30.7.15

Returning Her Heart

SérieHer Heart
Título: Devolvendo Seu Coração
Resumo: Ela não podia se esconder para sempre.
Autoracalie15
Classificação: PG-13
Episódio: Conspiracy
Histórias anteriores: Finding Her Heart :: Leaving Her Heart



Oliver gemeu e jogou o pescoço de um lado para o outro, ouvindo um estalo satisfatório. Ele ergueu o pulso e olhou para o relógio, suspirando em seguida. Quase seis horas e ele não estava nem perto de terminar, mas o som de passos o relembraram que ele teria que parar de qualquer jeito.

A porta se abriu, e um garotinho com uma cabeça loira apareceu pulando, mochila em uma mão, e alguma coisa na outra.

"Pizza!" Connor gritou e soltou a mochila no meio da sala.

"Sim, pizza." Oliver fechou a caneta e a soltou sobre a mesa. Enquanto se levantava, Connor correu até sua perna, jogando os braços ao redor de sua coxa. Notando o papel ainda na mão de Connor, ele acenou com a cabeça na direção dele e voltou a se sentar. "O que você tem aí?"

Olhos arregalando em confusão a princípio, Connor olhou para baixo. "Aqui."

Oliver pegou o papel e observou Connor correr de volta até a mochila, então olhou para a jovem ainda parada na porta com um sorriso no rosto. "Pode ir, Alice." Ela assentiu.

"Tchau, Connor!"

"Tchau!" Ele gritou para ela, acenando com uma mão enquanto vasculhava sua mochila com a outra.

Assim que a porta se fechou, Oliver se voltou para o desenho em sua mão e se levantou. As habilidades de Connor para desenhar eram boas o suficiente para ele reconhecer a grama, um sol, alguma caixa estranha no chão, e uma figura palito. "O que é isso, colega?" Ele perguntou enquanto caminhava na direção de Connor.

"Huh?" Connor olhou para cima e então se voltou para a mochila. "Oh, a professora pediu pra gente desenhar o que quer ganhar no Natal."

Oliver estreitou os olhos ao desenho, tentando decidir se ele deveria perguntar ou adivinhar. "Você quer uma casa?"

"Não!" Connor deu risada. "Você é bobo. Esta é nossa casa, já existe."

"Então o que você quer de Natal?"

"Eu desenhei a mamãe e o computador dela." Connor disse simplesmente. "Olha!" Ele exclamou e tirou a mão da mochila. "Olha a pedra enorme que eu encontrei!" Sem esperar por uma resposta ele pegou a alça da mochila e a puxou enquanto corria, as rodinhas se arrastando pelo piso. Ele chegou à porta e se virou. "Vamos, pai. Você disse que íamos comer pizza!"

Olhando para Connor, incapaz de se mover ele apenas assentiu, olhando para o garoto, vendo de novo os traços tão familiares de Chloe. "Sim, ok. Vamos comer pizza." Pegando o desenho ele tirou o telefone do bolso, encontrando o número de Victor e mandando uma curta mensagem.

Alguma novidade?

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Uma semana depois, quatro dias antes do Natal, Oliver recebeu uma mensagem urgente de Victor. Desculpando-se com sua diretoria, ele deixou a conferência e se fechou em seu escritório.

Sentando-se na cadeira, ele aguardou. No segundo toque, atendeu. "O que foi?"

"Eu a encontrei."

Ele endireitou as costas e Victor tinha sua total atenção. "Onde?"

"Em Montana, de todos os lugares. Uma cidade pequena. Eu mandei Bart na frente para checar antes de te ligar. Ele vai ficar de olho nela."

"Então é ela?" Ele perguntou suavemente, de alguma maneira pensando que se dissesse em voz alta, o fato se tornasse verdade.

"Sim. Mas temos novos problemas."

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"Ei." Oliver se ajoelhou na frente de Connor. "Olha, é só por alguns dias."

"Você disse isso da última vez." Connor fez bico.

"Você vai tropeçar nesse bico," Oliver disse com um sorriso. "Vem me dar um abraço." Braços curtos se jogaram contra ele e ele se levantou, erguendo Connor do chão. "Eu estarei em casa para o Natal. E você estará de férias, então nada de lição de casa. Você e Alice podem fazer só coisas divertidas enquanto eu estiver fora."

"Mas você sempre viaja." Connor fez bico e enterrou o rosto no pescoço do pai. "Você disse que íamos passear de jatinho."

"Eu sei." Ele disse com um suspiro e esfregou suas costas. "Desculpe. Mas se você se comportar, talvez eu te traga uma surpresa."

Connor se afastou, olhando para o rosto do pai, olhos arregalados em maravilha. "Que tipo de surpresa?"

"Se eu contar, deixa de ser surpresa." O bico retornou ao rosto de Connor e Oliver sorriu. "Eu prometo que vai ser a melhor surpresa de todas, ok?"

"Humpf." Connor cruzou os braços, virando a cabeça para longe.

"Ok, sem surpresa para Connor."

"Não!!!"

