14.7.11

Drama Queen

Título: Rei do Drama
Prompt: Baseado em Masquerade. Ollie confronta Chloe sobre a fala 'você é tão dramático'.
Autora:
fickery
Classificação:
G
Nota: Essa história foi escrita para o Chlollie Lovefest 2011




Oliver passou o braço ao redor dos ombros dela, abraçando-a ao seu lado brevemente enquanto caminhavam na direção das escadas. "Então, eu tenho uma pergunta pra você. Quando as pessoas virem esta loira adorável - e você está..." - Chloe ficou vermelha, apertando os lábios para suprimir um sorriso, sem sucesso-- "... sob os braços deste loiro adorável, do que vão te chamar?" Ele parou e se virou pra ver a reação dela.

Ela hesitou. "Vamos começar com 'namorada'," ela sugeriu. "... e partir daí?"

"Ok." Ele não conseguiu evitar o sorriso satisfeito em seu rosto enquanto se inclinava confiante, incapaz de não provocá-la. " 'Namorada' soa meio colegial."

"Cala a boca, estou falando sério!" ela protestou, mas também estava sorrindo.

"Eu sei", ele murmurou. Segurando o rosto dela nas mãos, ele a puxou para um beijo breve mas intenso, e ela agarrou seus ombros enquanto ele se afastava e sorria, alisando seu cabelo. Ele planejava passar o resto da noite comemorando esse acordo com ela, mas agora que a Watchtower estava funcionando novamente, eles teriam que esperar até que voltassem para o apartamento dele.

"Vamos embora daqui", ela disse.

"Ok", ele concordou.

Ela tinha descido metade das escadas antes de perceber que ele não estava atrás dela, então parou. "Você vem?"

"Sim, já vou, só vou desligar alguns desses equipamentos. Você sabe quem paga a conta da luz aqui, certo?" Ela revirou os olhos pra ele e continuou a descer enquanto ele desligava as luzes e os monitores.

Um pensamento aleatório ressurgiu enquanto ele ia para as escadas se juntar a ela. Tinha voltado à sua mente algumas vezes nas últimas vinte e quatro horas, mas essa era a primeira oportunidade real pra ele perguntar a ela. "Então, aquilo que você disse. No porta-malas."

O olhar dela vagou por outro lugar por um momento; ela parecia estar tentando se lembrar, e realmente preferindo que não conseguisse ao mesmo tempo. "Aquilo que eu disse no porta-malas", ela disse devagar, ganhando tempo.

Ele parou a alguns degraus do fim da escada. "Você disse, 'Você é TÃO dramático.' E não, 'Oliver, você não acha que está exagerando um pouco?' mas sim, 'Você é TÃO dramático', como se fosse uma coisa que você percebeu há muito tempo e já aceitou." Ele ergueu uma sobrancelha a desafiando.

Ela inclinou a cabeça levemente para o lado. "Você não se acha dramático", ela cuidadosamente reafirmou a opinião dele, para garantir que estava entendendo corretamente.

Ele parecia incrédulo. "Eu certamente não acho que essa seja uma das características que me definem", ele argumentou.

Ela inclinou sua adorável cabeça loira um pouco mais. "Mesmo? Nem um pouquinho?" ela perguntou delicadamente.

Ele estreitou os olhos, não gostando do rumo que a conversa estava tomando. "Não mais do que qualquer outra pessoa."

Ela abriu a boca, reconsiderou, fechou de novo e finalmente disse. "Oliver. Olha como você está parado." Ainda a um quarto do fim das escadas, ele estava parado com as pernas abertas, mãos nos quadris, olhando feio pra ela.

Ele olhou pra si mesmo e então de volta pra ela, a indignação crescendo. "Eu não estou posando, por Deus, eu estou bravo!"

"Eu sei", ela disse tentando acalmá-lo. "Mas isso é um pouquinho..." Ela acenou com as mãos pra cima e pra baixo vagamente.

Ignorando isso, ele continuou. "E você não acha que eu estou certo em estar bravo por isso? Vamos recapitular, ok? Invasão alienígena planetária, eu fui sequestrado e torturado, você apagou sua identidade inteira e salvou minha vida, nós ficamos longe um do outro e de coração partido por quase um ano, e quando finalmente nos reunimos, você ainda não quer se comprometer em me chamar de seu namorado? Nem mesmo quando somos sequestrados e jogados no porta-malas de um carro juntos a caminho do que poderia ser nossa execução sumária?"

Mais uma vez ela se encontrou apertando os lábios, tentando não dar risada. "Eu só vou te dar um minuto para voltar e repassar todo esse discurso em sua cabeça, começando pelo 'vamos recapitular'. E quando você terminar, você pode me dizer de novo o quanto você não é dramático."

Ele travou a mandíbula enquanto continuava olhando feio pra ela, obviamente tentando pensar em uma resposta. Exasperada, ela disse. "Ollie, olha o que você faz. Você não se satisfaz em ser apenas um bilionário da indústria e playboy renomado - ex-playboy", ela logo corrigiu, se antecipando a ele. "Você também arrisca sua vida toda noite como um vigilante combatendo o crime. E você podia fazer isso em roupas pretas, mas não, você cria um personagem, com um codinome e uma identidade secreta e uma roupa de couro verde colada e um time secreto de colegas vigilantes. E você fica parado nos telhados à noite, emoldurado pela luz da lua enquanto supervisiona sua cidade."

"Ah, qual é", ele discordou, descendo o resto das escadas e diminuindo a distância entre eles. "Isso não..."

