1.11.10

Moving Targets 19.3 - Statira



TítuloStatira
Resumo: Chloe e Oliver estão na França para conhecer seu informante, mas eles estão lá não para uma, mas para várias surpresas.
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: R
Capítulos anteriores: Empty Spaces - Rising Tension - Lazarus - The Gotham's Legend - Red Flags - Long Nights - Home for Christmas - In With A Bang - Binding Ties - Tick Tick Boom - After The Storm - Valentine - Ten Steps Back - Mind Games - Catch A Break - Unexpected - Shot In The Dark - Time For Answers

Statira: Trailer - Um - Dois - Três



Capítulo 19 - Statira
(Parte 3 de 3)



12 Avenue Louis Garros, France - 08 de maio de 2011

Chloe e Oliver haviam ficado com Lana e Pete por mais algumas horas no dia anterior, Lana havia dormido a maior parte do tempo e Pete se dividido entre cuidar do filho e colocar a conversa em dia com Chloe. Ela podia afirmar que Pete estava exausto e aterrorizado mas não podia culpá-lo. Pelo menos, depois da conversa com Emil ele parecia um pouco mais esperançoso.

Aparentemente Emil havia sugerido uma diálise para Lana, com um sangue que havia sido administrado com chumbo, a única coisa que parecia bloquear a kriptonita. Ele não tinha certeza de como isso ia funcionar, mas tinha trazido tudo o que ia precisar e Oliver alugara um segundo jatinho para trazê-lo para a França. Ele ia chegar no começo da manhã e agora, no começo da tarde, Chloe e Oliver estavam voltando para a casa deles.

Eles haviam parado para fazer algumas compras para os Rosses no caminho, coisas básicas que eles iriam precisar bem como comida e Oliver insistiu em cozinhar no almoço mesmo Chloe achando que não era uma boa ideia já que supostamente ele não deveria ficar caminhando muito, então ela prometeu ajudá-lo se ele a dissesse o que fazer.

"Você está com as chaves?" Ela perguntou enquanto se aproximavam da casa, Pete havia dado suas próprias chaves a eles, assim não tinham que bater e correr o risco de acordar o bebê Jonathan se ele estivesse dormindo.

"Sim, estão comigo", ele disse com um aceno de cabeça, tirando as chaves do bolso enquanto se aproximava da porta. "E eu realmente podia ter carregado pelo menos uma dessas sacolas, Chloe." Sua voz era suave enquanto ele olhava de volta pra ela.

"Já é ruim o suficiente que vocês esteja andando", ela pontuou, erguendo as sobrancelhas pra ele. "E não está tão pesado", ela disse, mesmo com as sacolas forçando seus braços.

Ele ergueu uma sobrancelha e balançou um pouco a cabeça. "Aham." Ele abriu a porta e entrou em silêncio.

Ela sorriu um pouco pra ele e prendeu a respiração, entrando silenciosamente e olhando ao redor enquanto ia para a cozinha, não havia sinal de ninguém em lugar nenhum.

"Devem estar dormindo ainda", ele disse suavemente. "Ou descansando. Eu vou começar a fazer o almoço."

"Eu ajudo você", ela sussurrou. "Você acha que Emil ficou aqui ou voltou para o hotel?"

"Eles já começaram a diálise dela, certo?" Ele olhou pra ela. "Provavelmente ele deve estar aqui."

"Acho que sim", Chloe disse com um aceno de cabeça, suspirando aliviada quando colocou as sacolas sobre o balcão.

Ele estendeu as mãos e pegou as dela, um pequeno sorriso surgiu em seus lábios enquanto ele levou seu braço até a boca e começou a beijá-lo, em seguida pegou o outro braço e fez a mesma coisa.

Chloe ergueu as sobrancelhas e olhou pra ele, surpresa enquanto o observava, sorrindo suavemente. "Beijo ajuda a melhorar?"

Ele sorriu pra ela. "Mais ou menos isso." Ele beijou sua testa em seguida.

Seu rosto se suavizou um pouco e ela passou os braços ao redor dele. Vendo Pete e Lana e a dor no rosto de Pete no dia anterior, só a fez ficar ainda mais agradecida que Ollie fosse ficar bem.