"Certo, então me dê um abraço e um beijo." O braço de Connor estava ao redor dele novamente e enquanto ele pressionava um beijo em seu rosto, Oliver fechou os olhos e suspirou, rezando que pudesse trazer de volta a Connor a surpresa que pretendia, e não uma comprada em um loja por não ter sido capaz de encontrar Chloe a tempo.

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O jatinho estava no ar em minutos, a tensão de Oliver Queen sendo sentida provavelmente até pelos pilotos. Pegando o telefone ele apertou um botão de chamada direta. Tocou uma, duas, e três vezes antes de alguém atender. "Qual nosso status?"

"Eu já estou em posição, AC deve chegar em menos de uma hora. Você encontrou Mia?"

Oliver olhou para a morena batendo os dedos contra o joelho e concentrada na grande tela de TV. "Sim, bem a tempo. Repasse tudo com AC novamente quando ele chegar. Você teve notícias de Dinah?" Houve um suspiro do outro lado.

"Eu não consegui encontrá-la. Ela ainda está offline. Embora, pra ser honesto, não tive muito tempo para procurá-la."

"Certo. Vamos aterrissar em três horas. Esteja com tudo pronto."

"Já estou cuidando de tudo."

Oliver finalizou a ligação e soltou o celular no colo, virando a cabeça para a janela e observando as nuvens.

"Você não esperava que ela viesse, certo?"

Ao som da voz de Mia, ele virou a cabeça para a jovem. "O quê?"

"Dinah. Você a afastou." Mia disse com um sorriso. "O que você esperava? E mais, do nada você tem um filho de três anos."

"Cala a boca, Mia. Eu não podia fazer nada em relação a Connor, e se ela não pode lidar com isso, então boa viagem." Com um olhar feio, ele voltou a cabeça para a janela novamente.

"Concordo", ela disse e se levantou, dando alguns passos e sentando-se ao lado dele. "Ela era um pouco arrogante para o meu gosto. Mas, não acho que foi por causa de Connor. Quer dizer, claro, isso foi um choque, mas você nem tentou fazê-la se envolver com Connor, na verdade acho que você evitava." Ela parou, esperando que ele confirmasse ou pelo menos a mandasse calar a boca de novo. Quando ele não fez nada, ela continuou. "Acho que você não queria que Connor tivesse uma relação com ela, que você não queria Dinah achando que poderia brincar de mamãe."

Com um suspiro de raiva ele se virou para Mia. "Mesmo que isso fosse verdade, e daí, Mia? Talvez Dinah não queira ser mãe. Eu tinha muita coisa acontecendo, tentando construir uma relação com um filho que eu não sabia que existia. As birras emocionais de Dinah não estavam no topo da minha lista."

Com um risinho ela se inclinou para a frente, apoiando os braços sobre os joelhos. "Concordo, de coração. Mas Oliver, você realmente acha que Dinah teria ido embora tão rápido se fosse só por causa do Connor?"

Ele travou a mandíbula enquanto Mia falava de algo além de seu filho. Ele virou o rosto, recusando-se a responder.

"Sua busca renovada por Chloe vinha só depois de Connor. Se alguma coisa afastou Dinah foi sua obsessão em encontrar uma mulher que está desaparecida há cinco anos. Uma mulher que é suspeita de assassinato, que roubou seu dinheiro, e partiu por vontade própria. Se isso não é um soco no ego de uma mulher, então não sei o que é." Ela esperou algum tipo de reação dele. Ele nunca falava sobre Chloe, pelo menos não sobre seus sentimentos por ela, quando falava dela, era sempre algo formal. Então ela jogou sua última carta. "Sabe do que mais, eu vou fazer a pergunta que todo mundo quer fazer, e não minta pra mim. Acho que sua nova busca por Chloe, o fato de você não querer Dinah perto de Connor, está tudo relacionado. Acho que a Srta. Chloe sumiu há cinco anos, carregando um bebê Queen, o mandou viver com seu pai por alguma razão que desconheço, mas deve ser algo perigoso, considerando a quantidade de armas que estamos levando. E agora você está tão obcecado em encontrá-la, e não é só por Connor, ou porque ela é a mãe de seu filho, mas acho que você estava apaixonado por ela, não estava? E há uma grande chance de você ainda estar." Mia esperou, realmente esperando os olhos duros dele virarem-se para ela, o rosto iluminado pela raiva, mas ele não se moveu, não cedeu.

Nem um músculo se moveu, nem um piscar de olhos. Era quase como se ela não estivesse ali. Com um suspiro ela se recostou contra a cadeira. Por alguns momentos ela olhou pela janela, considerando se deveria ou não dizer mais alguma coisa. O silêncio dele era a resposta que precisava. Se ela estivesse errada, ele teria dito imediatamente, mas o silêncio significava só uma coisa, ele não queria falar sobre aquilo, não conseguia. Ela nem podia começar a imaginar a dor que ele deveria estar sentindo naquele momento, revivendo as lembranças de Chloe, preocupado com Connor. "Posso falar uma coisa e dar uma sugestão?" Ele não disse nada e ela se levantou para olhar pra ele, com a intenção de voltar para seu assento inicial. "Ela não vai vir por vontade própria. Você vai ter que tranquilizá-la."

