10.8.12

...Ever In Your Favor (5/11)

Título: ...Sempre A Seu Favor
Resumo: Sequência de May The Odds Be.... Esta série é baseada nos livros Jogos Vorazes, enquanto a primeira fic se manteve próxima do livro, esta vai bem mais pelo território do Universo Alternativo, mas ainda estamos usando o cenário pós-apocalíptico dos livros.
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: R

Anteriores: Um - Dois - Três - Quatro


A próxima vez que ela acordou, sentiu um peso sobre suas costelas, não conseguia se mover sem sentir uma dor realmente aguda, estava confusa e tudo doía. Ela tentou chamar por Oliver, mas sua boca estava seca. Tentou procurar ao redor por ele, mas também estava tudo muito brilhante, muito difícil de manter os olhos abertos. Muito esforço permanecer acordada.

Em alguns momentos, quando acordava, ela tinha certeza que ele estava lá. Em outras, tinha certeza que estava morta.

Quando nem a dor nem as drogas estavam fortes o suficiente e ela realmente acordou sentindo-se mais no controle do corpo, ela tomou um tempo para olhar ao redor do quarto. A não ser que o inferno parecesse um hospital, o que não era muito possível, ela não estava morta.

Ela viu um copo com água perto da cama e quando estendeu a mão para pegá-lo, soube que estava viva porque a dor foi quase insuportável. Mas ela estendeu a mão mesmo assim. Quase tomando todo o conteúdo num único gole. Depois de respirar fundo, ela terminou lentamente e então virou-se para a porta.

Assim que Chloe certificou-se que estava tudo em silêncio, ela se levantou da cama e foi até a porta tão rapidamente quanto suas costelas permitiam. Se ainda estivesse presa pelos kandorianos, essa poderia ser sua única chance de escapar.

Naquele momento a porta se abriu e Clark arregalou os olhos. "Chloe! Você está acordada!"

Chloe paralisou completamente a isso, seus olhos também arregalados. "Clark?" Ela arfou. "Eles também pegaram você?"

Ele balançou um pouco a cabeça, passando os braços ao redor dela num abraço. "Estamos em segurança", ele disse a ela.

Ela fez uma careta instantaneamente quando ele tocou suas costelas e então balançou a cabeça. "Segurança?"

"Desculpe", ele sussurrou, afrouxando o aperto instantaneamente. "Vem cá." Ele a soltou e pegou a mão ela gentilmente levando-a na direção da janela.

Chloe piscou algumas vezes e o seguiu, ainda sentindo-se um pouco desorientada.

Ele foi com ela até a janela no final do corredor e então abriu as cortinas sem dizer nada.

Ela parou, fechando os olhos levemente ao brilho antes de abri-los novamente devagar. Demorou a ela um segundo antes de perceber o que Clark estava lhe mostrando: o sol. Era brilhante e amarelo de novo, quase branco na verdade. Mas não vermelho. Arfando baixinho, ela olhou pra ele, seus olhos arregalados e cheios de lágrimas tanto da surpresa quanto pelo que isso significava, mas também pelo forte brilho da luz. "Estamos mortos?"

"Não", ele garantiu rapidamente, descansando uma mão em seu ombro. "Não estamos mortos."

"Lois e Oliver?" ela perguntou, prendendo a respiração.

"Eles estão vivos", ele disse com um sorriso.

Ela expirou e balançou a cabeça um pouco, emocionada com tudo. Tinha certeza que ainda estava desmaiada, tinha que estar. "Onde estamos?"

"Distrito 13", ele disse baixinho.

Chloe piscou a isso, de repente lembrando-se de Tess. "É verdade", ela arfou.

Ele assentiu um pouco. "Chloe, eu odeio ter que dizer isso, mas você está muito pálida. Acho melhor você voltar pra cama."

"Depois", ela disse, balançando a cabeça. "Eu preciso vê-los, onde eles estão?"

Clark suspirou. "Eu vou buscar a Lois, se você voltar pra cama."

Seu estômago despencou e ela suspirou. "Ok." Ela concordou enquanto voltava para a cama.

Ele sorriu um pouco, seguindo-a pelo corredor para garantir que ela não precisasse de ajuda, e então foi para a sala de espera onde Lois estava.