Oliver descansou a mão levemente atrás da cabeça dele, beijando sua têmpora. "Eu amo você", ele murmurou.

"Eu também amo você", ela falou baixinho, apertando os braços ao redor dele mas com cuidado para não pressionar a ferida dele.

Ele apoiou a cabeça dele na dela por um momento. Ele se afastou apenas o suficiente para dar um beijo suave em sua boca, fechando os olhos.

Ela retribuiu o beijo com a mesma suavidade, afastando-se depois de um momento quando ouviu passos se aproximando. "Acho que alguém acordou."

Ele assentiu e se afastou também. Ele se virou e viu Pete parado na porta, parecendo cansado mas ainda sorrindo. "Ei, Pete." Oliver lhe deu um sorriso.

"Você conseguiu descansar um pouco?" Chloe perguntou, olhando pra ele enquanto arrumava sua roupa.

"Um pouco", Pete disse com um aceno de cabeça, sorrindo um pouco mais. "Minha miniatura queria brincar às cinco da manhã, foi difícil fazê-lo dormir."

Oliver sorriu ao ouvir isso. "Ele ainda não está dormindo a noite inteira, ahn?"

Chloe olhou pra Oliver e ergueu um pouco as sobrancelhas, era estranho ouvi-lo falar sobre coisas de bebês... ela nunca imaginou, mesmo que ele tivesse explicado pra ela o porquê, que ele saberia coisas desse tipo. Sem mencionar que ele parecia confortável com esse assunto.

Pete balançou a cabeça. "Às vezes ele dorme, mas normalmente ele acorda por volta das quatro ou cinco."

Oliver assentiu um pouco, recostando-se contra o balcão. "Com sorte isso deve passar em pouco tempo."

"É o que estamos esperando", Pete concordou.

Chloe sorriu suavemente, levemente embaraçada. "Como está Lana?"

"Dr. Hamilton ainda está com ela, mas ela está apagada." Pete disse abaixando a voz.

"E isso é bom?" Oliver perguntou incerto, abaixando a voz também, olhando de Chloe para Pete.

Pete assentiu um pouco. "É normal, ela fica cansada facilmente e é tudo muito doloroso pra ela, então pelo menos agora, ela não está sofrendo."

Chloe apertou os lábios e levou uma mão até o ombro de Pete, apertando gentilmente.

Oliver prendeu a respiração, expirando lentamente, seu peito ficando apertado. "Emil é sempre muito bom", ele disse suavemente.

Ela assentiu concordando e sorriu um pouco, tentando reanimar Pete.

Ele se forçou a sorrir para os dois. "Não temos nada a perder."

Oliver olhou para baixo. "Bom, você está com fome? Eu estava pensando em fazer macarrão."

"É, estou sim", Pete concordou. "E tenho certeza que o Doutor vai estar com fome também, ele está trabalhando desde a hora que chegou aqui."

"Certo. Vou começar a trabalhar então." Ele deu ao outro homem um pequeno sorriso e começou a esvaziar as sacolas que ele e Chloe haviam trazido.

Chloe franziu um pouco a testa e o interrompeu. "Me diz o que você precisa e eu pego pra você."

Ele colocou uma mão sobre a dela. "Eu estou bem", ele sussurrou.

Ela olhou pra ele e franziu a testa, observando-o por um momento. "Deixa eu ajudar", ela pressionou, segurando o olhar.

Oliver olhou pra ela por um momento, então assentiu levemente. "Tá bom." Ele beijou sua testa e esboçou um sorriso. "Preciso encontrar o molho e o macarrão", ele olhou ao redor para as inúmeras sacolas.

Pete olhou para os dois por um momento. "Vocês precisam de mais alguma coisa?"

Chloe se virou e olhou pra ele sorrindo um pouco, balançando a cabeça. "Não, vá ficar com Lana e Jonathan, nós avisamos quando a comida estiver pronta."

Ele a observou por um momento e suspirou aliviado. "Obrigado, Chlo."

Oliver observou-o sair, sentindo seu peito apertar ainda mais. "Isso é horrível", ele disse quase inaudível.

Ela soltou o ar e fechou a porta que separava a cozinha da sala de jantar, apertando os lábios e se virando para Oliver. "Eu sei", ela disse baixinho. "Espero que o que Emil esteja fazendo, funcione."