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Era uma cidade pequena, parecida com Smallville, e Oliver meio que esperava essa escolha pela familiaridade. Bart estava lá esperando, acampado no telhado de um prédio. Victor, Bart e Mia estavam em outros lugares, todos rodeando o prédio.

"Ei, chefe. Meu traseiro está começando a adormecer. Então, vamos realmente usá-la como isca?"

"Sim. Isso não vai terminar, mesmo que a levemos de volta. Eu quero saber com o que estamos lidando." Ele assentiu com a cabeça na direção do telescópio. "Deixe-me ver."

"Não mude a direção, ela está bem ali."

Bem ali. As palavras pareciam tão simples, mas significavam mais para Oliver do que ele poderia dizer. Movendo-se para a posição, ele desceu a cabeça e alinhou seu olho ao telescópio... E de repente... Ali estava ela. Parecia tão fácil. Porque ela estava lá, sentada, fácil de pegar. O cabelo estava vermelho, o que parecia estranho pra ele. Um pensamento ao acaso lhe ocorreu e ele desejou que fosse uma peruca. Mas ela parecia a mesma, sentada ali, enroscada no sofá, cabeça virada para o laptop, a luz da TV iluminando seu rosto. Ele não pode deixar de sorrir enquanto lembrava do desenho de Connor e o fato de ele ter incluído um computador. Ao pensar em seu filho, ele voltou o foco para a situação. Quando ele estava prestes a voltar para instruir Bart a continuar a vigília, ele viu uma sombra, escalando a lateral do prédio quase chegando ao segundo andar onde Chloe morava, sobre uma loja de doces. "Eles chegaram mais cedo." Ele pegou o arco, mirou e atirou um gancho.

"Oliver, o que--?"

Foi tudo que ele ouviu enquanto voava sobre a rua. Houve uma mistura de confusão e ordens em seu ouvido, mas ele não respondeu. Em vez disso, entrou pela janela estilhaçando o vidro, rolando e se levantando.

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O som de vidro se quebrando fez com que ela pegasse a arma escondida sob a almofada. Numa questão de segundos, ela deslizou a mão pelo sofá e encontrou o metal gelado, dedo já no gatilho, e quando tomou mira, viu uma figura em pé. Seu dedo flexionou, pronta para atirar quando arfou ao ver quem era o homem em seu apartamento.

Durou apenas alguns segundos, o olhar entre eles, e embora ela não pudesse ver os olhos dele através dos óculos, ele podia vê-la, o choque e o medo que ela sentia. Vê-la era o suficiente para fazer seu coração disparar contra o peito, fazê-lo esquecer de respirar. E então o momento terminou, mais vidro se quebrou e ele a estava empurrando para o chão. Houve um borrão vermelho à direita dele e o longo cabelo de Mia apareceu. Ele só desejava que os outros estivessem perto enquanto continuavam a lutar contra os outros invasores.

Quando o primeiro homem de preto entrou pela janela ela estava em pé e se movendo, correndo descalça apenas de pijama e camiseta com sua arma em mãos. Ela olhava apenas para as escadas, ainda assim, enquanto corria não resistiu ao desejo de olhar pra trás, e ela o fez, brevemente, precisando ver se ele estava bem. Ela viu um borrão verde desviando de um soco e ela voltou a correr, lutando contra as lágrimas enquanto pensava em Connor. Assim que chegou ao lado de fora ela começou a descer a rua.

Após derrubar o último homem, Oliver virou a cabeça, escaneando a sala. "Onde ela está?" Ele olhou para Mia e AC, as únicas duas pessoas ali com ele. Eles olharam ao redor, confusos. "Não! Segurem-nos!" Ele gritou enquanto disparava para as escadas. "Impulse!"

"Estou aqui."

"Ela se foi... Desceu pelas escadas... Encontre-a."

"Estou indo."

Ele saiu na rua vazia, olhando para cima e para baixo e não vendo nada. Com um grunhido ele correu para a direita, até o fim da rua. Alguns segundos depois ele ouviu a voz de Bart pelo comunicador.

"Ei, Mamacita."

"Não me faça atirar em você, Bart, porque eu atiro."

"Mais rápido que uma bala, você sabe disso."

"Onde ele está?" Oliver disse em seu comunicador.

"Duas ruas pra cima", Victor disse pelo comunicador. "Vire à direita."

"Não significa que eu não vá tentar."

"Agora, por que você quer machucar um velho amigo?"

"Eu não tenho nenhum amigo."

Ele virou a esquina e a viu, de costas pra ele, arma apontada para Bart. "Chega." Ela pulou e virou para ele, virando a arma junto. "Você não vai atirar em mim, Chloe."

A mão dela tremeu levemente à verdade daquelas palavras. Ela não atiraria em Bart também, mas definitivamente não atiraria em Oliver. "Eu preciso partir."

"Não." Ele disse simplesmente e começou a diminuir a distância entre eles lentamente. "Eu não sigo mais suas regras, Chloe."

"Você não entende, é mais seguro assim. É o único jeito." Enquanto se aproximava ela deu alguns passos para trás, mas estava presa. Havia mais deles e ele não tinha ido tão longe para simplesmente deixá-la partir.