Suspirando profundamente enquanto voltava pra cama, ela tentou não pensar muito no fato de Oliver ter lhe prometido Lois, mas não Oliver. Eles não se davam bem, e era por isso que ele escolheu ir buscar sua prima. Pelo menos ela sabia que Oliver estava vivo.

Lois entrou no quarto um momento depois, sorrindo brilhantemente. "Oh, graças a Deus você finalmente acordou!"

Chloe sorriu para a prima, fazendo uma careta enquanto sentava-se de novo. "E você está viva."

"Graças a você." Ela foi até a cama, sentando-se na beirada.

"O que aconteceu?" Ela perguntou, balançando levemente a cabeça. "As torres..."

Lois apertou os lábios. "Lex Luthor aparentemente não estava morto como pensávamos. Ele bombardeou todo o Capitólio com uma coisa verde brilhante."

"E agora estamos no Distrito dele?" Ela perguntou, seu estômago revirando.

"Sim." Ela prendeu a respiração e estendeu a mão, pegando a de Chloe na dela. "Mas estamos todos vivos e os kandorianos não têm mais poder nenhum sobre a gente."

"E Zod?" Ela perguntou, apertando os lábios.

"Localização desconhecida", ela admitiu, olhando pra baixo.

Chloe suspirou e assentiu. Claro que ele tinha conseguido escapar. Ela olhou para o colo e permaneceu em silêncio por um momento. "E Oliver?"

"Ele foi liberado ontem", ela disse à prima. "Ele teve uma leve concussão e alguns cortes e machucados, mas aparentemente você sofreu mais com o peso dele caindo sobre você. Você quebrou umas duas costelas."

"Oh", ela arfou, assentindo levemente. "Bom." Ela olhou para a prima e então novamente pra baixo. "Onde ele está?"

"Oh, eu não sei", Lois admitiu, balançando a cabeça e olhando mais uma vez para Chloe. "Ele ficou aqui um tempo depois que foi liberado."

Respirando fundo, ela assentiu. "Mas ele está em segurança, certo?"

"Sim, ele está bem."

Suspirando, Chloe recostou-se contra os travesseiros. "Quando posso sair daqui?"

"Quando os médicos te liberarem", Lois disse firmemente, erguendo as sobrancelhas.

"Eu não posso ficar aqui parada, Lois." Ela disse, suspirando.

"Bem, você vai ter que ficar. Porque vou ficar de guarda." Ela sorriu. "Além do mais, temos muito o que conversar."

Correndo uma mão pelo rosto, Chloe assentiu e olhou pra baixo. Estava feliz que estivessem todos vivos, mas se Zod ainda estava vivo e Lex estava no comando, estavam longe de estarem seguros.

***

Cedo da manhã seguinte, Oliver estava sentado ao lado da cama de Chloe enquanto ela dormia. Ele correu uma mão pelo rosto depois de alguns momentos, seus olhos cansados, círculos escuros ao redor. Quando ela começou a se mexer, ele hesitou um momento, então estendeu a mão, descansando-a no braço dela gentilmente.

Chloe se virou lentamente na direção da mão dele, olhando pra baixo, seu estômago apertando quando viu uma mão masculina em seu braço e ela soube que era ele. Respirando fundo, ela levantou o olhar até o rosto dele. Talvez ele estivesse realmente vivo e bem.

"Ei", ele sussurrou, oferecendo-lhe um sorriso.

O rosto dela se suavizou a isso e ela sorriu. "Ei."

"Como você está se sentindo?"

"Ok", ela sussurrou, estudando-o atentamente. "Você?"

"Cansado, mas bem." Ele parou. "Você viu lá fora?"

"Sim", ela expirou. "Está amarelo de novo."

"Finalmente", ele sussurrou.

"Como vão as coisas?" Ela sussurrou de volta, observando-o.

"Mais normais", ele disse, encontrando seus olhos. "Mais humanas."

"Seguras?" Ela perguntou, mas tinha a sensação que já sabia a resposta.

Ele esboçou um sorriso. "Bem, os kandorianos não têm mais os poderes, então..." Ele deu de ombros.

"Certo", ela expirou e desviou o olhar. Desde que acordou, estava com uma sensação de que havia alguma coisa errada. Tudo estava longe de estar acabado. E o melhor que podia concluir é que isso se dava ao fato de Lex estar no comando.

