." Oliver disse enquanto ela o arrastava pela sala até as escadas.

"É muita pretensão vinda de um homem que mal consegue ficar em pé sozinho no momento." Chloe deu risada enquanto Oliver se inclinava pesadamente contra o corrimão, puxando na direção do quarto.

"Oh, para o que eu estou planejando, não preciso conseguir ficar em pé." Oliver deu um risinho e então parou na porta, um lento sorriso tomando conta de seu rosto. "Embora isso possa ser divertido também." Ele piscou e Chloe deu risada, mas ficou vermelha mesmo assim.

"Vamos dar um passo de cada vez, Casanova." Chloe o puxou para dentro do quarto e o empurrou para o colchão, tirando seus sapatos e em seguida sua calça.

"Eu gosto quando você está no comando." Oliver olhou pra ela através de olhos pesados, agarrando seus braços e a puxando pra cima, beijando-a suavemente. "Você vai ficar?" Ele perguntou, desejo e medo em sua voz.

"Sim, eu vou ficar." Chloe assentiu. "Mas por mais confortável que pareça, esse vestido não é exatamente o mais indicado pra usar pra dormir."

"Primeira gaveta." Oliver bocejou e Chloe saiu de cima dele, pegando uma camiseta na gaveta e tirando o vestido.

Ela entrou embaixo dos cobertores e se aconchegou no travesseiro. Oliver se deitou de lado, deslizando uma mão por dentro da camiseta, seus dedos frios parando nos quadris dela e mandando arrepios por sua espinha. Com os olhos ainda fechados ele tomou sua boca e tentou devorá-la. Ele estava tão cansado mas Chloe entendia como ele se sentia porque compartilhava do mesmo desejo. Eles tinham perdido tanto tempo não fazendo isso e ela estava tão assustada que fosse acordar e descobrir que nada disso tinha acontecido. Chloe deu risada e se afastou. "Nós estamos acordados há dois dias." Ela descansou a testa contra a dele. "Ainda estarei aqui amanhã." Ela garantiu.

"Promete?" Oliver sussurrou.

"Eu não vou a lugar nenhum." Ela disse e então sorriu. "Além do mais, está frio lá fora."

***************

Nota da Autora: Esta história foi inspirada pela música "Baby, It's Cold Outside". Alguns dos diálogos foram tirados diretamente da letra e alguns foram adaptados da letra. Para os que não conhecem a música aqui vai a letra completa: (Há muitas versões por aí, minha favorita é com Ella Fitzgerald e Louis Armstrong)

Eu realmente não posso ficar - Baby, está frio lá ora
Eu tenho que ir - Baby, está frio lá fora
Esta noite tem sido - Achei que você fosse falar disso
Tão legal - Vou segurar suas mãos, elas parecem gelo
Minha mãe vai ficar preocupada - Linda, pra que a pressa
Meu pai vai andar de um lado para o outro - Escuta o som da lareira
Então, realmente eu deveria ir - Linda, por favor não tenha pressa
Bem, talvez só mais um gole - Coloque uma música enquanto eu sirvo

Os vizinhos podem pensar - Baby, está feio lá fora
Fala, o que tem nessa bebida - Não tem táxi lá fora
Eu queria saber como - Seus olhos estão brilhando agora
Quebrar esse encanto - Eu vou tirar seu chapéu, seu cabelo está bonito
Eu deveria dizer não, não, não senhor - Se importa se eu me aproximar
Pelo menos eu vou dizer que tentei - Qual a razão em ferir meu orgulho
Eu realmente não posso ficar - Baby, não insista
Ahh, mas está frio lá fora

Vamos, baby

Eu deveria ir - Baby, está frio lá fora
A resposta é não - Oh Baby, está frio lá fora
Essa recepção tem sido - Eu tenho sorte por você ter vindo
Tão legal e calorosa - Olha a tempestade pela janela
Minha irmã vai desconfiar - Cara, seus lábios parecem deliciosos
Meu irmão vai estar na porta - Ondas de uma praia tropical
A mente da minha tia é cruel - Deus, seus lábios parecem deliciosos
Bem, talvez só mais um gole - Nunca houve uma nevasca assim antes

Eu tenho que ir pra casa - Oh, baby, você vai congelar lá fora
Diga, me empresta seu pente - Você não vai conseguir andar lá fora
Você está realmente exagerando - Seus olhos estão brilhando agora
Mas você não vê - Como você pode fazer isso comigo
Temos que falar sobre isso amanhã - Fazendo da minha vida um sofrimento
Pelo menos haverá bastante coisa implícita - Se você pegar pneumonia e morrer
Eu realmente não posso ficar - Pára com isso
Ahh, mas está frio

Baby, está frio lá fora

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10 comentários:

  1. A.M.E.I. Essa fic me lembrou bastante o estilo da Calie, adoro esse clima entre os dois. Obrigada por mais uma bela fic de Natal. Já estamos entrando no clima.

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    1. Verdade, também me fez relembrar as fics da Calie.

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  2. Que linda, muito linda e deliciosa de ler, pena que não é maior. Adoraria ler os dois acordando na manhã de Natal.

    Edicleia

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  3. Linda demais essa história, amei!!!!! Super clima de Natal no blog. Parabéns!!!!!

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  4. *-*
    Geeeeente!! Maravilha... muito linda!!
    Simplesmnete adorei!!!

    GIL

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