"Seu jeito é sempre o único jeito, certo Chloe? Bem, sinto muito mas isso não me convence mais." O rosto dela se contorceu em dor e sua mão tremeu, assim que ele se aproximou mais, arrancou a arma da mão dela e jogou ao lado.

"Você não entende!" Chloe exclamou. "Não é seguro! Eu não estou em segurança. Ninguém está em segurança PERTO de mim!"

"E você vai bancar a mártir de novo?!" Ele puxou os braços dela com força quando a percebeu se mover para longe dele. "Você não vai usar essa carta. Acabou."

"Não." Ela balançou a cabeça, determinada que fugir era o único caminho. "Você não entende, você não pode--"

"E as pessoas que você deixou, Chloe? E as pessoas que você abandonou? Você perguntou a elas como se sentiram? E Connor, você perguntou a ele?" Ele notou Bart se afastar pelo canto dos olhos, e olhou para cima, os olhos do jovem ainda neles. Provavelmente todos estavam ouvindo o que ele dissera, mas agora já havia dito.

Ao som do nome do filho ela tremeu, sentindo o peso de sua perda cair sobre seus ombros. Ninguém falava o nome dela para ela há oito meses, desde que ela o mandara para Oliver, ninguém sabia sobre ele, exceto ela. Com um balançar de cabeça ela tentou se soltar, desesperada. "Eu estou mantendo ele em segurança. Solte-me." Ela deu um passo pra trás, tentando soltar os braços, mas não conseguiu. "Deixa-me ir embora!"

Infelizmente, Mia estava certa. Girando-a e pressionando as costas dela contra seu peito, ele passou o braço ao redor dela, segurando-a contra ele. "Eu gostaria de dizer que sinto muito, mas não sinto."

A agulha atravessou o pescoço dela e ela arfou ao sentir a dor. Demorou apenas alguns segundos antes de seus olhos se fecharem e seus joelhos cederem. O mundo girou enquanto seus pés eram tirados do chão. Enquanto os olhos se fechavam ela sentiu o couro contra sua pele, e reconheceu o cheiro. "Não, Ollie", ela sussurrou em sua última tentativa de impedi-lo, e desmaiou.

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"O que você vai fazer?" Mia perguntou enquanto abria a porta e parava atrás de Oliver.

Ele deu de ombros. "Eu mal esperava ter chegado até aqui, não quero brincar com a sorte pensando no que vou fazer depois."

"Ela vai tentar fugir de novo." Mia disse e olhou para a loira adormecida. "Você não pode segurá-la pra sempre."

"Eu espero que quando ela olhar para Connor, isso não seja mais um problema", ele sussurrou e deitou o rosto nas mãos com um suspiro.

"Eu sei o que você está fazendo, Oliver. Você diz que não está pensando no futuro, mas está. Quer dizer, ela abandonou Connor, você pode deixá-la ir embora."

"Eu não sei porque ela fez o que fez. E se Lex está atrás dela como suspeitamos..."

"Então é problema dela!" Mia exclamou e jogou as mãos para o alto. Dando a volta na cadeira ela parou na frente dele. "Quer dizer, quantas vezes ela cruzou a linha, Oliver? Ela matou Tess! Ela fugiu! Ela atraiu a atenção de Lex!"

"Eu não sei porque ela matou Tess." Ele se levantou e olhou para Mia, aproveitando sua vantagem em altura. "E eu não sei porque ela fugiu. Está tudo bem? Não. O fato de Lex ter sido ou ainda ser um assassino de merda faz com que esteja tudo bem eu tê-lo explodido? Não!"

"E Connor!? E se ela partir!? O que isso vai causar a ele?!" Houve um momento de dor no rosto de Oliver e então ele se virou e voltou a olhar para Chloe. "Você sabe qual é o seu problema; você não está pensando direito. Está deixando as emoções tomarem conta. No fundo você não está fazendo isso pela mãe de Connor; você está fazendo por você. Você quer salvá-la, não é? Na verdade, pode me chamar de tola, ou talvez você seja o tolo, mas estou começando a achar que você quer mais do que salvá-la, Oliver."

"Já chega." Ele grunhiu e voltou para seu assento ao lado de Chloe.

"E o quê?! Vai simplesmente deixá-la voltar dançando para a sua vida?! Assim? Tudo esquecido?" Ele não disse nada e apenas se recostou contra a cadeira, observando a mulher ainda imóvel. "Acho que é como dizem, as pessoas realmente são tolas quando estão apaixonadas."

Com um grunhido ele estava novamente de pé. "Eu já ouvi o suficiente de você e suas deduções, Mia. Por que você não coloca sua mente para pensar em coisas da sua vida e não da minha? Eu não sou um tolo, mesmo que você pense que eu sou. Mesmo que Chloe volte para mim implorando perdão, eu não  conseguiria perdoá-la. Mas eu posso garantir que mesmo que eu fosse estúpido o bastante para tentar tê-la de volta, isso seria a última coisa que ela faria. E deixe-me relembrá-la", ele disse lentamente, sua voz com um tom ameaçador, "minha prioridade é Connor, não Chloe. Não esqueça disso." Ela olhou para ele, mas apenas bufou e saiu.

