27.6.13

Upping The Ante (4/4)

TítuloAumentando As Apostas
Resumo: Oliver convence Chloe a acompanhá-lo anonimamente até Las Vegas para dar um lance nele em um leilão de solteiros em um evento de caridade, mas o encontro subsequente se torna muito real.
Autorafickery
Classificação: NC-17
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Categoria: Universo Alternativo
Linha de Tempo: começo da nona temporada.
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Ela ainda não se sentia cem porcento normal, mas se sentia bem melhor depois do tratamento. Agradecida como estava com a cura, parecia trapaça. Ser estúpida o suficiente pra beber aquela quantidade deveria doer. Não ter que sofrer as consequências só porque ela - ou seu chefe - podia pagar por uma solução não parecia justo.

Ao mesmo tempo, se houvesse algo equivalente para as consequências emocionais por ter transado com o chefe e amigo, ela com muita felicidade usaria também.

Ela ficou no sofá pelas próximas duas horas, tomando seus líquidos e assistindo a TV, mudando os canais até encontrar um filme antigo que tinha assistido algumas vezes antes.

Ela não sabia o que fazer com o resto do dia. Estar em um cassino cheio de máquinas e pessoas comemorando suas vitórias era a última coisa que queria. Mas se sentia muito inquieta para ficar no quarto ou ir para o spa.

Depois de tomar banho, ela vestiu uma blusa e calça pretas e óculos escuros novamente e saiu, caminhando lentamente pelos parques, desfrutando do ar fresco e da leve brisa atingindo seu cabelo. Depois de conhecer os jardins, ela acabou em uma pequena cafeteria com assentos externos e pediu uma sopa e uma garrafa grande de água tônica.

Seu telefone vibrou assim que ela tomou o primeiro gole da água. Checando a tela, sua primeira reação foi ficar envergonhada ao ver que era Oliver, sua vontade era desligar o telefone e fingir que não tinha visto.

Não seja uma idiota. Se você ignorá-lo, ele vai ficar preocupado e ligar para o hotel e pedir pra alguém ver como você está. E você vai ter que falar com ele mais cedo ou mais tarde.

Ela apertou ATENDER. "Alô."

"Ei. Como está se sentindo?" Oliver disse, sua voz suave.

"Bem melhor do que quando acordei, obrigada. Embora tenha que admitir que isso se deve a visita pessoal de uma enfermeira, uma bolsa de soro e oxigênio."

Oliver deu risada. "Eu sei que parece um serviço inútil, mas achei que valeira a pena pra você não desperdiçar seu dia se sentindo horrível."

"Não, eu agradeço. De verdade, Eu tentei curar minha ressaca sozinha, mas não deu certo. Graças a Deus pelos profissionais treinados."

"Desculpe. Eu deveria estar aí pra ajudar. Sinto-me um idiota por te deixar sozinha, mas esqueci que o diretor administrativo de um dos nossos maiores clientes estava vindo só pra esta reunião. Ele já estava voando quando recebi o lembrete da reunião, e ele ficaria muito ofendido se eu remarcasse ou cancelasse em cima da hora. Eu prometo que vou te recompensar por isso."

"Não é necessário, Oliver. De verdade, eu estou bem."

Houve um embaraçoso silêncio enquanto ela observava as bolhas subirem ao topo de seu copo. Depois de um longo momento, Oliver falou.

"Chloe... precisamos conversar sobre ontem à noite, mas eu não quero fazer isso pelo telefone, especialmente com você de ressaca. E eu ainda estou um pouco também", ele emendou. "Conversamos quando você voltar, ok?"

"Ok", ela disse, sem saber o que mais falar. Não será uma conversa muito divertida.

Ele hesitou, mas não pareceu conseguir pensar em outra coisa pra acrescentar. "Certo. Vá devagar por hoje. Te vejo daqui a um dia ou dois."

"Ok. Obrigada pela ligação."