"Eu também", ele disse baixinho, sem encontrar seus olhos.

Chloe apertou os lábios e caminhou até as sacolas começando a esvaziá-las, colocando tudo o que ela achava que Ollie ia precisar no balcão. "Eu sei que é querer demais", ela disse baixinho, mais pensando em voz alta. "Mas se ele conseguir mais tempo pra ela, talvez tenhamos tempo para fazer mais pesquisas."

Oliver ficou em silêncio por um momento, então sem falar nada a puxou para perto dele, abaixando a cabeça para beijá-la com urgência enquanto seus olhos se fechavam.

Embora tenha sido pega de surpresa, ela não hesitou em abraçá-lo e retribuir o beijo, lentamente por um segundo e depois com a mesma urgência.

Depois de um longo momento, ele relutantemente se afastou, deixando escapar um suspiro trêmulo. "Não ouse morrer e me deixar", ele sussurrou asperamente.

Seu peito apertou com as palavras dele e ela o abraçou com mais força. "Isso vale para os dois."

Oliver a beijou novamente, dessa vez com mais suavidade, roçando o nariz levemente contra o dela. "Eu amo você."

"Eu também amo você, Ollie", ela sussurrou esfregando a mão gentilmente nas costas dele. "E nós dois precisamos ser mais cuidadosos."

"Combinado", ele sussurrou, colocando a mão no rosto dela.

Chloe se inclinou ao toque e soltou o ar, ainda olhando pra ele. "Senta enquanto eu termino de retirar as coisas das sacolas", ela sugeriu baixinho, colocando a mão na lateral dele, embaixo de onde ela sabia que estava a ferida.

Ele beijou o rosto dela suavemente, descansando a testa na dela por um momento antes de relutantemente se afastar. "Tá bom", ele concordou, indo se sentar na mesa da cozinha.

Ela lhe deu um rápido sorriso e se virou para o balcão, guardando os mantimentos enquanto abria cada gabinete da cozinha tentando descobrir onde guardar cada coisa. Ela mal podia esperar para ir falar com Dr. Hamilton e perguntar o que ele achava da situação de Lana, mas sabia que provavelmente era melhor esperar para ter essa conversa quando Pete não estivesse por perto.

Oliver sentou-se na mesa, observando-a atentamente enquanto ela se movia pela cozinha. Ele descansou o rosto na mão, imaginando por um momento que a casa em que estavam era deles, e se perguntando como seria se fosse verdade.

***

Eles comeram duas horas depois e depois do almoço Pete foi colocar o bebê Jonathan para dormir e essa era sua chance de falar com Emil sozinhos. Chloe respirou fundo quando se sentou na mesa da cozinha. "Como ela está?" Chloe perguntou ao médico cuidadosamente, em uma voz calma.

Emil olhou de Chloe para Oliver e de volta pra ela. "Ela está bem fraca", ele falou baixinho. "Mas eu acho que há esperança. "Depois de tudo que temos visto, me recuso a acreditar no contrário."

Chloe soltou o ar e assentiu um pouco, recostando-se na cadeira. "É bom ouvir isso."

Oliver pegou a mão dela, entrelaçando seus dedos nos dela enquanto a olhava. "Sempre há esperança", ele murmurou.

Ela olhou pra ele e sorriu levemente antes de olhar novamente para Emil. "Quanto tempo até você ter uma resposta definitiva?"

"Honestamente eu não sei. Depende de como ela responder ao tratamento de diálise, e que tipo de melhora, se houver alguma, ela vai apresentar." Emil esboçou um pequeno sorriso. "Eu gostaria de ter respostas mais precisas pra você."

Chloe assentiu um pouco e sorriu pra ele. "O fato de que possa funcionar já está bom por agora", ela o assegurou, apertando a mão de Ollie.

Ele assentiu também. "Eu vou voltar para o hotel, mas digam a Lana e Pete que estarei de volta à noite para checar e ver como ela está indo." Ele se levantou.

Assentindo levemente, Chloe sorriu pra ele. "Avisamos, descanse."

Um sorriso divertido surgiu na boca de Emil. "Acho que essa é minha deixa", ele disse piscando antes de caminhar em direção à porta.