"Não se preocupe", ele murmurou. "O pior já passou." Ele apertou gentilmente sua mão.

Ela se virou para olhar pra ele e balançou levemente a cabeça. "Você realmente acredita nisso?"

"Sim", ele disse sem hesistar.

Chloe suspirou e assentiu. "O que você anda fazendo?"

"Bem, eu só fui liberado ontem. Então basicamente estou tentando pensar no que fazer agora."

"Você já viu Lex?" Ela perguntou, erguendo as sobrancelhas.

"Não", ele disse, balançando a cabeça.

"E Tess?" Ela perguntou, observando-o mais uma vez.

"Também não a vi", Oliver disse honestamente. Desejava que ela tivesse saído do Capitólio em segurança.

"Onde você está ficando?" Ela sabia que não era com Clark e Lois, mas não fazia ideia de como esse lugar funcionava.

"Há um complexo de apartamentos", ele disse a ela. "São pequenos, mas..." Ele deu de ombros. "Grandes o suficiente."

"E a comida?" Ela perguntou.

"Está racionada, mas todo mundo tem o suficiente pra não passar fome." Ele prendeu a respiração.

Chloe assentiu, então parou por um momento, sentando-se levemente antes de olhar novamente pra ele. "Podemos ir embora?"

"Bem, quando os médicos liberarem você, sim." Ele ergueu as sobrancelhas.

"Eu estou falando do Distrito." Ela disse.

"Tem um monte de brigas acontecendo agora", ele admitiu baixinho. "Então embora isso não seja impossível, pode não ser muito seguro."

"Entre nós e os kandorianos, você diz?"

"E outras pessoas", ele disse suspirando. "Eu não acho que será fácil re-estruturar o país."

"Outras pessoas?" ela franziu a testa. "Você diz isso porque não temos um líder?"

"Basicamente. E as pessoas estão lutando pelos recursos que não estão sendo mais guardados agora. Não está nada bonito."

"Entre eles?" Ela franziu a testa, fazendo uma careta enquanto se sentava completamente.

Ele assentiu, suspirando suavemente e olhando para as mãos. "Sim."

"Acho que não posso culpá-los." Ela suspirou.

"Não. As pessoas estão assustadas. As coisas estão mudando, e embora seja pra melhor, agora nada é muito certo. Elas querem garantir que tenham tudo que precisam pra garantir a sobrevivência da família."

"O que elas têm ouvido? Você sabe?" Ela perguntou, sabendo que os kandorianos tinham controle sobre todos os sistemas de comunicação dos humanos.

"Na verdade não", ele admitiu, olhando pra ela mais uma vez.

"Acho que temos que descobrir." Ela disse baixinho.

"Bem, você precisa descansar", ele disse baixinho. "Até estar cem porcento novamente."

"Eu não preciso ficar aqui." Ela pressionou, incomodada.

"Os médicos discordam." Ele olhou pra ela. "E depois de tudo que passamos, acho que você precisa ouvi-los."

"Você ouviu?" Ela perguntou, erguendo as sobrancelhas.

Um pequeno sorriso tocou sua boca e ele inclinou um pouco a cabeça, dando de ombros.

"Foi o que eu pensei", ela disse, empurrando os cobertores de sobre as pernas. "Onde encontro roupas?"

"Chloe, pára." Ele disse suavemente, balançando a cabeça. "Eu não estava tão ferido quanto você."

"Eu não posso ficar simplesmente parada aqui, Oliver. Eu preciso descobrir o que está acontecendo." Ela disse secamente.

"E eu te digo o que você quiser saber", ele respondeu. "Assim como Lois e Clark também farão. E quando você estiver bem suficiente, então tudo bem."

Ela não tinha certeza sobre isso. Não conseguia espantar a sensação de que todos eles estavam escondendo alguma coisa dela. Ou não estavam procurando o suficiente.

"Por favor", ele sussurrou, olhando pra ela por um momento antes de olhar para suas mãos.

Ela travou a mandíbula enquanto olhava pra ele, refletindo por um momento, então expirando. "Vem cá."

Ele parou, olhando pra ela mais uma vez, uma expressão incerta no rosto. Lentamente ele se levantou e hesitou antes de sentar-se na beira da cama.