*-*-*-*

Depois de terminar a ligação, Oliver ficou olhando para o telefone. Isso... não parecia ter ido muito bem, mas ele não tinha certeza sobre o porquê. E era exatamente por isso que não queria ter a Conversa da Manhã Seguinte por telefone. Não que essa fosse ser uma Conversa da Manhã Seguinte normal.

Ele se perguntou se deveria ter feito mais. Mandado entregar flores no quarto ou algo assim. Mas ele não teve muito tempo de manhã, e embora o gesto tivesse cruzado sua mente, parecia romântico demais e meio presunçoso no momento, já que ele não tinha ideia do que estava passando pela cabeça dela.

Ele precisava conversar com ela frente a frente. Em particular, com os dois sóbrios. Talvez ele pudesse pedir uma comida quando ela voltasse e eles pudessem conversar durante um jantar na Watchtower. Sim, isso parecia uma boa ideia.

Agora que ele tinha um plano viável, ele relaxou, e só desejou que ela não se atirasse a nenhuma conclusão precipitada no meio  tempo.

*-*-*-*

Depois de terminar a ligação, Chloe ficou olhando para o telefone. Ela não tinha nenhum problema em imaginar o tipo de conversa que Oliver queria ter com ela.

Ei, Chloe, obrigado de novo por ter levado na esportiva a ideia de ir até Vegas e dar lances em mim. Escuta, eu me diverti muito em nosso encontro. E aquela noite foi maravilhosa também. Você é uma mulher muito sensual. Mas, sabe, trabalhamos juntos e as coisas poderiam ficar estranhas, especialmente se o resto da equipe descobrisse. Então acho que devemos culpar o álcool e Vegas e o personagem que você estava desempenhando, e voltar a sermos amigos, você não acha?

Ugh. Ela realmente, realmente não precisava ouvir isso. Talvez quando voltasse, ela fosse simplesmente agir amigavelmente e focada no trabalho, ele entenderia o recado e não sentiria a necessidade de dizer a ela explicitamente Isto não vai virar nada. Por favor diminua suas expectativas.

*-*-*-*

Continuar na pele de sua personagem agora era menos divertido. Ela ficou aliviada em sair da limusine que a pegou no aeroporto de Metrópolis, foi direto para o seu carro estacionando embaixo da Watchtower e foi para a casa no Talon. Graças a Deus Lois ainda estava no trabalho, então ela não teve que inventar nenhuma mentira sobre sua aparência ou onde esteve.

Na privacidade de seu próprio banheiro, ela tirou a cor do cabelo, se assegurou de ver o loiro ressurgir no espelho. Em algum lugar do céu sobre o Colorado, ela tinha decidido que Chloe Sullivan não tinha feito nada do que se envergonhar. Não. Afinal, foi a misteriosa ruiva Christine Swanson, que se deixou embebedar e teve uma noite de fantasia sexual com um solteiro lindo por quem tinha pago um valor absurdo pra ter um encontro. E provavelmente não se arrependia nenhum pouco, porque era assim que Christine Swanson vivia. Ela era uma mulher rica que  estava acostumada a ter o que quisesse.

Chloe Sullivan, por outro lado, era uma garota comum, nada glamourosa, que não tinha acesso VIP e aventuras sexuais. Nunca.

Bem, ela ia deixar Christine em Vegas, onde ela pertencia. E Chloe ia voltar ao trabalho amanhã.

*-*-*-*

A Senhora Sorte parecia tê-la acompanhado de Vegas até em casa; em seu primeiro dia de volta, AC reportou ter ouvido falar de um carregamento enorme de drogas que chegaria pelas docas, e baseado no número de potenciais envolvidos, era claro que precisaria ser uma missão do time.

Todo mundo se encontrou na Watchtower pra verificar as informações e de lá foram para as docas. Embora fosse a primeira vez que se viam depois de Vegas, Oliver não teve tempo de fazer mais do que cumprimentar Chloe com um sorriso caloroso e apertar seu ombro antes de sair.