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Quatro horas depois ele estava sentado no sofá de seu quarto, laptop no colo, papeis espalhados pelas almofadas, tentando colocar em dia o trabalho atrasado. Chloe, deitada em sua cama, lentamente começando a acordar. Começou com um suave gemido aqui e ali, então seu corpo começou a se mover. Eventualmente ela virou a cabeça para ele, olhos abertos, mas ainda sem foco. Ele apenas olhou para ela, sem vontade de se mexer ou falar. Ele sabia duas coisas: ele não a queria fugindo de novo e não estava pronto para perdoá-la. Seus sentimentos por ela estavam confusos. Quando ela partiu, ele ficou com raiva e ferido, e embora tivesse demorado um tempo para admitir, ele ainda sentia coisas por ela que escolheu não admitir, nem sequer pensar sobre, porque ainda estava com raiva e ressentido com as ações dela. Ainda assim, enquanto encarava os olhos verdes, raiva voltando a borbulhar, ele não pode deixar de sentir um pequeno alívio.

"Onde estou?" Ela perguntou, franzindo a testa à sensação de dor e secura em sua garganta.

"Star City", ele disse simplesmente e deslizou o laptop para o sofá. Enquanto se levantava ele pegou uma garrafa d'água que estava bebendo e foi até a cama. Enquanto ela tentava se sentar, ele estendeu uma mão atrás dela, sem tocá-la, apenas garantindo que ela estivesse estável. Ela pegou a garrafa e tomou. Satisfeito que ela não estivesse mais zonza por causa das drogas, ele se afastou.

Ela respirou fundo, olhando ao redor.

"Ele não está aqui", Oliver disse depois de perceber que a pessoa por quem ela procurava era Connor. Ao alívio no rosto dela, ele franziu a testa. "Você quer simplesmente ir embora de novo, não é?"

"Não é tão fácil assim." Chloe disse e se levantou da cama. Sua visão embaçou, mas ela permaneceu estável, plantando os pés no chão. Ao pensar em seus pés descalços, ela olhou para baixo, ainda estava de pijama. Enquanto se movia para passar por ele, ela esperou que ele fosse impedi-la, o que ele fez, dando apenas um passo para o lado. Com um suspiro ela parou, porque de jeito nenhum conseguiria passar por ele. Ele não poderia mantê-la ali, não poderia, mas não a deixaria partir imediatamente. "Você quer respostas", ela disse simplesmente. Ele não disse nada, nem sequer assentiu, apenas ficou imóvel e em silêncio. "Ok." Suspirando, ela voltou e se sentou em uma cadeira próxima ao sofá. Correndo as mãos pelo rosto, ela suspirou novamente e se recostou, colocando as mãos entre os joelhos e então as movendo para esfregar os joelhos. "Tess..." Chloe começou lentamente, "sabia sobre Connor, ela sabia que eu estava grávida." Engolindo, ela virou o rosto e encontrou os olhos dele. "Ela ia usar contra mim, me ameaçar, e eu sabia que ela não deixaria a história pra lá."

"Então você a matou?" Ele perguntou simplesmente. Tivera tempo bastante para se acostumar à ideia de Chloe assassinando Tess.

Sem ao menos perceber, ela endureceu o olhar, dentes travando levemente. "Sim, eu não acredito nem por um minuto que assim que Connor nascesse ela não iria usá-lo contra mim, ou você."

"E você não acha que eu teria entendido isso?", ele disparou finalmente. Ele entendia a necessidade de proteger os amigos e familiares, mas aquilo era o fim da linha. A necessidade dela de se sacrificar era cansativa. "Não é tudo só sobre você, Chloe." Ele finalizou.

"É sim quando há uma ameaça em minha cabeça!" Ela exclamou enquanto se levantava, estreitando os olhos pra ele.

'Todos nós encaramos o perigo. Todos nós temos medo de colocar nossos amigos e familiares na linha de fogo, não é só você." Ele diminuiu a distância entre eles, usando sua altura como vantagem e olhando feio pra ela.

"Eu fiz o que eu tinha que fazer", ela disse resoluta e ergueu a cabeça.

"Você fez o que você queria fazer! Você não consultou ninguém, você fez o que você achou que era certo." Ela abriu a boca para discutir, mas ele já estava cheio. "Apenas chega!" Ele gritou. Ele balançou a cabeça incrédulo. "Você realmente achou que ia partir e tudo ia ficar bem? Realmente achou que ninguém ia te encontrar um dia? Quando Connor crescesse, você não imaginou que ele fosse fazer perguntas?" Ele parou para olhar pra ela. "Agora, como você achou que essa história ia terminar, Chloe?"

Ela engoliu em seco, piscando furiosamente. O tom suave na última pergunta cortando seu coração mais do que as palavras jamais poderiam. "Eu estava tentando protegê-lo", Chloe disse fracamente, num último esforço de fazê-lo entender.

"E eu não poderia ter ajudado?"

"Você..." Chloe apertou os lábios como se debatesse se deveria ou não continuar. "Nós não éramos... nada." Soou idiota, mas era o melhor que podia dizer no momento. "Éramos o produto de duas pessoas que estavam solitárias e com medo de relacionamentos... E isso não era suficiente para eu me apoiar em você."