Ela o estudou por um momento, então se aproximou e passou os braços ao redor do pescoço dele, ignorando o aperto em seu peito.

Oliver prendeu a respiração por um momento, então gentilmente passou os braços ao redor dela, com cuidado para não colocar nenhuma pressão em suas costelas.

Engolindo em seco, ela virou a cabeça e pressionou os lábios perto de seu ouvido. "Ele está observando?" Ela sussurrou incrivelmente baixo. Ela conhecia Lex. Sabia o quanto ele trabalhou e sabia que ele não os salvou de graça. Sempre havia um preço.

Ele sentiu o estômago apertar, fazendo o melhor para ignorar a dor que veio com a pergunta. "É difícil dizer", ele murmurou, descansando a cabeça contra a dela. "Acho que estamos bem aqui."

"Ele virá atrás de você", ela sussurrou, virando levemente a cabeça, seu nariz roçando contra o rosto dele por acidente.

"Eu sei", ele admitiu. E por causa dele, Lex iria atrás dela, também. E de Lois. Mas ele não ia deixar isso acontecer. "Eu não tenho medo dele."

"Precisamos pará-lo antes que ele consiga." Ela murmurou, fechando os olhos.

"Vai ficar tudo bem", ele garantiu.

"Veremos." Ela disse, aproximando-se ainda mais dele. "Você sabe do que eles precisam."

"Quem?" ele sussurrou, tendo dificuldade em pensar logicamente com a proximidade dela.

"O povo", ela disse, desejando que ele se lembrasse da conversa que tiveram sobre ele ser um líder.

"Oh." Ele prendeu a respiração por um momento. "Não tenho certeza se sou o que eles precisam." Na verdade, ele tinha certeza que era o oposto. Se o mundo precisava de alguém, era de Clark.

"Você é." Ela disse, abrindo os olhos de novo e olhando pra ele. "Eu já te disse."

Ele não pôde deixar de sorrir um pouco à certeza na voz dela. "Eu não estou dizendo que não vou tentar."

"Isso é tudo que você precisa fazer", ela disse sinceramente. Sabia que assim que ele abrisse a boca, todo mundo acreditaria em tudo que ele dissesse. Especialmente se estivessem desesperados por um líder. E eles já o conheciam, o tinham observado durante meses por causa das reprises que o Capitólio vinha exibindo. Eles conheciam sua coragem e força e sabiam de seus sentimentos, o que o tornava mais humano.

Ele levou uma mão até o rosto dela, gentilmente segurando-o em sua palma antes de colocar seu cabelo atrás da orelha. "Você acha?" Sua voz era suave.

Apertando os lábios, ela assentiu levemente.

Ele prendeu a respiração por um momento e relutantemente levou a mão até o rosto dela. "Como você está se sentindo? Quer água?"

Chloe respirou fundo então recostou-se contra os travesseiros. "Sim."

Assentindo, ele pegou o copo que estava sobre a mesa ao lado da cama, e estendeu pra ela sem falar nada, olhando para baixo.

"Obrigada", ela sussurrou então expirou enquanto levava a água até os lábios.

"De nada", ele disse.

Chloe tomou tudo e então devolveu o copo, voltando a atenção pra ele.

"Melhor?" Ele sorriu um pouco, erguendo as sobrancelhas.

"Um pouco", ela sorriu levemente.

Ele relaxou ao sorriso dela, assentindo. "Está pronta pra descansar mais um pouco? Ou.. eu posso pegar alguma coisa pra você comer, se estiver com fome."

Chloe olhou pra ele um momento, então olhou pra baixo e balançou a cabeça. "Está tudo bem."

"Tem certeza?" Seu sorriso sumiu, sua expressão preocupada. "Porque tem bastante comida aqui e faz um tempo..."

"Lois trouxe comida pra mim", ela mentiu, mexendo-se contra os travesseiros. Não sabia porque, mas não queria que ele saísse de sua vista.

"Oh." Ele relaxou novamente, assentindo. "Tudo bem, que bom. Ela não me disse." Ele prendeu a respiração e expirou devagar.

"Você a viu?" Ela perguntou, erguendo as sobrancelhas.

"Sim, no corredor, mais cedo." Ele deu de ombros.