Cuidado, Oliver, ela pensou. Vai ser difícil manter nossa pequena indiscrição em segredo se você começar a me tocar na frente da equipe.

Mas enfim, ele tinha feito coisas assim antes. Talvez ela estivesse colocando em risco o segredo, se ficasse super analisando cada olhar ou toque.

*-*-*-*

A missão correu sem problemas: AC e Bart desarmaram a tripulação e impediram a embarcação de ancorar; o resto do time fez a limpeza enquanto Chloe avisava a Polícia que havia uma entrega pra eles.

Bart foi buscar comida e bebida, e todo mundo se encontrou de volta na Watchtower pra comemorar. Convencida de que havia segurança nos números, Choe ficou perto de Vic e Dinah enquanto tomava pequenos goles da única cerveja que tomou. Oliver continuava olhando pra ela, mas quando AC começou a falar sobre progresso sustentável, Oliver se sentiu compelido a defender as práticas da Queen Industries.

Dinah teve que ir embora cedo - ela tinha uma gravação na manhã seguinte - então Chloe saiu junto com ela. Ela não olhou pra trás pra ver se Ollie tinha desistido de falar com ela a esta altura.

Quando chegou em casa, ela não resistiu ao desejo de verificar online se as fotos dos dois tinham chegado aos sites de fofoca. Ela encontrou um bom número delas, mas suspirou aliviada quando viu que estava irreconhecível em todas, um terço de seu rosto protegido pela rede. Pelo menos ela tinha conseguido isso.

Ela estava, no entanto, um pouco aliviada e ao mesmo tempo um pouco horrorizada em ver algumas celebridades de segunda e socialites aparecendo em vários eventos usando chapéus similares ao dela. Novamente ela tinha quer rir do poder do dinheiro e da fama. Ninguém adotaria as escolhas de moda de Chloe Sullivan, disso ela tinha certeza.

Quando ela foi pra cama, foi confrontada mais uma vez com o problema que vinha tendo nas últimas duas noites: quando começava a dormir, seu subconsciente decidia lhe presentear com uma vívida lembrança da noite com Oliver. Mais do que meras imagens, havia lembranças sensoriais: o cheiro dele, a inesperada gentileza de suas mãos calosas sobre ela, o jeito que seu ar ficava preso quando ela o tocava, o sabor de champanhe nos lábios dele, o calor em seus olhos quando a viu nua pela primeira vez, as palavras obscenas que ele sussurrou em seu ouvido.

Alguns do detalhes eram enlouquecedoramente elusivos: como eles tinham ido do sofá para a cama, ou como ele tinha tirado a roupa dela. Mas as impressões sensoriais eram tão reais, tão claras, que ela tinha medo que nunca fossem desaparecer.

Você tem que deixar pra lá, ela se aconselhou. Ele provavelmente já deixou.

*-*-*-*

Oliver estava mais do que frustrado. Fazia cinco dias, e ele e Chloe ainda não tinham conversado sobre Vegas. Ele tinha quase certeza que ela estava propositadamente evitando ficar sozinha com ele, mas se não fosse isso, ela estava recebendo muita cobertura do resto de seus colegas, que estavam de repente passando uma quantidade enorme de tempo na Watchtower - ela nunca estava sozinha lá, ao que parecia - e de seu próprio trabalho diurno, que tinha jogado um monte de problemas sensíveis em seu caminho e ele não conseguia se livrar.

Ele estava ciente do iminente senso de pânico em seu estômago, sentindo a oportunidade lhe escapando. Quanto mais tempo ficassem sem conversar ou tomar conhecimento do que acontecera, mais embaraçoso e difícil seria tocar no assunto, e o mais fácil pra ela era fingir que nada tinha acontecido, ou pelo menos, que não tinha sido nada demais.

