1.9.12

In Our Hands (2/27)

Aviso: Pessoal, como vocês devem saber esta fic foi uma das opções para a escolha de uma multi a ser traduzida pelo blog e quase venceu. Antes que você continue lendo, porém, devo avisar que a história foi escrita apenas até o capítulo 25 e não existe previsão se/quando a Sly vai concluí-la. Ela não tem respondido as mensagens, algumas pessoas do LiveJournal afirmam que ela vai terminar, mas isso não é nenhuma garantia, portanto se você acha que não vai suportar uma possível frustração por não ler o final da história, por favor, não continue a leitura. Caso decida continuar, você foi avisado... rs... Gosto muito desta história e quem quiser embarcar, que seja muito bem-vindo... :D



Título: Em Nossas Mãos
Resumo: "As palmas não mentem, Oliver." Zatanna aclamou enquanto ele afastava a mão. "Você tem um filho."
Autora
: slytherinpunk
Classificação: R (eventualmente NC-17)
Spoilers: segue os acontecimentos até o terceiro episódio da décima temporada e segue AU depois disso. Oliver nunca se revelou como Arqueiro Verde e Tess nunca comandou a Watchtower.
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Anterior: 01



De todos os muitos dias em sua vida como Arqueiro sendo chutado, torturado, machucado, foi num dia como civil que Oliver Queen sentiu sua maior dor.

Assim que Chloe retornou depois de ter trocado sua vida pela dele, pela primeira vez ele se permitiu acreditar em finais felizes. Ele era um homem diferente na época - não era tão ingênuo agora.

Seis ou sete anos atrás, ele tinha acordado num dia como outro qualquer, beijado o ombro nu da linda loira dormindo ao seu lado antes de sair da cama e se forçar a tomar banho, pra se arrumar para o trabalho. Quando voltou do banheiro, vestido numa camisa escura e calça, ela estava esperando por ele na cama.

Apoiada nos joelhos, completamente nua exceto pela gravata que ele tinha escolhido para o dia, a seda cinza pendurada no vale entre seus seios.

Ele deu risada enquanto se aproximava da cama, chamando-a de atrevida antes de beijá-la, e voltando para a cama, onde ela tirou todas as suas roupas e tirou a gravata pouco depois. Eles passaram a manhã fazendo amor, e depois do segundo round ele tinha beijado seus lábios lentamente antes de ir recolher suas roupas, quando ela o fez parar novamente.

Ela pressionou os lábios nos dele, antes de descer até seu pescoço, arfando sobre sua pele apenas o suficiente para acendê-lo novamente, e ele sucumbiu a ela. Quando ele conseguiu recuperar o fôlego, tinha se perguntado e perguntado em voz alta o que tinha dado nela. Normalmente, ela é que era sempre obcecada por trabalho e dizia que os negócios vinham antes do prazer. E ainda sim, ela o instigou a se atrasar.

Quando ele a beijou novamente, ele a informou que realmente precisava ir para o escritório antes da reunião do conselho daquela tarde, e se sentia um idiota olhando pra trás agora. Ela o abraçou com tanta força como se nunca mais fosse soltá-lo, e então pressionou a testa na dele, implorando pra ele não ir embora, e apenas ficar com ela.

Ele tinha dado risada, se perguntado o que ela tinha, e lhe deu um beijo apaixonado, insistindo que tivessem um jantar bem íntimo quando ele chegasse em casa.

Obviamente eles não tiveram.

Ele voltou para uma cobertura vazia. Todas as coisas dela tinham sido deixadas pra trás, as joias, os livros, dvds e roupas, exceto pela jaqueta de couro verde que ela levou junto. Mas o ponto principal é que ela tinha ido embora. E como da outra vez, quando ele tentou encontrá-la, ele voltou de mãos vazias. Ela tinha apagado toda sua existência novamente. E desta vez, Chloe Sullivan não ia voltar, porque ela não queria ser encontrada.

Suprimindo o nó na garganta, Oliver tentou como o inferno ignorar a lembrança, do mesmo jeito que estava tentando ignorar a crescente tensão entre sua agitada noiva e si mesmo. E embora já fizesse dois dias desde que Zatanna tinha lido sua palma no evento de caridade, a aura de Dinah permaneceu de certo modo hostil. Ele não tinha certeza se tinham trocado nem cinco frases inteiras.

Dinah insistiu que estava 'bem', num tom seco, e ele não se incomodou em tentar acalmá-la. Sua mente estava muito ocupada com outras coisas. Tentando se lembrar de cada momento que tinha passado com Chloe, antes dela desaparecer mais rápido que o Flash, e se o que Zatanna disse era ou não possível.

Ele torturou seu cérebro com estimativas e suposições de quando ela poderia ter engravidado. E sua mente não parava de conjurar diferentes cenários e imagens que parecia um desfile em sua mente. Não tinha conseguido nem prestar atenção a um reunião multi-milionária com Bruce Wayne da Wayne Enterprises, essa manhã.

Talvez ele já fosse pai.

Diabos, ele poderia já ser pai há anos. Sinceramente, Oliver não tinha pensado em dar uma parada e formar qualquer tipo de família em anos. Tinha se convencido que estava muito ocupado com a liga; e eles eram sua família, a única que conheceu, e não estava pronto pra mais.

Mas agora que a semente tinha sido plantada (sem trocadilhos), a ideia não o deixava em paz. Agora, neste exato momento, poderia haver uma criança, seu filho, como Zatanna tinha visto, andando por aí, em algum lugar do mundo, que era metade ele e metade Chloe.