"Você não podia se apoiar em mim..." Ele mordeu a parte de dentro do lábio e assentiu, virando-se e criando certa distância entre eles antes de voltar a olhar pra ela. "Independente do que fôssemos você podia confiar em mim." Ele balançou a cabeça incrédulo, olhando como se ela fosse maluca. "Qual é o seu problema?"

"Teria sido muito perigoso." Chloe balançou a cabeça. "Eu só não quis arriscar. Eu já o amava, e não podia arriscar. Eu sei que não foi certo, tirá-lo de você... Mas nosso relacionamento era tão pequeno, eu não podia simplesmente..."

"Eu estava apaixonado por você!" Ele gritou e deu alguns passos na direção dela, mas parou e deixou alguns centímetros de distância. "Você não podia confiar em mim?" Ele engoliu em seco, o rosto mostrando a dor que sentia com a traição dela. "Eu estava apaixonado por você! Eu teria feito qualquer coisa!"

Ela expirou em meio a um soluço. Lentamente ela deu alguns passos para trás, suas pernas encontrando a cadeira, e ali ela desabou.

"Eu teria acobertado a morte de Tess por você, eu teria te escondido, eu teria matado Lex de novo se fosse necessário para manter você e Connor a salvo!" A raiva o atravessou enquanto antigos sentimentos chegavam a superfície. "Eu teria feito qualquer coisa que você tivesse pedido, qualquer coisa pra te manter em segurança, e você me deixou, sem olhar pra trás."

Ela não o abandonara. Não fora de propósito. A última coisa que ela queria fazer era feri-lo. Lentamente, ela encontrou os olhos dele e imediatamente se arrependeu. A dor estava ali, a raiva. Lentamente ela se lembrou da última vez na Watchtower, em como se sentira calma. Certamente não fora fácil. Mas foi sua convicção de que sua escolha era a certa e que teria uma segunda chance que a fez sair por aquela porta. Ainda assim ela não podia deixar de se imaginar que se soubesse dos sentimentos dele antes dela partir teria sido ainda mais difícil, se teria duvidado da escolha. Naquele tempo ela não estava apaixonada por ele... Mas não era tola para acreditar que não teria se apaixonado sob melhores circunstâncias. "Desculpe", ela sussurrou suavemente. Apoiando os cotovelos nos joelhos, ela enterrou o rosto nas mãos. "Não foi minha intenção te ferir ou as outras pessoas, só queria salvar Connor."

"Três anos, Chloe." Ele balançou a cabeça incrédulo; ainda sem conseguir entender como ela sentiu que estava tudo bem ficar fora tanto tempo. "Por três anos você esteve desaparecida, por três anos você o manteve longe de mim."

Ela suspirou tremulamente, tentando arrumar os pensamentos, dar sentido para que ele entendesse. "Não foi um passeio pra mim", Chloe admitiu. "E eventualmente começou a me destruir. O estresse, a culpa... Eu pensei em voltar." Virando a cabeça, ela olhou em súplica para ele, desejando que ele pudesse entender. "E quando Connor tinha cinco meses Lex me encontrou. Eu suspeitei por alguns meses que ele estava lá, em algum lugar, e que de algum jeito ele sabia que era eu. Então eu fugi, muito assustada para pensar em outra coisa. Eu pensei que ele seguiria em frente, esqueceria, encontraria algo maior para se concentrar", Chloe admitiu balançando a cabeça, "mas não foi isso que aconteceu."

"Então você mandou Connor pra cá", Oliver finalizou. Ela apenas assentiu em resposta, em silêncio. Ele esperou que ela discutisse, tentasse partir, mas ela ficou apenas sentada ali, desviando o olhar, perdida. Seus problemas não eram importantes naquele momento; ele sabia que tinha que deixá-los de lado. Não havia como resolver os anos de dor e perda que o desaparecimento dela causou aos dois. Uma coisa precisava ser discutida. "Isso tem que acabar, Chloe, essa fuga." Ela olhou pra ele, arregalando os olhos no que ele só podia imaginar ser pânico. "Você realmente acha que pode ir embora sabendo que Connor está tão perto, você acha que, em sã consciência, poderia ir embora?"

"Ele está atrás de mim---"

"Ele está atrás de todo mundo!" Oliver exclamou e suspirou, tentando novamente controlar o temperamento. Lex estava atrás de Chloe, o motivo, ele não sabia. "Por quê?" Quando ela desviou o olhar nervosamente ele estreitou os olhos. "Chloe..."

"Eu peguei coisas, de Tess, como garantia. Não acreditei nem por um momento que Lex pudesse estar vivo."

Com um gemido Oliver deu a volta na mesinha de café e se sentou no sofá. Descansando os braços nos joelhos, ele juntos as mãos e se inclinou para a frente. "Algo que possa ser usado?"

"Talvez." Ela respondeu suavemente a pergunta.

"Ok..." Essa pequena informação poderia esperar até mais tarde, mas no meio tempo, ainda havia Connor. "Olha, eu não estou disposto a abrir mão dele, mas ele sente sua falta." Houve uma pontada de dor no rosto dela e seus olhos brilharam antes dela desviar o olhar. Não havia como esconder as lágrimas agora, elas eram claras como o dia, escorrendo por suas bochechas. "Chloe, do mesmo jeito que você não deveria ter me mantido fora da vida dele por três anos, você não pode ficar fora da vida dele por outros três anos."