Talvez não foi nada demais pra ela, uma voz desagradável dentro de sua cabeça ofereceu, o que não ajudava a situação de seu estômago.

*-*-*-*

Na noite seguinte, Bart e AC passaram pra entregar algumas informações que tinham reunido na noite anterior. Normalmente ela receberia as informações remotamente, mas na noite anterior houve algum tipo de interferência nos servidores, então ela tinha que fazer isso - como Bart dizia - 'à moda antiga'.

"Sim, estamos praticamente de volta ao tempo das cavernas aqui", ela brincou.

Os rapazes conversavam distraidamente sobre sair pra pegar uma cerveja. O que a deixaria sozinha ali, a não ser que fosse com eles. Segurança em números.

Talvez ela estivesse sendo muito paranoica; com as atividades da Liga e as emergências na QI, Oliver parecia muito ocupado nos últimos dias pra se preocupar com a necessidade de conversar com ela. Ela desejava que seu tom determinado e profissional o tivesse assegurado que a conversa não era necessária.

"Eu vou com vocês, se puderem esperar um segundo enquanto eu vou lá em cima pegar meu telefone."

Ela estava no meio da escada quando ouviu Bart dizer, "Ei, Chefe. O que aconteceu?" Ela olhou pra baixo e viu que o loiro alto, motivo de sua fuga, tinha acabado de passar pelas portas duplas. Droga.

"Nada, pra variar", Oliver respondeu. "Então pensei em passar por aqui pra ver como está todo mundo quando não estamos no meio de uma crise." Ele estava vestindo sua jaqueta preferida e jeans desbotado. Definitivamente não estava com a roupa séria do trabalho.

Ela continuou subindo as escadas, pensando furiosamente. Se ele decidisse se juntar aos rapazes pra tomar uma cerveja, ela ficaria fora, dizendo que tinha acabado de receber uma mensagem de Lois.

Seu telefone não estava onde ela se lembrava de ter deixado, ela teve que procurar. Enquanto procurava, ela se sentia segura pelas som das vozes; enquanto pudesse ouvi-las, sabia que os rapazes não tinham saído e a deixado sozinha com Oliver.

Ela finalmente avistou o telefone em uma mesa e o agarrou triunfantemente. Enquanto descia as escadas, no entanto, viu que não havia nenhum dos três homens ali.

Eles decidiram sair sem mim? RUDE.

Não importa que fosse isso que ela quisesse de verdade; até onde os rapazes sabiam, ela tinha pedido pra eles esperarem.

Pelo menos Oliver tinha ido com eles. Talvez ele tenha perdido a coragem ao pensamento de ficar sozinho com ela também. Talvez ele realmente tivesse desistido da conversa.

Isso a deixou um pouco triste. E desapontada. As duas reações - como sua paranoia - ela classificou como irracionais. Era de se esperar que ele pelo menos quisesse ter certeza que ela estava bem, ao invés de se afastar tão facilmente, tomando a rota passiva.

Fazer o quê?

Ela apagou as luzes e pressionou o botão do elevador, esperando ele retornar do térreo. Quando as portas abriram, ela entrou, só pra encontrar Oliver entrando atrás dela.

"Eu disse aos rapazes pra irem na frente, que eu acompanharia você", ele disse. "Espero que esteja tudo bem."

"Claro", ela disse, seu pulso acelerando um pouco, perguntando-se o que ele estava fazendo.

Eles desceram em silêncio por alguns momentos, sem fazer contato visual. Então Oliver colocou o dedo no sensor biométrico. "Computador: parada de emergência."

O painel brilhou em vermelho e o elevador parou. "Autorização aceita", a voz computadorizada respondeu.

"O que você está..."

"Aparentemente o único jeito de eu conseguir ficar sozinho com você é te isolar da horda", ele respondeu, virando-se de frente pra ela. "Então aqui estamos."