Oliver estaria mentindo se dissesse que não pensou em Chloe desde seu desaparecimento. Se ele soubesse que ela estava planejando desaparecer de suas vidas, da vida dele, como se nunca tivesse existido, ele jamais a teria deixado ir. E ele sabia que como noivo de outra pessoa, não deveria ter pensamentos remotamente ligados a isso, mas não conseguia impedir.

Suspirando, Oliver tirou os olhos do teto e se virou para sua mesa, tentando decidir se deveria ou não dar este telefonema. Indubitavelmente, ele sabia que não ia descobrir nada com a ligação. Mas era essa literalmente sua única opção antes de começar do zero, e tinha que tentar.

Pegando o celular da mesa, ele abriu e procurou pela agenda, encontrando facilmente o número e selecionando-o rapidamente, levando o telefone até o ouvido enquanto esperava ansiosamente os toques irritantes para a pessoa do outro lado da linha atender.

"Clark Kent", ele ouviu a voz do outro lado.

Oliver engoliu o sapo em sua garganta, nervosamente. "Clark, ei. É o Oliver."

Houve uma curta pausa do outro lado da linha. "Oliver, ei." Clark soou surpreso. "Como vão os planos para o casamento?"

Travando a mandíbula, ele clareou a garganta. "Pro melhor ou pior, certo?" Ele brincou.

Clark riu. "Acho que sim."

"Quando podemos esperar que você e Lois caminhem em direção ao altar?" Perguntou Oliver, tentando tirar suas núpcias da cabeça. Se ia ter essa conversa, precisava de uma consciência limpa.

Clark hesitou. "Acho que não vai acontecer, eu nem sei se devo esperar ela subir ao altar com Richard White primeiro, antes dela perceber que está cometendo um erro, ou se devo aparecer e já contar tudo agora e nos metermos todos em problemas."

Oliver subconscientemente se deu um chute. Tinha esquecido que depois que Clark voltou a Terra depois de cinco anos de ausência, Lois já tinha ficado noiva de seu editor assistente. Embora, pra ser mais preciso, ela já estivesse noiva há anos. "Gostaria de poder te dar um conselho, mas mesmo que eu dissesse pra você contar a ela, você não contaria."

Clark tinha voltado há um ano, e ainda estava se sacrificando do mesmo jeito que quando Oliver conheceu o jovem fazendeiro que queria ser a esperança do mundo.

"Eu sei", Clark suspirou. "Então, o que aconteceu, é uma ligação pessoal ou profissional?" Ele mudou a conversa o mais rápido possível.

"Na verdade", Oliver segurou o telefone com mais força. "Eu esperava que você pudesse responder uma pergunta pra mim."

Clark deu risada. "Ok... Como repórter, isso é um pouco estranho, Oliver Queen entrevistando a imprensa agora?"

"Desde que você voltou..." Oliver lambeu os lábios. "Chloe entrou em contato com você?"

Não houve nada além de um silêncio mortal do outro lado da linha. E Oliver sabia que isso não era um bom sinal; ele sabia que essa ligação era inútil para as respostas que ele precisava.

"Não..." A resposta foi quase inaudível. "E, acho que ela não vai entrar, Oliver."

Oliver assentiu cegamente para ninguém além de si mesmo. "Eu só pensei, com o Super Homem tendo voltado ano passado..."

"Ela não quer ser encontrada", Clark declarou, soando mais alien do que Oliver podia se lembrar. Havia algo em seu tom que o fazia soar menos humano. "E talvez", Clark respirou fundo. "Talvez devêssemos respeitar isso e seguir em frente."

Sinceramente? -- Oliver não tinha seguido em frente desde que ela partiu.

Fisicamente, claro. Ele voltou para sua cidade natal, voltou para Star City. Continuou suas patrulhas como Arqueiro Verde, completamente inabalado pela esmigalhada vida amorosa de Oliver Queen. E seu relacionamento com Dinah não tinha começado até uns dois ou três anos depois que Chloe desapareceu do mapa.

Eles começaram como coisa de uma noite, um incidente num momento em que achavam que o mundo ia acabar, e surpreendentemente continuou depois. Os dois sabiam que não tinham que esconder suas identidades ou inventar desculpas para patrulhar, mas nenhum deles tinha a intenção que o relacionamento progredisse. Era bem instável, com as constantes brigas, o que resultou em oito términos.

Mas emocionalmente? -- Uma parte dele nunca tinha seguido em frente.

E considerando a situação atual, ele não sabia se poderia.


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10 comentários:

  1. Justamente a fic que eu estava querendo ler. Pelo visto não vai faltar emoção... Obg por posta-la.

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    1. Que bom, Karol... boa leitura então, não vai faltar emoção mesmo!!!!!

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  2. Também gosto muito dessa fic, dedos cruzados para a Slytherin terminar...

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  3. Esta história parece que vai ter bastante drama e eu adoro, preparada para acompanhar, mesmo correndo o risco de não ter um final...

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    1. Tem bastante drama e eu também adoro!!!! Bem-vinda a bordo, Heloísa.

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  4. Vejam bem, estes 25 capítulos existentes me deixam a garantia de que tudo vai ficar bem? Tudo, tudinho? E em algum deles a Dinah vai pastar? Porque se sim, já fico feliz... mas confesso, estou morrendo de medo!!

    GIL

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    1. Sim, final feliz garantido... Haha, acho que a Dinah pastar é meio inevitável... rs... Decida com calma...

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    2. Claro que vou acompanhar Angelique (mas com medo e torcendo para que a autora finalize) e bem, não vejo a hora de ver a Dinah caindo fora! haha

      GIL

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    3. A boa notícia é que ela voltou a postar no livejournal, é um acontecimento pessoal lá do trabalho dela, mas já é um sinal de vida... podemos ter alguma esperança, rs...

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