Ela ergueu as mãos em rendição. "Ei, eu não estou reclamando. Falando como alguém que passa a maior parte do tempo observando você pelas câmeras de segurança e satélite, eu aprecio a vista. Muito. E eu gosto do trabalho e as missões e os colegas e ter me apaixonado por um dos meus melhores amigos ainda mais. Mas... vamos ser realistas aqui, Ollie. Você revelou sua identidade, de um jeito nada discreto, e ainda assim você usa o capuz e os óculos escuros e usa o distorcedor de voz durante a patrulha. Por que isso, você faz ideia? Vamos arriscar um palpite?"

Ele jogou as mãos pra cima. "Ótimo. Esse tempo todo eu não fazia ideia que você me achava o rei do drama. O que você..." Ela deu um passo pra frente enquanto ele estava falando, e interrompeu o desabafo pressionando dois dedos nos lábios dele.

"Você sabe o que mais é dramático?" ela disse suavemente. "Me dar um enorme, extravagante buquê de rosas. Se vestir para um encontro mesmo quando não vamos sair. Me dar um satélite... um SATÉLITE!... quando eu mais precisava - e batizá-lo com o meu nome." A postura dele estava relaxando, seus olhos ficando calorosos enquanto a escutava. Ela tirou a mão de sua boca, deslizando-a para acariciar o rosto dele com o polegar enquanto falava.

"Usando segundos que você não tinha pra dizer que me amava pela primeira vez, mesmo estando sob ataque. Trazer a mais romântica das exibições para o Museu de Metrópolis, só pra mim." Ela deslizou as mãos até o pescoço dele. As mãos dele já tinham encontrado o caminho até sua cintura. O esboço de um sorriso começando a curvar os lábios dele.

"Chamar a imprensa pra revelar sua identidade secreta, esperando que isso me fizesse voltar mais cedo pra você." A voz dela ficou um pouco mais rouca, afetada pelas lágrimas que agora a ameaçavam. "Dizendo ao mundo inteiro, na frente das câmeras, que eu significava tudo pra você."

Ficando na ponta do pé, ela começou a pressionar beijos suaves na mandíbula dele. "Dizendo que confiava em mim com sua vida no meio de uma assustadora realidade virtual, e então provando isso pulando de um prédio a duzentos metros do chão. Se colocando entre eu e um bandido da ARV que estava tentando me matar, como o grande heroi que você é."

Não havia nem um milímetro de luz entre eles agora, e ele ergueu o queixo dela para ver melhor seus olhos verdes cintilando. "Você é dramático, e 99.99 porcento do tempo, é apenas uma das coisas que me faz te amar muito, muito mesmo."

Definitivamente havia um sorriso no rosto dele agora, embora um pouco pesaroso. "E o outro .01 porcento?"

"Você está falando de quando está fazendo bico sobre os rótulos do relacionamento quando fomos sequestrados e jogados dentro de um porta-malas? Sim, esse é um pouquinho irritante", ela reconheceu.

Ele mordeu a parte interna da bochecha, assentindo pensativo. "Tá certo. Acho que posso viver com essas porcentagens."

Ela arfou surpresa quando ele de repente a inclinou de costas, descendo os lábios até os dela num caloroso e interminável beijo que acabou com a capacidade de seu cérebro de processar qualquer pensamento. Sem opção, ela se agarrou a ele enquanto era dominada por sua boca, abafando os gemidos em sua garganta.

Quando ele finalmente a ergueu, ela estava mole, se sentindo tão tonta que mal conseguia lembrar do que estavam falando antes. Ele sorriu maliciosamente, satisfeito com o efeito que tinha sobre ela. "Desculpe, isso foi um pouco... teatral demais pra você? Me disseram que eu exagero às vezes. Talvez você possa me dar uns cutucões quando isso acontecer. Sabe, como uma boa namorada."

Ela se agarrou nele pra se equilibrar. O que provou ser um movimento fútil quando ele a pegou no colo e passou de costas pelas portas duplas antes de se virar na direção do elevador.

"O que você está fazendo? Ollie, me coloca no chão!"

"Não", ele disse satisfeito, pressionando uma mão no leitor biométrico da parede. "Eu gosto de fazer saídas extravagantes, sabe?"

"Ai meu Deus", ela gemeu. "Você não vai deixar isso pra lá, vai?"

"Claro que não", ele disse, saindo do elevador. "Eu posso ter os ressentimentos que eu quiser. Porque eu sou dramático a esse ponto." Ela ainda estava dando risada quando as portas do elevador se fecharam.

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7 comentários:

  1. adoreeeeeeeeeeeei

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  2. Eu também!!!!!


    Que fic mais fofa e romântica!!!! Amei... Adri parabéns pela ideia e a fickery arrasou!!!!!!

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  3. Ah EU QUERO UM DRAMÁTICO DESSE PRA MIM!!!!!!!!!!!!!!!
    Essa fic me deixou ainda mais apaixonada pelo Ollie, até o melodrama dele é fofo ^^

    LINDA FIC, obrigada pela tradução Dri e pela sugestão do prompt.

    AMEI!!

    Vilm@

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  4. Definitivamente Ollie é o dramático mais fofo, mais lindo, o mais mais de todo o universo...

    Amo Masquerade e a fic se encaixa direitinho. Ameeii!!!

    GIL

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  5. Resposta perfeita Chloe!!
    Ai, eu queria um homem dramatico desse jeito *suspira*


    Adorei!!!

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  6. Que lindooooooooooooooooooooooooooooooooo

    Ai Roberta, tb queria um homem assim dramático... *suspira*
    amei!

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  7. ahhhhhhhhhh
    ashuahsua
    leh

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