"Oliver", ela começou, tentando antecipar as coisas. "Isso realmente não é necessário. Eu sei o que você vai dizer, e..."

"Sabe?" ele disse, aproximando-se dela. "Fascinante. Então me fala, Chloe, o que eu vou dizer?"

"Que foi divertido, que foi legal, mas que foi coisa de uma noite só e que ainda temos que trabalhar juntos, blá, blá, blá", ela disse impaciente. "Está tudo bem, ok? Não temos que fazer isso."

"O... o quê? De onde você está tirando isso? Claro que não de mim", ele protestou. "Não era isso que eu ia dizer."

"Você não tem que dizer", ela falou, lutando pra manter a voz sob controle. "As coisas já estão estranhas entre nós, e elas não podem ser estranhas, porque trabalhamos juntos e as vidas de outras pessoas estão em nossas mãos e não podemos estragar as coisas, então... eu entendo. De verdade."

Ele estava olhando pra ela como se ela tivesse duas cabeças. "Você entende. Que bom. Maravilha. Tenho certeza que é bom que um de nós entenda."

Ela olhou de volta, sua expressão ao mesmo tempo desafiadora e confusa. "Bem, se não é isso... Então o que é? O que você queria dizer?"

"Então, você estava realmente pronta pra acabar com tudo", ele disse. Era mais uma declaração do que uma pergunta. "Transa de uma noite, huh? Nenhuma razão pra seguir adiante? Não vê nenhum futuro nisso?"

Ela começou a dizer alguma coisa, pensou melhor, pressionou os lábios juntos. "Estávamos bêbados e encarnamos um pouco demais os personagens. Foi só isso."

Ele assentiu. "Aham. Então se a mulher que saiu comigo aquela noite, dando risada e flertando e ficando bêbada e caindo do móvel tivesse sido Chloe Sullivan ao invés de Christine Swanson, ela nem daria uma chance a isso, certo?"

Ela pensou em tentar explicar que não, claro que ela o achava atraente, mas isso não significava... e então ela percebeu o quão perigoso seria falar isso. "Certo", ela mentiu ao invés.

Para sua surpresa, um sorriso puxou o canto da boca dele. Ele deu um passo na direção dela, e se inclinou. "Mentira."

Muito alerta da situação íntima em que estavam, ela resistiu ao desejo de dar um passo atrás.

"Não importa a cor do seu cabelo naquela noite ou como estava se chamando, eu nunca me confundo sobre quem é o meu encontro. Eu estava tentando impressionar Chloe, não Christine."

Ela piscou, as palavras Eu estava tentando impressionar Chloe ecoando em sua cabeça, enquanto ele continuava.

"Então, eu vou fazer um trato com você. Eu te beijo - agora - e se você puder honestamente dizer que não te faz sentir nada, então eu deixo tudo isso pra lá."

Chloe hesitou. Seu primeiro instinto era recusar, mas ela sabia que ele tomaria isso como admissão de... alguma coisa.

Ela não estava bêbada desta vez, e estava certa de que podia permanecer impassível e imóvel durante cinco ou dez segundos enquanto Oliver a beijava. Afinal, ela sabia o que esperar agora. Mentalmente ela se preparou. "Certo."

Ele a encostou contra a parede do elevador. Segurando sua mandíbula gentilmente com uma mão, ele acariciou seu rosto com o polegar, seus olhos castanhos intensos nos dela.

Oh, não.

Oh, não, dizia cada fibra de seu ser, percebendo tarde demais onde havia entrado.

Oliver desceu a cabeça, seus lábios se moldando aos dela.

Oh. Ei. Isso não é tão rui... ela pensou, bem antes de seus joelhos e espinha virarem gelatina.

Ela fez algum tipo de... barulho, possivelmente um gemido, enquanto ele aprofundava o beijo, fazendo-a abrir a boca pra ele. Seus joelhos ameaçaram fraquejar, e então ela se agarrou a ele pra se manter de pé, ela disse a si mesma, não porque estivesse participando.