Chloe sorriu e acenou pra ela e depois se virou para Ollie. "Você também precisa descansar."

"Isso significa que a Enfermeira Chloe está de volta?", ela brincou.

Ela sorriu suavemente e se aproximou dele, beijando seu rosto. "Vá se deitar no sofá, eu limpo aqui e depois vou me deitar com você."

"Eu posso lavar a louça", ele disse franzindo um pouco a testa. "Não vou estar mexendo nenhum músculo."

"Você vai estar andando, além do mais, lavar a louça não envolve fogo, então eu acho que posso dar conta." Ela brincou, sorrindo pra ele.

Oliver sorriu pra ela. "Contanto que não haja nenhuma faca afiada na pia", ele brincou de volta, relutantemente se levantando.

"Ei, eu posso cuidar dos objetos afiados", ela disse a ele. "Nunca me machuquei com suas flechas, me machuquei?"

Ele ergueu uma sobrancelha ao ouvir isso. "Melhor bater na madeira, sabe, só por segurança."

Chloe sorriu e bateu na mesa. "Pronto, melhor agora?"

"Sim." Ele sorriu pra ela, piscando e indo para a sala para se deitar no sofá.

Ela o observou por um momento então se levantou e começou a retirar a louça da mesa, felizmente, não havia muita coisa, então ela terminaria logo. Ela não podia imaginar como havia sido os últimos meses para Pete, tomando conta de seu bebê recém-nascido, cuidando de Lana e tendo que cuidar das coisas da casa. Ela queria ter certeza que fizessem o máximo possível enquanto estivessem ali porque sabia que teriam que retornar logo para continuar sua busca por Lex.

Oliver se percebeu olhando para as fotos na mesa de café. Fotos de Pete, de Lana, dos dois juntos, e muitas, muitas fotos deles com Jonathan. Ele pegou uma das fotos, olhando atentamente pra ela enquanto sua mente divagava.

Assim que Jonathan dormiu, Pete ia voltar para o quarto deles, ele ia dar uma olhada em Lana quando viu Oliver parado na sala de estar, ele se aproximou, sorrindo cansadamente quando viu a foto que estava em sua mão. "Essa é de quando trouxemos ele pra casa."

Ele olhou para Pete com um pequeno sorriso. "Quanto tempo vocês esperaram para trazê-lo pra casa?" ele perguntou, imaginando se o nascimento havia ocorrido de maneira normal considerando a situação de Lana na época.

"Quase quatro semanas", Pete admitiu, colocando as mãos nos bolsos. "Ele nasceu antes da hora, dois dias depois dos oito meses de gestação."

"Oh", ele disse suavemente. "Mas ficou tudo bem? Normal?"

Pete assentiu. "Ele era pequeno, um pouco menor do que deveria ser, mas saudável, ele não é infectado até onde sabemos."

Oliver encontrou seus olhos e assentiu também. "Isso é bom", ele disse, parando um momento. "Posso perguntar uma coisa?"

Erguendo as sobrancelhas, Pete assentiu. "Pode sim."

"Quando você encontrou Lana novamente... depois de tanto tempo." Ele balançou um pouco a cabeça. "Quanto tempo demorou até vocês dois ficarem juntos?"

"Não demorou muito", ele respondeu, indo se sentar em uma das cadeiras. "Depois que nos encontramos, começamos a nos ver diariamente e uma semana depois ou mais, eu a beijei e... foi como começou."

Um sorriso surgiu em sua boca e ele se sentou no sofá, de frente pra ele. "Você ficou surpreso?" ele perguntou curioso.

"Ah, sim", Pete sorriu um pouco e deu de ombros. "Nunca imaginei que tivesse uma chance com Lana, ela sempre foi... a garota do Clark antes."

Oliver parou, refletindo por um momento o quanto isso se relacionava a ele também. "Bem, vocês dois parecem muito bem juntos."

Pete se recostou na cadeira e assentiu. "Obrigado, eu também acho", ele disse a Oliver e acenou na direção da cozinha. "Você e Chloe também."

Ele sorriu um pouco. "Obrigado", ele disse suavemente, olhando na direção da cozinha.