Ela balançou a cabeça, incerta se conseguiria falar. Depois de alguns momentos ela se virou pra ele. "Por quê? Eu o mantive longe de você, por que você se importa comigo?"

Enquanto ele pensava na pergunta, apertou os lábios, porque ele teria o direito de manter Connor longe dela, outro homem teria feito. Exceto que Oliver sabia que Connor sentia falta dela e sabia que Chloe o amava, e como Mia suspeitava, Oliver ainda sentia alguma coisa por Chloe, mesmo depois de tanto tempo. "Ele te ama... E por mais que sua mente estivesse uma bagunça quando você partiu, eu sei que você pensava na segurança dele, embora eu não concorde. Eu não posso perdoá-la pelo que você fez, não agora. Mas não posso, em sã consciência, manter você longe dele." Ele parou olhando pela janela atrás dela, e então olhando de volta pra ela. "Ou mantê-lo longe de você."

"Lex está me procurando." Ela enxugou os olhos com raiva, desejando por um momento que tivesse colocado uma bala em Lex e não em Tess. Na verdade, não havia dúvida em sua mente que se Lex estivesse em sua frente agora, ela o mataria. Algumas coisas haviam mudado nos últimos anos, seu instinto materno não. Era até interessante que ela tivesse tido um filho com a única pessoa que puxou figurativamente o gatilho para Lex Luthor. Pelo menos se ela matasse Lex algum dia, ele compreenderia.

"Não foi a primeira vez que sua vida esteve em perigo... E não será a última. E independente do que você ache que eu sinto sobre você, eu te quero em segurança, Chloe. Você não tem casa, está em fuga, e ele vai te encontrar, ele encontrou. Então fique aqui. Fique na mansão, eu não me importo, fique com Connor. Se não quiser ficar, encontre algum lugar em Star City para ficar, mas não o leve embora de novo. Você confiou em mim para manter Connor em segurança, confie em mim agora."

Ela abriu a boca para discutir, mas o som alto de passos a fizeram parar. Eles eram rápidos e batiam com força no piso de madeira. Uma risadinha atravessou a porta e invadiu seus ouvidos. Arfando ela se virou para Oliver, incerta se deveria correr para longe ou na direção dos passos. A decisão foi tomada por ela, porém.

"Pai! Cheguei mais cedo!"

A porta se abriu e Chloe inspirou profundamente, sua boca abrindo e fechando ao familiar e ainda assim, mudado garotinho parado na porta. Ele abriu os olhos em choque, e arfou. Lentamente ela se levantou e deu alguns passos na direção dele, então parou, incerta do que os oitos meses em que estiveram longe teria mudado na lembrança que ele tinha dela. Ele tinha quatro anos, não era um bebê, mas ainda assim, era muito novo.

Oliver viu Connor parado ali, em silêncio e tímido pela primeira vez em sua vida. Ele não pode deixar de dar um risinho ao perceber que a fala sem parar era herança de sua mãe. Ainda assim os dois ficaram parados ali, boquiabertos. "Entra, amigão." Oliver acenou pra ele. Quando o garotinho não se moveu, ele tentou novamente. "Vem." Lentamente Connor deu alguns passos para perto dele, parando ao seu lado. Passando um braço ao redor de Connor ele assentiu com a cabeça na direção de Chloe. "Quem é ela?"

"Mamãe", Connor disse e virou a cabeça contra Oliver, olhando para a estranha mulher em sua frente. "O cabelo dela está diferente."

"Lembra das fotos?" Oliver perguntou como lembrete. Connor assentiu contra seu pescoço.

Mordendo os lábios ela fez o melhor para controlar o soluço que ameaçava escapar. Ele estava incerto sobre ela, o que era esperado. Ela sabia que isso poderia acontecer. Não significava que doesse menos. Lentamente, com medo que fosse assustá-lo, ela se ajoelhou na frente dele. "Ei..." Connor aproximou-se mais de Oliver e ela não pode deixar de sentir dor e alívio ao mesmo tempo, percebendo a ligação dele com o pai que não conhecia. Mas ela sorriu mesmo assim, piscando para segurar as lágrimas, e levou a mão até o cabelo curto, puxando-o. "Está como o seu agora."

"Como o do papai também." Connor acrescentou e olhou para o cabelo do pai.

"Sim..." Chloe assentiu. "Como o do papai também." Lentamente, ela sorriu para ele, tentando esconder as lágrimas. "Então, onde está o abraço do meu bebê?"

"Eu sou grande." Connor disse, afastando a cabeça do pescoço do pai.

Chloe riu, descobrindo que mesmo depois de oito meses, ele permanecia o mesmo. "Então, talvez eu deva encontrar um novo bebê?"

"Não!" Ele exclamou secamente, afastando-se de Oliver e franzindo a testa.

"Então, você é meu bebê?" Chloe perguntou de novo, seus lábios num sorriso, que só pertencia a ele.

"Não! Eu disse que sou grande!" Connor respondeu e bateu o pé. "Eu não sou um bebê."