Mas não importava, porque ele tomou o gemido e suas mãos subindo até seu pescoço como encorajamento, e a puxou mais perto, um braço ao redor de sua cintura, a outra deslizando em seu cabelo.

Oh Deus foi seu último pensamento coerente antes de derreter contra ele.

A cabeça dela caiu pra trás enquanto sua boca era devorada pela dele. A urgência dele disparou a dela, e dentro de segundos eles estavam se esfregando um no outro, puxando e arrancando qualquer peça de roupa que encontravam. As mãos dela encontraram um caminho por dentro da camisa dele, feliz em sentir a pele nua contra seus dedos. Maravilhada com seu atrevimento, ela desceu até a calça dele, brincou com o botão antes de abri-lo, e não pode resistir ao desejo de correr as costas da mão sobre o duro volume abaixo, excitada ao jeito que a respiração dele acelerou em seu ouvido.

Ela sabia que isso era errado, que eles não deveriam estar fazendo isso, mas agora ela não conseguia se lembrar de porque não. E não conseguia se importar, mesmo.

As mãos dele subiram para segurar seus seios brevemente, os polegares provocando seus mamilos duros, antes de desaparecerem por um momento, lutando com alguma coisa. Então elas estavam segurando suas coxas, empurrando sua saia quase até a cintura.

Ela arfou quando ele a ergueu com facilidade, prendendo-a contra a parede. Instintivamente ela passou as pernas ao redor dele, pra ter impulso.

Ela estava quase no mesmo nível dos olhos dele. Ele olhou pra ela, os dois respirando com dificuldade. "Chloe..." ele disse roucamente. Sabendo o que ele estava perguntando, ela assentiu, uma vez.

Os dedos dele entraram por dentro de sua calcinha, testando sua prontidão pra ele. "Deus. Chloe", ele disse, sentindo sua umidade.

E então a grossa ponta de seu pau estava empurrando sua calcinha de lado, a sensação de estar completamente cheia por ele tirando seu fôlego. Os olhos dele estavam presos aos dela, observando-a enquanto a penetrava, mas a sensação era demais; ela teve que fechar os olhos, deixando a cabeça cair no ombro dele.

Ele começou a fodê-la, dentes cerrados com o esforço de se controlar, de não empurrá-la com muita força contra a parede. Mesmo assim, não havia docilidade nisso. Era um cio animal e mãos e bocas famintas, respirações difíceis e sussurros obscenos e finalmente, o choramingo dela enquanto tremia violentamente em seus braços, seus músculos internos apertando-o tão forte que ele viu estrelas por um momento, e foram só mais alguns empurrões antes de ele gozar também.

*-*-*-*

Algum tempo indeterminado depois, as pernas dela começaram a tremer e ela as soltou da cintura dele. Ele a segurou enquanto ela deslizava até o chão, fazendo a maior parte do trabalho de segurá-la até que ela conseguisse se segurar sozinha.

Ainda tentando recuperar o fôlego, ele a segurou perto. "Isso foi ainda melhor sóbrio do que me lembro estando bêbado", ele murmurou em seu cabelo.

Foi melhor do que ela se lembrava também, e isso dizia alguma coisa, porque ela se lembrava da noite ter sido incrível. Mas o aqui e agora com ele, todo músculos e calor, saboreando sua boca deliciosa e provocando sua língua, estar envolvida pelo cheiro almiscarado e mãos hábeis, era muito mais vívido do que a noite em Vegas que agora parecia distante e apagada, como um antigo filme em preto-e-branco.

Apenas meio consciente, ela deu meio passo para reajustar a lingerie e arrumar as roupas. Ela ouviu o zíper e o barulho dele arrumando as roupas e soube que ele estava fazendo o mesmo que ela. De repente algo lhe ocorreu.

"Oh, droga. Câmeras de segurança", ela arfou, olhando sobre suas cabeças.