"Eu sabia que ia dar certo", Pete admitiu, abaixando a voz. "Do jeito que Chloe estava afastando você, era óbvio que ela te amava."

Ele sorriu e olhou pra baixo por um momento. "Eu sei. Ela estava com medo", ele concordou baixinho.

"Bom pra você não ter desistido", Pete disse sinceramente, sorrindo para Oliver.

Ele olhou mais uma vez para Pete, com os olhos calorosos. "Obrigado. Não acho que eu conseguiria", ele admitiu.

Pete sorriu um pouco e assentiu. "É isso que eu quero ouvir."

Oliver sorriu também, então balançou um pouco a cabeça. "Quanto tempo demorou até você perceber que era com ela que você queria ficar mesmo?" ele perguntou, sua voz ainda mais baixa.

"Basicamente desde que nos reencontramos , Pete admitiu. "Parecia um bom plano e quando eu percebi que ela estava interessada, não houve mais dúvida em minha mente."

Ele olhou para o outro homem por um longo momento, assentindo um pouco. "É, eu entendo", ele murmurou.

Pete estudou Oliver por um momento e assentiu também. "Soa familiar?" Ele perguntou.

"Tenho pensado nisso há um tempo", ele confessou.

"E ela sabe disso?"

"Não, acho que não", ele murmurou, balançando a cabeça.

Pete deu risada e assentiu. "Boa sorte, cara."

"Você a conhece a mais tempo do que eu", Oliver olhou pra ele. "De quanta sorte você acha que eu vou precisar?"

Depois de olhar na direção da cozinha, Pete balançou um pouco a cabeça. "Difícil dizer, eu não tenho estado perto de Chloe para saber realmente, mas depois de tudo o que aconteceu da última vez, acho que você tem uma outra batalha pra enfrentar."

Oliver prendeu a respiração e expirou lentamente, recostando-se também. "Por causa do Jimmy?" Sua voz era praticamente inaudível.

Pete assentiu, olhando para Oliver por um momento. "O quanto ela ainda está presa ao que aconteceu?"

Ele parou. "Ela não fala sobre isso", ele disse suavemente.

"Talvez fosse melhor você verificar isso antes de fazer qualquer coisa", Pete disse a ele. "Ou perguntar para Lois."

Oliver esfregou a mão no rosto, assentindo um pouco enquanto seu peito ficava apertado. Ele olhou na direção da cozinha novamente e depois voltou-se para Pete. "É. Provavelmente."

Pete assentiu um pouco e sorriu. "Se vale de alguma coisa, ela parece mais feliz do que eu jamais a vi perto de alguém."

Ele parou. "Nem do Clark?" Sua voz caiu ainda mais. Ele sabia que ela e Clark tecnicamente nunca tinham ficado juntos, mas ele imaginava se ela não havia sido mais feliz antes dele aparecer em sua vida - bancando a sidekick apenas para Clark.

Ao ouvir isso, Pete franziu a testa e olhou para Oliver como se ele tivesse enlouquecido. "Você só pode estar brincando."

Ele encolheu um pouco os ombros e olhou de volta pra ele silenciosamente.

"Cara..." Pete balançou a cabeça e sorriu sem graça para Oliver. "Clark é meu amigo e tudo mais, mas de volta aos tempos de colégio, Chloe sofria por causa dele."

Oliver franziu um pouco a testa. "Oh."

"Não era de propósito", Pete o assegurou. "Mas Clark estava apaixonado por Lana, Chloe estava apaixonada por ele", ele deu de ombros e sorriu um pouco. "E eu era muito a fim de Chloe, coisa típica de colégio."

Um pequeno sorriso surgiu nos lábios dele e ele assentiu  "Certo", ele disse, parando. "As coisas são bem diferentes pra gente agora do que quando estávamos no colégio."

"E isso é bom", Pete disse a Oliver e se levantou. "Eu vou dar uma olhada em Lana, ver se ela acordou", ele disse, então abaixou a voz. "Mas se você quer minha opinião, mesmo que ela surte a princípio, você vai conseguir."

Oliver sorriu. "Eu agradeço, Pete. Obrigado."

Ele deu um tapinha no braço de Oliver e assentiu antes de sair da sala e ir para o corredor.