"Oh, bem." Chloe deu de ombros, e fez o melhor para parecer não se importar. "Acho que vou ter que encontrar um novo bebê para me abraçar."

"Não!" Ele exclamou mais uma vez e então se atirou nos braços da mãe, abraçando-a também.

Independente do fato de ele quase tê-la derrubado, ela fechou os olhos e suspirou enquanto abraçava o filho. "Deus, você está forte." Chloe sussurrou, virando o rosto no cabelo de Connor e respirando ali. Mesmo vivendo numa nova casa, vestindo novas roupas, ele tinha o mesmo cheiro de que ela se lembrava. "Talvez você seja grande."

"Eu disse."

Com um sorriso ela abriu os olhos, não se importando mais com as lágrimas que desciam por seu rosto. Ela encontrou os olhos de Oliver por um momento e quis desviar o olhar. Porque ele sabia, Oliver sabia que ver Connor faria aquilo com ela. Afastar-se de Connor uma vez fora muito difícil, mas fazer isso pela segunda vez, ela não podia abusar da confiança dele assim, nunca mais.

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Próxima história: ENTRUSTING HER HEART

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14 comentários:

  1. E meu coração fica como?
    Chorando, cena mais emocionante do reencontro da Chloe e Connor.

    E mesmo com raiva da Chloe consigo entende-la, e da mesma forma o Ollie.
    Que dor, os dois estao sofrendo tanto.
    Que tudo termine bem e que os problemas sejam resolvidos da melhor forma Chlollie.

    Um lindo final feliz.

    Juliana

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    1. Oi, Ju... Segura seu coração inteiro aí... Pois é, sofremos junto com eles não é? Sim, dedos cruzados para o final feliz que eles merecem!!!! :DDD

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  2. Só uma coisa sobre a Mia: "Cê não tinha nem que tá aí, linda!" kkk

    Oliver com o Connor foi lindo, o menino não querendo que ele fosse viajar...

    Bart e Chloe - Gosto muito dessa interação, ele tem um jeito de fazer as coisas parecerem mais leves. Amo o Bart!

    A cena da Chloe com o filho foi delicada e bem escrita. Não achava que o Connor iria ter um momento de dúvida, mas pensando assim faz sentido. Para uma criança pequena, alguns meses podem causar muitas mudanças. Interessante como ele se sente seguro com o Oliver...
    E a forma como a Chloe usou uma brincadeira interna foi doce!

    Ansiosa para o outro cap!


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    1. Olha, Paula, verdade!!! Normalmente eu gosto da Mia, mas nesta fic, meu Deus... Cai fora, menina abusada!!!!

      Ah, também achei super fofo ele já todo a vontade com o Ollie. E claro, AMAMOS o Bart!!!! :D

      Nossa, também achei, uma criança de 4 anos descrita perfeitamente...

      O outro capítulo está sendo traduzindo agora... Não vou deixá-las sofrer por muito tempo... :D

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  3. Esqueci mas concordo plenamente,Mia menina chata, deu vontade de entrar na fic e tira-la de lá, Bart sempre trás leveza para tudo.

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    1. Mia muito chata nessa história... Bart, sempre um fofo!

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  4. Que capítulo mais lindo!! Tirando a Mia, claro, credo, que foi aquilo?

    Mas foi lindo de ver que mesmo em tão pouco tempo Oliver e Connor conseguiram construir uma bela relação entre pai e filho, cheia de amor e confiança... amei! Assim como a declaração o Oliver de que era (é) apaixonado pela Chloe... tadinho! E o reencontro da Chloe com o Connor foi mesmo emocionante e a reação dele tão natural e fofa... também amei!! *-*

    Bart, meu lindo, nós te amamos!!! rsrs

    Eu entendi direito, a Liga não sabia que Chloe era mãe do Connor?! Fiquei confusa!!

    GIL

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    1. Oi, GIL! Pois é, participação da Mia nesta história: inútil... rs... Ah, Ollie apaixonado é a coisa mais fofa ever... Foi lindo né?

      Bart é preferência nacional.

      Sim, a Liga não sabia. Ela pediu para que o Ollie não constasse pra ninguém na carta...

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  5. *comentando abraçada numa caixa de lenços*
    Caraca, que história pesada, doída, angustiante... MARAVILHOSA!!!!! (acho que eu gosto de sofrer kkkkkk)
    Tô aqui torcendo muito pra que eles se afinem como família e se perdoem... Especialmente depois do final emocionante!!!!
    Ah, e como a Paula comentou... Vaza, Mia!!!!!!!!!!!!!!!!

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    1. Ah, Ciça, linda essa história né? Forte... Adoro histórias assim... Estamos juntas nessa, porque também ADORO sofrer nas fics... são sempre as melhores histórias...

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  6. Gente, o que é este texto? Essa autora manda muito!! Amos a escrita dela!
    Maravilhosa essa história! <3

    E quanto à Mia : --' insuportável, pelo amor.... rs

    Aline

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    1. Se manda né, Aline? Sempre foi uma das melhores autoras Chlollie, sem dúvida...

      Que bom que gostou!!!!

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  7. Que capítulo foi esse? Ai meu coração...NOELLE

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    1. O coração tem que ser forte, Noelle!!! :D

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