"Você pode apagar depois", ele disse, inclinando-se para roçar os lábios contra os dela novamente antes de se afastar pra olhar dentro de seus olhos.

"No meio tempo, que tal parar de agir como se Vegas nunca tivesse acontecido. Que não tivemos uma noite maravilhosa juntos, ou que eu não tive nenhum motivo pra vir atrás de você e pedir pra participar do leilão." Ela arregalou os olhos. "Sim, eu fiz isso", ele admitiu. "E não me arrependo."

Ela partiu os lábios levemente enquanto olhava pra ele, mas parecia ter dificuldade em encontrar palavras. "Por quê?" finalmente conseguiu.

Oliver suspirou. "Eu não sei. Eu só... vinha pensando bastante em você, e queria passar mais tempo com você, e me ocorreu que podia ser uma boa oportunidade de sair da Watchtower e... ter um pouco de diversão. Ter um encontro de verdade. Então quando o leilão apareceu..."

Ela estreitou os olhos. "Suas fãs malucas chegaram a ir para Vegas? Alguma parte dessa história era real?"

"Claro", ele disse, surpreso pela pergunta. Ela ergueu uma sobrancelha. "Chloe, de jeito nenhum eu mentiria sobre algo assim. A prisão, a ordem judicial - é tudo de domínio público. Você pode procurar." Ela mordeu o lábio, indecisa.

"Olha, isso não vai acabar. Você acha que é coincidência termos ficado sozinhos duas vezes na última semana, e nas duas vezes, isto ter acontecido? Não foi um acidente bêbado na outra noite. Há algo real aqui."

Ela começou a balançar a cabeça reflexivamente em protesto. Ele tocou seu queixo gentilmente, parando seu movimento, e abaixou a voz.

"Eu não consigo parar de pensar naquela noite, Chloe. E eu acho que você talvez não esteja achando tudo muito casual também, já que você trabalhou duro pra não ficar sozinha comigo desde que aconteceu."

"Olha", ela disse, tentando ser a voz da razão. "Só porque de repente existe isto - o que quer que seja, entre nós--"

"Sim, não é tão repentino assim, de verdade. Não pra mim, pelo menos. Eu acho que está sendo construído há algum tempo." Ele tirou o cabelo do rosto dela. "O que quer que seja, não ficou em Vegas. Então que tal pararmos de fingir que não existe, e enfrentar? Descobrir o que está acontecendo aqui em Metrópolis, agora, entre você e eu?"

Ela podia sentir sua resistência sumindo. Claro que havia uma dúzia de razões lógicas pra dizer não; uma dúzia de razões para isso ser uma ideia terrível. Certo?

Percebendo sua dúvida, ele pressionou. "Vamos, Sullivan. Você é realmente menos corajosa que Christine Swanson? Algumas coisas não valem a pena serem arriscadas?"

Ela olhou pra baixo, mas um sorriso começava a brincar em seus lábios. "Eu não sei", ela disse lentamente. "Você vai algum dia fazer um strip-tease pra mim? Do jeito que fez pra Christine?"

Ele lhe deu um sorriso malicioso que ela reconheceu de sábado à noite. "Oh, Chloe. Você não tem ideia do que estou disposto a fazer por você, só por ter perguntado."

Ela olhou de volta para o rosto dele. "Sério", ela disse, intrigada.

"Sério. Promessa." Ele a encostou contra a parede e capturou seus lábios novamente. Ela não conseguiu resistir nem um pouco desta vez, angulando seu rosto ao dele, as mãos deslizando nas costas dele.

"Então, o que acontece agora?" ela perguntou quando pararam pra respirar.

Ele apertou o painel biométrico na parede. "Computador, cancelar parada de emergência." O elevador voltou a descer. "Vem pra casa comigo e eu te mostro", ele sussurrou em seu ouvido.

"Eu não sei", ela disse, fingindo arrependimento. "Eu não tenho quarenta e oito mil pra gastar."