"Ela está bem?" Ela perguntou embora tivesse visto a prima há algumas horas.

"Sim, ela parece bem. Ela parece melhor." Seu peito apertou um pouco.

"Melhor?" Chloe franziu a testa, sentando-se novamente.

"Bem, você sabe. De antes. Quando ela estava se recuperando devagar?" Ele ergueu as sobrancelhas.

"Certo", ela arfou aliviada. "Acho que ajuda ter comida."

"E menos medo de... bem. Tudo." Ele lhe ofereceu um pequeno sorriso.

"Certo", ela assentiu, embora não estivesse convencida sobre não haver nada a temer. "E você?"

"O que tem eu?"

"Como você está?" Ela perguntou baixinho, observando-o. "De verdade."

Oliver olhou pra ela. "Bem, agora que você acordou, me sinto melhor", ele assegurou a ela.

Seu peito apertou a isso e ela assentiu levemente. "É bom ver que você também está bem."

Ele ficou em silêncio por um momento. "Tem muita coisa pra ser feita", ele disse.

Chloe piscou a isso. "Você está indo embora?"

"Do Distrito? Não. Mas eles vão precisar de ajuda pra organizar as coisas." Ele olhou pra baixo por um momento, então olhou de volta pra ela.

"Achei que você estivesse falando de aqui, de agora", ela disse baixinho.

"Oh." Ele prendeu a respiração por alguns segundos, lentamente balançando a cabeça. "Não. Mas logo, provavelmente."

"Pra quê?" Ela perguntou antes que pudesse se impedir.

Ele inclinou a cabeça para o lado. "Pra ir trabalhar", ele disse com um dar de ombros.

"Trabalhar?" Ela perguntou, surpresa. Ele tinha mencionado que havia sido liberado há apenas um dia.

"Sim. Como eu disse, tem muita coisa que precisa ser feita." Ele estava desviando do assunto. E conhecia Chloe bem o suficiente pra saber que ela não ia parar de fazer perguntas nem tão cedo.

"Eu acho", ela arfou. "Você deveria esperar por mim." Era a única tentativa que podia fazer pra ele ficar.

"Chloe." Sua voz era suave. "Seus ferimentos são muito maiores que os meus. Você tem costelas quebradas." Ele fez uma careta. "Desculpe, por falar nisso." Ele olhou pra baixo.

"Não se desculpe", ela disse com firmeza, balançando a cabeça. "Você não tinha mais controle da situação do que eu. Mas Oliver", ela disse, "você lembra daquilo que conversamos."

"Qual parte?"

"Sobre continuarmos juntos", ela disse, "e isso ser o melhor pra nós dois."

Ele esboçou um sorriso, mas que não alcançou os olhos. A verdade era que agora eles estavam longe dos kandorianos e o mundo não estava em tanto problema quanto dias antes, ela não precisava mais dele, de verdade. Especialmente não agora com Clark tendo seus poderes de volta e Lois e Clark reunidos a ela. Ele apenas assentiu um pouco.

"Então fica", ela sussurrou, seu estômago apertando. Ela sabia que ele não ia ficar, sabia que o que quer que ele fosse fazer, estava planejando fazer sem ela. E ela não entendia porque isso a assustava tanto, porque se importava tanto, mas ele havia estado com ela todo o tempo, ela deveria, no mínimo, fazer o mesmo por ele.

"Tudo bem." Sua voz era baixa e ele apertou gentilmente o braço dela antes de levantar-se mais uma vez e voltar para a cadeira ao lado da cama.

Chloe piscou, surpresa que ele tivesse concordado, mas assentiu levemente enquanto ela deitava-se na cama. Agora, só esperava que ele estivesse ali quando ela acordasse.

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4 comentários:

  1. Sem kandorianos super poderosos, porém graças a Lex, e eles no território dele... acho que SEGURANÇA passou looonge!!!
    Está tudo mais incerto que nunca! Ai!

    GIL

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    1. Com certeza, segurança ainda está longe...

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  2. Agora gostando ainda mais, a Chloe começando a ser mais carinhosa com o Ollie... gostei... mas verdade, tudo mais incerto que nunca...

    Edicleia

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    1. Sim, já era hora, e sim, tudo continua muito incerto...

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