Oliver observou-o se afastar e se virou para olhar Chloe vindo da cozinha. Ele sorriu pra ela. "Eu estou descansando", ele brincou, levantando as mãos como se estivesse se rendendo.

"Não, você está sentado", ela disse pra ele, erguendo as sobrancelhas. "Com quem você estava conversando?"

"Sentado, deitado. Tudo a mesma coisa." Seus olhos brilharam enquanto ele sorria. "Eu estava conversando com Pete."

"Aham", ela disse, sentando-se ao lado dele. "Como ele está?" Chloe perguntou, erguendo as sobrancelhas um pouco, Pete estava bem quieto durante o almoço e ela não sabia se era porque estava cansado ou se é porque ele era assim agora, havia um grande contraste desse Pete com o que ela cresceu junto.

Oliver passou os braços ao redor dos ombros dela, puxando-a para perto dele e beijando sua têmpora. "Ele está esperançoso", ele sussurrou.

"Isso é bom", Chloe disse a ele, encostando-se nele. "Ele sabe como Lana está reagindo melhor que todo mundo."

Assentindo um pouco, ele apertou o braço ao redor dela por um momento. "Como você está?", ele perguntou suavemente.

Chloe respirou fundo e sorriu pra ele. "Eu queria que pudéssemos fazer mais."

Ele procurou por seus olhos. "Eu também", ele sussurrou.

Ela assentiu um pouco, mantendo o olhar. "Obrigada por me ajudar a ajudá-los", ela disse baixinho, Oliver mal conhecia Lana e nunca tinha encontrado Pete antes, é claro que ela sabia que ajudar estranhos era o que ele fazia, mas isso era diferente.

Oliver levou a mão até seu rosto. "De nada."

Inclinando-se ao toque dele, ela o observou por um longo momento e se aproximou para beijá-lo suavemente.

Ele a beijou de volta sem hesitar, descansando sua testa na dela.

Chloe encostou sua testa na dele e roçou seu nariz no dele e sorriu levemente antes de passar os braços ao redor dele.

Oliver abraçou-a de volta, beijando o alto de sua cabeça e descansando o queixo ali.

Ela relaxou encostada nele e fechou os olhos, respirando fundo e esfregando as costas dele gentilmente. Ela estava tão feliz por tê-lo ao lado dela, ela não tinha certeza se poderia ser forte o suficiente para Pete e Lana sem ele; todas as últimas notícias eram tão avassaladoras, especialmente recebendo tudo de uma vez, mas ter Oliver ali para se apoiar enquanto processava tudo deixava tudo mais fácil de lidar.


___________________________
20.1 LET THE GAMES BEGIN...

_______________________________________________________________

5 comentários:

  1. Adorei a conversa do Ollie com o Pete... ah, tão fofinho... tadinho... tão inseguro... E pela primeira vez na minha vida não quero que a chatalang morra... isso é realmente incrível...

    ResponderExcluir
  2. Lana e Pete tá aí gostei do casal, nunca fui muito com a cara da Lana antes rs.
    Tb adorei a conversa do ollie com o Pete.
    "ela parece mais feliz do que eu jamais a vi perto de alguém."
    Claro Pete, ela tá com o cara perfeito ^^
    Adoro como um diz eu te amo ao outro, sem motivo do nada, quero ver isso no reencontro Chlollie.
    Vilm@

    ResponderExcluir
  3. Lana NÃO pode morrer =´(
    Esses capítulos estão tão downs =~
    Eu nunca gostei da idéia de Pete e Lana em SV, mas olhando assim, por essa fic...eu desejo tudo de bom ao casal

    Mônica/Shann

    ResponderExcluir
  4. Moving Targets é a única novela que eu acompanho todos os capitulos!!!!!!!kkkkkkkk

    Eu gosto de Plana nessa fic!!!!!!
    A conversa Ollie e Pete foi muito fofa!!!!!!
    Chlollie is love!!!!!!!


    Grécia

    ResponderExcluir
  5. Nossa... Plana pra mim foi totalmente surpreendente... nunca imaginei!!!!! mas pela primeira vez não estou desejando a morte de Lana... rs... A conversa foi TUDO!!!!!

    Você está certa Grécia, Chlollie is love!!!!!!

    ResponderExcluir

Google Analytics Alternative