Ele correu as mãos nas costas das coxas dela e subiu pela curva de sua bunda. "Não é seu dinheiro que eu quero, Loira."

Ela deu risada, olhando as câmeras sobre suas cabeças. "Você vai me lembrar de apagar a gravação depois, certo?" ela perguntou antes que a boca dele pudesse cobrir a dela.

"Não se preocupe", ele disse. "O que acontece neste elevador fica neste elevador. Embora", ele não pode resistir em acrescentar. "Eu aposto que podemos fazer vídeo pornô melhor com um pouco mais de prática."

Ela inclinou a cabeça pra ele, incrédula. "Vai sonhando, Queen. Nem Christine Swanson seria tão descarada."

"Eu não sei. O rumor que corre por aí é que ela fica meio estranha quando toma umas bebidas", ele disse, e quase não conseguiu desviar do soco dela em seu braço. Dando risada, ele a puxou pra fora do elevador e em direção a seu carro.

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21 comentários:

  1. Porque que a Chloe sempre acha que vai resistir ao Olie? desiste garota, resistir ao Olie sedutor é causa ´perdida pra qualquer uma.

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    1. EXATAMENTE! Dá até raiva ler quando ela decide que vai conversar e terminar e enfim... mas, o que se seguiu foi booooooooooooooom!!!! :D

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  2. Ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, acabou... =/

    Gente, essa cena HOT no elevador é DEMÓIS! Além de sexy, tem o fato dele ir sondando ela até as barreiras ruírem... O Ollie conhece a Chloe bem demais pro bem dela. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Valeu meninas!

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  3. Que pena que acabou :(
    Imagino as caras do pessoal do time se vissem as gravações do elevador kkk

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  4. Uma pena mesmo, Paula. Mas não fique triste, a próxima multi também é MUITO boa... você não vai lamentar por muito tempo...

    Nossa, foi o que eu pensei, na cara deles... :D

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    1. Já me deixou curiosa e ansiosa! hahaha

      GIL

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    2. Ah, você vai gostar da próxima, GIL, mas ela só começa a ser postada semana que vem, especial para o aniversário do blog, então aguente um pouco mais... mas vai valer à pena... :DDD

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  5. Otima fic,
    nossa nao esperava que depois de tanto tempo sem ver smallville teria esta otima surpresa com chlollie ...e o blog é otimo tambem , meninas estão de parabens...

    Mio

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    1. Puxa, Mio, que bom que gostou. Nós aqui do blog ficamos muito felizes com isso. Muito obrigada e agradecemos a visita! :D

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  6. Ô fic maravilhosa!!
    Gente que delícia... e como me diverto com a Chloe achando que pode resistir o Oliver... haha

    Valeu, Sofia! Esta foi mais uma escolha perfeita... adoreiii!!!

    GIL

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    1. Que bom que gostou, GIL!!!!!!!! Obrigada pela companhia sempre... :D

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  7. Delícia de ler, nem me dei conta que acabou. Adoreiiiii

    Vilm@

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    1. Pois é, que pena! Mas tem outra bem legal logo em seguida, Vilm@!

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  8. Pena que acabou, ma foi bom enquanto durou, que venha a próxima.

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    1. Sim, rs.... Semana que vem tem uma nova, muito boa também, Michelle... :D

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  9. Amei essa fic. Trabalho maravilhoso do pessoal do blog. Vocês são demais!!!!!!!!

    Quero mais!!!!!!!

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    1. Que bom que gostou, Karina. Obrigada!!! :D

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  10. Quem não queria um amigo assim igual ao Ollie? Que faz essas propostas e é lindo e perfeito de quebra.

    Adorei!!!

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  11. Que fiz DELICIOSA! Apaixonadamente apaixonada hahaha... Quanta perfeição cabe neste homem? Meu Deuuuuus, sofro de inveja da Chloe! Haha

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